Sangue Monstro escrita por Ytsay


Capítulo 37
Ricochete.


Notas iniciais do capítulo

Anteriormente:
"O mais velho riu sarcástico e o outro logo o acompanhou.
—Se entregar... –riu um pouco mais. – Você esta preso. De seus pulsos.
Afastei quando ele se aproximou e nos encaramos. "
—Boa leitura



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Estava sendo bonzinho, tentando dar a oportunidade de eles terminarem o trabalho deles tranquilos, mas estavam me irritando.

O homem que me encarava moveu-se para me segurar novamente, então subitamente agarrei sua garganta com uma força exagerada e logo depois de um som estranho meus dedos ficaram sujos. Ouvi disparos e me esquivei abaixando, entrando, fechando a porta com um empurrão e levando o corpo do homem que se afogava no próprio sangue que invadia sua garganta. Soltei o primeiro jogando-o contra o chão e avancei no segundo homem, que ainda tentava me mirar, mas não estava calmo e era lento demais. Usando a mão e garras como uma lança, fui direto sob suas costelas atravessando o tecido da blusa, pele, músculo e órgãos, e para ser mais eficiente segurei o que quer tivesse lá dentro e retirei minha mão dele. Ele ainda tentou me segurar, mas não tinha forças e caiu sem vida.

Logo havia apenas o som de um ventilador de teto velho que girava espalhando odor férreo do sangue e um gemido baixo do primeiro homem caído sobre um tapete que parou pouco antes de uma agitação começar lá fora do quarto. Era hora de ir. Então sai por uma segunda janela e logo estava andado pra longe atravessando um gramado. Mas eu não estava bem, o sangue escorrendo pela minha mão não era o único; aquele cara maldito me atingiu no braço direito, próximo do meu ombro esquerdo e de no abdômen. E só percebi quando a adrenalina passou e tudo começou a doer.

No caminho encontrei uma ponte e água, retirei o sangue humano das mãos e mergulhei rapidamente na beira para aliviar o corpo, mas precisava voltar e encontrar alguém para lidar com aqueles ferimentos. Transformei-me para correr e isso fez os ferimentos doerem mais e faze-los derramar algumas gotas exageradas do meu sangue. Fui como um cão manco na corrida de volta á mansão de Raphael, por causa do tiro no braço que me fazia tentar não usa-lo.

Quando finalmente cheguei à grama macia do que seria os fundos da casa de Raphael, não quis fazer mais nada e deitei olhando os pontinhos luminosos do céu noturno. A dor tinha passado em grande parte e eu me sentia estranho...

– Roan!- a morena saltou de algum lugar que eu não notei, e se aproximou passando a mão sobre as partes manchadas desengonçadamente fazendo algumas dores espalhar. - Você... foi...- ela estava inquieta e não falava de uma vez.

–Fui baleado, atingido, ferido, perfurado... Sim. - Completei.

Ela saiu correndo para dentro da casa. Logo Raphael apareceu me avaliando brevemente e me levantando do chão. Era ruim ser carregado ou praticamente arrastado por ele, mas parecia que eu estava com preguiça aguda querendo apenas ficar deitado sem fazer nada. Depois ele me jogou no sofá de couro da sala, o bom é que era macio e até aconchegante, e resolvi fechar os olhos buscando descansar, mas o irritante cutucou as aberturas de algumas balas me fazendo contorcer.

–Desculpe Roan. Parece que temos algumas balas ai, mas acho que a do braço passou direto. –ele olhou Jennifer. – Vamos precisar de alguma ajuda, pode chamar a Anne?- a menina concordou e foi em direção a um corredor.

Novamente a preguiça me tomava e agora eu não queria fica acordado.

–Roan, tente ficar desperto... Roan... - O quê? Não entendi porque ele estava começando a falar baixo... Então ouvi meu nome mais uma vez e ele ficou quieto, tudo ficou quieto.


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Notas finais do capítulo

^-^ agradecimentos especial á Bia, essa menina me persegue, e adoravelmente fica indicando essa historia sem problemas por ai...Até fico sem saber o que fazer...Então so posso continuar tendo novos capitulos...
Amo todos que comentam, sim,sim. Obrigada!
Nos vemos em um proximo!