Keep Calm and Try to not Kill Him escrita por ApplePie


Capítulo 27
Capítulo Bônus 2 - O Milkshake e apresentando o namorado


Notas iniciais do capítulo

HELLOO MUCHACHAS DO MEU CORAÇÃO!!!!!!!
HÁAAAA O NYAH VOLTOU A GOSTAR DE MIM, porque ele voltou com os e-mails, aos poucos, porque não foram todos, mas está voltando...
Fiquei muitíssima feliz com o último capitulo, tive muitos comentários positivíssimos.
Então vamos lá:
Quero agradecer à “Eyes Purple” por ter recomendado tão maravilhosamente minha fic, foi uma das (senão, a maior) recomendação, ela até usou meu nome verdadeiro (se quiser saber, veja no meu perfil) e foi muito fofo *--* Obrigada mesmo.
Quero dizer obrigada também à “Aline Bass” e à “Mari Petrova Herondale” por terem favoritado minha fic!!! :D
Música que eles ouvem no carro está nas notas finais ;)
I hope you enjoy,
Kissus



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Angeles NightWalker

Já fazia uma semana e alguns dias que eu estava junto com Jake. Me deixava muito feliz o fato de que muitas das nossas atitudes continuaram as mesmas. Não éramos aquele casal todo meloso, as pegadinhas ainda continuavam e a troca de palavras amorosas também.

— Chi?

— O que?

— Quero Milkshake.

— Vai comprar.

— Não, eu quero que você faça.

Estava eu, curtindo a minha preguiça, ao estar jogada no sofá com meu pijama de corujas. Eu assistia ao filme “Hairspray”, enquanto comia pipoca. Tinha mais pipoca no chão do que no meu pote porque eu decidia cantar as músicas ENQUANTO eu colocava pipoca na minha boca.

Não era uma coisa digamos bonita.

— CHI! EU QUERO MILKSHAKE!

— Ohhhhh Rei Demônio do caralho, vai no mercado e compra a porra do sorvete então. Saco.

— Então vamos.

— Ei ei ei — disse, enquanto colocava meu pote de pipoca em cima da mesinha — quem disse que eu preciso ir com você?

— Eu disse, Angel, agora vamos — ele falou como se fosse nada demais, enquanto pegava as chaves do carro.

— Mas eu não quero ir — fiz bico.

Ele rolou os olhos, veio até mim e me beijou. Foi um beijo rápido e carinhoso. Arqueei a sobrancelha como se estivesse perguntando para que foi aquilo. Ele sorriu maliciosamente.

— Se você ficar fazendo bico assim, é difícil de me conter — ele disse.

Dizer que eu estava vermelha era um entendimento. Baixando minha cabeça para ele não ver que eu estava tão corada, levantei e fui trocar de roupa.

Coloquei o óbvio: uma calça jeans e uma camiseta do Jack Skellington. E meu AllStar.

Fomos até o carro, o braço de Jake estava enganchado em minha cintura. Era estranho e ao mesmo tempo reconfortante. Estranho porque nunca tive tanto contato assim com alguém, nem mesmo com Gregory. E reconfortante porque bem... Eu o amava.

— Eu quero Milkshake de Ovomaltine, okay?

— Só de raiva vou fazer de morango — eu disse.

Ele revirou os olhos, sorrindo.

A viagem do carro foi bem divertida. Porque no rádio estava tocando “Counting Stars” de “OneRepublic”. Uma música animada que nós dois amávamos. Então ele aumentou o som e começamos a dançar e a cantar. O carro parou num farol e os vidros estavam abertos. Então o ara do carro que estava ao lado do nosso estava vendo tudo.

Isso apenas fez ficar tudo mais divertido.

O cara tinha uma expressão de espanto, então eu peguei meu celular e fingindo que era um microfone, comecei a cantar para ele. O homem – que não deveria ter mais de vinte e cinco anos – estava fazendo o possível para não rir e para não voltar a olhar para mim, fingindo que estava prestando atenção no farol.

O sinal abriu e seguimos em frente como se nada tivesse acontecido.

Chegamos ao mercado e só tinha um pote de sorvete de creme.

— Eu pego o sorvete e você pega a cobertura — exclamei para ele enquanto corria como uma condenada para pegar o sorvete.

Eu estava a menos de dois metros do refrigerador quando um garoto que deveria ter minha idade abriu o freezer e pegou o pote.

Sem querer desistir fui até ele. Uma das minhas opções era seduzí-lo, mas eu era uma mulher compromissada então fiz uma outra opção.

— Hey amigo — disse animada — tem uma pessoa te chamando — e apontei para o outro corredor.

Ele estava tentando ver e aproveitei essa chance para pegar o pote de sorvete do carrinho dele.

Ao alcançar meu objetivo eu saí em disparada como um foguetinho.

Eu ouvi um “Ei!” do cara, mas não olhei para trás. Eu precisava achar o Jake. Quando eu o encontrei, contei tudo às pressas e disparamos para o caixa. Fiquei olhando para os lados e vi o garoto me achando e indo até mim.

— Hey, garota, você aí!

Arregalei os olhos e vi que Jake já tinha pagado, peguei as sacolas e gritei.

— RUN BITCH RUN! — exclamei para Jake.

Ele entendo a situação pegou as sacolas e saímos correndo. Entramos no carro e fingimos que nada tinha acontecido.

Ao chegarmos no dormitório, peguei as coisas e fui fazer a droga do Milkshake que me fez perder o filme.

