O Grande Idiota que Amo escrita por Dabella


Capítulo 31
Bônus - Jessy/Calebe


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiii
SIM EU ESTOU VIVAAAAAAAAAAAAA
Quero pedir sinceramente desculpas pelo sumiço.
É que eu não pude escrever a fic no fim do ano passado.
Pressao, estresse e um periodo perturbador.
Mas eu não abandonaria a fic, ainda mais no fim dela, eu a amo *-* e amo os reviews.
Quero agradecer pelo carinho e comentarios de todos.
MUITO OBRIGADA MESMO.
Não vou mais encher linguiça aqui. Porq acho que vocês querem ler.
BOA LEITURA...



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CAPITULO 30 BONUS –

CALEBE/JESSY

Pov Jessy

A verdade é que ele não parece ter a idade que tem e eu devo admitir, ELE NÃO TEM CORPO DE UM MENINO DE 16 ANOS.

Ta eu devo admitir também que as brincadeiras dele não me incomodavam nenhum pouco, muito pelo contrario. Quando ele mexia comigo, me elogiava e dizia que me queria, eu me sentia a mulher mais desejada de toda a face da Terra.

E quando ele fingia que ia me beijar pra me provocar ou não, eu contava de um até dez mais de dez vezes. Sim, acho que já admitir demais, mas eu não posso negar que tudo que eu falo com ele são as mais puras das mentiras. Pois o que eu realmente quero falar é “Me chama de RESTART que eu te levo comigo” [N/A Ta se mata Jessy, essa foi podre ¬¬]. Agora eu vou ali me afogar na privada por dizer algo tão inútil.

Calebe... Eu sempre o via como irmão da minha melhor amiga, até o dia que ele se mostrou algo mais. Mas eu sempre tomava atitude defensiva porque nunca sei quando ele fala a verdade ou quando ele brinca, TA ATÉ HOJE EU NÃO SEI.

Sempre levei na esportiva, afinal eu não queria ser uma pedófila e dá idéia pra um menino que só fala bobeira nas horas livres e não livres. Então eu fingia me irritar quando ele tentava chamar minha atenção e não admitia nem para mim mesma de que de menino ele não tinha nada.

E no dia que ele ficou sem camisa na minha frente? EU FUI À LUA SEM PASSAGEM DE VOLTA. Eu tive que prestar atenção nos meus próprios pés para que ele não percebesse que ele me deixara sem graça.

Mas depois tudo foi tomando um novo rumo e ele se mostrou mais firme no que dizia pra mim, mas eu relutava a acreditar, pois Calebe estava na fase de trocar de voz [ não literalmente gente], ele estava na fase de ficar.

Eu quero muito mais que um casinho, eu quero algo mais firme, mesmo sendo muito nova, foi então quando conheci Alec.

Achei que ele era o que eu procurava, assim deixei Calebe pro plano B. Eu comecei gosta dele e até briguei com minha melhor amiga por um mal entendido. Até que descobri a verdade, descobri sua doença. Eu vi que o que eu sentia não era suficiente pra mudar o rumo da minha vida. E apesar de eu gostar dele, eu me amava muito mais e era egoísta [TA QUEM NUNCA PENSA EM SI PROPRIO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA].

Aí Calebe se mostrou mais perto ainda de mim, e todas minhas duvidas me submergiram e ele não deixaram eu me afogar nelas. Me fez ver claramente que eu gostava dele e que ele me fazia bem.

Porque quando eu estava com ele eu esquecia até da escola[ISSO É FÁCIL]. Ele era engraçado, brincalhão e divertido. Ele me contagiava, me fazia ri e esquecer que eu era mais velha, mas não por muito tempo.

A verdade mais verdadeira de todas era que eu estava com medo. Medo de que eu fosse uma fase pra ele, medo de que ele sempre encontrasse meninas como eu para se divertir. Afinal, demos a Cesar o que é de Cesar, ele era um gato e um caminho sem volta.

Era até muito areia pro meu caminhãozinho com o pneu careca. Não eu não estou me inferiorizando, estou sendo REALISTA, mas é claro que ele nunca vai saber desse lado do meu ponto de vista.

