The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 53
Fúria da Noite.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo!
Espero que gostem e boa leitura!



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Já fazia algum tempo desde que o grupo de dez amigos teve sua última aventura e já era quase fim de ano. Com apenas mais um mês separando-os das férias, estavam todos ocupados com trabalhos e exercícios.

Soluço havia acabado de terminar as últimas provas do ano e estava a caminho do Grande Salão, onde deveria esperar o restante dos amigos, que ainda estavam fazendo as avaliações. Sentou-se à mesa da Corvinal e começou a leitura do livro ‘Hogwarts – Uma História’, que era um de seus favoritos.

Depois de alguns poucos minutos, sua leitura foi interrompida pela aproximação de seu pai, Stoico, que se sentou ao seu lado na mesa.

– Estudando, filho? – O viking perguntou.

– É. – Soluço concordou. – As provas acabaram, mas sempre há mais coisas a se aprender, não é, pai?

– Acho que sim. – Stoico sorriu. – Você estuda tanto, mas que carreira pretende seguir?

– Às vezes eu penso que gostaria de ser Auror. Como você e o vovô. – Soluço respondeu.

– Não acho que seja uma boa ideia. – Stoico falou sem graça.

– Como assim? – Soluço questionou. – Por que, pai?

– Porque você é tão... – O Viking gesticulou para o filho.

– Mas você está apontando para eu todo. – Soluço disse.

– Exatamente. – Stoico suspirou. – Talvez você queira ser Professor em Hogwarts ou algo do tipo. Talvez um trabalho no Ministério.

– Não, pai. – Soluço se levantou. – Não é isso que eu quero.

O rapaz disse isso e saiu dali, deixando o pai sozinho. Soluço foi andando até o Salão Comunal da Corvinal sem olhar para trás. No caminho, passou por Jack. O albino até falou com ele, mas o castanho continuou andando.

Ao chegar ao Salão Comunal da Corvinal, Soluço foi diretamente até o dormitório e jogou-se na cama.

Num castelo não muito distante de Hogwarts, dez figuras com capuz abaixados estavam sentados a uma mesa redonda.

– Qual o nosso próximo passo? – Jafar perguntou.

– Um novo ataque a Hogwarts não seria uma má ideia, mas não pode ser como o anterior. – Mor’du interviu.

– Minha querida Malévola, você tem grande afinidade com Dragões, tanto que pode se transformar em um. – Pitch sugeriu. – Poderia providenciar alguns para nosso próximo ataque?

– Não será problema. – Malévola sorriu. – Trarei alguns daquela ilha... Berk, se não me engano. Para quando precisa deles?

– Consegue alguns até a noite? – Úrsula meteu-se na conversa.

– Claro. – Malévola concordou. – Mas há muitos Vikings no castelo. Dragões podem não ser tão uteis com eles lá.

– Não preciso que eles destruam a escola. – Pitch declarou. – Preciso que causem uma certa discórdia.

– E o que pretende ganhar com isso? – Jack arqueou uma sobrancelha.

– Tempo. – Pitch respondeu. – E isso é uma coisa de que precisamos.

– Precisamos? – Duque de Weselton levantou-se de sua cadeira. – E como saberíamos? Você não nos disse nada do que planeja.

– Não serei questionado por alguém como você. – Pitch também se levantou e o Duque se calou, sentando-se novamente. – Mais alguém tem alguma reclamação a fazer?

Ninguém ali pronunciou uma única palavra e Black sorriu.

– Excelente. – Disse. – E você. – Virou-se para Malévola. – Consiga os Dragões. Quanto mais perigosos e violentos melhor.

– Vou conseguir. – Malévola assegurou e se retirou do lugar.

Já fazia horas que Soluço estava deitado em sua cama olhando para o teto, pensativo. Só teve seus devaneios interrompidos por um barulho estrondoso vindo de fora do castelo.

Imediatamente, o castanho saiu do dormitório e correu até os campos de Hogwarts, onde vários alunos mais velhos, professores e vikings de Berk estavam lutando com inúmeros dragões que pareciam ter aparecido do nada.

– Soluço! – O castanho virou-se para trás ao ouvir seu nome e viu Jack, Elsa, Elena e Jacky correndo até ele.

– O que está acontecendo aqui? – Soluço olhou em volta.

– Esses dragões apareceram do nada. – Jacky respondeu.

– Mas depois nós conversamos sobre isso. – Elena interrompeu. – Precisamos fazer alguma coisa agora.

– Ela tem razão. – Jack concordou. – Vejo vocês depois. – Disse isso e correu para longe dali, atirando feitiços em todo dragão que aparecia a sua frente.

