Obscure Solitude escrita por minatozaki, Nonn


Capítulo 22
Capítulo 22 - One day, three meetings. Part 3. End.


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amoreees!
Mim abracem~
TÔ DE FÉRIAS, TUTS TUTS ~dancing~.
Sem mais delongas, capítulo new! *u*



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No capítulo anterior...

“Eu tinha o Len. Isso que importava.”

Atualmente...

[TETOXTED]

TETO ON.

Eu e Ted saímos da escola e começamos a andar em direção ao centro da cidade. Eu não fazia a mínima ideia de onde ele queria me levar, oque nós iriamos fazer, oque ele falaria para mim...

Oque diabos eu estou fazendo aqui? – pensei. – Eu mal conheço esse garoto!

Ah, Teto, tão ingênua... – outra parte da minha cabeça começou a brigar comigo. – Ele te chamou para sair! Você aceitou porque quis, oras.

Assenti e me conformei.

Mas, confesso estar ao lado de Ted não é tão ruim. Era até... *cof cof* Confortável.

– Nee, Ted – chamei-o. – Porque você me chamou para sair?

– E-eu... – colocou a mão atrás da nuca, desviando o olhar.

Flash back – on.

Eu estava saindo da quadra, peguei uma toalha e comecei a limpar meu suor, tinta e água da minha cara. Eu esperava a Miku-nee na saída da quadra.

Avistei Ted vindo em minha direção. Ele estava diferente do normal. Estava mais agitado, desconfortável, talvez.

– Sinto muito por perdemos... – começou o garoto, sem olhar em meus olhos.

– Não, tudo bem – disfarcei e sorri, falsamente.

– Para te recompensar, posso te levar para comer alguma coisa? – perguntou, corando levemente.

– Está me chamando para um encontro? – perguntei, corando levemente e sorrindo.

– E-eu tenho chances?

Haaaaa, safado!

– Pode-se dizer que sim – sorri.

Depois, cada um foi para o seu canto. Ele foi tomar banho e eu continuei esperando a Miku-nee, no mesmo lugar, sorrindo feito uma boba.

Caramba, o que esta acontecendo comigo?

Flash back – off.

– Quer saber, nem precisa me dizer – sorri.

– Sério? – ele perguntou, aliviado.

– Sério – afirmei.

– Então, aonde vamos?

– Para minha casa.

Isso aí. Eu não estava a fim de gastar dinheiro, quero a minha confortável casa.

– Su-sua casa? – perguntou, com o tom de voz surpreso.

– Claro, ué. Eu não quero gastar dinheiro com coisas banais, quero a minha confortável casa – respondi, normalmente.

– A-ah, entendi...

– Por quê? Se você não quiser ir lá, tudo bem.

– Na-não é isso! – corou fortemente. – Tu-tudo bem, eu vou à sua casa.

– Que bom, porque não era uma opção.

– Como assim?

– Ou você ia,ou você ia.

Sorri. Ele desviou o olhar e, provavelmente, corou.

O resto do caminho foi calmo. Calmo e quieto. Calmo, quieto e irritante. Caramba, porque esse infeliz não falou nada? Odeio esses caminhos silenciosos.

Chegamos a minha casa, entrei e logo depois ele entrou.

– Sinta-se a vontade – sorri.

– C-claro...

– Ei, você quer algo para comer?

– Tanto faz... Aceito de tudo – sorriu.

– Ok, eu vou pegar batatinhas – me dirigi para a cozinha.

– Ei, seus pais não estão em casa? – perguntou ele, sentando-se no sofá.

– Não. Eles voltam só ás 22h da noite.

– Ah, entendi.

Sorri e peguei um pacote de batatinhas, refrigerante e um pão francês. Coloquei tudo em uma bandeja grande e fui até a sala.

– Aqui, batatinhas e refrigerante – coloquei a bandeja na mesa e servi-o.

– Obrigado – sorriu.

– Então, tem algo que você gostaria de fazer em minha humilde casa?

– Hum... Que tal jogarmos um jogo? – sugeriu, sorrindo.

