The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 79
A Espada Vorpal


Notas iniciais do capítulo

Sentindo falta de certos comentários...
Enfim, aqui vocês irão saber o que aconteceu com o Hansel. Lembram que a Iracebeth o tornou seu Rei só porque a Mirana gostava dele?
Espero que gostem e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489913/chapter/79

À noite, em Salazen...

– Você precisa achar Alice, Stayne. – Iracebeth falou enquanto andava de um lado para o outro em seu quarto. – Sem o Jaguadarte, os seguidores da minha irmã vão querer me enfrentar. – A ruiva andou até a sacada. – Minha irmãzinha feia. Por que amam ela e me odeiam?

– Eu não consigo entender. – Stayne a seguiu. – Você é muito superior. Sempre foi.

– Eu sei. – Iracebeth respondeu. – Mas eu não posso culpá-los. Mirana consegue fazer com que todos se encantem por ela. Homens, mulheres, até a mobília...

– Até o rei. – Stayne olhou para baixo, onde viu uma cabeça com coroa no fosso.

– Tive que fazer isso. – Iracebeth argumentou. – Ele teria me deixado.

– Majestade. – Stayne falou. – É muito melhor ser temida do que ser amada.

– Não tenho mais certeza. – Ela respondeu. – Mas deixe minha irmã com os rebeldes. Eu não preciso deles. Eu tenho você. – O abraçou.

Tão distraídos estavam, nenhum dos dois percebeu que Mactwisp havia roubado o Oráculo.

Alice, trazendo o chapéu de Hatter que havia achado mais cedo no jardim, entrou na sala onde o Chapeleiro estava trabalhando. Ela sabia que o ruivo a reconhecia, então não teve problemas em se aproximar dele e olhar os chapéus que fazia.

– São maravilhosos. – Ela sorriu. – Me deixe experimentar um.

– É muito bom trabalhar com o ofício da minha família novamente. – Hatter sorriu, ainda fazendo os chapéus.

– É uma pena que tenha que fazer os chapéus para ela. – Alice parou de sorrir.

Hatter imediatamente parou de trabalhar.

– Qual é o problema comigo? – Ele murmurou. – Chapeleiro.

Ele começou a andar pela sala até onde a corrente em seu pé lhe permitia, quebrando tudo o que via pela frente, até que Alice o segurou e o fez olhá-la.

– Você sabe qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha? – O ruivo perguntou, parecendo aflito. – Eu estou lutando, Alice. Eu não gosto daqui. É muito lotado. Minha cabeça não para. Você acha que eu estou ficando louco?

Alice colocou a mão sobre a testa dele.

– Eu acho que sim. – Ela declarou. – Você está completamente pirado. – Viu-o ficar cabisbaixo então logo completou. – Mas eu vou lhe contar um segredo: As melhores pessoas são assim.

Hatter sorriu e Alice pegou o chapéu dele, colocando sobre a cabeça ruiva.

– Agora parece você de novo. – Ela sorriu.

Garoto dos chapéus! – Ouviram a voz de Iracebeth vinda de fora da sala. – Onde estão os meus chapéus?! Eu não sou uma monarca paciente!

Hatter se virou para Alice.

– Eu soube que ela guarda a Espada Vorpal no castelo. – Ele declarou. – O Coelho lhe ajudará. Encontre-a, Alice. Leve-a para a Rainha Branca.

– Iremos à Rainha Branca juntos. – Alice respondeu, fazendo Hatter sorrir.

– Por que você é sempre pequena demais ou alta demais? – Ele questionou, visto que a loira tinha facilmente duas vezes o seu tamanho.

Alice assentiu e saiu dali, andando pelos corredores do castelo. Acabou por encontrar os irmãos Tweedle.

– Tweedles. – Ela falou ao chegar perto deles. – Sou eu, Alice. – Ela sussurrou.

Os dois começaram a discutir sobre a aparência e o tamanho da garota, tendo então se conformado que ela havia bebido uma poção Polissuco e que havia comido aquele bolo.

– Onde está o Coelho?! – Ela exclamou, visto que eles iam começar a discutir novamente.

