Obscure Solitude escrita por minatozaki, Nonn


Capítulo 23
Capítulo 23 - I'll always be with you, Kaito.


Notas iniciais do capítulo

He-ey!
Mais um especial KAIxMEI!
E infelizmente... O último. ;-;
Bom proveito!~



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Capítulo especial.

Kaito x Meiko

MEIKO ON.

Eu e Kaito já namorávamos fazia dois longos, divertidos e amorosos meses.

Ele estava, praticamente, morando comigo, pois me visitava todo dia. E claro, eu adorava essas visitas.

Era sábado, 15h55min da tarde, Kaito estava deitado em minha cama, dormindo, quando eu recebi uma ligação. Era Luka.

– Alô, Saquê-chan? – disse Luka, do outro lado da linha.

– Olá, Luka-chan – respondi.

Nee, Saquê-chan, o Sorvete-kun está com você, não é? – ah, Luka e esses apelidos.

– Sim, ele está – corei, levemente.

– Ótimo! Ei, vocês estão livres hoje a noite? Ou vocês vão... Hihihihi – soltou uma risadinha. Eu corei violentamente.

– Lógico que estamos livres, sua pervertida!

– Yay! Então, fiquem prontos ás 18h50min, porque nós vamos sair juntos!

– Aonde nós vamos? – perguntei curiosa.

– Lembra da SeeU, Ia, Gumi, Gumo e Yukari? – disse ela.

Ah, eles são tão fofos! Adoro-os!

Eles são nossos amigos desde o colegial, quando éramos do segundo ano, se não me engano.

– Sim, lembro como eu poderia esquecer? – sorri feliz.

– Então, eles vão voltar para cá! Na verdade não é pra sempre, mas eles vão ficar uma semana aqui na cidade!

– Oh meu Deus! Que legal!

– Né? Então, a Gumi me ligou e disse que todos estavam juntos e pá, e disse para a gente marcar um encontro, todos juntos, para relembrarmos os velhos tempos!

– Claro, eu e Kaito vamos estar disponíveis sim!

– Então eu passo aí às 18h55min?

– Lógico! – sorri.

– Então até mais, Saquê-chan! Mande um abraço para o Sorvete-kun, e até mais! Beijos!

– Beijos, Luka-chan! – e desliguei.

Virei-me para Kaito, e vi-o já acordado.

– Quem era ao telefone? – disse, coçando um olho.

– Era a Luka-chan! Adivinha, adivinha! – sorri, empolgada.

– Ih, sei lá, Meiko, me diz! – bocejou.

– Lembra da SeeU, Gumi, Gumo e Ia?

– Nossos amigos do colegial? – coçou o cabelo azulado.

– Sim! Eles vão estar na cidade essa semana! – sorri.

– Sério? Que legal! Saudades do Gumo, aquele boiola! – sorriu ele, empolgado.

– Né? Eu estava tanto querendo vê-los! Queria relembrar nossos tempos de crianças!

– Será que eles ficarão surpresos por nós dois estarmos namorando? – corou levemente.

– Acho que não – respondi, ainda sorrindo.

– Ué, por que não?

– Porque já estava na cara que nós dois gostávamos um do outro. Todo mundo comentava isso na escola!

– Verdade? Eu nunca... Nunca reparei – desviou o olhar.

– Sim, é verdade, baby – aproximei-me dele e beijei sua bochecha.

– Então... Quanto tempo nós temos antes da Luka chegar aqui? – sorriu.

– Duas horas, praticamente – deitei na cama, ao lado dele.

– Então vamos aproveitar esse tempo, o que acha? – disse, posicionando-se em cima de mim.

– Claro – sorri e puxei-o para um beijo quente, molhado e desejado. – Mas... – separei-me do beijo. – Não hoje.

– O quê? Como assim? – perguntou ele, surpreso.

– Simples. Tenho APENAS duas horas – dei ênfase no “apenas”.