– Pode ser. Videogame ou jogo... Jogo de tabuleiro? – perguntei.

– Twister. Você tem? – sorriu malicioso.

Ele é um... – pensei. – Pervertido?

– Tu-tudo bem.

Fui ate meu quarto, peguei uma caixa e voltei á sala. Sentei-me no chão, logo depois, Ted sentou ao meu lado.

– Tenho vários jogos aqui, vê alguns aí – falei, colocando os jogos para fora da caixa.

– Então você não tem Twister?

– Eu tenho seu babaca! – sorri.

– Então! Eu quero jogar esse! Por favor... – fez um olhar pidão.

Infelizmente, sou muito emocional.

– O-okay... Tá aqui – peguei uma caixa com o nome “Twister!” bem grande.

– Yosh! – levantou-se rapidamente. – Vamos jogar? – estendeu-me a mão.

– Claro – sorri e aceitei sua ajuda.

Levantei-me, depois nós dois tiramos a mesa de centro que ficava na sala. Logo depois, estendemos o tapete do jogo e o ajeitamos.

– Ok, quem começa? – perguntei.

– Eu.

– Tudo bem.

Girei a roleta e caiu na mão direita, cor vermelha. Ted o fez.

– Uh, odeio quando começa com a mão – resmungou. Eu soltei uma leve risada, depois girei a roleta novamente. Dessa vez, para mim.

Mão esquerda, cor verde.

Como eu estava do lado da cor vermelha e Ted estava do lado da cor verde, eu e ele ficamos “cruzados”.

Corei levemente e desviei o olhar.

– Haha, que situação, hein – riu ele.

– Si-sim...

Girei a roleta. Pé esquerdo, cor vermelha.

Ah, qual é? – pensei. – Esse jogo tá querendo fazer a gente se transformar em um só ou o quê?

Ted fez o que deveria fazer e logo depois, o jogo “rolou solto”.

Pouco tempo depois, nós ainda estávamos jogando.

Ted estava com o pé esquerdo na cor verde; mão direita na cor amarela; pé direito na cor vermelha e mão esquerda na cor verde.

Sinceramente, esse jogo é do demônio.

Eu, por outro lado, estava com a mão direita na cor azul; pé direito na cor amarela; pé esquerdo na cor verde e mão esquerda na cor vermelha.

Nós dois estávamos numa situação extremamente constrangedora, mas como nós temos o ego muito grande, nós não desistíamos.

– Teto, desista! – ele disse, tremendo e corado.

– Desista você! – sorri forçadamente.

– Nunca!

– Então, você terá que sentir a dor de um derrotado!

Estiquei-me ao máximo para pegar a roleta, mas foi em vão.

Me desiquilibrei, e cai em cima do Ted.

Se doeu? Óbvio que doeu.

Mas digamos que “algo” amaciou a minha queda.

Corei levemente e me levantei rapidamente, limpando minha bunda.

Olhei para ele e vi-o corado, fortemente, com a mão direito sobre os óculos e cabisbaixo.

Ele é... – pensei. – Fofo, de certo modo.

– Vamos, levante-se – estiquei minha mão, oferecendo-o ajuda.

– O-obrigado... – ele pegou minha mão e eu ajudei-o a levantar.

– Eu já volto ok? – sorri e comecei a sair da sala.

– Vai aonde? – falou ele, num tom mais alto.

– Não te interessa, idiota! – ri e falei num mesmo tom que ele.

Fui ao banheiro, lavei meu rosto e passei enxaguante bucal. Eu peguei a mania de depois das refeições escovar os dentes. Mas, eu estava com preguiça, então apenas passei o enxaguante.

Desci as escadas e vi Ted, olhando para a parede, fixamente.

– Ted, o que esta fazendo? – perguntei, me aproximando.

– Nada.

– Ted, tudo bem? – dessa vez, fui à frente dele.

– Estou ótim... – ele mesmo se interrompeu e virou seus olhos para os meus.

Eu corei, ele corou. Desviei o olhar para a parede, mas, senti sua mão quente e firme pegando meu queixo e forçando-me a olhar em seus olhos.

