Um dia, um sentimento, um amor, uma eu. escrita por EmilyNolan


Capítulo 15
Capitulo 15: Voltando a naturalidade




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Segunda, 14 de Abril de 2014.

Que dia, mas até que teve seus pontos altos, cheguei à escola atrasada, porque um carro bateu na transeira do carro do meu pai que estava indo me levar para a escola, que bela maneira de se começar o dia.

Já estava na hora do primeiro intervalo quando eu fui falando com todos como era rotina, e depois fiquei no meu canto, que eu batizei de canto da solidão, é o canto que quando eu estou realmente mal eu fico lá para pensar, mas às vezes queria alguém para me fazer compainha.

Tocou o sinal e fomos para a sala, e tudo correu normalmente até a hora do segundo intervalo, eu meio que fui parada no meio do caminho pelo Miguel que disse:

–Olá senhorita que gosta de me evitar.

–Mas eu não estou te evitando- Eu disse seria.

–Ah esta sim - Ele disse.

–Não estou não - Disse cruzando os braços.

–esta sim - Disse ele começando a se aproximar demais.

E eu comecei a rezar para que alguém viesse e atrapalhasse ele, quando senti alguém me puxar e vi que era o Antonio, um menino loiro, fofo dos olhos castanhos todo educado que tinha começado a falar comigo nos ultimos dias.

–Oi – Disse ele sorrindo e me abraçando.

– Oi- Eu disse abraçando ele mais forte e percebi que o Eduardo havia sumido.

– Como você esta? –Ele perguntou dando um beijo na minha bochecha.

– Bem e você? – Eu perguntei.

– Bem- Disse ele sorrindo me soltando e indo falar com alguns amigos dele.

Então fui em direção ao Metrô comprar alguma coisa para eu comer, porque sempre que meu emocional esta abalado eu tenho muita fome, e lembrei que havia visto o Rafael levando uma das amigas dele para lá, mas eu nao me importava com isso, ou pelo menos tentava não me importar.

Voltando estava ele o Gustavo e minha amiga nova na escada ela pediu para eu ir lá, mas eu não estava com vontade de socializar, então fui para o cantinho da solidão, mas infelizmente ele estava cheio então fui com eles e eles ficavam jogando papo fora, quando o Rafael me deu a mão dele, mas eu meio que recusei, mas me senti mal por isso.

Fomos todos de volta para a sala, e nos meninas tivemos aula de filosofia, aula que gerou certa bagunça já que o assunto era “aborto, estupro e etc”.

E como iamos sair bem mais tarde tivemos o 3 e ultimo intervalo, onde eu nao me lembro como mas comecei a brigar “ brincando” com o Rafael, já que ele tinha me dado um tapa na cara e isso faz com que eu perca totalmente a paciencia, mas estar com ele de uma maneira ou outra me deixava feliz, ele me deixava feliz, mesmo que eu quizesse ser dura, eu não conseguia, ele era meu ponto fraco, até que tivemos que voltar para a aula.

Na saída com as meninas acabei encontrando com eles de novo e me despedi delas e deles e fui para casa, com uma estranha felicidade que havia surgido, mas aquilo me deixava com medo, porque minha vida sempre da um jeito de acabar com minha felicidade, e eu estava apostando alto que ia acabar.

Terça, 15 de Abril de 2014.

Sabe quando sua mente tenta mandar no seu coração, mas seu coração é mais forte e mais teimoso? Sabe quando a felicidade parece escapar das suas mãos num passe de magica? Sabe o que é ficar confusa em uma situação da qual você sente a mentira de longe, porém sua mente pode estar te avisando que você pode estar se iludindo? Bem esse é um resumo do meu dia.

Vamos começar do começo, primeira aula, aula de matematica, para a qual eu tinha estudado, já que estava com medo de mais uma nota baixa, e por incrivel que pareça eu estava conseguindo acertar todos os problemas, e eu falava a resposta ao professor quando ele perguntava, porém, não sei se foi impressão minha, mas... Acho que partes das meninas estavam me olhando de cara feia, mas ignorei isso e fomos ao primeiro intervalo, no qual eu estava pensando, até que resolvi ir procurar alguns dos meninos, quando no meio do caminho esbarrei com o Antonio na escada, tipo esbarrar mesmo, ele estava olhando para o chão e eu estava ouvindo musica e pensando como sempre até que ele sorriu e me cumprimentou e voltou a seguir o caminho dele. Eu vi todos os meninos, todos mesmo, e falei com todos eles, menos o Rafael, então comecei a procurar ele, só que quando achei, ele já estava ocupado com a amiga dele, então resolvi apenas voltar e ignorar, eu ao contrario dela não sou de interromper pessoas.

Infelizmente meu canto estava lotado de um bando de gente que parecia não ter o que fazer então foi meio que forçada a ficar perto da nossa sala do tecnico, porém eu não gostava de ficar ali.

Voltei à sala para a aula de Sociologia que era a unica que eu realmente amava a unica que me deixava interessada em fazer tudo por completo, a unica em que eu realmente sentia gosto ao ler a apostila, e durante a explicação da professora ela errou um dos pontos do Karl Marx, e eu apenas querendo ajudar falei para ela e ela se surpreendeu e chegou até a agradecer e voltou a explicar normalmente até que eu ouvi uma das meninas falando baixo para a outra:

–É agora ela quer bancar uma de sabichona, mas duvido que saiba realmente de alguma coisa.

–Né, fica se achando falando essas coisas – Disse a outra.

Aquilo me atingiu muito, por mais que eu já estivesse acustumada com isso na outra escola, nessa era diferente, eu esperava mais das pessoas dessa escola.

Bateu o sinal para o segundo intervalo eu ia almoçar junto com o Ricardo, quando de repente eu vi um guarda- chuva sobre nos dois e vi o Rafael nos seguindo e ele disse que ia almolçar com a gente, não vou negar que o fato me deixou animada,então fomos todos juntos, eu fiquei observando ele fazer o prato dele ate ele voltar quando surgiram o Miguel e o amigo dele la tambem e o Miguel parecia querer se aproximar de mim, mas como eles estavam “ Falando besteira” Sobre meu curso, então ignorei todos, mas não conseguia deixar de notar o Rafael até que uma hora bem baixinho o Rodrigo disse:

–Você vai mesmo deixar ele te paquerar assim?

–O que? Como assim? Ele não estava fazendo isso não –Eu disse.

– Ah estava eu to me sentindo de vela aqui – Ele disse.

– Baxinho fica na sua –Eu disse quando o Rafael voltou.

E eles almoçaram e depois fomos ao mercado, e depois ficamos um tempo parados enquanto eles bebiam o que eles compraram, e o melhor para mim era que o Rafael estava me abraçando, como fazia antes, essas coisas que eu sentia falta,bem eu sentia falta dele, de como nós eramos antes de tudo.

Encontramos com o Gustavo e seguimos em direção a escola, e encontramos algumas das nossas amigas lá e começamos com os assuntos aleatorios ( mais para... super pessoais mas tudo bem... ) E tudo correu bem eu estava feliz por eu e o Rafael estarmos voltando ao natural, até que cheguei na sala e a Carla e a Gabriela disseram juntas:

–Annie, precisamos conversar.


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