Eu resolvi ceder por um dia a ele e nesse dia ele me fez mulher. Eu transei com o irmão da minha melhor amiga. [N/A Essa vocês não sabiam não é mesmo? Nem eu sabia]

Ta, eu não contei pra ela, eu não contei pra ninguém e aquilo estava me sucumbindo, porque havia tempos que ele me procurava e eu sumia. Eu precisava ter a certeza de que não fora um casinho para ele.

EU ESTAVA FUGINDO DELE.

Flash back ON [Festa na casa do Kevin, cenas tirada do capitulo 23]

-Jessy! –aquilo foi mais um cumprimento de susto. Ele estava lindo, parecia mais velho, mesmo tendo ainda aquele olhar sapeca nos olhos.

-Calebe. – suspirei.

-Alguém já disse que você esta linda?! – ele tentava ser cordial e eu de uma certa forma fiquei vulnerável.

-Evitei falar com as pessoas. –estendi minhas mãos mostrando a sacada da festa.

-Ainda bem, não queria socar ninguém hoje. – ele e seus comentários, eu até que gostava, mesmo as vezes sendo idiota [nada é perfeito né minha gente].

-Você e seu jeito. –sorri levemente. -Eu gosto.

-Serio?!

-Sim. Me deixa mais leve, deixa o ambiente menos pesado, o ar descontraído deixa fluir o momento. – de uma certa forma eu estava me sentido só até ele não ter chegado, pois agora, ali, eu me sentia melhor com sua presença.

-Que momento? –Calebe queria chegar a algum lugar.

-Em geral, os momentos... –generalizei com medo do que pudesse acontecer.

-Como esse? –ele arqueou uma sobrancelha.

-Aonde você quer chegar?

-Desculpa. –ele respirou mais uma vez. E pensei que ele só estivesse jogando, mas depois se arrependera já que eu era amiga de sua irmã.

-Tudo bem! –era melhor assim.

-Olha Jessy. – ele falava como um homem naquele momento, um homem e não um menino.

-O que? – senti um frio percorrer a espinha.

-Eu cansei. Cansei de fingir que não gosto de você, cansei de fingir que não te quero, cansei de ouvir você falar que não me quer. Eu cansei. – ta eu não entendia nada.

-Não começa, por favor. – ele só queria me confundir, eu estava muito confusa. Afinal eu gostava um pouco de Alec.

-Para de dizer que eu sou mais novo, um ano não é nada. Assim todo mundo vai pensar que tenho 13 anos [N/A Todo mundo pensou haha’].

-Mas você tem, na mentalidade. –brinquei.

-Isso não vem ao caso. –ele também riu. –Eu apenas não gosto de sofrer, gosto de fazer de tudo uma brincadeira divertida, gosto de me deixa viver pelos momentos, gosto de rir, gosto de contagiar as pessoas para que elas possam desfrutar da minha felicidade. Vejo o que importa e o importante é ser feliz, sorrir em meio ao pesadelo. Ri a toa, rir da vida. Rir de amor. Chega! –ele pegou em suas mãos e eu deixei ele segurar minha mão. –Chega de fugir. Fica comigo Jessy, fica!

-Eu gosto de... – disse achando que não gostava dele, mas ele me silenciou com sua dedo indicador nos meus lábios. – Só hoje. Deixa eu te fazer feliz, só hoje. – seu pedido era uma súplica e eu não tinha o que responder.

Ele me beijou. Eu não posso descrever o que sentia, era como se uma avalanche descesse e subisse pelo meu corpo. Como se uma corrente elétrica me percorresse.

Não tinha como fingir que eu não sentia nada por ele, mas também não tinha como negar o fato de eu gostar também de Alec. Mas eu não sabia qual sentimento pesava mais, pois ambos pareciam ter o mesmo peso pro meu coração. [N/A Nada safada não?!]

O beijo que antes era lento, agora estava guloso, querendo mais e mais de mim e me fazendo esquecer profundamente todas as minhas duvidas mais obscuras dos meus devaneios mais profundos.