– O que foi idiota? – perguntei, franzindo o cenho e olhando fixamente em seus olhos, fingindo raiva.

– Um... Beijo – disse, aproximando-se mais de mim.

– T-Ted? – corei violentamente, com uma expressão assustada.

Ele, nada disse. Apenas foi se aproximando...

Miku-nee

Essa palavra martelou em minha cabeça.

Eu realmente queria aquele beijo, eu queria me envolver com outras pessoas, eu queria... Queria ter outras paixões...

Miku-nee

Não! Ela deixou eu me envolver! E-eu posso!

Miku-nee

Desculpe-me, Ted, é mais forte que eu...

Miku-nee

– Ted, eu não... – empurrei-o de leve, ainda olhando em seus olhos.

– T-Teto? – perguntou surpreso.

– Ted, desculpa, eu não podia... Eu não posso... – dessa vez, abaixei o olhar. Fixei-o no chão.

– Ah, tudo bem... E-eu fui meio bruto, achando isso, me desculpe... – levantei meu olhar e vi-o sorrir.

– T-Ted... – senti meus olhos se enchendo de lágrimas. Oh, não, não quero chorar! Não na frente dele... Não!

– Teto, não chore... – secou uma lagrima que escorria de meu olho. – Eu sei que você e a Hatsune-san são muito próximas, talvez seja alguma promessa que vocês fizeram, não é?

– Como... Como assim? – perguntei surpresa e corada. Então ele repara mesmo em mim?

– Oras muitas meninas que são próximas umas das outras, fazem promessas do tipo... “Vamos nos apaixonar no mesmo ano”, “Vamos casar juntas, no mesmo dia e na mesma igreja” e também “Quando você beijar alguém terá que me contar rapidamente!”. Não é? – completou.

– S-sim... – sorri, limpando meus olhos. – Obrigada, Ted, por entender minha situação...

– Não precisa agradecer Teto – sorriu. Um sorriso acolhedor, carinhoso.

– Teto, querida? – uma voz ecoou na sala.

– M-MÃE? – gritei, espantada.

MERDA, ELA VIU O TED, AGORA SIM, FODEU! – pensei desesperada.

– Oh, filhinha, então você esta aqui? E... Oh! – espantou-se quando adentrou o cômodo e viu Ted.

– Olá, Senhorita Kasane – sorriu Ted, levantando-se e fazendo uma leve reverencia. – Me chamo Ted, amigo da Teto, muito prazer em conhecer-te.

– Oh! Muito prazer em lhe conhecer também, Ted! – sorriu minha mãe, corando levemente. – Que rapaz educado!

– Obrigado.

– Nee, Teto, filha, que sorte a sua em ter um rapaz desses, hein? – disse ela, aproximando-se de mim, colocando a mão sobre boca e sussurrando, corada.

– MÃE, NÃO É NADA DISSO! – gritei, corada violentamente.

– E você, hein, Ted, boa sorte com a minha filhinha, e cuide bem dela! – sussurrou ela, aproximando-se de Ted, colocando a mão sobre a boca.

– He-he, não é nada disso, senhora Kasane – sorriu Ted, forçadamente.

– Oh, por favor, pare de ser tão formal! Chame-me de Sheila! – sorriu ela.

– Tudo bem, Sheila – sorriu.

– Então, Ted-kun, você vai jantar aqui com a gente? – perguntou.

– Eh? Mas que horas são?

– Oras, são 22h30min já! – disse, olhando para o relógio da sala.

– Meu Kami-sama! Minha mãe vai me matar! – espantou-se Ted.

– A sogra da Teto? Ela é uma boa pessoa, não é? – disse minha mãe, corada. – vou à sua casa, conversar com ela, vamos ser amiguinhas do peito, e quando vocês dois tiverem filhos, nós duas vamos cuidar, hihihi – riu.

– Ô MÃE, FICA QUIETA! – gritei extremamente corada.

– Desculpe-me, Sheila, Teto, mas eu tenho que ir para casa! – disse Ted, fazendo reverencias de despedida.

