Friendliness Of Tormented Souls escrita por Wrenegade III


Capítulo 1
Foreword - Festival


Notas iniciais do capítulo

Oi!



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30 Anos Atrás...

Chovia forte, trovões soavam altos, e os fragmentos de luz transpareciam nas paredes a cada relampejara. As gotas de chuva que batiam no telhado podiam ser ouvidas também, ao tocarem o teto amadeirado daquela construção velha e frágil.

13th District Elementary School. Escola primária de San Diego.

De dentro, em uma das salas escuras e úmidas devido a tempestade, clamavam os choros e gemidos daquelas pobres crianças, amarradas e vendadas, com uma breve noção de que não estariam apenas brincando de esconde-esconde.

Esperneavam e se debatiam apavoradas, tentando se soltar, a pequena menina de cabelos loiros e cacheados, queria achar que tudo era apenas um horrível pesadelo, que logo lhe retirariam aquela venda em seus olhos e ela veria o rosto de sua mãe, acordando-a para mais um divertido dia de aula. Pobre mente inocente.

Infelizmente o que se seguiu era muito diferente de seus pensamentos infantis e ingênuos, a venda continuou impedindo-a de enxergar o que ocorria, mas para seu os sons os deduravam.

– Não! Por favor, não! – Ouviu seu querido amigo gritar entre soluços, que logo foram substituídos por sons de sufoco, estouros e o breve tilintar do que achava ser lâminas de uma tesoura.

Os gritos e estouros apenas continuaram agora mais próximos seguidos pela sensação de algo pegajoso em sua pele, e o som de algo pesado caindo no chão de madeira envelhecido. De repente a venda foi retirada de seus olhos, e conseguiu ver os olhos de sua melhor amiga mirando-a frios e sem vida, poderiam ser até um tanto tranquilizantes, se o resto de sua face angelical não estivesse faltando. Olhou para cima.

– Não! Por favor! Eu não quero morrer! - Exaltou-se, porém era tarde para isso, sentiu a lâmina de uma tesoura ser enterrada em sua cavidade ocular esquerda, e a dor invadir seu corpo, enquanto a lâmpada da pequena sala piscava alterada.

Sentiu que perfurassem seu corpo múltiplas vezes enquanto a vida a deixava , e o autor daquele sofrimento ria psicoticamente no canto da sala de aula.

–x-x-x-

– Ah! - Gritou Katniss da banheira envolta por vapor de água, assim que viu a sua irmã entrar ao cômodo, e sentiu sua face enrubescer.

– Irmããzinha! - A pequena falou animada, estava nua segurando uma esponja entre os dedos.

– V-você me assustou! - Sentiu o sangue subir para suas bochechas quentes como se ascendesse um fósforo.

– Nossa! Você é mesmo uma gatinha amedrontada. Não é? - Riu.

– N-não sou, só me assustei porque abriu a porta de repente! - Explicou-se, odiava que sua irmã a perturbasse no banho, ele tinha que entender que ela já não era mais uma criança, seu corpo não era o de uma criança.

– Vamos! Sai logo do banho para eu lavar seu cabelo! - Falou de forma inocente.

– Hã?! N-não, já acabei de me lavar então não pre...

– Cheguei tarde, já está pronta? - sentou-se no chão chorosa.

– Mas Prim...?

– Katniss, você não está cansada? - Perguntou esperançosa, com um semblante meio tristonho. - Sabe, Por conta de todos os preparativos para o festival cultural. Eu pensei que lhe ajudando no banho, poderia te livrar de parte do cansaço.

– Oh, você é tão gentil em pensar nisso, Prim... - Colocou a mão na cabeça da pequena e abriu um sorriso sincero. Mas foi puxada por ela logo em seguida. - Hã?!

– Então venha logo! Vou lavar você! - O rubor lhe subiu a face novamente.

– N-não precisa como disse já me...

– Bom, se é assim vou me juntar a você! - A menina adentrou a banheira quente, o que fez Katniss mas envergonhada.

– E-espera ai!

–x-x-x-

– Então me diga! Existe alguma relação entre você e a Katniss? – Johanna exclamou com animação e brilho nos olhos, e um sorrisinho malicioso estampado no rosto. Peeta sentiu-se corar.

– O-o que quer dizer? - Falou se fingindo de inocente e pode ver o sorrisinho da amiga aumentar atingindo outro nível de malicia.

– Katniss e Peeta! - Gritou se jogando encima dele. - Fazendo coisas pervertidas, apertando os peitos da Catnip! - Disse com olhos arregalados e brilhantes, passando a mão pelo peitoral desnudo do garoto. - É claro, dando beijinhos e mais beijinhos! - Fez um bico com a boca como se fosse agarrá-lo.

– Como se nós fizéssemos isso! - Gritou totalmente envergonhado e corado, tapando a cara dela com um travesseiro.

– Ah! Que sem graça... - Tornou a deitar na cama, desanimada.

