Who Will Save Your Soul? escrita por Beatrix Kiddo


Capítulo 5
Stefan


Notas iniciais do capítulo

P.o.v do Stefan *--*
No próximo tentarei postar p.o.v do Edward *-*



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Stefan’s P.o.v

"Por mais de um século eu vivi em segredo, escondido nas sombras, sozinho no mundo, até agora. Eu sou um vampiro e está é a minha história".

No relógio faltavam poucos minutos para às nove da noite, eu estava sentado de frente para a lareira, apenas observando as chamas avermelhadas envolverem com agressividade o pedaço de papel, já envelhecido, que ali jazia. A velha foto de Katerina que eu havia guardado por quase dois séculos. Uma garrafa de conhaque me fazia companhia, enquanto o passado ia se perdendo bem diante dos meus olhos, conforme o fogo destruía a velha fotografia.

Levei o copo à boca, tomando o último gole da bebida amarga, logo em seguida me levantei. Peguei minha jaqueta de couro que estava sobre o sofá e saí de casa. A noite estava iluminada pela luz da lua, uma brisa fria levava consigo algumas folhas caídas pela grama do jardim. Parei em frente à garagem, pensando duas vezes se deveria ir de carro ou a pé. Acabei me decidindo por utilizar meu velho Mustang 1969 cor de abóbora. Hoje aconteceria uma festa no Mystic Grills, que depois de um período em hiato, finalmente seria reaberto. Eu não estava muito no clima para festas, mas a Eva iria e eu não poderia deixa-la sozinha, coisas estranhas estavam acontecendo e alguma coisa me dizia que os novos moradores da cidade não eram confiáveis. Desde o acontecimento com a garota de cabelos ruivos, alguma coisa estava diferente e eu temia que algo ruim acontecesse.

“Vai sair irmãozinho?” – Damon estava sentado na escada, girando a chave de seu Chevy Impala nas mãos. Tive uma enorme vontade de ceder às suas provocações e soca-lo, mas me contive, apenas ignorando seu comentário.

“Deixa eu ver se adivinho, vai ao Mystic Grills?” – Assim que encaixei a chave na porta do carro, ele fez um movimento rápido e a tirou de mim. Damon ficou parado ao meu lado com as costas apoiadas na lateral do carro. O costumeiro sorriso de deboche brincava em seus lábios.

“Quer uma carona?” – Respondi no mesmo tom de desafio que ele usara comigo. Ele se virou na minha direção, apenas me encarando. Pela primeira vez prestei atenção em sua aparência, em como ele parecia abatido. Seus olhos estavam meio inchados, as olheiras eram proeminentes, se destacando em sua pele pálida e sua barba estava por fazer, o que não era muito habitual. Corri os olhos por seu corpo, notando que ele estava com as mesmas roupas de ontem. Ele não parecia muito bem, provavelmente tinha bebido o dia todo.

“O que houve com você?” – Perguntei preocupado, mesmo com as farpas que costumávamos trocar, eu ainda me preocupava muito com ele. Damon fechou os olhos, ele parecia exausto. Colocou a mão na testa, como se sua cabeça doesse.

“Você” – Riu amargo. O cheiro forte de uísque se fez presente quando seu hálito bateu contra meu rosto – “ Você foi o que houve comigo” – Dizendo isso, ele se desencostou de onde estava e foi andando a passos lentos e sôfregos rumo à casa. Quando estava no meio do caminho ele parou de repente, permanecendo de costas pra mim.

“Eu não me esqueci, irmão. Sua eternidade de sofrimento está apenas começando” – Então ele arremessou as chaves do meu carro na minha direção, se virando logo em seguida.

“ Te vejo no Mystic Grills”- Depois desapareceu.

Fiquei alguns segundos absorvendo as palavras que ele havia dito. Olhei para a chave na minha mão e decidi que não me deixaria mais abalar. Liguei o carro e fui ver o que a noite me reservava.

Quando estava me aproximando, vi que o Mystic Grills estava bombando, provavelmente a cidade toda estava aqui. O barulho de música alta podia ser ouvido a quilômetros e o lugar estava tão cheio que foi difícil achar uma vaga para estacionar. Assim que consegui, dei uma olhada pelo local. Sorri ao encontrar o Range Rover preto estacionado bem mais à frente, o que significava que a Eva já havia chegado.

Esbarrei com algumas pessoas na hora de entrar. O local fora reformado, agora havia um palco que ficava de frente para as mesas. Tinha um cara tocando violão e cantando uma música qualquer, depois fui descobrir que se tratava de um karaokê. Ele terminou de cantar e as pessoas aplaudiram e gritaram, reconheci um grito em especial. Virei e achei quem eu procurava. Eva, Matt e Bonnie estavam sentados bem próximos do balcão do bar. Fui até lá. Uma garrafa quase vazia de vodka estava sobre a mesa, Matt olhava divertido para Eva, que ria loucamente de alguma coisa. Bonnie apenas revirou os olhos.