– Por isso mesmo! Temos tempo de sobra para... – não o deixei terminar.

– Não, Kaito, você não entendeu. Eu tenho apenas duas horas para me arrumar.

– E...? – deu passagem para eu continuar.

– E, isso é pouco tempo! – franzi o cenho.

– Duas horas é pouco tempo? Há-há – riu ele.

– LÓGICO QUE SIM, SEU IDIOTA! – gritei, com raiva.

– C-calma, Mei-nyu... – sussurrou ele, com medo.

– “Mei-nyui”? – perguntei, corada.

– Sim! Mei-nyu. Fofo, não? – sorriu ele, desta vez, mais calmo.

– S-sim, é fofo... – desviei o olhar. – Mas nem pense em usar esse apelido no nosso encontro, hein?! – completei.

– Por quê? Mei-nyu, sua chata! – disse, jogando sua cabeça no travesseiro.

– Eu sou a sua chata – sorri, levantei da cama e fui ao banheiro.

Tirei minhas roupas, adentrei o Box e liguei o chuveiro.

– Mei-nyu~! – Kaito me chamou do outro lado da porta.

– O que foi Kaito? – perguntei, num tom mais alto.

– Posso tomar banho com você?

– Lógico que não, seu pervertido! – corei.

– Mei-chan, sua chata! Hunf – resmungou.

Ignorei-o e terminei de tomar meu banho.

Saí do Box, peguei uma toalha e me enrolei na mesma. Adentrei meu quarto e vi Kaito assistindo Tevê, deitado na cama.

– Welcome Back, Mei – disse ele, virando seu olhar para mim.

– Sim – respondi, mexendo em minhas gavetas de roupas, procurando uma roupa legal.

Peguei uma calcinha, sutiã, uma saia, uma camisa tomara-que-caia, e uma meia branca, ¾ .

Levei tudo á minha cama e tirei minha toalha. Comecei a me vestir.

– Meiko, você esta me provocando? – perguntou Kaito, enquanto eu vestia minha saia, ainda sem sutiã.

– Não. Só estou me trocando em meu quarto. Você que é o intrometido aqui! – disse, colocando meu sutiã.

– Meiko, sua má! – choramingou ele, virando-se para mim.

Terminei de me trocar e fui ao banheiro novamente. Peguei meu estojo de maquiagem e comecei a me produzir.

xxx

Já eram 18h30min, e eu já estava pronta. Saí do banheiro e fui ao meu quarto, novamente.

– Kaito? – perguntei, adentrando o cômodo.

– Sim meu amor? – disse ainda na cama.

– KAITO, PORQUE MERDA VOCÊ NÃO ESTÁ VESTIDO? – gritei com raiva.

– Calma, eu vou me vestir!

– QUANDO? DAQUI A 50 ANOS? JÁ SÃO 18H30MIN, SE VOCÊ NÃO SABE BABACA!

– Ok, ok, calma, estou indo – levantou-se da cama e foi ao banheiro.

– Acho bom não demorar, daqui a pouco a Luka-chan tá aqui, hein – eu disse, num tom alto.

– Hai, hai...

Depois de cinco minutos, a campainha tocou. Desci as escadas e abri a porta. Era Luka.

– Luka-chan! – sorri e a abracei.

– Saquê-chan! – sorriu e retribuiu o abraço.

– Vamos, entre! – entramos e sentamo-nos no sofá.

– Ei, e o Sorvete-kun? – perguntou ela, olhando aos redores.

– Está no banheiro, tomando banho.

– Não estou não – disse Kaito, para a nossa surpresa, adentrando a sala.

– Sorvete-kun! – disse Luka, feliz. Levantou-se e abraçou-o.

– Luka! – respondeu Kaito, retribuindo o abraço.

– Ei, Luka-chan, eles já estão na cidade? – perguntei. Eles se separaram do abraço e sentaram-se no sofá.

– Pelo que a Gumi me disse, eles chegaram ontem.

