Grazielly {Grazy} (Narrando)

Vi que Cedrico estava vindo em minha direção e de Mia. Mia me olhou e disse ''Se quiser... eu fico com você'' eu apenas disse ''eu me viro, obrigada'' ela foi embora para algum lugar.

— Grazy... Grazielly, me escuta, por favor! — Falou com uma expressão meio triste.

— Cedrico, 15 minutos, ok? Se explique. — Falei.

Ele balançou a cabeça, e puxou minha mão.

Me levou até uma árvore, e vi que não tinha ninguém por perto. E começou a falar.

— Grazy, escuta... aquilo que você viu foi planejado, eu gosto mesmo de você e nunca iria te trair, ainda mais no começo de uma relação, eu juro, Grazi... me perdoa, aquilo foi tudo planejado, escuta por favor, Grazi, meu amor. — Falou, se tremendo, pegou a minha mão.

Eu não vou cair nessa, não vou...

Mas, eu o amo.

— Desculpa, não estou pra nenhum romantismo, mimimi e essas conversas fiadas, me poupe — Falei com o menor interesse.

— Grazi, escuta, eu te amo. Eu só quero que essa nossa história, não acabe. Quero poder te sentir, olhar em teus olhos e dizer-te o quanto eu te amo. Quero apenas ouvir você dizer que não teremos um fim, que seremos sempre um só. Deixe as mágoas e as lágrimas do passado para lá, vamos viver juntos sem olhar para trás. Viver o hoje sem se importar com o ontem. Vamos ser felizes amando um ao outro cada vez mais. — Falou, o sorriso dele era triste.

Eu o olhei, rir fraco e falei.

— Quer mesmo a verdade? É eu ainda te amo, mas não aquele amor que eu sentia por você no começo. O sofrimento e a dor, me fizeram amenizar tudo o que eu sentia por você. Te amo mas não com a mesma intensidade. Apenas te amo por você ter sido o primeiro em minha vida. — Desabafei.

— Grazy, entendo isto não são só palavras, eu te amo de verdade, me perdoe. — Falou, quase chorando.

Ah... aguenta a barra, Grazielly.

— Me dê um tempo, vamos dá um tempo. Quem sabe, um dia eu te perdoe, só quero que saiba, eu sempre irei te amar. — Falei.

Assim que disse isso, me soltei das mãos dele, e corri, só escutei um ''Grazy, volta aqui, POR FAVOR'' e eu corri mais ainda, porra, eu só repetia isso.

Cheguei no dormitório, e me deitei, me cobri com o lençol e comecei a chorar... chorar...

— Partiu meu coração, pela última vez — Falei, entre lágrimas.

Alguns minutos depois, Amélia apareceu, eu saí dos lençóis e fui abraçar ela, com cuidado, por causa das muletas dela.

— Own meu amor, conta tudo — Falou com a voz mais doce que conseguia.

Eu a abracei mais ainda, sentámos no chão, e eu contei tudo que aconteceu. E ela me falou..

— Sabe? Não liga para isso, eu posso nunca ter tido uma experiência amorosa, mas minha mãe falava ''Nunca deixe alguém te magoar, ninguém tem este direito.'' e eu comecei a acreditar nisso, e amor... olhe para você, nem parece aquela garota que eu conheci, sabe? Aquela garota alegre, feliz, escandalosa, e única. Eu estarei aqui por perto quando você achar que tudo acabou. Quando você precisar de um amigo, estarei aqui. Sei que você acha que todos são iguais, e que no fundo ninguém se importa com as coisas que acontecem com você. Mas a vida te ensina a viver da pior forma. Mesmo que não esteja feliz, continue. E se não tiver por quem continuar, continue por si mesmo. Ter amor próprio é essencial. — Falou, e me abraçou.

Meu Deus, eu tenho a melhor amiga de todos os tempos.

— Já te falei que você é minha melhor amiga? Pois você é, obrigada por esses tempos que vêm me ajudando, me perdoe por qualquer coisa que eu fiz que a magoou. Você merece tudo de bom, sério. — Falei, com sinceridade.