Eu o puxei mais pra perto de mim, eu não tinha mais como fugir dele, como renegar o momento, como fingir que nada estava acontecendo. Pois eu era mulher e ele era muito mais que um menino.

Naquele momento ele era homem o suficiente para me tirar do serio e fazer com que eu quisesse ser mulher. Pois eu o puxava sempre mais e a cada segundo eu sentia o corpo dele colado em meu corpo.

Como resposta à linguagem corporal, ele me puxara mais para o seu corpo inerte ao meu. Agora era impossível passar uma agulha por entre nos. O vestido que eu usava não tinha mais forma, pois a cada parte daquele beijo sua mão percorria meu corpo.

Eu estava amando aquele momento, eu o queria, meu corpo o chamava.

-Não quero que você pense que eu sou um moleque só querendo isso. –ele se afastara de mim.

-Eu não estou pensando isso. –eu disse ainda meio atônita a tudo. Uma hora nós estávamos abraçados, outra ele estava longe.

-Serio? –ele se aproximava mais de mim.

-Sim, eu reneguei a tudo achando que seria melhor, mas eu te quero.

Ele não respondeu, ou respondeu ao que ouvira de outra forma. Suas mãos agarraram novamente minha cintura e eu perdi as minhas em sua nuca.

-Tem certeza? –ele me olhava tão firme que eu não conseguia ver nada além de seus olhos castanhos.

-Sim. –não sei se havia respondido com coerência, mas já tinha respondido e agora era tarde.

Ele apenas beijava minha nuca e mordiscava levemente o lóbulo da minha orelha esquerda. Agora um calor convidativo se apoderava de todo o meu corpo. Algo queimava por dentro de mim, um desejo consumidor.

Ele me deitara em um imenso sofá de sacada que estava ali e abrira minha perna para se acomodar bem perto do meu busto. Sentir seu corpo no meu era algo sem volta. Pois botava meu juízo a mercê da loucura.

O vestido fora pelos ares e sua mão ganhou livre acesso pelas minhas pernas e por entre elas. Ele passara a mão por minha intimidade e eu via estrelas. Ele apreciou cada parte do meu corpo, se deleitou de tudo que havia em mim e eu me deliciava em prazer.

Senti o toque da sua mão em mim era o ápice da combustão. E sentir cada vez mais que ele estava muito próximo era o próprio oxigênio. E como se não pudesse evitar o ato, ele me tomou.

Calebe era homem suficiente pra me fazer mulher, e me propiciar o maior prazer sem limites da minha vida.

Flash back OFF

Tudo o que aconteceu naquele dia, desde lá eu fazia de tudo para não o encontrar. Não sei explicar bem, mas eu estava confusa. [N/A Ela fica [LITERALMENTE  com ele e depois fica confusa? SE MATA JESSY].

Mas eu sabia mais cedo ou mais tarde que não poderia mais fugir.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Pov Calebe

Eu sempre tive uma quedinha bem grande por ela. Sempre falava tudo aquilo que sentia na brincadeira, afinal ela deixava bem claro que eu era criança. Mas eu amava muito aquela menina.

Pode parecer loucura falar de amor nessa idade, mas se não fosse amor era algo um pouco forte. Eu arrumava maneiras de brincar serio com ela. E sempre que estava perto dela eu me sentia mais criança. AFINAL ELA NÃO PARAVA DE REPETIR ISSO.

Mas era claro de que eu não era um menino que ela pensava. Eu sou uma pessoa vivida em quesito relacionamentos e sabia como agir perto de mulher. Mas ela achava que eu era infantil.

Enfim, por mais que ela dissesse que eu era muito novo pra ela, eu não a via como uma mulher mais velha do que eu. E eu sempre gostara dela, apenas fora algo que se firmou no quesito tempo.

Ela sempre estava em casa e sempre eu a via. Ela era tão meiga, doce e feminina que era impossível apenas ver como uma qualquer. Eu a via como algo serio, um relacionamento. Mas ela nunca acreditava no que eu falava. Entao eu sempre “brincava” falando a verdade.

