Todos já haviam ido dormir Daisy ainda estava no telhado olhando as estrelas, pensando no que sua mãe dizia sobre elas...

"Cada estrela reflete a alma de uma pessoa,

Umas brilham mais que outras, e algumas se apagam...

Cada atitude sua faz sua estrela brilhar ou escurecer,

Por isso sempre busque viver a vida com um sorriso no rosto,

Assim sua estrela será a mais brilhante!"

Era difícil sorrir nesse momento, procurou olhar para outro lugar e se deparou com uma carruagem real com sete cavalos preparados para partir logo abaixo e viu o cogumelo bigodudo conversando com a bruxa Clotilde. Ela decidiu descer do telhado, usando uma trepadeira e pulou na bagagem que estava na parte de trás da carruagem, o senhor Toadstooll entro na carruagem sem perceber sua presença e a carruagem partiu.

Anote estava fria, eles entravam cada vez mais em uma floresta sombria, A De sabia que não estavam na floresta da vivi, mas essa não lhe dava menos arrepios por isso.Logo se depararam com uma casa bem simplesinha, com um pocinho, uma cerca...

A carruagem parou e o Rei cogumelo desceu dela e foi em direção a porta, bateu e uma senhora com um olho verde e outro azul, cabelos grisalhos brancos trançados em uma longa trança lateral espinha de peixe, vestida com uma blusa roxa com estampas laranja, uma saia longa rosa pink, sandálias verde limão, com brincos de pena de pavão abriu sorridente a porta dizendo :

...-Bem vindo, eu já o aguardava!

Rei Toad- Olá Jucruide á quanto tempo não?

Jucru- Entre entre...

Eles entram e Daisy vai espioná-los pela janela suja e embaçada.Ela se depara com os dois tomando um chá, com biscoitos queimados.A casa de Jucruide era medonha, cheia de bonequinhos espetados com agulhas mas então os dois indivíduos na sala começaram a conversar:

Jucru- Há quanto tempo o senhor não me visita... Pensei que havia se esquecido de mim...

Rei Toad- Não vim falar sobre você, e sim sobre aquelas crianças travessas.

Jucru- Ambos perderam os pais recentemente, está sendo duro demais com elas.

Rei Toad- Elas não podem ficar depressivas assim para sempre, eles tem suas obrigações como príncipes e princesas.

Jucru- Pois nunca vão superar essa perda, pois todos eles viram seus pais morrerem bem diante de seus olhos, você tirou toda a alegria deles e lhes encheu de responsabilidades, eles podem se transformas em príncipes e princesas bem educados e elegantes, mas sempre terão rancor, ódio e muita dor no coração.

Rei Toad- é por isso que vim aqui, você pode impedir isso.

Jucru-... Meu cogumelinho isso que está pensando é perigoso demais, não posso apagar só as memórias ruins, vou apagar todas as boas também... Bom no caso da Peach que viu a mãe fraca e doente morrer na cama, não viu seu pai... Ela eu posso remover só mente todas as lembranças com a mãe, mas os três irmãos seria um apague geral, nem se lembrariam da irmã Michele...

Rei Toad- Bom é isso que eu quero mesmo, é até melhor que esqueçam a irmã mais velha, assim não vão querer se arriscar de querer ir atrás dela...

Jucru- Bom se é essa sua decisão, mas lembres se, isso não vai mudar o passado.

Rei Toad- Ok estou certo de minha decisão.

Daisy colocou a mão no rosto assustada.

POV DAISY

Esquecer a mi? Esquecer mamãe e papai? Esquecer todos os momentos em que me diverti com os meus irmãos? Esquecer tudo que havia aprendido com seus pais, com os criados da casa, com as crianças do seu reino? NUNCA, por mais horrível que tenha sido as brigas as mortes, ela não queria apagar tudo... Voltei a olhar na janela, Jucreida ou sei lá como se chama essa vovóguete, pegou uma poção em um armário e entregou ao rei cogumelo explicando como deveria por a poção na comida e na bebida das crianças. Eu precisava contar isso aos outros, então tornei a me esconder na bagagem, que eu não sabia o porquê ele trouxera, então o baixinho bigodudo entrou na carruagem com a poção junto ao corpo, e mandou o cocheiro, que estava tirando um cochilo retornar ao palácio e vi a Jucru mandar um beijo com a mão e entrar na sua casinha. Quando chegamos no castelo já estava amanhecendo, quando a carruagem passou pelo jardim pulei em uma moita e fui correndo ao muro perto da janela de meu quarto e fiz uma planta nascer em baixo de mim e entrei no quarto.

Peach- Credo! O que aconteceu com você?

Dei uma olhada em mim, estava toda suja por ter pulado na moita.

Eu- É uma longa história, prestem atenção...

E contei tudo para eles Clarinha e Peach estavam com uma cara e espanto mas Bruno apenas disse:

Bru- Fala sério, você deve ter dormido no telhado e sonhado tudo isso...

Quando ia protestar, a bruxa do 71 abre a porta:

71- Vamos crianças é hora do café!

E descemos, tomar o café.

POV PEACH

Descemos para tomar o café, e levei um susto, não tinha café nenhum, era um banquete, e um muito maior do que fizeram no meu aniversário. Como princesa, estou acostumada com um farto café da manhã, mas não estou acostumada a ver todos os tipos de sobremesas e comidas nele, o Rei Toadstoll entrou e disse:

Rei- Vejam isso como um pedido de desculpas pela punição muito severa de ontem, aproveitem e comam o que quiserem!

Fiquei parada olhando, a história da Daisy fazia muito sentido, queriam que nos concentrássemos nas novas aulas e não perdêssemos nosso tempo chorando, ela disse que a comida e a bebida seriam envenenadas pela poção do esquecimento, e esse banquete de manhã... Sentei-me a mesa mas não comi nada, nem a Daisy, mas o Bruno e a Clara se deliciaram, e logo em seguida desmaiaram, Daisy se levantou da mesa e disse:

De- Muito obrigada Rei, a comida estava deliciosa nham, mas Peach e eu precisamos estudar agora, não é Peach?

Eu- Claro não vamos conseguir aprender a discursar se ficarmos aqui de bobeira vamos De!

Então corremos para fora daquela sala, mas eu sabia que não iríamos resistir a tentação para sempre, cedo ou tarde precisaríamos comer ou beber algo.