Milady das Trevas escrita por Spooky Nurse
*1991 - 11 anos
Ela era só uma criança normal, como todas as outras, nao espera uma reviravolta tao grande.
– mas mamãe eu juro que não peguei. - ela falava ja chorando
A mãe estava acusando a pequena de roubar a aliança de casamento que ela havia colocado na mesa e desaparecerá.
– E como me explica o anel ter sumido Madeleine Masen? Simplesmente sumiu! - gritou a senhora
– eu juro! - disse Mady chorando encostada na parede da cozinha.
– Diga a verdade! - gritou a mãe levando a mao e acertando um tapa no rosto da menina.
A mãe esperava um grito ou mais choro, mais só ouve silencio. Madeleine ergueu a cabeça e com um pouco de atenção se notava seus olhos negros e opacos como a escuridão da noite, as luzes da casa começaram a piscar e um vendo forte passou por elas, em um piscar de olhos tudo voltou ao normal e Madeleine olhou nos olhos da mae e disse:
– eu falei que nao peguei. - e apontou para a mao esquerda da mae que agora se encontrava com o anel em seu dedo anelar.
– Deus! - exclamou a mãe.
ela levantou os olhos para encarar a filha. - voce é anormal. Ficara trancada em seu quarto agora. - gritou ela
– papai jamais faria isso comigo. - falou mady
– seu pai esta morto! - exclamou a mãe.
A garotinha correu com lagrimas nos olhos para o quarto e se trancou.
Desde a morta de seu pai, Joana sua mãe a culpa. No dia da morte deles eles estavam discutindo meu pai dizia que minha mãe o traiu pois não haveria como eu nascer com os cabelos negros se ambos eram loiros. Ele saiu apressado batendo a porta e não olhou a rua ao atravessar. Desde então a mãe a culpa e a odeia.
Ela caiu no sono chorando e se lembrando de seu pai que apesar de tudo a amava como sua.
(...)
Acordou de manha com uma dor de cabeça forte. Foi para o banheiro fazer a higiene matinal, ao se olhar no espelho se assustou com o que viu, seus olhos estavam azuis, fechou os olhos e abriu de novo e da mesma rapidez seus olhos voltaram ao normal. Ela resolveu esquecer disso, lavou o rosto trocou de roupa e desceu para o café. Na sala de estar ela ja encontrou sua mãe parada olhando a lareira com uma mala ao seu lado.
– mãe? - chamou ela com um pouco de receio.
– vamos logo, vamos dar um passeio, e nao faça perguntas. - disse a mãe ja a puxando para o carro.
A viajem foi silenciosa e ela estava tao inerte em pensamentos que nem notou quando chegaram ao destino. Ela olhou o grande prédio a sua frente.
– Onde estamos mae? - perg. ela
– Internato. - falou a mae
– Mas porque, eu nao fiz nada. Por favor mae nao me deixe aqui. - falou Mady ja começando a chorar.
– Sraª Masen? - perguntou um homem de meia idade e jaleco branco.
– sim, sou eu. Essa é minha filha Madeleine. Levem ela logo. - falou Joana
– Mae nao! - gritou a filha. Mas a mãe fingiu não ouvir, deixando a criança mais irritada. O homem ja a segurava e a levava para longe. - Joana! - rosnou ela com uma voz grossa que assustou a todos. E no mesmo instante que o grito Joana foi atirada para traz a 1 metro por uma força invisível. Madeleine começou a chorar e gritar, ate que sentiu uma picada no braço e a escuridão a tomou.
(...)–começarei a escrever em 1ª pessoa agora-
Acordei com uma pontada na cabeça e vi que estava em um quarto pequeno e escuro com cores neutras como preto, cinza e branco. Tentei levantar mas ainda estava meio tonta. " nao acredito que minha mae fez isso comigo". pensei.
– Como esta Madeleine? - perguntou alguém ao meu lado, uma mulher.
– Péssima. - respondi. nao vi necessidade de mentir.
– imagino que sim meu bem. Bom serei sua tutora aqui no internato, meu nome é Samanta, o que precisar pode recorrer a mim tudo bem. - falou ela
– ta. - respondi
– Bom as regras são simples. Ninguém entra e ninguém sai sem nossa autorização. Você ficara bem aqui, nao se preocupe, agora e hora do seu medicamento. - disse ela apontando um copinho com dois comprimidos dentro.
– não vou tomar isso. - falei
– tome. Agora! - falou Samanta
– nao. - gritei, eu nao ia tomar aquilo nunca precisei tomar remédio algum.
ela se levantou e pegou o copinho e veio em minha direção. - você vai tomar. - rosnou ela.
– Não vou! - gritei e um vento forte entrou escancarando a janela e fazendo os comprimidos caírem no chão.
Ela olhou para mim com um brilho de ódio no olhar, me segurou na cama e com uma seringa injetou algo no meu braço.
– se você quer por mal, assim será garota. - exclamou ela saindo do quarto e batendo a porta.
Minutos depois cai no sono novamente.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Vamos lá gente,
22 leitores;
3 Acompanhamentos;
mas nenhum comentário.
Que preguiça é essa gente?