– Para lá. – Os dois falaram juntos, mas cada um apontou numa direção diferente.

Finalmente decidindo-se por uma direção, os gêmeos guiaram Alice até onde Mactwisp estava com Mally.

– O que você está fazendo aqui? – Mally perguntou, já sabendo que era Alice, uma vez que Mactwisp lhe contara.

– Resgatando o Chapeleiro. – Alice respondeu.

– Eu é que vou resgatar o Chapeleiro. – A camundongo implicou.

– Ele me disse que a Espada Vorpal está escondida nesse castelo. – Alice declarou. – Ajude-me a encontrá-la.

– Eu não recebo ordens de uma desajeitada. – Mally retrucou de mau humor, mas Alice ignorou e se virou para Mactwisp, que parecia agitado.

– Algum problema, Mactwisp? – Alice se abaixou, procurando ficar mais próxima ao tamanho do Coelho Branco.

– Eu sei onde está a Espada. – Mactwisp respondeu, parecendo aflito.

Alice assentiu e o Coelho a guiou até uma construção no pátio do castelo. Ela foi andando até lá a passos lentos.

– Eu reconheço esse cheiro. – Murmurou antes de ver por uma brecha na porta o Capturandan dormindo lá dentro. Virou-se para o Coelho. – Eu não vou lá dentro. Olhe o que aquela coisa fez no meu braço. – Retirou a faixa que Cheshire havia colocado anteriormente. O ferimento parecia vermelho e inflamado.

– Oh Merlin. – Mactwisp falou. – Por que não me falou disso antes?

– Não parecia um ferimento grave. – Alice respondeu, colocando a faixa de volta. Virou-se novamente para o Coelho a tempo de vê-lo desmaiando por causa do sangue.

Alice virou-se novamente para a brecha na porta onde viu o Capturandan e teve uma ideia. Logo adentrou novamente no castelo e encontrou Mally procurando o Chapeleiro.

– Mally, você ainda tem o olho do Capturandan? – Alice se abaixou para ficar mais próxima à altura da camundongo.

– Está bem aqui. – Mally mostrou a bolsa onde trazia o olho da fera.

– Eu preciso. – Alice estendeu a mão, mas Mally recuou.

– Então venha pegar. – A camundongo desafiou e Alice pegou a pequena bolsa sem dificuldade. – Ei! Devolve-me!

Alice foi andando pelos corredores, ocultando o olho do Capturandan por entre o vestido improvisado, até que Stayne a colocou contra a parede.

– Eu gosto de você, Hum. – O Valete declarou. – Gosto grandiosamente.

– Fique longe de mim. – Ela rebateu e se desvencilhou dele, afastando-se.

Alice seguiu até a construção onde estava o Capturandan e abriu a porta, acabando por acordar a fera. Estendeu o olho para ele.

– Estou com seu olho. – Ela declarou e deixou o olho no chão para que ele o pegasse.

Aproveitando a distração do Capturandan, Alice partiu até um baú que estava atrás da fera. Tentou abri-lo, mas estava trancado. Continuou tentando insistentemente até que uma dor aguda e uma súbita fraqueza se abatessem sobre ela, fazendo-a se sentar no chão. Alice retirou a faixa do braço e fitou o corte no braço que agora doía como nunca. Viu o Capturandan fitá-la, mas não se importou, perdendo completamente a consciência alguns segundos depois.

Em Marmoreal, Jack, Jacky, Mirana, Elsa, Elena, Soluço, Rapunzel e Merida se assustaram ao ouvirem um grito estrondoso a qual reconheciam.

– Como ela consegue gritar tanto? – Jacky tapou os ouvidos, reconhecendo que o grito era de Iracebeth.

– Só sei que o Stayne está frito. – Jack respondeu, também tapando os ouvidos.

Eles tinham razão. Uma das súditas da Corte Vermelha havia visto Stayne com “Hum” e delatara à Iracebeth, que não ficou nada feliz.

Alice acordou subitamente pela manhã. Seu braço ainda doía bastante, mas já não era algo que não pudesse ignorar. Olhou e viu o Capturandan fitando-a, parecendo... Preocupado?

