Mally {Maria} (Narrando)

Eu e as meninas estávamos conversando, até que eu lembrei que tinha marcado de ir falar com o Draco.

— Gente, desculpa... mas agora eu tenho que ir, depois a gente se fala, beleza? — Falei e perguntei.

Elas só concordaram com a cabeça, e eu sai de lá.

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Cheguei a sala comunal da sonserina, e me sentei em algum lugar do sofá.

Quando vi, uma figura loira e pálido apareceu.

— Hey, Maria. — Falou, Draco.

— Oi, tudo bem? — Perguntei.

— Sim, ei, Maria... me diz uma coisa? — Perguntou.

— Fala. — Falei.

Ele sentou ao meu lado, e começou a falar.

— Sabe a Amélia? Então... eu tenho um certo interesse por ela, mas não é da sua conta — Falou, gentil como sempre. — E como eu sei que vocês são bem amigas, me fale dela, de qual família ela é? De onde veio? Essas coisas.

— Draco... você sabe que a Mia, quer dizer, Amélia, é filha de pais trouxas, certo? — Perguntei.

Ele me olhou, e ficou com uma cara espantada.

— Como assim? Eu não sabia... filha de pais trouxas, sangue ruim... interessante — Falou, frio.

Ótimo, agora que ele vai perturbar a Mia.

— Ai Draco... enfim, era só isso? — Perguntei.

— Não... é outra coisa, também... — Falou, meio esquisito.

— Tá bom, fale, mas seja rápido, por favor. — Falei.

— É verdade que você gosta de mim? — Perguntou, um pouco desconfortado.

Oh não! Não, não, não... eu e Draco éramos, somos, melhores amigos. Meu Deus, como ele soube? É claro, eu devido o quarto com Pansy e mais 3 meninas, é claro... contaram a ele.

— Droga, onde você escutou isto, Draco? Claro que não, somos apenas amigos. Haha, onde escutou está barbaridade? — Falei, tentando não demonstrar nenhum sentimento, além de risos.

— A Pansy, me contou — Falou por fim.

— Ela é uma mentirosa, acredite! Mas... e se fosse verdade? — Perguntei.

Droga, droga. Sua burra.

Ele me olhou, olhou... e falou.

— Eu ia rir, e dizer com todas as palavras que não gosto de você. Não pense que você não é bonita, pois você é, só não faz meu estilo. — Falou, pareceu cuspi as palavras em mim.

— Ah..! Draco, tenho que ir agora, nos vemos depois. — Falei, e dei um tchau pra ele.

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Cá estou eu, sentada em baixo de uma árvore, bem longe do miserável do Draco, mas o que ele poderia fazer? Ele não gosta de mim e ponto.

Senti o vento bater contra meus rosto, e uma lágrima caiu.

— E o vento só me traz vestígios que lembram você. — Falei baixo.

Eu me levantei, não iria chorar por ele.

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Fui até a biblioteca.

Eu estava com uma bolsa e nela tinha um livro trouxa, que meus pais trouxeram para mim de viagem. Se chamava ''O diário de Anne Frank'' comecei a ler, e nele vi que falava da 2° guerra ''mundial'' trouxa. Fui lendo, lendo.

Até que alguém sentou na mesma mesinha que eu estava.

— Posso sentar, aqui? — Perguntou um garoto.

Eu o olhei e ele estava com uniforme da Grifinória, já eu vestia vestes normais.

— Claro — Falei.

Ele se sentou, e depois perguntou meu nome, eu disse ''Maria, e o seu?'' ele me disse que seu nome era Simas. Depois eu lhe perguntei a sua casa, e ele apontou para as vestes dele, eu rir.. eu falei que era da sonserina.

— Sonserina? Nossa, você têm humor! — Falou, brincando, eu acho.

— Pois é. — Falei.

Depois pediram silêncio para nós dois, eu rir mais ainda.

Voltei a ler, e ele também.

Algumas vezes, eu olhava para ele, e ele também. Eu dava risadas baixas.

— Tchau Simas, foi um prazer, a gente se vê por aí. — Falei, gentilmente.

— Tchau, linda. — Falou.

Eu corei..

Fui até a sala comunal da sonserina, e encontrei Pansy Parkinson.

Droga.

— Hey, amiguinha do Malfoy, vêm aqui — Ela falou.

Vai Maria, vai, mas tenha calma.

— O quê você quer, Parkinson? — Falei com o menor interesse.

— Nossa, amiga... relaxa. — Falou com aquela voz cínica dela.

— Fala logo — Falei.

— Então, como anda o casal? — Falou ironicamente.

— Quê casal? — Perguntei.

