O Assassino escrita por Deelena


Capítulo 6
Visita Indesejável


Notas iniciais do capítulo

GENTE, PERDI LEITORES NE )):
DESCULPAS, EU NÃO ESTAVA CONSEGUINDO POSTAR ESSES DIAS!
EE SOBRE AS DUAS QUE COMENTARAM, MTO OBRIGADA!
SE NÃO ESTIVER GOSTANDO, AVISEM !

BEIJOS E BOA LEITURA



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/488670/chapter/6

Alguns dias depois

PovNarrador


Caroline sentia o rosto arder suavemente, seus olhos eram forçados a abrir e tinha cheiro de domingo. Se espreguiçou e forçou para abrir os olhos tendo a visão de alguém parado na janela, deu um pulo arregalando os olhos só assim reconhecendo sua mãe.

— Que susto! — Colocou a mão no peito e respirou fundo.

— Desculpa, não queria te acordar, mas queria conversar com você.

— E não poderia me esperar la embaixo ? Pensei em alguma assombração ou.. — Sacudiu a cabeça — Enfim, o que foi ?

A xerife vai se dirigindo até a cama da filha com um semblante nada bom, se senta no pé da cama e vai subindo o olhar até Caroline, que a olhava preocupada.

— Vou ter que sair alguns dias da cidade.

— Como assim ? — Se alterou

— ...coisa rápida, mas queria que..

— Mãe! — Sentou-se

— ...você se cuidasse! — Terminou, ignorando o que a filha falou.

— Por que ? — Perguntou mais calma.

— O caso da Alexia não foi resolvido! A policia federal e o FBI vai cuidar disso, e ordenou que os policiais ficassem em observação, vai ser só algumas semanas!

— Semanas ? Mãe, isso não existe! É só uma garota.

— Caroline — Indagou — É uma vida! Um caso não resolvido e um assassino a solta! Como pode pensar assim ?

— Digo — Consertou-se — Não é motivo pra minha mãe sair da cidade, como você disse, tem um assassino a solta.

— Não torne as coisas mais difíceis, eles estão desconfiando da polícia também! Esse caso está cada vez mais complicado — Respirou fundo.

— O que você está escondendo mãe ?

— Quem quer que seja que matou Alexia, ainda está na cidade!

{...}


Niklaus caminhava rapidamente pela calçada, seu semblante estava sorrindo mas quem o conhecesse sabia que aquilo era pura ironia, seus passos eram rápidos.

— Foda-se você e a equipe! Obrigado por alertar que existe polícia atrás disso.

— Niklaus, paciência! Ninguém sabe sobre nós, policiais foram proibidos de abrir a boca! E outra, alguns de nossos agentes ficaram no cargo deles. Se infiltraram na cidade e pronto! Você não deu conta e já faz semanas que está ai.

— Lógico, acha que é fácil ? Um bando de adolescentes drogados e rebeldes!

— Começamos pela xerife, ela vai sair da cidade.

— Você pirou.

— Caroline ficará sozinha, ela é nossa principal suspeita Niklaus.

— Não sabe do que está falando! — Retrucou já nervoso

— Abra os olhos porra! Te passei as digitais da arma não passei ? E que diabos ainda desconfia que é essa garota. A casa vai ficar sozinha, e nisso vamos entrar! Não tenta impedir.

— Estão atrás da pessoa errada, Nicolas!

— Então me da um bom e belo motivo que não seja ela ! — Suspirou cansado.

— Elena,ela sim é suspeita!

— Ela estava com o ex namorado no corredor da escola, as câmeras já pegaram. Niklaus, que diabos!

— Então não invade, deixa que eu converso com ela. Trago ela em casa, e assim que dar o sinal...

— Vamos prende-la !

— Tudo bem, pode prender.

Pov Niklaus
Desliguei o telefone e entrei no Grill. Como se costume encontrei as três amigas conversando, mas falavam baixo e quando Elena me viu pareceu cortar o assunto.

— Caroline, um minuto ? — Falei já indo em direção da mesa de bilhar.

Peguei um taco e passei o giz na ponta enquanto observava as bolas. Ela parou ao meu lado e cruzou os braços. Claro, eu não liguei no dia seguinte.

