[Dramione] - Revelações escrita por Mione Malfoy


Capítulo 4
A Sala Precisa


Notas iniciais do capítulo

Bem, hoje eu quero agradecer a todos que já comentaram e aos que estão acompanhando. Muito obrigada mesmo, vocês fazem uma autora feliz. A leeUchiha Hyuuga que favoritou a fic e a minha linda Khaleesi Dracarys que recomendou eu quero dizer que amo vcs. Sério!
Dedico esse capítulo aos fantasminhas pra ver se vcs se pronunciam.



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A Sala Precisa

POV DRACO MALFOY

Slughorn havia reunido todos os alunos para fazer a evacuação, o Lord das Trevas iria atacar o castelo e os alunos tinham que ir para lugar seguro.

– Slughorn, que porra está acontecendo?

– Eu já disse. Precisamos nos reunir no salão principal. Ordens da diretora.

– Diretora? Onde está o maldito Snape?

– Ele desapareceu e a professora McGonagall assumiu a direção. Menino vamos precisamos sair deste castelo.

– Sair por onde? Se Ele vai atacar o castelo então já devemos estar cercados a esta altura.

– Só faça o que está sendo mandado, pelo amor de Merlin.

Seguimos Slughorn até o grande salão onde os outros alunos se encontravam reunidos. McGonagall tomou lugar a frente e começou a falar.

– O castelo será atacado. Aquele-Que-Não-Se-Deve-Nomear pretende invadir Hogwarts esta noite. Para sua segurança todos vocês serão evacuados. Sr. Filch e Madame Pomfrey os supervisionarão, assim que eu der a ordem todos vocês sigam os dois junto com o grupo de sua casa até o local combinado.

– E se quisermos ficar e lutar? - alguém da Lufa-Lufa gritou.

– Se forem maiores de idade não terão seu desejo negado. Mas todos os menores de idade devem ser evacuados, pouco me importa se querem ficar, não tolerarei nenhuma criança lutando neste castelo.

Ruídos de desaprovação foram ouvidos pela maior parte dos alunos da Grifinória. Minerva tentava controlá-los e fazer com que todos os menores de idade se organizassem para a evacuação quando Potter entrou no salão e foi ao seu encontro. Uma crescente de sussurros começou a ser ouvida.

– Potter?

– É o Harry.

– Sim é ele. Harry, Harry Potter.

– Silêncio. – Minerva gritou para que lhe ouvissem, então baixou a voz e dirigiu-se a ele – Potter, o que houve?

– Professora, viu Rony e Hermione por aí? Não consigo encontrá-los e preciso da ajuda dos dois para encontrar o que vim procurar.

– Pensei que estivessem com você Potter.

Então uma voz foi ouvida, parecia ecoar em nossas mentes e gelava o sangue. Era fria e clara e não restava dúvidas, a ninguém, sobre quem era o portador daquela voz.

– Ouçam todos. Eu sei que Harry Potter está ente vocês. Eu não quero machucá-los, não me agrada nem um pouco derramar sangue bruxo. Prometo que não sairão feridos, nada acontecerá a vocês. Mas para isso, quero que me entreguem o Potter. Vocês tem até a meia-noite, do contrário, todos vocês sofrerão a minha ira.

Gritos desesperados ecoaram pelo salão e então eu ouvi a voz de Pansy soar mais alta.

– O Potter está aqui. O que estamos esperando? Peguem ele e entreguem-no para o Lord das Trevas.

Alunos da Grifinória, Lufa-lufa, Corvinal e até uns poucos da Sonserina se colocaram entre Pansy e Harry.

– Sr. Filch, por favor escolte a Srta. Parkinson e todos os outros até o local da evacuação. Organizem-se nos grupos de suas casas. Os maiores de idade que desejarem podem ficar.

Argo e Pomona imediatamente obedeceram as ordens de Minerva e começaram a evacuar os alunos. Me levantei. Se Potter estava aqui, então Hermione também estava em algum lugar naquele castelo e eu não deixaria que ela corresse riscos. Vi Crabbe e Goyle se aproximarem de mim.

– Draco, precisamos impedir o Potter. – Goyle disse pegando meu braço.

– O que? – perguntei me soltando.

– É Draco. Se nós capturarmos ele o Lord vai nos agradecer. Imagine? Seremos os seus mais poderosos servos se lhe entregarmos o Cicatriz.

– Vocês são idiotas?

– Não, estamos falando sério. Anda vem. Precisamos achar o Potter. Ou você acha que sua família vai ficar bem quando tudo acabar? O Lord sabe que você está aqui dentro. Se nós sairmos com os outros ele vai matar seus pais cara.

– Crabbe essa foi de longe a coisa mais inteligente que você já disse em toda a sua vida.

Ele estava certo. Eu precisava fazer algo em relação ao Potter, eu não sabia ainda o que exatamente eu faria mas Hermione estaria com ele, eu tinha certeza disso, então corri pelos corredores com os dois imbecis ao meu lado. Os alunos estavam sendo levados para o sétimo andar. Eles deviam estar evacuando todos pela Sala Precisa. E deveria ter sido por ali que Potter e os outros entraram. Seguimos a maré de alunos e nos escondemos ali por perto esperando que todos desaparecessem. Mais cedo ou mais tarde o Potter iria aparecer ali.