– E o Gumo? Ele ainda é... Ainda é gay? – perguntou Kaito.

– Não sei, acho que sim. Por quê? – perguntou Luka, rindo.

– Um dia, ele disse que g-gostava de mim... – disse Kaito, corado.

– Hahaha! – eu e Luka rimos em conjunto.

– Isso não tem graça! – reclamou.

– Ah, tem sim, Kaito – eu disse, secando uma lagrima.

– Enfim... – disse Kaito, mudando de assunto. – Vamos agora?

– Claro – respondeu Luka, sorrindo.

– Espera! Aonde nós vamos? – perguntei.

– Acho que no Mcdonalds. Mas não tenho certeza, Gumi não explicou direito – respondeu a rosada.

– Hum... Ok, então vamos! – disse.

Saímos da minha casa e adentramos o carro da Luka. Não demorou muito e chegamos á lanchonete.

Vimos de longe, a cabeleira de todos. Corremos até eles e sorrimos.

– Pessoal! – dissemos nós três em conjunto.

– Meiko! Kaito! Luka! – disseram eles.

Abraçamo-nos e depois nos sentamos.

– Então, como vão as coisas com vocês? – perguntei á eles.

– Eu, Ia e a Yuka-chan estamos dividindo um apartamento! – disse SeeU.

– Sério? – perguntou Luka.

– Sim! É tão legal! A SeeU-chan e a Ia-chan são fofas e legais! Por isso amo elas... – sorriu Yukari.

– Puxa saco! – disse Kaito.

– Enfim, eu e Gumo estamos morando juntos também, afinal somos irmãos e fazemos o mesmo curso... – disse Gumi.

– O mesmo curso? – perguntei.

– Sim, agora nós estamos fazendo culinária! – disse Gumo, se aproximando do Kaito.

– Oh, que divertido! Vocês fariam alguma comida para mim com atum? – perguntou Luka.

– Claro que sim, Lu-chan! – respondeu Gumi, sorrindo.

– Nee, Kaito-kun~! – chamou-o Gumo.

– S-sim Gumo? – corou Kaito.

– Eu te amo~! – abraçou-o.

– Hahahaha! – rimos em conjunto, menos os dois.

– Ei, Mei-chan, é verdade que você e o Kai-kun estão namorando? – perguntou Ia.

– É verdade, sim – sorri.

– Ai, Kaito-kun, você me traiu? – choramingou Gumo.

– Desculpe Gumo-kun, mas eu vi primeiro! – ri.

Nós rimos, contamos alguns casos e comemos os lanches.

– Ah, Cenoura-chan! – chamou-a Luka.

– Sim, Lu-chan?

– Você se desenvolveu bem, hein? – riu.

– Luka-chan sua pervertida! – riu SeeU.

– Em compensação, a SeeU, Yukari e Ia não cresceram nada... Que peninha... – disse Gumo.

– Gumo! – exclamou Gumi.

– Infelizmente ele tem razão – disse Ia, pegando seu milk shake e colocando-o na boca.

– E a Meiko também, esta muito bem desenvolvida, hum? – disse Yukari, olhando meus peitos.

– Yuka-chan! – exclamei.

– Tire os olhos, Yuka! – disse Kaito, me agarrando.

– Ah, o amor é lindo! – SeeU juntou-se á Yuka e elas formavam corações com as mãos.

– Lu-chan, você também esta muito bem desenvolvida, hein? Está mais desenvolvida que todas aqui! – disse Gumi.

– Claro, eu sou a mais velha, Cenoura-chan – respondeu ela, colocando um pedaço de peixe na boca.

– Sério? Eu sempre achei que era a Mei-chan – falou Gumo.

– Na verdade... Espera aí, todos comentem suas idades! – exclamou SeeU. – Eu tenho 21 anos.

– 21 anos também – disse Yukari.

– 21 anos – falou Ia, ainda tomando seu milk shake.

