Winx: Aventuras Mágicas escrita por autorasantiis


Capítulo 6
Clarissa's Origin




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Há muito tempo, um deus grego cometeu um erro gravíssimo que custou a sua permanência no olimpo, este foi enviado a Terra, para viver como mortal. Durante este tempo, a sua magia foi entregue a Artêmis, a Deusa da Caça, que era irmã gêmea do deus punido, Apolo.

Artêmis, cansada de segurar sobre seus ombros, a magia inteira do seu irmão, decidiu criar uma pequena flor, um novo ser, já que ela não podia ter filhos, então ela abençoou essa flor com a magia do seu irmão e com um pouco da sua, assim, poderia esperar até que Apolo retornasse e pudesse pegar de volta sua magia. Essa flor continuou a crescer, e por muito tempo, Artêmis sentiu afeto por aquela criança, ensinando a ela, toda a arte da caça e o modo de viver no Olimpo.

Quando Apollo retornou, tomado pelo ódio, exigindo pela sua magia de volta, Artêmis temeu pela criança, então a mandou para um universo distante, diferente de tudo que qualquer um poderia imaginar. Artêmis devolveu o resto da magia de Apollo, e ele nunca descobriu que do seu poder, uma criança havia sido gerada, esta que era muito mais poderosa que ele.

A criança surgiu em um reino belo, repleto de flores e com uma característica diferente de tudo que ela já tinha visto, aquele lugar brilhava. A mulher caminhou até a criança e segurou em sua mão, logo se abaixando em frente a ela.

— Minha querida – sorriu radiante – eu sou Luna, Rainha de Solaria.

A pequena que ainda não sabia falar direito, apenas sorriu.

— A deusa soprou no meu ouvido que você chegaria – Luna sorri e abraça a menina – minha pequena flor, você se chamará Clarissa, princesa de Solaria.

...

O oraculo de Delfos fora muito utilizado pelos deuses, nele, continha todas as profecias, daqueles que tinha sangue grego no universo inteiro. Para os inimigos de Clarissa, aquele objeto, era um perigo, já que ninguém sabia como fora criada a semideusa, já que Apollo ainda não sabia que seu poder absoluto, havia sido repartido. Aquilo, poderia causar o seu fim.

O caminho até a cidade de Delfos, foi como uma tortura para Clarissa, seus pensamentos rodavam em torno da sua origem e o motivo do porquê as bruxas ancestrais estariam agora, atras do oraculo, que interesse elas tinham nele? Só havia duas semideusas em toda a dimensão mágica, que ganho isso traria a elas?

O portal dela se abriu e se fechou, quando todos passaram por ele, ficando na base de uma colina, um pouco acima da localização do Oraculo, eles teriam que andar um pouco mais até lá. As meninas estavam muito fracas para continuarem, então eles decidiram descansar um pouco, já era noite, continuar no dia seguinte seria o ideal, considerando que fosse o que fosse, as meninas não teriam energia para uma luta.

— Clari – Leon se aproxima dela e estende uma garrafa de suco, ela sorri e agradece – parece preocupada.

— O que tem em Delfos que Belladona poderia querer? – Clarissa pergunta a Leon que se agacha diante dela e sussurra.

— A lealdade Clari – fala o loiro e ela franze o cenho confusa, é claro que ele tinha certeza, mas ela tinha dúvidas, bruxas e fadas nunca foram tão leais assim – Caleb serviu de receptáculo por 18 anos, temos três novas bruxas, que vai servir muito mais do que um simples mago.

— Você acha que é uma armadilha?

— Seja o que for Clari, viemos tendo a certeza, de que talvez não voltemos, certo?

Ela assente meio triste e o abraça.

— Se Belladona tomar o corpo de Ice...

— Ela vai ficar muito mais poderosa do que antes, e Magix estará em perigo – Ice fala se aproximando – eu sei Clari.

Os dois a encaram e ela sorri triste.

— Eu prometo que lutarei com todas as minhas forças, e talvez eu até me destrua, mas eu farei tudo para que isso não aconteça – fala a loira se sentando ao lado de Clarissa – faremos tudo por Magix.

— Obrigada Ice, por toda a sua lealdade, desde a infância até agora – Clarissa sorri e abraça a amiga.

Naquela noite, todos adormeceram tranquilamente, não sabendo eles, que nada seria tão tranquilo assim na manhã em que acordassem. Durante a madrugada, o barulho vindo do fundo da floresta, na encosta da colina, fazia qualquer ser vivo se arrepiar. Um deles se levantou e caminhou até a origem do barulho, mas ele não retornou, e ninguém havia notado isso, talvez fosse até tarde demais para resgatá-lo.

A madrugada passou lentamente, enquanto aquele barulho ainda ecoava, como uma fome sinistra que nunca acaba. O dia chegou com um tom cinza no céu, era um mau pressagio, Clarissa soube quando abriu seus olhos e olhou ao redor, vendo apenas seis dos seus amigos.

Ela se levantou cuidadosamente e foi olhando para saber se podia achá-lo sem precisar acordar os outros, mas o céu começou a escurecer ainda mais, e ela foi obrigada a acordar todos os outros.

— Onde está o Leon? – Diego pergunta e Clarissa explica que não havia o visto e que não tinham tempo para procurar, precisavam chegar no Oraculo, o mais rápido possível.

— Vamos nos dividir – Darcy propõe – nós Trix, Clarissa e Charlotte podemos ir atras do Oraculo e vocês dois podem procurar por Leon.

Todos concordaram com o plano, apesar de Clarissa saber que as Trix deveriam ficar longe daquele lugar. Então eles se despediram e se separaram, os meninos desceram a colina, em direção a floresta e as meninas foram em busca do Oraculo, encontrando-o em um templo antigo, destinado a Apolo, deus do Sol.

No centro daquele lugar escuro, havia uma pequena bola de ouro, que refletia os quatro cantos, então um brilho surgiu dele e uma voz ecoou por todo o recinto.

— Jovens fadas e bruxas de Magix, ao que devo as suas ilustres presenças? – pergunta o Oraculo.

As meninas se entreolham e indicam para Clarissa que é ela quem deve perguntar.

— Quero saber o que aconteceu com o Rei de Terra de baixo.

Um riso surge e elas se entreolham confusas.

— A resposta você sabe jovem semideusa Clarissa – responde o oraculo – se perguntares aquilo que já sabes, será tola em desperdiçar sua única vantagem.

Elas novamente se entreolham, aquele oraculo parecia ter saído de um filme de terror, ou, seja lá o que fosse.

— Como a minha guerra termina? – Clarissa pergunta.

— Um deus a ceifará, pois quando o relógio badalar, a sua alma se perderá.

— É uma premonição de morte – Charlotte afirma.

— Oraculo, o que isso significa? – Storm pergunta.

— Significa que todos vocês irão passar por uma ventania de esquecimento e por muito tempo estará perdido, até que o príncipe perdido, faça o universo se lembrar.

Elas pareciam mais confusas do que antes, parecia que o Oraculo estava dizendo coisa com coisa.

— Vamos embora – Clarissa fala cansada.

— Jovem Clarissa, cuidado, trairá seu coração com o beijo do amor roubado.

Clarissa olha uma última vez para o Oraculo e sai do templo. Nada do que ele havia dito, ajudara de fato, para que eles pudessem saber de algo. Assim que a claridade bateu sobre seus rostos, algo muito ruim aconteceu, e aquele poderia ser o início da previsão do Oraculo.

...


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