Um dia, um sentimento, um amor, uma eu. escrita por EmilyNolan


Capítulo 6
Capitulo 6: Sentindo novamente




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E se de uma hora para outra, você se sentisse bem novamente?

E se com apenas uma brincadeira você tivesse esperanças de as coisas voltarem ao normal?

E se... ?

Hoje foi um dia muito bom, pude matar um pouco a saudade de algumas coisas que não sentia há um bom tempo, eu me senti... Viva novamente foi como se aquele sentimento de vazio, aquela parte minha que estava faltando tivesse voltado ao normal, é pode-se dizer que eu estou feliz.

O dia na escola começou bem, fiquei sabendo que tirei MB em uma atividade e MB também na prova de Ingles, coisa que para mim que so estava recebendo notas baixas era maravilhoso! Fiz uma atividade em grupo rindo muito com as meninas, tivemos debate de geografia, coisa que eu amei, e por fim tive um primeiro intervalo normal como sempre.

Como nós do 1B iriamos sair mais cedo, fui acompanhar umas amigas até a estação e voltei para a escola, não sei por que, mais algo me dizia “Volte para lá e fique até ás 13h00min”. Eu tenho um tipo de sexto sentido, ele me avisa se o dia vai ser ruim, bom, ou se algo horrivel vai acontecer e quando tenho que tomar cuidado, sei que é estranho, mas ele raramente erra.

Voltando a escola encontrei o Guilherme, e ele me falou algumas coisas sobre um rolo de um amigo dele, e fomos procurar o Rafael e o Gustavo, e encontramos eles na escada que dava direção para fora da escola, e o Gustavo parecia estranhamente animado já que ficou repetindo “lalalalala” milhares de vezes até chegarmos à escola, e do nada eu estava sentada e o Rafael começa a chutar meu pé, e eu nem ligava muito, a unica coisa que sinto nos meus pes são cocegas, nada mais, e eu ficava olhando pra ele e sorrindo e perguntei:

–Você não se cansa disso?

Ele pareceu não me ouvir por causa dos fones, então eu levantei e tirei os fones e repeti a pergunta e ele respondeu:

–Não.

–Ah, foda-se também – Eu disse voltando a ficar sentada com ele chutando meus pés.

De repente todos eles começaram uma brincadeira falando sobre eu ser bi ou lesbica, sendo que nao sou nenhuma das duas, sou hetero com orgulho (nada contra gays), o que não acabou dando em nada, a não ser pela parte eu que eu tentei fazer com que o Rafael ficasse imovel segurando ele, e eu sempre falhava, pois ele é muito mais forte do que eu, fora quando ele estava com as mãos molhadas e começou a espirrar agua no meu rosto e eu fiz o mesmo como vingança, e só ai que eu percebi, nos estavamos nos provocando como faziamos sempre, e aquilo me deixou incrivelmente feliz, na realidade eu estava tão feliz que nem havia percebido esse fato, só estava feliz, eu estava bem de novo, o vazio que eu estava sentindo ultimamente havia sumido.

Alguns amigos dele apareceram falando de algo em uma arvore, eu nao ouvi direito, só fui seguindo, até chegarmos em uma arvore com uma teia de aranha enorme!

Meus deuses! Eu tinha que sair dali de perto! Eu tenho panico de aranhas! São criaturas estranhas e nojentas que invadem tudo, fazendo teias em todo lugar, sabe o que é você ter a ilusão de ver uma aranha voando pertinho de você, mas na realidade ela estar na teia dela? Bem isso já aconteceu comigo, e desde então eu tenho panico desses bichos!

O Rafael sabia disso, e veio me abraçar falando que eu nao precisava ter medo, abraçar ele era tão bom, sei que é estranho afinal foram só 3 dias mais ou menos, mas ainda assim...

E os outros tentavam achar a aranha, aquele povo tava maluco? Achar a aranha? Pra que? Eles querem me matar do coração? Qual a nescessidade? Deixa-a lá, ou mata-la de vez.

Sem conseguir achar ela de volta voltamos à escola, e ficamos conversando, até o Rafael se distanciar e ir para o banco que tinha no canto do patio, era um dos testes dele, e eu iria fazer de tudo pra que ele percebesse que eu me importo, ele ficava olhano para o teto como se estivesse pensando, e eu vi meu amigo Miguel que nos contou da ferramenta quebrada dele e que no fim o Rafael ajudar a complicar um pouquinho a situação, sem nem perceber já era 12h56min e eu iria embora com ele e com as meninas, só que o Amigo do Miguel inventou de fazer bagunça com a minha bolsa, mas no fim eu consegui de volta e fomos embora ouvindo o Miguel falar da depressão dele por perder a ferramenta, até eles irem pegar o metro e eu esperar meu onibus para ir para casa lendo meu livro “O Heroi Perdido”.


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