“Boa noite” – Disse chamando a atenção deles.

“Stefan!” – Eva levantou muito rápido da cadeira e veio como uma louca, se jogando pra cima de mim. Rindo, segurei-a enquanto ela me abraçava apertado. Ela cheirava a baunilha e mais alguma fragrância meio amadeirada. Passei o braço por sua cintura e fechei os olhos, aspirando aquele cheiro que eu tanto amava. Quando abri os olhos, vi que um par de olhos azuis me encaravam, sustentei o olhar até que eles se perdessem no meio da multidão.

Eva, que estava alheia a tudo a sua volta, se soltou de mim, deu dois passos objetivando retornar à mesa, mas vacilou e quase trombou com o garçom. Com um movimento muito rápido consegui impedir que ela fosse ao chão. Eva achou aquilo altamente engraçado e riu como uma louca.

“O quanto você bebeu?” – Perguntei preocupado, mas a preocupação não durou muito. Quando seus olhos verdes se prenderam aos meus, ela abriu um sorriso lindo, ainda que um pouco afetado pelo álcool. Não resisti e acabei sorrindo de volta. Ela estava tão linda! Usava um vestido branco de bolinhas pretas, bem estilo anos 60. Seus olhos eram realçados por lápis preto e em sua boca havia batom vermelho, cor de sangue. Ela era tão parecida com Katerina que às vezes eu pensava estar sonhando, um sonho lindo e louco. Eu estava sempre testando meu autocontrole quando ficava perto dela, pois se eu não me policiasse, ficaria a vida toda só olhando pra ela, com a maior cara de idiota. Bonnie deu um pigarro e na hora eu percebi que fazia justamente isso. Passei a mão no cabelo, constrangido.

“Um bocado” – Ela respondeu risonha. Neguei com a cabeça, o que Eva tinha de linda, também tinha de desajuizada.

Sentei com eles, engatando uma conversa animada sobre o baile de primavera.

“Então Bonnie, já tem par?” – Matt perguntou. Ele estava meio bêbado, mas não tanto quanto Eva.

“ O cara que ela ia chamar já tem par” – Matt riu. Bonnie fechou a cara e jogou um salgadinho em Eva.

“Cala a boca” – Eva pegou o salgadinho e jogou pra Matt, que o comeu no ar.

“ A April convidou o Tyler” – Eva disse.

“Sério que você queria ir com o Tyler? Ow!” – Matt arregalou os olhos surpreso, mas logo depois riu mais.

Bonnie olhou indignada para Eva, fulminando-a com os olhos.

“Fala sério Eva, não acredito que você disse isso!” – Cruzou os braços, irritada – “Que droga”.

Eva fez um biquinho e logo depois tapou a boca com as mãos, percebendo que havia falado demais.

“Oops...”

“E você, Evita?” – Matt perguntou, talvez tentando amenizar a pseudobriga que rolava entre elas.

“Eu o que?” – Perguntou confusa.

Matt rolou os olhos.

“Cara, você é muito lerda!” – Eva fechou a cara, mas acabou rindo junto, mostrando o dedo do meio pra ele.

“Tsc tsc” – Matt fingiu repreendê-la – “Uma moça tão bonita fazendo feiúra”.

Confesso que fiquei curioso para ouvir a sua resposta, queria muito saber se ela já tinha par, mas fomos interrompidos antes disso.

“Eva?” – Jeremy chamou. Todos pararam o que estavam fazendo para olhar pra ele. A menina ruiva estava bem próxima a ele. Olhando-a de perto, não pude deixar de perceber que ela lembrava alguma coisa da Eva. O rosto tinha um formato bem semelhante, os lábios eram cheios e até a pintinha que Eva tinha no lado esquerdo do rosto, ela também possuía. Eva continuava distraída, acho que ainda não havia se dado conta da situação. Bonnie e eu trocamos um olhar preocupado, logo olhamos para Jeremy, que tinha a mesma apreensão que nós. Eva bêbada e descontrolada não era uma boa combinação.

“Jeremy!” – Se virou sorrindo, mas seu sorrindo foi morrendo assim que notou a ruiva próxima ao irmão.

A garota engoliu em seco e então levantou o olhar cor de chocolate, encarando os olhos verdes e assustados de Eva.

Matt puxou sua cadeira para mais perto, franzindo os olhos como se tentasse pensar com mais clareza. Eva enrijeceu, tossindo brevemente para disfarçar.

“Que bom que já está melhor, irmã!” – Jeremy sorriu pra ela, que não sorriu de volta. Eva apenas assentiu com a cabeça.

