Milady das Trevas escrita por Spooky Nurse


Capítulo 11
Cap. 10 – A oitava Horcrux


Notas iniciais do capítulo

- Esse capitulo é dedicado a Corujinha, que me incentivou a não parar de escrever esta fic e continuar.
obrigada talvez sem você eu ja teria desistido de termina-la...
bjos espero que a fic continue nas suas expectativas.



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– Como assim? – perguntou Minerva

– Chame todos que restam da ordem, Minnie. Estamos com problemas. – falei.

Não acredito nisso, não esperava que depois de tanto tempo ele se lembrasse disso. Se eles encontrarem poderão trazê-lo de volta do mundo dos mortos, ele será mais poderoso que nunca.

– Chame-os para amanha. – falei já me retirando da sala e nem ouvindo ela falar.

Aparatei no lago negro, precisava pensar. Nunca quis me envolver nesta guerra, mas se eles descobrirem onde ela esta isso se tornara um problema meu.

Nesta noite não consegui dormir, quando o sol nasceu recebi o patrono de um gato me avisando que todos estavam na sala de minerva para conversarmos.

Aparatei na frente de todos na sala.

– ainda me pergunto por que você pode fazer isso. – comentou Rony

– porque tenho mais poder que todos desta sala juntos. – falei

– porque nos chamou professora? – perguntou Hermione

– temos um problema – falou Minnie

– qual? – perguntou Harry

– Uma oitava Horcrux. – disse me sentando ao lado de Draco

– O que? – gritaram todos – diga que é mentira querida. – falou Sra. Weasley

– eu queria, mas não. – comecei – vi nas lembranças dos comensais que apareceram ontem, eles nem notaram.

– o que faremos? – perguntou George

– iremos atrás dela e destrui-la – falei – eles não tem idéia de onde esta, nem mesmo Voldemort sabia, ele só disse para eles encontrarem-na.

– e como a acharemos? – perguntou Hermione

– Ela esta comigo. – falei e eles me olharam incrédulos – enterrado com meu corpo da antiga vida. – eles me encararam sem entender, sabia que teria que explicar - Em minha ultima vida antes de Voldemort me matar ele me queria a seu lado, como esposa... – comecei

– mas e sua maldição? – perguntou Hermione

– Minha maldição vale para AMOR, nosso casamento se basearia em poder. – expliquei – então como pedido de casamento ele me deu um broche, era sua Horcrux mais poderosa e única de ser feita, ela não prendia a alma dele na terra, então antes que pergunte ele realmente morreu. Mas com o broche, um bruxo poderoso e umas palavras, ele simplesmente retorna dos mortos. – falei

– isso é impossível – disse o Sr Weasley

– não, não é, é só complicado, ele teve ajuda. – respondi.

– de quem? – perguntou Draco

– Ele foi meu aprendiz naquela vida, ele pediu ajuda aos deuses e por ser meu aprendiz eles atenderam ao pedido. – expliquei – voltando ao assunto. Quando me neguei a ajudá-lo ele me matou, mas o que ele não sabia é que guando meu corpo morre ele desaparece e aparece no cemitério das encarnações sendo enterrado pelos próprios deuses. Junto com meu corpo foi a Horcrux, ele nunca a encontrou, e não se importou, era propicio ela ficar desaparecida, assim sempre teria um meio dele voltar. – falei

– bom então é fácil, eles não sabem que você sabe onde ela esta. vamos ate lá e a destruímos. – disse Rony

– sim, nesse quesito será fácil, sem guerra e sem batalha desta vez. Mas... – comecei

– mas? – perguntou Minnie me incentivando a falar.

– é impossível ate para eu chegar ao cemitério, ele é altamente protegido, é suicídio ir lá. – comecei.

– onde ele fica? – perguntou Gui apreensivo.

– Em uma ilha invisível no centro do mar de monstros, ou como os trouxas chamam triangulo das bermudas. Meu cemitério em si, é na Ilha de Calipso – falei

– o que o protege? – perguntou Fleur

– No mar, existe em volta da ilha centenas de Inferis, Tubarões e sereianos. E claro toda a extensão do triangulo das bermudas é protegido por Caribdis... – disse

– quem? – perguntou Rony

– Na mitologia grega Caribdis é um monstro marinho que protege o mar de monstros, ninguém entra nem mesmo os deuses, dizem que todos os navios naufragam lá porque Caríbdis os carrega para as profundezas. – começou Hermione – mas você disse no mar, o que protege o céu?