Decidi pedir ajuda a Rebeca e sim, EU ME ARREPENDI. Talvez nem tanto, pois as suas aulas teóricas me ajudaram um pouco, okay, me ajudaram MUITO. [N/A Capitulo 21, Rebeca leva Calebe ao shopping].

Havia comprado um anel para ela, para pedia-la em namoro depois da festa na casa do Kevin, caso ela me aceitasse como homem. Aquele foi o dia realizador pra mim, sem nenhuma palavra pra descrever e mesmo porque eu sou péssimo nas palavras.

Ela é perfeita, sem nenhuma sombra de duvida. Linda... Eu a vi, de perto, sem nenhuma roupa e toda pra mim.

Eu a tive...

Tão perto a ponto de só lembra ficar “tenso”. Eu estava louco por ela, mas ela fugia de mim depois daquele dia.

Eu ligava, ligava e nada. Ela nunca atendia. E sempre que eu chegava em casa ela nunca estava. Eu parei de procurá-la, afinal não queria fazer papel de trouxa.

Parecia que eu fora uma casinho pra ela, parecia que ela gostava de outro e me dava raiva só de pensar que tudo fora em vão.

Eu comecei a ficar com as garotas do meu colégio, afinal, eu não havia nascido pra ser idiota, fazia tempos que eu não tinha noticias dela, pois não perguntava pra Rebeca.

Chega! Afinal ela achava o que? Que eu ia a perseguir? Eu deixei claro que não era aquela criança que ela pensava e não ia agir como uma, mesmo querendo.

Se ela fugia de uma conversa seria, eu nada podia a fazer a não ser continuar minha vida. Mas nenhuma garota por mais bonita que fosse não conseguia me fazer esquece-la.

=.=.=.=.=.=.=.=.=.=

PS.:Narrado pela autora.

Fim do ano, vespera das benditas férias almejadas por todos os alunos daquela linda cidade rodeada por prais, céu e arvores.  Um sol escaldante e uma temperatura não muito agradável.

Um menino vestido apropriadamente para um ‘jantar depois das 22h00min’ em pleno 11h00min de uma manhã de sábado, estava inerte em frente a um prédio no centro da cidade. Esperando o que? Esperando a sorte bater em sua vida e ele ganhar na mega sena. [N/A Brincadeirinha gente].

Ele respirava ofegante e não era pelo fato de o Sol está ofegante ou pelo fato de a temperatura não está agradável. E sim pelo nervosismo o corroer por dentro de uma forma inescrupulosa.

-Coragem Calebe, você já fez coisas piores. Como roubar a maquiagem da sua irmã e passar em uma boneca inflável.[N/A Você fez isso?D:].

Ele ajeitou o boné, abotoou sua camisa de botões e seguiu em frente.

-Posso ajudá-lo? –perguntou o porteiro.

-Sim pode. –ele sorriu nervoso. –Eu queria fazer uma surpresa pra minha namorada, a Jessy Nogueira, conhece?

-A pequena Jessy? Filha da Dona Márcia?

-Sim, sim, ela mesma. –ele respirou fundo tentando se conter. Ninguém o avisou que seria tão difícil assim.

-Ela está namorando? Desde quando? –o porteiro arqueou uma sobrancelha em pura indignação.

‘Agora FUDEU.’ pensou Calebe.

-Er... An... – se ele continuasse a contar as palavras não ia ajudar.- Eu ia pedir da mãe dela hoje. – “UFA!”.

-A sim.

-Você poderia me deixar entrar.

-Ah claro. – ‘consegui’ pensou o garoto.

-Mas a Dona Márcia não esta no hospital à esse horário? - e agora o que ele iria arrumar?

‘Ô fofoqueiro de plantão, idiota de uma figa, tem como abrir essa porta e não fazer mais nenhuma pergunta suicida?’ Não, não foi isso que ele disse, ele apenas pensou.

-Entao, é que a Jessy ia ligar pra mãe dela, no caso.

-A sim. 

-Eu sou o irmão da Rebeca, você conhece?

-A Rê?

‘Quanta intimidade imbecil.’

-Eu estava com um pouco de pressa sabe.

-Ah claro, entra ai. Boa sorte viu.

-Ah obrigado. – disse com uma pontada de ironia.