— Sumiu uns dias, planejando outra morte ?

Olhei pra ela debochado e peguei outro taco, fui em sua direção e a entreguei.

— Cala a boquinha e vamos jogar, que tal ?

— Estúpido! — Pegou da minha mão com brutalidade.

— Bom Care — Me apoiei mirando na bola — Onde estava no dia da morte da Lexi ? — Dei a primeira tacada, espalhando as bolas.

Ela me olhou confusa e percebeu o do por que aquele jogo, ninguém prestaria atenção na nossa conversa e caso a raiva invadisse, eu nunca tiraria minha arma no meio daquelas pessoas, ou não!

— Ótima tática, Niklaus — Se apoiou de uma maneira sexy e olhou pra mim — Mas não sou quem está procurando. Talvez se você se olhasse no espelho, acharia! — Jogou e encaçapou a própria bola.

— Está nervosa demais, anjo — Passei por ela sorrindo — Aquela era sua. Imagino que teve uma conversa de mãe e filha, pela manhã.

— Infelizmente. E não sei por que, imagino que você está no meio desse papo de FBI.

Subi o olhar até ela com um sorriso irônico. Ela era esperta, mais do que eu pensava e além de tudo estava louco para joga-la na minha cama.

— Queria eu, prestei alguns anos — Encaçapei a minha — Mas não tive sorte!

— Vou fingir que acredito!

Barrei ela quando tentou passar e fazer sua jogada. Estávamos próximos e ela mirou minha boca, poderia ouvir seu coração batendo e pelas suas mãos agarrando o taco, estava muito nervosa.

— Te deixou nervosa, Caroline ?

— Sim. Tenho vontade de bater com esse taco na sua cabeça, desde manhã!

— Faça isso anoite, janta comigo. Dizem que sou um bom cozinheiro.

Impedi a bola dela de entrar no buraco e ela me olhou nervosa. Coloquei o taco encima da mesa e cruzei os braços, ela o jogou e foi passar por mim. Impedi segurando em seu braço com força.

— Não sou o assassino, disso pode ter certeza. Sou só um homem que está afim de você. Isso é crime ?

— Jura ? Por que sumiu esses dias ? — Indagou.

— Espera — Balancei a cabeça — Você está desconfiada mesmo de mim, ou isso tudo é o seu ego, só por que não te liguei ?

Não obtive respostas e ri. Ela virou os olhos e eu tive a sensação de que o assunto que eu estava tendo, não era com uma assassina profissional e sim uma adolescente em crise.

— Qual é, vamos janta comigo! Prometo que vou te ligar pela manhã.

— Como sabia da minha mãe ?

— Vamos se dizer que nesse tempo que sumi, conheci alguns fundadores. Nada importante! E o meu convite ?

— Me busca as oito! Sem atraso e sem desculpa! — Apontou o dedo e saiu andando.

{...}

Pov Caroline


Voltei para a mesa que as meninas estavam, elas me olhavam incrédulas enquanto Niklaus saia do Grill. Eu estava loucamente louca de desejo por ele, coisa que eu nunca imaginaria sentir por alguém. Mesmo que ele sumiu esses dias, poderia dizer que foi até bom, pois só aumentou. Minhas amigas ? Ainda metem o pau nele dizendo ser misterioso. Mal contei que os policiais vão sair da cidade, ai vão falar que ele comanda Mystic Falls. Minha mãe pediu segredo, pois explicou sobre os infiltrados. Ninguém vai perceber, vão dizer que foram férias e a cidade que acredita em tudo, cai facilmente.

— Super emocionante o jogo de vocês — Brincou Bonnie — O que foi aquelas trocas de olhares ?

— Foi só duas pessoas tentando não se matar — Sorri me sentando.

— Não sei por que ainda fala com ele. Está na cara que ele estranho, se infiltrou no Conselho. — Elena vira os olhos.

— Elena! Olha, ele não teria motivos para matar a Alexia sabia ? Primeiro, ela não era melhor amiga do namorado dele, que creio que nunca teve né ! Ninguém traiu ele com a Alexia também...

— Está dizendo que eu sou suspeita ? — Se levantou nervosa.