– 23 – disseram Gumi e Gumo juntos.

– Eu e Kaito temos 24 – eu disse.

– Pois é eu também tenho 24 anos – sorriu Luka.

– Ih, então deixe assim mesmo, não precisamos discutir por causa disso! – sorriu Gumo. – Agora, Kaito-kun~! Beije-me! – aproximou-se de Kaito.

– Hahaha! Mei-chan tome cuidado, o bicho não é fraco hein! – riu Gumi.

– É? Pois eu sou mais forte ainda! – puxei Kaito para perto de mim e beijei-o.

– UHUUUUUUU ISSO AÍ, MEI-CHAAAAAAN! – as meninas gritaram. – MANDA A VER, GAROTA!

– C-com licença, e-eu não queria interromper, mas... O dono esta dizendo que se vocês não pararem de gritar, terão eu sair da lanchonete – disse uma garçonete.

Separei-me de Kaito e ajeitei-me no “sofá”. As meninas fizeram o mesmo.

– Gente, vamos se comportar né? Nós já somos adultos, fazem-me o favor – reclamou Ia.

– Ia-chan, pare de ser tão séria! – disse Yukari, abraçando-a.

– Eu apenas sou realista!

– Ei, SeeU, Yuka, Ia, vocês são melhores amigas, não é? – perguntou Luka.

– Sim – responderam as três, juntas.

– E vocês fazem um curso junto, também?

– Na verdade, trabalhamos juntas – disse SeeU.

– Com o quê? – perguntei.

– Somos cantoras! – respondeu Yukari, feliz.

– Vocês cantam? Nossa, eu não sabia! – exclamou Kaito surpreso.

– Sim! Mas eu sei que todos... Todos vocês cantam – SeeU sorriu, olhando para cada um de nós.

– É verdade, nós realmente cantamos... – disse Luka, sorrindo.

– Pessoal, estou com vontade de dançar! – exclamou Gumo.

– Quê? – indagou Gumi, surpresa.

– Isso aí, vamos dançar e cantar! – ele levantou-se, animado. – Me acompanhem! Vamos, vamos!

– Gumo-kun, sente-se aí... – murmurou SeeU, com vergonha.

– DANCEM! – gritou Gumo. Logo depois, Luka se levantou e começou a imitar o Gumo. – SHUT UP N’ DANCE!

– SHUT UP N’ DANCE! – gritaram os dois juntos, subindo em cima da mesa e dançando. Logo depois, Gumi subiu, junto com os dois.

– BABY, DON’T SPEAK! – gritaram os três, juntos. Yukari subiu na mesa, também. Logo depois, eu e Kaito fomos juntos.

– SHUT UP N’ DANCE! – gritamos.

– Ia-chan... – murmurou SeeU.

– SeeU, se não pode contra o inimigo, junte-se á eles – sorriu Ia, e logo depois as duas estavam na mesa, conosco.

– SHUT UP N’ DANCE, DANCE, DANCE, DANCE! – gritamos todos juntos.

Ficamos ali, em cima da mesa, dançando feitos loucos e atraindo olhares curiosos sobre nós.

Vimos à garçonete de antes ir até nós.

– Ei, desçam daí! O dono não quer mais vocês aqui! – exclamou.

– SUBA AQUI VOCÊ TAMBÉM, MOÇA! – gritou Gumi, estendendo a mão para a mesma.

Ela não resistiu, subiu conosco e começou a dançar. Logo depois, a lanchonete inteira estava dançando.

– CANTEM COMIGO! – gritou Gumo. – SHUT UP N’ DANCE!

Nós cantamos, rimos, dançamos.

Logo depois que a “emoção” acabou nós fomos expulsos da lanchonete.

– Ah, aonde nós vamos agora?! – indagou SeeU, arfando.

– Sei lá, acho que vamos à casa de alguém, porque já são 21h30min – sorriu Yukari.

