The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 39
As Coisas Vão de Mal a Pior


Notas iniciais do capítulo

Estou sem tempo.
Respondo aos comentários mais tarde.
Espero que gostem do capítulo e boa leitura!



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– O que vocês estão fazendo aqui?! – Merida, Soluço, Rapunzel, Jacky, Alice e Jack quase gritaram ao avistarem os pais, no caso de Merida, os irmãos trigêmeos também, e no caso de Jack, os tios.

Elinor e Fergus imediatamente correram até Merida e começaram a lhe fazer perguntas, expressando preocupação. North e Toothiana fizeram o mesmo com Jack, Edward e Elizabeth repetiram o gesto com Alice, Stoico fez o mesmo com Soluço, Jack também o fez com Jacky e Gothel refez o gesto com Rapunzel.

Elena, Elsa, Anna e Mirana se afastaram um pouco, querendo dar espaço para que os pais “interrogassem” seus respectivos filhos.

– Diretor! – Jack Frost reclamou. – Você contou para eles?!

– Claro que sim. – Mickey assentiu. – São seus pais. Achei que tinham o direito de saber.

– Mas por que estão aqui?! – Merida protestou.

– Porque queremos ficar de olho em vocês. – Foi Elinor quem respondeu. – Não viríamos se vocês pelo menos se dessem ao trabalho de nos contar o que estava acontecendo aqui, mas como não nos disseram, decidimos vir para ver por nós mesmos.

– Ela tem razão. – Os demais pais concordaram.

– Vocês não deviam estar aqui! – Os filhos disseram aos seus respectivos pais.

– Vocês querendo ou não, nós iremos ficar. – Jack Slytherin respondeu, olhando diretamente para a filha.

– No castelo não cabe tanta gente. – Merida tentou argumentar.

– Não será problema. – Mickey assegurou. – Nós já expandimos um dos corredores com magia e colocamos quartos o suficiente para abrigar as suas famílias.

Jacky praguejou baixo e desceu, furiosa, as escadas que levavam às masmorras, indo para o Salão Comunal da Sonserina. O pai dela imediatamente também se retirou, seguindo-a. Alice suspirou e levou os pais para conhecerem a escola, mesmo que ela não quisesse que eles ficassem ali. Rapunzel também suspirou e forçou um sorriso, indo com a mãe caminhar pelo castelo. Toothiana decidiu ir à biblioteca e levou Jack e North com ela. Soluço praticamente foi arrastado pelo pai, que queria rever o Campo de Quadribol e foi para lá. Os pais de Merida a levaram para o quarto onde ficariam. Mickey também se retirou, sobrando apenas Elena, Elsa, Mirana e Anna ali.

– Eles não sabem a sorte que têm em ainda ter pais cuidando deles. – Elena falou com tristeza.

– Não sabem mesmo. – As outras três concordaram.

Logo, Mirana partiu para o Salão Comunal da Lufa-Lufa e as Gryffindor se retiraram para o Salão Comunal da Grifinória.

Fergus havia ido para o lago, pois havia convocado os outros três clãs de Highland para acompanhá-lo em sua jornada para proteger a filha. Harris, Hamish e Hubert haviam sumido pelos corredores do castelo, indo preparar algumas de suas pegadinhas, pois naquele quesito, os três eram piores que os Gêmeos Weasley, mesmo que fossem mais novos.

Desse modo, apenas Elinor levou Merida para o quarto onde ela e sua família ficariam durante sua estadia em Hogwarts. Era um cômodo enorme. Tinha uma cama de casal e três camas de solteiro, ainda sobrando espaço para uma lareira e duas poltronas à frente dela, assim como uma mesa e seis cadeiras. O arco de Merida também estava ali, em cima da mesa que havia perto da lareira. Tinha até mesmo a tapeçaria com o desenho bordado da família Dunbrooch que ficava no castelo deles. Era realmente ampla, quase como uma pequena casa.

Elinor entrou com Merida no quarto e começou a tentar arrumar a bagunça ruiva que era o cabelo da filha.

– Por que você veio? – Merida falou irritada.

– O Diretor nos avisou sobre o perigo que você e seus amigos estão correndo. – Elinor respondeu sem parar de tentar arrumar o cabelo de Merida. – Achou realmente que eu deixaria que você viesse sozinha?

– Você não devia nem ao menos saber disso. – A ruiva praguejou.

Elinor ignorou o comentário da filha e continuou o que estava fazendo, mesmo que fosse uma atividade impossível tentar arrumar aquela bagunça de cabelos ruivos.

– E vocês ainda trouxeram os outros clãs. – Merida reclamou.

– Era necessário. – Elinor argumentou. – Tudo para sua proteção. Além do que, esta é uma ótima oportunidade para que você conheça os filhos dos lordes, uma vez que vai ter que se casar com um deles quando fizer dezoito anos.

– O QUE?! – Merida gritou, afastando-se da mãe.

– Isso mesmo. – Elinor assentiu. – Quando fizer dezoito anos, você terá que se casar com o filho de um dos três lordes. Essa é uma tradição que evita a guerra entre os clãs.

– Mas eu não quero! – Merida exclamou.

– Merida, é necessário. – Elinor falou com uma voz autoritária. – Eu e seu pai não iremos durar para sempre. Você terá que assumir o trono algum dia e para isso terá que se casar com o filho de um dos lordes. Isso não está aberto a discussões.

– Você nunca me escuta! – Merida quase gritou para a mãe. – Nunca liga para o que eu acho. Para você é sempre do jeito que você quer! – A ruiva pegou a varinha das vestes.

– O que está fazendo? – Elinor alarmou-se, mas não pegou sua própria varinha.

– Por que você liga se nunca se importou com nada do que eu faço?! – Merida gritou, apontando a varinha para a tapeçaria.

– Merida! – Elinor falou em tom de advertência.

– Diffindo! – A ruiva gritou o feitiço.

A parte da tapeçaria que unia Elinor com o restante da família foi partida pelo feitiço, separando a mãe do pai e dos filhos.

Elinor irritou-se e andou até a mesinha que havia perto da lareira, pegando o arco que Merida ganhara do pai quando era mais nova e jogando-o no fogo que crepitava na lareira.

– Não! – Merida gritou e iria pegar o arco de volta, mas a mãe a impediu, segurando-a pelos braços.

– Você vai me obedecer! – Elinor gritou.

Lágrimas brotaram nos olhos azul-água de Merida e a ruiva se desvencilhou da mãe, saindo correndo do quarto logo em seguida. Elinor pareceu se acalmar e olhou para trás, onde o arco de Merida estava queimando.

– Ah não! – Ela pegou um pedaço de ferro que estava ali e puxou o arco da filha, tirando-o do fogo.

O arco, porém, já estava semicarbonizado e a corda já não existia. Estava destruído.

– O que foi que eu fiz? – Elinor se deu conta do que havia feito.

Merida correu para fora do castelo, passando por um confuso Jack Frost e por sua família.

Para sua sorte, seus pais haviam trazido também seu cavalo Angus. A ruiva montou nele e saiu cavalgando pelos campos de Hogwarts em direção à Floresta Proibida.


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Notas finais do capítulo

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