— Não — Me levantei — Estou dizendo que ele não tem motivos, como nós temos! Como eu, você, Tyler, Damon e Stefan temos! Elena, qual é — Abri os braços — Quem são realmente os verdadeiros suspeitos ?

{...}

Pov Niklaus


Era sete horas da noite e eu terminava de preparar alguma comida, sim eu era bom na cozinha e em muitas coisas também. Só que não precisava usar isso com as garotas, nunca precisei. A casa estava com a luz baixas e algumas velas, deixei uma playlist tocando e atendi meu celular que berrava na sala.

— Fala!

— Convenceu ela ?

— Sim, vai estar aqui daqui uma hora — Olhei no relógio conferindo.

— Já tem alguns homens te olhando, se precisar de tiros você sabe o sinal.

— Não preciso de tiros idiota! Ela não matou ninguém.

— Tudo bem ! Qualquer suspeita vamos entrar, Niklaus. Qualquer movimento do lado de fora é bom se abaixar! Estamos lidando com...

— Tchau! — Desliguei na cara dele.


Peguei meu carro e fui em direção a casa da loirinha. Pelo que Nicolas falou sua mãe já tinha ido embora e ela estava sozinha, que presa fácil. Esses últimos dias tudo aponta que ela ou Elena armaram tudo isso, mas não consigo achar um bom motivo pra Caroline fazer isso ? Por homem, talvez. Raiva, ego, ciumes e etc. Aquilo estava cada vez mais difícil, e se ela fosse realmente a assassina estava me levando para o mesmo lugar que a Alexia. Parei na porta da sua casa e peguei meu celular, avisando que já tinha chego.

Pov Caroline

Cheguei, anjo

K


Que mania idiota ele tinha de me chamar de anjo, e que gosto eu tinha de adorar aquilo ? Terminei de retocar a maquiagem e fiz questão de atrasar, deixar ele esperando não era uma má ideia. Verifiquei novamente minha roupa no espelho e depois de alguns quinze minutos desci. Apaguei as luzes e suspirei, minha mãe já tinha ido e eu estava tão chateada pois nós sempre brigávamos quando ela estava aqui e em horas já sinto sua falta. Abro a porta e vejo sua mercedes parada na frente. Os vidros estavam fechados como sempre e ele acaba de ligar o contato. Acho que atrasei o suficiente. Sorri sozinha e fui em direção ao carro, abri a porta e entrei. Era impossível ignorar o cheiro do seu perfume e aquele cheiro de menta que insistia em sair da sua boca. Seu carro era tão aconchegante e seu olhar me secava dos pés a cabeça.

— Está linda — Elogiou.

— Obrigada — Olhei pra ele e sorri.

Saiu com o carro e por enquanto estávamos quietos. Eu não sabia mais o que estava fazendo naquele carro, mas era algo que não conseguia evitar, uma força que eu não imaginava ter contra mim. Nunca tinha ido na sua casa, nunca tinha um contato tão sério com ele. Um almoço na casa do prefeito e dos fundadores, era diferente do que na casa dele e a dois!

— Chegamos — Avisou assim que paramos na porta de uma casa. Não era igual a do prefeito, mas com certeza melhor que a minha.

Ele desce e me espera do lado de fora. Claro por que pensei que ele iria abrir a porta ? Desci e fui em sua direção, fomos andando até a porta e assim que ele abriu poderia sentir o cheiro de comida fresca, uma música calma tocando e uma mesa para dois a luz de velas.

— Ual — Falei

— Gostou ? É pra você! — Sorriu e fechou a porta atrás de mim.

— Vou levar isso como um pedido de desculpas — Brinquei.

Ele apenas deu aquele sorriso sem mostrar os dentes que era extremamente lindo. Sua casa, sua vida e eu tão vulnerável. Será que ele sabia disso ? Puxou uma cadeira e eu me sentei. Ele trouxe a nossa janta, era um macarrão que estava com uma cara ótima, não era aqueles simples que compramos no mercado. Não mesmo, e ao experimentar sabia que era massa caseira.

— Sabe fazer massa ? — Perguntei assim que engoli a comida.

— Sim, mas é segredo! — Brincou colocando o dedo nos lábios.

— Estava maravilhoso — Elogiei limpando minha boca.

http://www.youtube.com/watch?v=0MATKtjyJ50

Ele ficou em silêncio e a música pareceu ficar mais alta, ele se levanta e e estende dua mão direita pra mim.