— Você e Draco! — Ela falou e logo deu uma risada.

— Querida, para a sua informação, eu e Draco somos apenas AMIGOS! — Falei — E também... não sou eu que tenho sonhos com ele TODA SANTA NOITE! E não sou eu que saio por aí atrás dele, agora me deixe ir, sua tola. — Falei com toda raiva que tinha.

Ela me olhou espantada, e eu saí vitoriosa.

Haha, Ponto para mim!

Mally 1 x Pansy 0

Fui até meu dormitório, e guardei minha bolsa.

Vou escrever uma carta para meus pais, e depois manda a Avy, minha coruja, enviar a eles.

Mãe, pai.. estou com muita saudades de vocês, só estou mandando isso para avisar que está tudo bem. Como está meu irmão mais velho? Black? Está indo bem no ministério da magia? Me falem!! Estou com muita saudades de vocês. Foi isso. Até as férias.

Maria Isabella Roberts.

Entreguei a carta para Avy, e disse para entregar aos meus pais! Amarrei na patinha dela, e ela saiu pela janela.

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Tomei um banho, me vesti e ainda eram 14:37, resolvi tentar encontrar Mia, teria que falar algumas coisas para ela e tentar se desculpar.

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Procurei em todos os lugares, e não a achei.

Triste, amanhã talvez eu fale com ela, já que terei aula com a Lufa-Lufa.

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Fui até a cozinha, e peguei um pacote de bolachas e suco.

Dia deprimente, hoje.

Coloquei um canudinho no suco, e fiquei brincando... tédio.

Hoje eu tinha percebido que Grazy não estava com uma cara lá muito boa, tentaria falar com ela e Mia, se as vissem hoje.

— Ei, garota? — Uma das mulheres que faziam a comida, me chamou.

— O quê? — Falei.

— Vai ficar brincando com a comida, pelo menos a coma! — Falou.

Eu falei um ''Hum..'' e ela se retirou.

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Resolvi ir caminhar, fiquei andando por Hogwarts, sem destino...

Dia chato, este...

Estava andando até que...

Bam! Escutei algumas vozes...

Segui as vozes, e encontrei Mia e Grazy conversando.

— Gente? — Perguntei.

— Mally!!! — Falaram em coro.

— Tô precisando falar com você, tá? — Falei.

— Solta a voz! — Falaram em coro, novamente.

— Então... primeiro quero pedir desculpas Mia, eu meio que falei para o Draco que você era filha de trouxas, e ele agora que vai te perturbar... Desculpa mesmo.

— Ele não sabia? HAHAHA! Idiota, tudo bem, Mally — Falou.

— Sério? Não tá brava? — Perguntei.

— Tô de boa. — Falou.

Soltei um ''Ainda bem'' e rimos, depois eu perguntei o que aconteceu com Grazy.

Ela me contou toda a história de Cedrico, e eu fiquei realmente surpresa, Cedrico era um cara bem disputado entre as garotas, mas nunca ouvir falar que era do tipo que pisava nas pessoas. Senti uma tristeza enorme, Grazy estava sofrendo...

— Ele é um idiota, Grazy... Não liga, e se isso aconteceu foi para provar, que você e ele não era bem uma combinação lá muito boa, amor, você ainda vai encontrar seu príncipe. — Falei.

Eu não era boa nessas coisas de dá conselhos, mas eu sempre ajudava, Grazy era minha amiga mais próxima, assim como Mia, e então eu tinha o dever de deixa-las felizes!

— Obrigada... Mally, você é uma amiga muito boa! — Falou sorrindo.

nessas hora, demos um abraço triplo e Mia reclamou ''Gente, eu sei, eu sei... mas é que... AI! Meu braço caramba'' nós rimos.

— E você, Mally? Ouvimos coisas a seu respeito... e de Malfoy, também. — Falou Mia, curiosamente.

COMO?? MEU DEUS!! HOGWARTS TODA JÁ SABE?

MERDA.

— O quê...? O quê vocês ouviram? — Perguntei.

Elas se olharam... e riram...

O que???

— Gente? — Perguntei outra vez.

Ela riram outra vez.

Elas me falaram... não, não tão dizendo isso por aí, não pode ser!!!

Eu saí correndo e ouvir um ''Mally, volta aqui, desculpa, volta'' e isso só fez eu correr mais.

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Estava na minha cama, de olhos fechados, tentando dormir, vi que estava sozinha no quarto... ótimo, não tô afim de vê a cara de Pansy e suas amiguinhas.

A única coisa que se repetia constantemente em minha mente era ''Maldito dia que te conheci, Malfoy''

E o pior, ele era o meu melhor amigo.