– Bem, desculpe por não ter sua mente poluída... - A vermelhidão foi diminuindo aos poucos.

– O mesmo vale para Katniss! Mesmo você sendo tão atraente... Se eu fosse ela, não conseguiria resistir. - O sorriso pervertido tornou a preencher seu rosto.

– Jo-johanna! Pare com isso! - Corou e virou a cara. - Em primeiro lugar, porque você está dormindo na minha cama? Já arrumei seu colchão no chão... - Sentiu sua área "Proibida" ser apalpada de repente e se virou bruscamente, e viu a morena em seu próprio colchão.

– Johanna! Você toucou nos meus documentos! - Corou

– O que? Claro que não... Parece que você está se sentindo frustrado sexualmente, Peeta. - Falou com um sorrisinho disfarçado. - Por que você não pede um favor a Katniss no festival cultural, em?

Sentiu o sangue subir a cabeça, e desligou as luzes.

– Boa Noite!

–x-x-x-

Pela manhã Finnick visualizava as fotos de seu celular, passando até chegar na imagem sorridente dela. Deu um longo suspiro e escutou o telefone soar.

Annie Cresta.

Finnick - Sim?

Annie - Olá? É o Finnick Odair? Aqui é Clove Fuhrman!(risadinhas)

Finnick - (suspiro) É a Annie, não é?

Annie - (risos) Me pegou?

Finnick - Então, o que foi?

Annie - Bem, eu pensei em te desejar boa sorte no festival cultural amanhã (^^), é tudo que queria dizer. É tudo...

Finnick - Amanhã é o ultimo dia não é? O último dia em que você vai estudar em Hunger Academy?

Annie - (suspiro) Sim.

Finnick - Bom... Nada vai mudar, a não ser a sua transferência. Vamos apenas estar em escolas diferentes. Podemos ligar um para o outro como agora.

Annie - Sim...

Finnick - O que? Quer mudar isso?

Annie - Não! Claro que não, não quero mudar nada!(risos)

Finnick - (^^) Ótimo! Se alguma coisa acontecer me ligue.

Annie - Sim!

Finnick - Muito bem, vou desligar, estou meio ocupado...

Annie - Entendi, até amanhã Finn, boa noite!

Finnick - Boa noite.

Desligou o celular e olhou para frente, endireitando a postura. E abriu um sorriso tímido.

–x-x-x-

Cato caminhava pela rua, pensando, na verdade no mesmo de sempre, a baixinha, morena, esquisita. Clove.

Olhou envolta pela rua e se surpreendeu ao ver a mesma, do lado de dentro de um supermercado próximo, tomou coragem e seguia até lá.

Chegou perto e viu ela, deixar uma moeda cair. Pegou-a cautelosamente e estendeu-a.

– Cato!

– Olha, se não é a baixinha Clove Fuhrmam... O que faz na rua tão tarde? - Ela o examinou por um instante antes de responder.

– Bem... A nossa impressora deu defeito então... - A garota começou a olhar em volta. A cara dele se fechou em uma grande carranca.

– Está procurando quem?! O Peeta não veio comigo. - Sempre a procura dele. Ela suspirou.

– Ah... Que pena. - Argh. Foi a vez dele de olhar em volta, avistou um Karaoke do outro lado da rua.

– E-ei, que ir ao Karaoke ago...

– Não. - Ela estendeu a mão esperando receber sua moeda de volta. Ele sentiu seu estômago dar um giro.

– A-ah, claro! Acho que está ocupada com os estudos...

– Não estou estudando. - Pegou a moeda e inseriu na impressora. - Sabe, vamos festejar com a Annie no final do festival cultural.

– A sim, falando nisso... - Ela retirou da impressora um boneco grafado no papel.

– É por isso, que deveríamos fazer algo memorável antes de ela ser transferida! - Cortou-o novamente.

– O que é isso? - Ele fitou o Boneco.

– Vamos fazer uma simpatia com esse boneco, e assim estaremos sempre juntos.

– Simpatia? - Sorriu nervoso.

– Exatamente. Ei Cato... - Ela ficou pensativa.

–x-x-x-

Todos estavam prontos para o tão comentado festival...

Primrose ia agarrada a sua irmã, Katniss enquanto se dirigiam a Hunger Academy.

Johanna e Peeta caminhavam lado a lado, com ela fazendo suas típicas ações impuras.

Annie corria atrás de uma pomba, enquanto Finnick pedia para ela parar de fazer besteiras.

Cato e Clove, andavam calmos, conversando sobre sua famosa simpatia, que supostamente os ligaria para sempre.

Por fim, todos estavam lá, mirando uns aos outros e a escola que tanto admiravam. A velha Sra. Mags esperava-os na porta.

– Vamos começar o Festiva Cultural, e que a sorte esteja sempre ao seu favor!


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Notas finais do capítulo

Tchau!



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