Era impressionante a sua insegurança que resplandecia em seu rosto suado. Aposto que ele transpirava friamente. Aqueles segundos no elevador foram angustiantes.

-Sorria Calebe, sorria pra vida ou pro fora que você vai levar. –  falou consigo e apertou a campainha.

Não tinha nenhuma ‘Dona Márcia na história’, só era ela e ele e isso apenas o deixava mais vulnerável.

Nada, ninguém o atendeu. ‘Aquele porteiro mariquinha deve ter interfonado e ela provavelmente se jogou do prédio para negar minha existência.’

Ele esperou mais uns milésimos de segundo e deu meia volta para pegar o elevador.

ELE HAVIA DESISTIDO.

-Calebe? – uma voz fraca o fez parar inerte no caminho.

O coração da morena havia se dilacerado ao ver o que os seus olhos viam. Calebe estava lindo, seu ar de moleque o deixava encantador por debaixo daquelas roupas maduras.

-Jessy? –sussurrou e virou para encará-la.

Jessy estava ali, do mesmo jeito, o mesmo olhar timido, a mesma pele, o mesmo cabelo. Estava linda e meiga.

-Oi? – disse a morena enquanto ele anulava cada vez mais a distancia que os separava. –O que faz aqui?

-O que você acha? –ele a desafiou.

-Aconteceu algo com a Rê? – a preocupação se tornara nítida em sua voz, afinal, qual outro motivo o levaria ate ali.

-Não, ela está ótima, na verdade ela esta esbaldando felicidade e é por isso que eu estou aqui.

-Por que você está aqui?

-Porque eu também acho que tenho direito.

-Direito de que? Não estou entendendo nada.

-Direito de ser feliz com apenas 16 anos. Afinal você tem preconceito com idade.

-Não, eu não tenho. –ela suspirou exausta, como se aquele assunto a consumisse por dentro. Como se já houvesse gasto seus neurônios pensando naquilo.

-E por que fugiu de mim? Por que não atende minhas ligações? Por que...?

-Por que desistiu de mim em tão pouco tempo? Afinal, eu não era aquilo que você sempre quis.

-Não.

Aquela palavra acertou em cheio o pulmão da garota. Como se ela perdesse as palavras, perdesse o foco, perdesse a certeza de tudo. AFINAL O QUE ELE QUERIA COM ELA ENTÃO?

-Você não era. Você é.

-Olha... –ele a silenciou com o dedo indicador nos lábios. – Não começa, por favor. Eu estou abrindo mão do meu orgulho estando aqui e não quero que seja em vão. Mas se você renegar e começar com o mesmo sermão de sempre... Eu juro que nunca mas te procuro e te esqueço de vez. Eu viajo, sei lá pra onde e não te perturbo mais. –os olhos dele encheram de lágrimas, mas ele não derramou nenhuma gota sequer.

Era incrível como aquelas palavras a fizeram pensar na distancia, em um Calebe longe. E aquilo doeu, doeu muito. O fato de o ter longe era demais.

Ela o beijou. Jessy beijou o irmão mais nova de sua melhor amiga. O brincalhão, o vadio da família, como dizia Rebeca. Mas para ela, ele era seu homem, com apenas 16 anos de idade e isso pouco importava a partir daquele dia.

-Você quer namorar comigo? –era radiante a felicidade daquele guri. Como se ele tivesse ganhado o vídeo game do ano. Ele mostrou o anel que havia comprado com sua irmã.

Jessy podia negar, podia fingir, mentir e sai dali fechando a porta na cara dele. Mas ela havia desistidido, desistido de sofrer, afinal, o tempo passa, as pessoas mudam e esquecem o que nao queriam esquecer. Ela não queria ser esquecida por ele, não queria que ele mudasse.

-Sim. –e ele a beijou apreciando o seu cheiro suave.


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Notas finais do capítulo

E aew????????????????????? O que acharam????????????????????
Eu adogo o B2 *-*
Gente, espero sinceridade.
Só faltam tres capitulos apos esse. O final, o epilogo e um bonus do Max.
Até la amores.
Beijos e até o proximo, que nao vai demorar.