Vampira escrita por Gato Cinza


Capítulo 2
Sangue e culpa


Notas iniciais do capítulo

até eu descobrir como não confundir serial killer com vampiros a historia vai ser meio confusa



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Eram duas da manhã, sentia muita sede, trocou sua roupa e saiu.

_ei delicia – disse um homem em um carro enquanto ela passava, ela entrou bateu a cabeça dele no volante pegou um canivete entre os seios e cortou a mão dele, aquilo era patético, mas era o que a manteve viva nos últimos anos, beber sangue de humanos como se fosse um bicho selvagem e irracional.

...

Há muitos anos quando era uma garota inocente fora jogada nas ruas e obrigada a se vender para se manter viva, quando aceitou seu destino imundo passou a se ver como era, uma reles prostituta, detestava os homens que vinham até ela para saciar sua maldita sede sexual, tentava se esquecer que era um ser humano igual a muitos outros em direito e igualdade enquanto sentia seu corpo ser apalpado por mais um porco sujo que pagava caro para se deitar em sua cama enquanto sua esposa estava sabe-se lá onde e com quem.

Sempre desejava que as esposas daqueles homens fossem belas mulheres inteligentes e sedutoras que estavam com outro mais jovem, mais belos e muito melhores de camas que seus maridos infiéis, de quem ela tinha que saciar desejos sórdidos e patéticos, á quem ela estava sumariamente imaginando uma terrível queda da escada, ou um cruel acidente de carro, quem sabe um afogamento na banheira ou uma eletrocutação quando fossem acender uma lâmpada. Às vezes ria alto quando pensava nesses pequenos assassinatos e os homens com quem estava deitada imaginava que ela estava adorando sua companhia. Imaginava como seria matar alguém, mas sempre repensava, era uma ladra e não uma assassina, se bem que estava matando sonhos de fidelidade de muitas mulheres.

Por algum motivo sórdido ela sempre pensava em matar um de seus clientes. E comparecer no velório, ver sua família e durante o enterro abraçar suas viúvas e filhos e lhes dizer que foi melhor assim, que as coisas com o tempo ficarão muito melhores e para que eles vivessem o que a vida lhes pudesse oferecer de melhor, a liberdade incondicional de estarem vivos. Deviam ser pessoas ricas, aqueles homens pagavam caro demais para tê-la por poucas horas, mas eram compensados pela mais completa satisfação que lhes podia ser imaginada.

É claro isso acontecera á muitos anos, agora ela era uma garota em uma cidade universitária que tinha que contentar em saciar sua sede por sangue como uma ladra.


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Notas finais do capítulo

Tom... espero que tenha gostado de minha mudança no modo em que ela pensa