“Gostaria que você conhecesse uma amiga minha” – Disse e apontou para a menina. “Esta é Renesmee”- Depois apontou para Eva – “E esta é minha irmã, Eva”.

“ E aí Renesmee?” – Matt cumprimentou com um sorriso largo, como ele sempre fazia.

“Oi” – Ela respondeu tímida.

Jeremy revirou os olhos.

“ Estes são Matt, Bonnie e Stefan” – Ela cumprimentou a todos nós e, com exceção de Matt, não nos levantamos para cumprimenta-la.

“É... um prazer conhece-la, eu acho” – Eva disse com um pouco de dificuldade. Sua feição havia mudado totalmente, nem parecia mais estar bêbada, mas sim estar sentindo dor.

“O prazer é meu, Eva. Jeremy fala muito de você” – A garota de nome estranho disse carinhosa, mas havia um certo receio por trás de sua cortesia.

Eva sorriu forçado. Matt, comprovando que a bebida só o deixava ainda mais idiota teve que abrir a boca.

“Por que não se sentam com a gente?” – Disse alegre. Jeremy olhou de canto para Renesmee, que assentiu.

Automaticamente olhei para Eva, que correspondeu ao meu olhar. Os olhos verdes estavam imersos em desespero. Pensei em chama-la para dançar ou dar outra desculpa qualquer para tirá-la de lá, mas pela segunda vez fomos interrompidos.

“Nessie?” – Uma voz desconhecida chamou. A garota ruiva virou-se na mesma hora.

“Tia Alice!” – Respondeu feliz, voltando-se para a morena baixinha que estava parada próxima a nossa mesa. No entanto, ela não estava sozinha. Um ruivo, bem parecido com Renesmee, estava em pé ao seu lado. Eles eram os novos alunos da escola que, exatamente como naquele dia, automaticamente alternaram olhares para Eva. Ambos possuíam olhos cor de ouro derretido. Não sei dizer exatamente o que me deu, mas me senti absurdamente ameaçado naquele momento e passei um braço sobre os ombros de Eva, trazendo-a para mais perto de mim. O garoto franziu o cenho, desconfortável. Trocamos um breve olhar, que ele logo desviou.

“Bom, essa é minha tia Alice” – Renesmee apresentou, alheia a troca de olhares que rolava entre nós.

Alice sorriu simpática e disse alguma coisa gentiu.

“E esse é meu irmão mais velho, Edward” – Falou assim que apontou para o ruivo.

“Oi” – Disse meio sem jeito.

Jeremy puxou algum assunto com os dois e Bonnie entrou na conversa, já que ninguém parecia muito a fim de dar atenção a eles.

“Ela tem um cheiro tão bom” – Eva comentou muito baixinho, tanto que só pude ouvir por ter uma audição perfeita. No entanto, no mesmo instante, Alice e o garoto, Edward, olharam em nossa direção com expressões estranhas. Não sei se foi impressão minha, mas o ruivo pareceu meio atordoado.

“Você tá bem, Evita?” – Matt perguntou, olhando preocupado para ela.

“Não” – Disse erguendo a cabeça e esfregando os olhos meio vermelhos por causa do álcool.

“Você pode me levar embora, Estefan?” – Perguntou com a voz fraca.

“Claro”.

Ofereci meu braço para que ela se apoiasse, Eva prontamente aceitou. Jeremy ainda tentou retrucar, mas o olhar sério que Bonnie lançou a ele o fez pensar duas vezes em abrir a boca. Quando passamos por Alice e Edward, Eva sussurrou um “tchau” meio sem jeito, o qual foi prontamente respondido por Renesmee e Alice, Edward, por sua vez, se manteve calado. Passei bem próximo de onde ele estava, e o mesmo me encarou intensamente, ele me olhava como se pudesse enxergar tudo o que se passava em minha mente. Sustentei o olhar cor de ouro líquido até que ele desviasse. Havia algo de muito estranho com aquele cara. Eu temia que aqueles estranhos de olhos dourados fossem enviados de Klaus ou de qualquer outra criatura que tivesse interesse na Eva e em seu sangue de doppelganger. Eu precisava urgentemente falar com Damon a respeito,pois eu não deixaria nenhum mal acontecer à Eva. Eu já havia perdido a mulher que eu amava uma vez e não deixaria que acontecesse de novo.

Fui guiando a morena até estarmos do lado de fora do bar, Eva mantinha-se calada e olhava para os próprios pés.

“Hey, o que há com você?” – Peguei em sua mão, obrigando-a a parar de caminhar e olhar pra mim. Ela mordeu os lábios, coisa que sempre fazia quando estava nervosa.