– Vamos à casa da Lu-chan! – exclamou Gumi.

– Contanto que o Kaito-kun vá junto, eu vou á qualquer lugar! – disse Gumo, agarrando o braço do mesmo.

– Porque na minha casa? – perguntou Luka.

–Nós nunca fomos lá, Lu-chan – respondeu Ia.

– Sério mesmo? Saquê-chan, Sorvete-kun, vocês já foram, não é? – virou seu olhar para nós.

– Não lembro, mas acho que não – respondi.

– Eu não, Luka – respondeu ele, tentando livrar-se do esverdeado grudado em seu braço.

– Hunf, então vamos à minha casa – resmungou ela. – Mas já vou avisando, não cabe todo mundo no meu carro, então vão ter que sentar no colo de alguns.

– Tudo bem, nós não nos importamos, não é? – sorriu Yukari.

Fomos até o carro e o adentramos.

Luka sentou-se no banco de motorista e Ia sentou-se no do “copiloto”.

Kaito, Gumo e SeeU sentaram-se nos bancos de trás. Yukari sentou-se no colo de SeeU; Gumi sentou-se no colo de Gumo e eu sentei no colo de Kaito.

– Todo mundo entrou? – perguntou Luka.

– Hai! – respondemos, em conjunto.

Depois de cinco minutos, chegamos à casa da rosada era bem grande e bonita.

– Luka, ali não são as casas da Hatsune-san e da Kasane-san? – indaguei.

– Sim, são.

– Quem são Hatsune-san e Kasane-san? – perguntou Gumi, curiosa.

– Alunas nossas – respondi, sorrindo.

Saímos do carro e adentramos a casa. E que linda essa casa! Aconchegante, confortável.

– Lu-chan, que casa linda! – exclamou Yukari, maravilhada.

– Obrigada... Vou fazer chá, vocês aceitam?

– Claro! – exclamamos juntos.

Luka foi à cozinha junto com Gumi, que se ofereceu para ir junto, ajuda-la.

– Gumo, você nunca namorou nenhuma menina, serio mesmo? – perguntou Kaito, ainda tentando desgruda-lo de si.

– Na verdade... – se desgrudou do azulado (finalmente). – Já namorei, sim.

– Eh? – eu, Kaito, Ia, SeeU e Yukari nos surpreendemos.

– Sim, sim! Namorei sim! Ela se chamava Kaiko... Linda garota. Se eu pudesse, ainda namoraria ela. Parecida com você, Kaito – sorriu.

– Ah, então é por isso que você tem uma agarração comigo, seu merda! – exclamou Kaito, indignado.

Eu, SeeU, Yukari e Ia rimos, animadas.

– Voltamos babyes! – disse Gumi, animada.

– Do que estão rindo? – perguntou Luka, colocando a bandeja de chá na mesa.

– Nada, nada... – rimos.

Depois, ficamos em silencio um pouco. Estávamos sem assunto.

– Minna... – comecei. – Eu estava com saudades... – corei e sorri.

– Eu também, Mei-chan... – sorriu Gumi, corada também.

– Nós termos nos separado assim... Tão de repente... – começou Yukari.

– Foi horrível – completou SeeU.

– Ainda mais com a amizade que a gente tinha – falou Ia, tomando um pouco de chá.

– Que nós temos! – respondeu Gumo.

– E sempre vamos ter! – completou Kaito.

– Minna... É tão bom ter vocês como amigos... – sorriu Luka.

– Amo vocês, seus sarnas! – sorri feliz.

– Bem... Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas eu e o Gumo temos que ir – disse Gumi, colocando a xicara de chá na mesa.

– Mas já? – indaguei.

– Sim, amanhã nós vamos passar na casa de uns parentes nossos... – respondeu.

– Adeus, Kaito-kun! – disse Gumo, beijando a bochecha do mesmo.

– Nós também temos que ir, não é, meninas? – perguntou SeeU á Yukari e Ia.