— Uma dança ?

— Por que não ? — Me levantei e toquei sua mão.


Tão quente e macia, tão segura. Ele me puxou para perto e colou nossos corpos. Seus lábios estavam próximos ao pé da minha orelha, fazendo eu sentir sua respiração quente e me arrepiando. Segura com mais força minha cintura e eu respiro fundo.

— Você é cheirosa também — Passou o rosto pelo meu pescoço e senti sua barba raspar levemente, fazendo um fogo subir.

— Essa cantada é minha — Brinquei pelo nervosismo.

Ele me rodopiou, mas me puxou antes que me corpo estivesse de frente pra ele. Levou seus lábios até meu ombro nu e beijou levemente. Não teve como evitar meu corpo entrando em erupção. Respirei fundo e segurei com mais força sua mão, eu não iria sair dali por nada. Foi subindo até o meu pescoço dando beijos, subindo, subindo até chegar no pé da minha orelha.

— Quero você inteira pra mim, essa noite! — Sussurrou e eu não tive como negar.

Meu corpo se virou sozinho, atacando seus lábios carnudos e molhados. Era como se ele já esperasse meu beijo, me recebendo bem e fazendo nossas línguas dançarem. Não era um beijo romântico, era um beijo de desejo e os dois queriam saciar aquilo.

Senti sua mão agarrar com força na minha bunda, me levantando um pouco e a outra no cabelo da minha nuca, puxando levemente. Minhas costas bate na parede e ele começa a beijar meu pescoço com voracidade, minha blusa já estava levantada e suas mãos passam por toda ela e as vezes escapavam até meus seios. Já poderia sentir sua ereção pelo moto que ele me prensava na parede, coloquei minha mão por baixo da sua camisa e arranhei levemente, fazendo ele chupar meu pescoço. Saiu do meu pescoço e me olhou com a respiração ofegante, seus cabelos bagunçados e os lábios avermelhados.

— Melhor eu te levar embora ! — Falou depois de alguns segundos me olhando.

O que ? Como assim ? Está maluco ? Volta aqui e termina o seu trabalho.

— Tudo bem — Dei os ombros arrumando meu cabelo.

{ parar música }

Ele me deu as costas e saiu andando até a cozinha enquanto eu tentava controlar minha respiração.
Quando foi me deixar em casa não disse uma palavra, nem um tchau ou até logo. O que me fazia ter a certeza que ele não ligaria amanhã. Só queria saber o que eu fiz de errado, estávamos indo tão bem. Entrei na minha casa e me permiti imaginar nós dois na cama dele.

Pov Niklaus


Dei um soco no volante enquanto voltava pra casa. Ouço meu celular tocar, estava até demorando para o chato encher o saco.

— O que foi isso ? Está de brincadeira comigo, Niklaus.

— Eu iria transar com ela e sabe de uma coisa ? Iria amar isso, foder a noite inteira!Mas se eu fizesse isso vocês iriam invadir a minha casa!

— Niklaus, acorda! — Gritou — Não é sua casa e não é sua garota! É uma suspeita de um assassinato frio! Para, acorda. Você nunca se envolveu em trabalho Niklaus, por que agora ? Logo agora, e ainda por uma adolescente ?

— Não sei merda ! Não sei...

Desligamos e cheguei em casa. Notei um carro diferente na porta da minha casa e uma sombra lá dentro. Engatilhei a arma e fui indo lentamente até a porta, ótimo pra fechar com chave de ouro, tem alguém na minha casa. Cade os malditos policiais que estavam aqui ? Mas na raiva que eu estava, era capaz de descarrega o pente em alguém. Chutei e a porta com força e apontei, mas abaixei rapidamente assustado.

— Que susto, maninho — Rebekah sorriu fingindo espanto,sentada no sofá, tomando alguma coisa — Feliz em me ver ?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

EAAAAAAAAAI GENTE ? O QUE ACHARAM ? ENTÃO NO PROXIMO CAP VOCÊS VÃO ENTENDER POR QUE A REBEKAH ESTÃO AI E NIKLAUS VAI DESCOBRIR MAIS UMAS PISTAS