– você é bem inteligente. – comentei – se você entrar voando na extensão do triangulo, Harpias simplesmente descobrem sua localização e se teletranportam para lá. – falei

– é impossível, como vamos chegar à ilha? – perguntou Harry

– Vai ser difícil, eu sei. Mas pela primeira vez estou tomando essa guerra como minha, se eles descobrirem onde é o local, destruirão o lugar e não posso permitir. – falei – só precisão me ajudar a passar por Caríbdis, e ai, quando estivermos dentro do triangulo, eu consigo controlar os outros monstros e nos levar a ilha, depois de dentro do triangulo, e só achar meu tumulo, cavar pegar a Horcrux e destrui-la... – disse

– e ai fim? – perguntou Minnie

– sim Minnie. Ai acabou. – falei.

– Bom, então vamos fazer isso o mais rápido possível. – disse Harry – Quem irá conosco?

– O trio de ouro claro, e eu. – falei e eles assentiram e os outros concordaram.

– e eu? – perguntou Draco

– você ficara aqui em segurança. – disse.

– você só pode estar brincando não é. – disse ele

– você não vai. – argumentei

– por quê? – disse ele – é claro que eu vou...

– não vou discutir com você Malfoy, mas você não vai. – gritei – não vou deixar rosnei.

Podia sentir meus olhos escurecendo e todos se afastando.

– Por quê? – gritou ele – tem medo de me matar de novo? – perguntou ele.

Senti todos prenderem a respiração achando que eu explodiria. Mas eu me limitei em olhar para ele sem entender. Não podia ser...

– desculpe não sei por que disse isso. – falou ele

Minnie me olhava com curiosidade. Aquele velho... Ele devia saber de algo.

– É isso! – exclamei alto – Alvo! – gritei e ele apareceu no seu quadro com aquele sorrisinho. – você. – grunhiu - Você sabia não é? Diga! – esbravejei.

– Você tinha que descobri só. – disse ele simplesmente.

– eu poderia te-lo protegido Alvo. – gritei – meu Silas... – sussurrei

– pode explicar o que esta acontecendo? – ouvi Draco perguntando, mas eu estava entorpecida, este era o primeiro sinal, quanto mais perto de mim ele ficar, mas suas memórias vão voltar.

– Eu explicarei Draco. – disse Minnie vendo minha situação – Na primeira vida de Madeleine ela clamou a benção dos deuses e foi atendida, recebendo em troca do poder uma maldição. Amar é destruir e ser amado é ser destruído. A maldição é clara, se alguém se apaixonar por ela será possuído pelas trevas e será incumbido de matá-la... – disse ela e muitos arfaram – e se ela se apaixonar o mesmo acontece com ela, a fazendo matar seu amor...

– e o que eu e esse tal de Silas temos haver com tudo isso? – perguntou ele

– Na minha primeira vida, eu não entendia o significado da maldição, e me apaixonei por Silas, eu... Eu... – suspirei – eu o matei. Pedi aos deuses ele de volta, mas eles disseram que eu deveria abrir mão do poder, eu disse não, que eu enfrentaria as conseqüências. Tinha medo de ele voltar e se lembrar que eu o matei e me deixa-se. – expliquei – na mesma noite uma profecia foi me dada dizendo que ele retornaria em minha 700º vida. No inicio achei que fosse Harry, já que ele é a copia de Silas, mas os deuses disseram que a alma de Silas que importava e que esta havia renascido, e que ele estava na escola. Eles disseram que os sinais para eu reconhecê-lo seriam suas memórias voltando... – comecei a falar

– e... – disse ele

– Com essa frase que ele disse... Você acredita que seja ele. – disse Hermione apontando Draco.

– isso é loucura. – disse ele

– Se a profecia estiver certa, o que sei que esta. Suas memórias daquela vida retornarão ai você entenderá – disse – ate lá, temos trabalho a fazer...

– e eu vou. – disse ele

– você... – comecei

– eu nada. Se sou mesmo esse Silas deve saber que não vai adiantar. – argumentou ele.

– você é mesmo ele. – disse balançando a cabeça – a teimosia continua. Tudo bem, vamos os quatro. Se arrumem e se despeçam. Partimos depois do almoço. – falei e todos se retirarão

– vamos conversar sobre isso? – perguntou Draco

Respirei fundo. – Posso falar tudo que quiser saber, a viagem será longa. Mas você só vai entender os sentimentos e acreditar em mim quando tudo voltar. – disse

– o que mais a profecia falava? – perguntou ele

– precisamente eu terei que escolher de novo. – falei. Ele me olhou sem entender – ou você ou o poder. – respondi.

“Só espero que a escolha não seja nas mesmas condições” – completei em pensamento.


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