Alice percebeu que a coleira da fera trazia a chave do baú, então estendeu a mão para pegá-la. Como o Capturandan não fez nada, ela trouxe a chave para si e para sua surpresa, o animal lambeu seu braço machucado, que pareceu instantaneamente melhor depois daquilo.

– Agora estamos quites. – Ela sorriu para ele, que fez que sim com a cabeça e se deitou.

Alice logo se virou para o baú e o abriu. Lá dentro, havia uma espada prateada, com cabo prateado e pedras brancas cravejadas na lâmina, a qual ela logo pegou. Logo, a jovem saiu dali, porém olhou para trás antes de ir, vendo o Capturandan acenar com a cabeça, mandando-a ir embora, a qual ela logo obedeceu, indo até Hatter.

Quando chegou à sala onde o ruivo estaria, viu que Mally tentava libertá-lo.

– Afaste-se, Mally. – Ela pediu, aproximando-se. – Que tal isso para uma Grifinória? – Ela se lembrou do que Hatter uma vez lhe dissera.

– Não. – Ele negou. – A Espada não é para ser usada para qualquer coisa... – Foi interrompido pela entrada repentina de Stayne, que trazia alguns guardas-cartas consigo.

– Prendam essa menina! – O Valete apontou para Alice.

– Leve isso para a Rainha Branca. – Hatter falou e se virou para os guardas, abatendo-os com alguns pedaços de tecido bem utilizados.

Stayne logo se aproximou de Hatter e sacou sua varinha. Mally jogou uma para o Chapeleiro e os dois começaram a duelar, porém Alice não saía dali. Vendo isso, Mally gritou:

– Fuja, Alice...! – Tapou sua própria boca ao perceber o que havia feito.

Stayne se virou para Alice e sorriu.

– Alice. – Repetiu.

– Corra. – Hatter pediu e começou a duelar novamente com Stayne enquanto Alice fugia dali.

Rapidamente, o Valete derrotou o Chapeleiro e seguiu com dezenas de guardas até o pátio, por onde Alice tentava fugir. A loira agora estava cercada e os efeitos da poção Polissuco começavam a passar, uma vez que seus cabelos estavam ficando mais claros.

– Claro. – Stayne se aproximou dela. – Como eu não notei? É claro que fica difícil reconhecer uma pessoa que tomou uma Poção Polissuco. Dê-me a Espada. – Ordenou, mas a loira permaneceu em seu lugar, apontando a Espada para o s guardas. – A Rainha ficará muito contente e terá o imenso prazer em cortar-lhe a cabeça, algo que ela devia ter feito há muito tempo, se me permite dizer.

Dois guardas pegaram a loira e estavam prontas para levá-la ao castelo quando o Capturandan saiu de sua prisão e afastou os guardas. A loira montou na fera, que logo partiu o mais rápido que podia dali. No caminho, encontraram Bayard observando-os.

– Bayard, para Marmoreal! – A loira exclamou e eles partiram para lá.

Em Salazen, Stayne se dirigiu à Sala do Trono, onde Iracebeth esperava.

– Majestade. – O Valete se aproximou. – Alice escapou. – Disse, recebendo uma tapa no rosto logo em seguida. – E levou o Capturandan. – Levou outra tapa. – E a Espada Vorpal.

Já completamente vermelha de raiva, Iracebeth sacou sua varinha e apontou para ele.

– CRUCIO! – Ela gritou e o rapaz caiu no chão, gritando e contorcendo-se de dor.

Depois de alguns minutos, Iracebeth guardou sua varinha e Stayne se levantou.

– Como deixou isso acontecer?! – A ruiva gritou.

– Eu a subestimei, majestade. – Stayne respondeu. – Mas pegamos os conspiradores dela: O Chapeleiro e a Dormidongo.

– CORTEM AS CABEÇAS! – Iracebeth gritou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vou dar aqui os nomes dos candidatos à morte. A cada capítulo, eu irei tirando um da lista, mas vocês só saberão quando acontecer.
Merida
Mirana
Alice
Rapunzel
Soluço (SALVO)
Jacky
Jack
Anna
Elena
Elsa
Como já deu para ver, Soluço está salvo, então não irá morrer. Sobraram nove.