“Eu não sei, Stefan” – Seus olhos tinham um brilho confuso e atormentado – “ Tem alguma coisa errada comigo, eu não sei o que acontece, mas eu tenho um desejo insano pelo sangue daquela garota. É como, sei lá, uma heroína, uma droga que me atrai de uma forma que eu não posso evitar” – Sua mão ainda estava na minha, aproveitei para puxá-la e prendê-la em uma braço. Ela apoiou a cabeça no meu peito.

“ Isso já aconteceu comigo. Quando eu era bem jovem, conheci um garoto que tinha um aroma muito bom. Na época eu tinha resolvido parar de matar seres humanos, sei lá, eu queria ser alguém melhor, mas então eu o conheci”.

“ E o que houve” – Aproveitei que ela já estava mais calma e fui dando passos lentos em direção ao carro dela.

“Eu o matei” – Ela riu baixinho – “ Matei o que estava me matando. Sei que ele não passava de um garotinho e que eu deveria ter me controlado, mas tem certas coisas que não podemos evitar. Essa é a nossa natureza, Eva”.

Paramos em frente ao Range Rover preto, Eva me entregou as chaves e eu abri a porta para que ela entrasse. Ela segurou a porta e se virou pra mim.

“Jeremy nunca vai me perdoar se eu fizer mal à garota” – Disse triste. Eu a entendia melhor do que ela poderia imaginar.

“ Eu sei disso, da mesma maneira que sei que você não vai fazer mal à ela” – Me aproximei alguns poucos passos, mas que foram suficientes para que ficássemos bem próximos. O cheiro de baunilha era mais forte do que nunca e eu quase fechei os olhos, quase.

“Como pode ter tanta certeza disso?” – Eu era mais alto que ela uns 15 cm, me abaixei pouca coisa e disse olhando dentro dos olhos verdes.

“Você é especial, Eva. Você é a criatura mais especial que existe, se você não conseguir, ninguém mais consegue” – Ela piscou meio afetada pelo que eu acabara de dizer. Porém, eu não pude me controlar e acabei falando bem mais do que o necessário. Não sei se porque ela estava mais frágil que o costume, ou se porque de alguma forma eu pressentia que eu poderia perde-la muito em breve, realmente não sei.

Ela recuou alguns passos, parando quando a lateral do carro a impediu de continuar.

“Você não é especial apenas por ser a doppelganger, Eva. Você é a garota mais teimosa, desajuizada e preguiçosa que eu conheço” – Ela arqueou a sobrancelha, pronta para retrucar, mas eu a impedi, colocando um dedo sobre seus lábios – “ Mas também é a garota mais doce, amorosa e encantadora que eu conheço. Eu nunca vou me esquecer da primeira vez em que eu olhei nesses olhos, tão verdes, que me fizeram ter vontade de desvendar todos os mistérios que neles se escondiam” – Sorri sem graça – “ De como você sempre cora, exatamente como está fazendo agora, quando se sente envergonhada. De como você morde os lábios quando tenta mentir, porque você não sabe mentir! De como você fica linda quando chora por rir demais” – Ela me encarava com os lábios entreabertos, os olhos brilhando em surpresa. A luz da lua batia em sua pele, deixando-a ainda mais pálida que o normal. Estava mais linda do que nunca. Alternei o olhar para seus lábios e ela engoliu em seco.

“Eu não tenho mais forças pra ficar longe de você” – Disse finalmente, sentindo um peso enorme sair das minhas costas. Isso já estava preso dentro de mim há muito tempo.

“Stefan...” – Sua voz saiu meio rouca e isso só me fez ter mais certeza do que eu queria. Fui me aproximando lentamente, fechando meus olhos. Eu conseguia sentir a respiração rápida dela bater em meu rosto. O cheiro de baunilha ainda mais forte. Quando eu estava prestes a tocar seus lábios, ela, em sua velocidade vampírica, se soltou de meu aperto e se distanciou de mim. Demorei alguns minutos para compreender com clareza o que tinha acontecido. A minha primeira reação foi a descrença, eu estava tão perto de conseguir.... mas agora tinha sensação de que nunca estive tão longe, um abismo parecia nos separar.

“Eu ... eu tenho que ir” – Disse com a voz meio falha. Eu me afastei do Range Rover e caminhei alguns passos sem olhar pra trás em nenhum momento. Ouvi o motor do carro roncar e logo ela já dava a volta no estacionamento, cantando pneus.

Suspirei cansado com a sensação de derrota. Ergui minha mão, notando a marquinha de batom que havia ficado no meu dedo. Fechei os olhos e levei-o até meus lábios, beijando aquele borrão vermelho que ela deixara.

“Eu não vou desistir de você, Eva” – Jurei a mim mesmo.

Abri meus olhos a tempo de ver um vulto com olhos dourados me observando de longe.


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