– Ih, é... – resmungou Yukari.

– Mas já? – indaguei, novamente. – Poxa... Nosso tempo foi tão curto...

Nós nos levantamos e nos abraçamos em conjunto.

– Minna... Prometam... – começou Luka. – Prometam que vão manter contato, seus chatos!

– Nós sempre vamos pensar em vocês... – disse Gumi.

– Até mais... E vamos marcar mais encontros como esses! – sorri e corei.

– Claro que sim! Adorei cantar com vocês! – riu SeeU.

– Até mais, meus babyes... – Gumi começou a chorar.

Despedimo-nos e ficou apenas eu e Kaito na casa de Luka.

– É, pois é, acho que vamos também, não é, Mei-nyu? – Kaito olhou para mim, sorrindo.

Esse bastardo – pensei. – Eu falei para ele não usar esse apelido tosco na frente dos outros!

– “Mei-nyu”? – perguntou Luka.

– Não é nada, não é nada! – sorri nervosa.

– É o meu apelido carinhoso para a Meiko, ué – Kaito explicou.

– Oh! Eu também quero, Sorvete-kun! – sorriu Luka.

Qual é? – pensei. – A Luka gostou mesmo desse tipo de apelido? Ela tem um parafuso a menos ou o quê?

– Ok, me deixa pensar em um apelido legal para você, Luka – colocou seu dedo indicador no queixo.

– Pense em um legal! – exigiu.

– Claro... – fez uma pausa e depois olhou para a rosada. – Luka-chii.

–“Luka-chii”? – perguntamos juntas.

– Não gostaram? – choramingou ele.

– Pensa em outro, Sorvete-kun! – exigiu.

– Luka-chii, Luka-pow, Luka-tabu, Luka-nyu, Lu-chii, Lu-pon, Lu-chan... – disse ele, rapidamente.

– Espera aí, “Lu-pon”? – perguntou sorridente.

– I-isso aí... – resmungou ele. – Gostou?

– Adorei! Kyah, kyah! – corou. – Lu-pon é fofo, Lu-pon, Lu-pon!

– Luka, tudo bem? – perguntei. Ela estava animada demais, esse não era o jeito dela.

– Não é Luka, é Lu-pon! – exigiu ela.

– Desculpe... Lu-pon – sorri forçadamente.

– Enfim, vamos, Mei-nyu? – perguntou Kaito, agarrando minha mão.

– Hai! – sorri. – Bye bye, Luk... Lu-pon!

– Até mais, Saquê-chan, Sorvete-kun! – despediu-se ela.

Eu e Kaito saímos da casa da rosada e começamos a andar de mãos dadas.

– Ei, Mei-nyu – chamou-me Kaito.

– O que foi Kaito? – perguntei, sem olhá-lo nos olhos.

– Me prometa que daqui a cinco... Dez anos... – fez uma pausa. – Nós vamos namorar... Casar... Ter filhos juntos... E ver nossos netinhos, felizes?

– Kaito, que tipo de pergunta é essa? – olhei-o.

– Eu apenas... Apenas não quero te perder... – sorriu e olhou para mim.

– Você não vai perder Bakaito! – sorri e o beijei.

– E então, você promete? – sorriu, em meio aos beijos.

– Prometo!

E foi isso que aconteceu depois de cinco... Dez anos depois...

Eu e Kaito nunca deixamos de nos amar. E esse sempre será um amor eterno.

Mei-nyu e Bakaito.

The...

...End?


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Notas finais do capítulo

Galaco: Gostaram?

Narciso: *cry* o último… KAIxMEI…

Galaco: É, pois é. ;-;

Narciso: He-he, nesse capítulo a Yukari, SeeU e IA são adultas. Nóias. –q

Galaco: Ué. Uauheuahe

Narciso: Well, não temos mais o que falar, não é?

Galaco: Pois é, então...

Bjs! Nar-kun e Galaco-chan!

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