– Eu te levo para casa, querido – sorriu minha mãe, pegando a chave do carro.

– Mesmo? – perguntou ele, aliviado.

– Claro, estou curiosa e aposto que Teto também.

– Curiosas?

– Para conhecer a sua mãe, oras! – sorriu.

– A-ah, claro... – sorriu forçado.

– Então vamos! – sorriu também e saiu de casa, adentrando o carro, logo seguida por mim e Ted.

Xxx

Chegamos à casa de Ted e... Que casa, hein! Grande, com um quintal lindo, e tinha um cachorro vindo receber Ted.

– Oi oi, Rok! – sorriu. – Mãe, venha conhecer minha amiga! – disse Ted, num tom alto.

– Hum? Ah, olá, querido, bem vindo de volta! E quem são essas? – uma mulher apareceu na porta, com um pano de prato na mão.

– Mãe, essa é minha amiga Teto – me apresentou sorridente. – E esse é a mãe dela, a senhorita Sheila.

– Muito prazer, me chamo Nana – sorriu.

– Olá, me chamo Sheila e o prazer é todo meu! – sorriu minha mãe também.

– Então, Teto-chan, eu não sabia que o meu filho namorava você! – sorriu Nana.

– Não é nada disso, Nana-san. Eu sou apenas uma amiga de Ted – sorri forçadamente.

– Isso é mentirinha, Nana-chan – disse minha mãe, aproximando-se de Nana, colocando a mão na boca e corando.

– Uh, sei bem como é isso, Sheila-chan – disse a mãe de Ted, fazendo os mesmos gestos de minha mãe.

– MÃE! – eu e Ted gritamos juntos.

Todos nós rimos em conjunto.

Foi uma grande noite, pois eu e minha mãe jantamos na casa de Ted, e descobrimos que o pai dele o abandonou. Eu contei a história de minha irmã, Tsumeni, que ela havia morrido, e por isso chamo a Miku-nee de Miku-nee. Foi uma noite diferente, divertida. Eu e minha mãe rimos muito, e nos divertimos muito.

Por fim, voltamos para casa, sorrindo.

Depois dormi, pensando no quase beijo que tivemos, na noite divertida que tivemos, na Nana-chan que é uma ótima pessoa, e também, na tarde jogando Twister.

Dormi feliz, mesmo sabendo o grande homem que eu estava perdendo, mas um grande amigo que estava ganhando.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Galaco: Goxxtaram?

Narciso: Nesse capítulo, não foi totalmente TetoxTed, quero dizer, não teve beijo nem agarração, cê sabe.

Galaco: Mas isso tá certo, oush. A Teto ia ficar se pegando com o outro sendo que ela não gosta dele? Nunca!

Narciso: É, pois é... Agora as notícias!

Galaco: Sim! Tenho uma notícia boa e uma noticia ruim, qual vocês querem primeiro?

Narciso: *Nar-kun whit plateia* Noticia boaaa, noticia boaa!

Galaco: Ok, a noticia boa é que eu to de férias –q UwU, ou seja, capítulo mais
recentemente, weeeee~

Narciso: E a ruim? ;n;

Galaco: A fic está... Está... *Tananananã* Tá acabando. ;-------;

Narciso: Mas já? Pouxa ;--;

Galaco: Vai ter só 25 capítulos. Já temos tudo planejado ;--;

Narciso: Vida cruel, gemt ;-;

Galaco: Enfim, quero super agradecer vocês pelos 14 favoritos; 14 acompanhamentos; 45 reviews e mais de 1.000 acessos. Sério, amo muito vocês.

Narciso: A fic cresce a cada dia! Love us too.

Galaco: *cry* Enfim, meus amores, até o próximo capítulo ;n;

Narciso: Até, babyes.

Galaco: Ah, recadinho rápido!

Narciso: Sim?

Galaco: Vou postar o capítulo amanhã, vai ser o último especial deles, do Kaito e da Meiko feat. Luka; SeeU; Gumi; Gumo; Yukari and IA! *u*

Narciso: Então, até amanhã!

Beijos, Nar-kun and Galaco-chan

Reviews, meus amores!