Comecei a murmurar a música “Frozen Heart” do filme “Frozen” enquanto punha o sorvete e no liquidificador.

Quando terminei de por tudo e liguei o aparelho, senti duas mãos circularem meu quadril e Jake encostar atrás de mim.

Senti arrepios e eles intensificaram quando senti Jake distribuindo selinhos no meu pescoço.

— Já está pronto? — ele sussurrou em meu ouvido.

— N-não, seu goiaba, f-falta ainda um pouco.

— Hmmmm — essa foi sua resposta.

Seus beijos começaram a ficar mais demorados e de repente suas mãos me viraram e eu estava frente a frente com ele. Dando aquele sorriso colgate, ele se aproximou para me beijar.

Era um beijo bastante intenso e caloroso, quando ele finalmente pediu entrada em minha boca, ele me empurrou um pouco para trás, para me prensar ainda mais, mas isso não foi uma jogada muito inteligente, afinal o liquidificador estava lá.

Minhas costas bateram no aparelho que, por causa do impacto, abriu a tampa e nos lambuzou de Milkshake.

Jake começou a gargalhar e a lamber os dedos que estavam sujos de Milkshake. Eu apenas rolei os olhos e dei um pequeno empurrão.

— Você Sir — disse apontando um dedo para ele — é um perigo para mim.

Allan Ruchell

Desde os meus quinze anos, eu sabia que era homossexual. Minha mãe não ligava muito e meu pai fingia que era uma mentira. Ele disse “se quiser ser gay, tudo bem, mas na minha casa não quero nada disso”.

Então foi assim que decidi seguir Angeles para a Inglaterra. Ela sempre me apoiou, quando ela soube que eu era homossexual ela não ficou com nojo de mim, mas também não ficou achando o máximo, afinal eu ainda era Allan, isso não mudava nada.

Ela que me falou que quanto mais rápido eu falar com meus pais, menor o choque. Ela estava do meu lado, eu estava morrendo de medo deles e ela estava sempre lá, segurando minha mão.

Eu havia conhecido Dylan fazia pouco tempo, mas eu sabia que ele era a pessoa certa. Não sei como, eu simplesmente sabia. Eu o convenci de conhecer Angeles que era uma irmã para mim. Então, essa noite nós íamos até o dormitório de Angeles para jantar.

Chegamos umas sete e meia. Angeles abriu a porta séria.

Revirei os olhos, eu já vi que ela ia dar uma daquelas atitudes de “não machuque meu amigo se você quiser viver”. Apenas sorri e entrei.

— Hey, Angel — eu disse ao entrar no quarto — esse é Dylan. Dylan, essa é minha melhor amiga, Angeles.

— Olá — ele disse dando um sorriso tímido e estendo a mão — eu sou Dylan.

— É — ela disse seriamente — eu ouvi, sabe quando Allan falou.

Eles apertaram as mãos e vi que Jake estava atrás dela, tentando não chorar de rir. Ele apenas acenou para mim e para Dylan e se apresentou.

Sentamos a mesa, a pizza ia chegar a qualquer hora. Começamos a conversar. Angeles disse que tinha que pegar uma coisa na cozinha. Ela voltou com uma faca.

— Dylan, você sabe o que é isso? — ela perguntou mostrando a faca.

— Ahm... Uma faca? — ele perguntou com os olhos arregalados.

— Não, isso é a arma que eu vou usar para cortar seus Dylan Júniors, se você machucar meu amigo Allan.

Jake não aguentou e começou a gargalhar de rir.

— Angeles, pare de fingir que é durona. A única coisa que você está fazendo é nos divertir.

Ela colocou a faca de lado e revirou os olhos. Foi até Jake e deu um tapa em sua cabeça.

— Hey — ela bufou — eu estava me saindo muito bem, tá legal?

E isso fez com que os três de nós déssemos risadas. Angeles apenas bufou novamente.

— Angeles — Dylan disse, cessando as risadas — eu jamais iria fazer algo assim com Allan. Eu o amo demais para isso. E quero te agradecer por sempre cuidar dele.

Tá aí, é só elogiar ela, que ela fica feliz. Olhei para Angeles e vi ela sorrindo sem graça.

— Ah... Eu sei, foi bem difícil cuidar dele durante tantos anos, eu mereço um prêmio por isso.

— Hey — eu a cortei — quem se metia em encrencas era você, não eu! Era EU que sempre tive que cuidar de VOCÊ.

Ela fez um aceno com as mãos.

— Detalhes, caro Al, detalhes.

Ela começou a conversar bastante com Dylan, eu sabia que eles iriam se dar bem. Comecei a conversar com Jake, perguntando coisas triviais e sobre a relação dele com a Angeles.

Depois a pizza chegou e fomos comer. Angeles e Jake fizeram uma competição de quem comia mais pedaços. Isso resultou em Jake se gabando para Angeles e também em Angel jogada no sofá, massageando sua barriga afirmando que estava doendo.

Dylan e eu fomos embora muito tarde, mas nenhum de nós ligando para isso. Estávamos felizes e juntos, e isso bastava.


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Notas finais do capítulo

Link da música do carro: https://www.youtube.com/watch?v=hT_nvWreIhg
Espero que tenham gostado, foi bem diferente e interessante fazer o POV do Allan. Eu acredito que consegui tirar bastante essa essência compreensível, calma e feliz dele. Espero que vocês concordem comigo.
O próximo capítulo já será o PENÚLTIMO. Então será esse capítulo, mais um que é o último - obviamente - e o epílogo. Eu postarei o próximo na terça.
Até lá,
Byebye



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