Ela me abraçou mais ainda, depois disto ela me contou algumas piadas sem sentindo algum e eu ria, e depois falei que ia dormir, e ela disse que também ia.

– Sonho de Grazy -

— Cedrico? Amor? — Chamava por ele.

— Olá... quem é você? — Falou, Cho Chang.

— Eu? Grazielly, vim falar com Cedrico. — Falei, meio esquisita.

Ela falou ''Amor, têm uma garota querendo falar com você...'' ele veio, e eu tentei falar, mas ele disse ''Te conheço?'' e eu simplesmente fiquei sem falas.

– Grazy Acorda -

— Não, não... por favor! — Fiquei repetindo.

Agradeci por Mia não ter escutado, saí do dormitório. Fiquei andando meio sem sentido, e cheguei até o lago de hogwarts, e lembrei que hoje tinha sido a 2° prova do torneio tribuxo. E que também tinha sido hoje, um dos piores dias da minha vida. Esses dias... meu Deus, minha vida é um inferno. Minha mãe, me odeia, não sei quem é meu pai. Eu só tinha Cedrico e Mia, agora só Mia... mas eu ainda amo Cedrico, meu Deus.

— Eu preciso reverter essa situação, preciso — Falei e fiquei repetindo várias vezes ''preciso''.

Resolvi voltar ao dormitório, e dormir.

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— POR FAVOR! DEIXE MINHA MÃE! E ME MATE! — Gritei.

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Manhã.

Felizmente hoje não teria aula, e eu e Mia, iríamos ficar fazendo coisas normais.

Mia, disse que iria dormir mais. Eu disse que tudo bem.

Fui tomar café da manhã.

E vi que ele me olhava, o olhar dele era triste, e cheio de olheiras. E imagine o meu? Meu cabelo não estava nos melhores dias, meu corpo mole, e olhos cheios de olheiras.

Até que ele se aproximou...

— Podemos conversa? — Perguntou.

— Não, obrigada. Estou comendo, agora sai. — Falei, sem olhar nos olhos dele.

Os olhos dele tinham o poder de me deixar feliz e que quando eu estava brava, me deixavam sem raiva alguma. Por isso, eu não queria olhá-lo.

Ele riu.. an?

— Porquê está rindo, seu idiota? — Perguntei.

— Olha pra mim, pequena — Falou.

Golpe baixo, golpe baixo. Ele me conhece e muito bem.

Eu o olhei rápido, sem encarar os olhos dele.

— Agora, já olhei, e...? — Me fiz de desentendida.

— Agora, olha para os meus olhos. — Ele falou, com um sorriso de lado.

Eu olhei, e no mesmo momento, toda raiva que eu sentia, se foi. Eu tinha me derretido, como uma manteiga. Grazielly, sua tola.

Eu balancei a cabeça, e saí de lá, e escutei ''Grazy, volta aqui, pequena.''

idiota, lerdo, idiota, traidor, mas... meu, só meu.

NÃO! ele é um idiota safado. Sim!

Eu tinha voltado ao dormitório, e vi que Mia estava vestida normalmente. Ela me olhou, e viu que eu não estava nos meus melhores dias.

— Hey babe! Que tal irmos falar com a Mally? Já até combinei com ela! — Falou, tentando me animar.

Eu falei, um ''tanto faz'' e dei um sorrisinho. Fomos falar com a Mally, eu nem prestava atenção na conversa. Tudo culpa sua, Cedrico, tudo. Que você morra. E minha sub consciência falava ''morrer? Acho que não é isso que você quer, querida. Você o ama'' Eu simplesmente ignorei tais pensamentos e fingir está interessada no assunto das meninas.

"Só ligue se tiver vontade, só venha se quiser me ver. Mentir é pura vaidade de quem precisa se esconder. Se não sabe se afaste de mim, se ainda cabe, me abrace, enfim." - Nando Reis.