Elsa e Elena correram para procurar Anna, que havia se perdido delas no meio de toda a confusão. Jacky ficou de procurar Rapunzel, Merida, Mirana e Alice, uma vez que ninguém as encontrava em lugar algum.

Decidido a provar seu valor, Soluço segurou sua varinha com força e correu pelos campos. Por onde passava, ouvia alunos reclamando de sua presença, dizendo que ele só iria atrapalhar. Além de magro e não muito alto, Soluço era famoso em Hogwarts por ser desajeitado e atrapalhado.

Em meio a sua busca, acabou por ver um dragão em particular voando no céu. Era quase imperceptível na escuridão, mas o jovem o avistou e sabia qual era, indo até uma parte mais isolada onde, com calma, se posicionou e apontou a varinha.

– Incarcerous! – Gritou.

Para sua surpresa, o feitiço acabou por atingir o dragão, que caiu na Floresta Proibida. No momento de distração de Soluço, mais um dragão apareceu ali. Assim que constatou o fato, o rapaz correu, fugindo do dragão que o perseguia.

Já estava em frente ao castelo quando seu pai, Stoico, o avistou e correu em seu auxílio. Sem muitas dificuldades, o viking derrotou o dragão, que partiu para longe dali juntamente com os outros.

Ainda assim, o dragão que perseguira Soluço deixara um rastro de destruição notável. Com isso em mente, Stoico virou-se para o filho.

– Foi mal, pai. – Soluço deixou os ombros caírem.

Ao ver alguns professores carregando estudantes feridos para a enfermaria, pessoas caídas no chão e outras pessoas olhando para ele com reprovação, o garoto se defendeu.

– Mas eu acertei o Fúria da Noite. – Disse.

Ao ouvir isso, Stoico começou a puxar o filho para dentro do castelo.

– Pai. Pai, não foi como das outras vezes. – Soluço argumentou enquanto o pai o levava para o castelo. – Dessa vez eu acertei ele mesmo. Vocês estavam ocupados e eu estava com ele na mira. Ele caiu na Floresta Proibida. Tem que enviar um grupo de busca antes que ele acabe indo embora...

– Chega! – Stoico o interrompeu. – Chega. Toda vez que você sai por aí acontecem desastres. Primeiro em Berk e agora aqui em Hogwarts. Você não vê que eu tenho problemas maiores?

– Cá entre nós, cuidar de tudo é tarefa do diretor, não é não? – Soluço falou baixinho.

– Eu não estou brincando, Soluço. – Stoico respondeu. – Você não consegue obedecer ordens?

– Mas é que eu não consigo me segurar, pai. – Soluço explicou. – Quando eu vejo um dragão, eu tenho que matá-lo. O que eu vou fazer? É meu jeito de ser, pai.

– Você pode ser muitas coisas, mas matador de dragão não é. – Stoico contradisse. – Agora volta para o seu dormitório. Leve ele para dentro. – Ordenou a Perna de Peixe, um dos vikings que viera.

Perna de Peixe bateu na parte de trás da cabeça de Soluço e o levou ao dormitório. Assim que chegaram à entrada do Salão Comunal da Corvinal, Soluço desabafou.

– Ele sempre fala comigo como se estivesse insatisfeito. – O rapaz suspirou. – Como se estivesse faltando carne num sanduíche. – Logo depois, começou a tentar imitar a voz do pai. – Oh, garçonete, acho que você me trouxe o menino errado. Eu pedi um menino jumbo com braços carnudos, cheio de coragem e porção extra de glória. Olha para isso aqui. Isso aqui é uma espinha de peixe falante.

– Não. Você entendeu tudo errado. – Perna de Peixe respondeu. – O problema não é a sua aparência. É o que está dentro de você que ele não aguenta.

– Valeu. – Soluço revirou os olhos. – Sua sinceridade é comovente.

– A questão é: Pare de se esforçar tanto em ser o que você não é. – Perna de Peixe explicou.

– Eu só quero ser igual a vocês. – Soluço disse cabisbaixo e se virou para a entrada de seu Salão Comunal. – Cabeça de Dragão. – Disse a senha e adentrou no salão.

Perna de Peixe suspirou e saiu dali. Mal sabia ele que o Salão Comunal da Corvinal tinha uma passagem secreta para os campos de Hogwarts, que fora construída depois dos tempos do Trio de Ouro.

Por ali, Soluço saiu e se dirigiu à Floresta Proibida, decidido a matar o dragão que sabia que tinha derrubado e provar a seu pai que era um viking tão bom quanto qualquer outro.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Eu ainda não estou conseguindo colocar a imagem. Quem souber, por favor me diga.