POV HERMIONE GRANGER

Eu estava parada com a pequena taça de Hufflepuff nas mãos, estava sentada no chão da Câmara Secreta. Eu nunca tinha estado ali, quando Harry derrotara o Basilisco eu estava na enfermaria, petrificada. Era engraçado lembrar disso agora, passamos por tanta coisa juntos, mas Harry acabava por sempre enfrentar Voldemort sozinho. Foi assim na vez com a Pedra Filosofal, foi assim com Riddle e o Basilisco, foi assim no cemitério após Pettigrew ter matado Cedrico, foi assim na batalha no Ministério, mas não seria assim agora. Rony já havia destruído uma Horcrux, Harry também já havia destruído uma, Dumbledore outra... Vi Rony me entregar uma presa de Basilisco.

– Ron, não. Eu não vou conseguir.

– Você consegue sim.

Criei coragem e espetei a presa de Basilisco na pequena taça enquanto via a mesma se retorcer como se estivesse viva, ouvimos um grito e então as águas da Câmara começaram a se agitar a nossa volta, corremos como loucos para sair dali, mas assim como a água havia se erguido, voltara a descer e ficara calma como num lago sem vento. Ron e eu estávamos completamente encharcados e eu percebi, ambos tínhamos tido medo de morrer ali. Vi Rony se curvar e senti seus lábios nos meus, eu não correspondi então ele logo me soltou.

– Rony, eu não...

– Você o ama não é? Não sou eu, eu sempre soube. Só que quando fui embora e depois quando voltei... o medalhão estava certo... mas eu realmente... Eu realmente pensei que você pudesse sentir algo por mim.

– Rony, não sei de quem você está falando, mas...

– Do Harry claro. Você o ama não é?

– Rony, não. Não é ele.

– Não precisa mentir para mim Hermione. Eu vi. Vi no medalhão. Harry disse que era ilusão, que a horcrux estava tentando me enganar para se salvar.

– Eu não estou mentindo Ronald. Eu não amo o Harry, não dessa forma. Harry é como se fosse um irmão para mim.

– Mas... mas então... Se não é o Harry... e não sou eu... Quem é Hermione?

– Eu não... Ron... Me desculpe. Não posso te contar isso agora. Anda, vamos. Precisamos achar o Harry, ainda existem mais Horcruxes para destruir.

POV DRACO MALFOY

Depois de todos os alunos entrarem na sala ele veio correndo. Eu não podia simplesmente entrar atrás dele, sabia que os amigos dele estariam lá dentro. Então a porta se abriu e todos saíram. A Weasley fêmea e a garota magricela que lutou contra nós na torre – que só há pouco tempo eu descobrira ser minha prima Tonks –Potter, Longbottom e Lovegood, Thomas, todos saíram e a passagem se fechou. Luna, Dino e Neville desceram correndo e Tonks e a Weasley fêmea seguiram para as janelas para ter uma ideia do que estava acontecendo lá fora. A essa altura já havia dado meia noite e o castelo explodia em conflitos por todos os lados. A magrela correu e a ruivinha correu com ela. Ouvi Potter chamando a Weasley fêmea mas ele foi interrompido pelo barulho de passos que vinham pelo corredor. Então eu a vi. Ela estava acompanhada do cabeça de fósforo mas parecia estar bem e não estava ferida.

– Harry!

– Mione, Ron. Onde merda vocês estavam?

– Fomos até a Câmara.

– Rony foi brilhante, já que não temos a espada ele se lembrou do basilisco. Nós corremos até lá e eu não tinha ideia de como entrar e então ele fez um som esquisito e a porta se abriu.

– Como a porta se abriu? Tem que falar em língua de cobra para ela abrir.

– Foi o que eu fiz. Eu imitei aquele som que você fez para abrir o medalhão e a porta da Câmara abriu para gente. Já destruímos a taça. – O ruivo puxou uma pequena taça que parecia queimada e uma presa do bolso interno do casaco. – Vê?

– Do que é que eles estão falando Draco? –A voz de Crabbe soara ao meu lado.

– Eu não sei agora cala a boca. – fiz sinal de silêncio com o indicador.

– É brilhante não é?

– Sem dúvida, Mione. – fez uma pausa e encarou os dois – Eu sei onde está o diadema.

– Sabe? Onde ele está?

– Aí dentro. – ele apontou a parede onde ficava a porta da Sala Precisa.

– Na Sala Precisa? Mas onde? Como assim?

– Lembra que eu precisei esconder meu livro? Quando vim até aqui fazer isso a Sala se abriu para uma câmara imensa que mais parecia um lixão. Havia todo tipo de coisas lá dentro.

Eu sabia que lugar era aquele, era o lugar que a Sala Precisa havia me mostrado, o lugar onde eu havia passado quase todo o ano passado, era onde estava o Armário Sumidouro. Realmente havia muita coisa lá dentro e seria difícil para o Potter achar o que quer que ele estivesse procurando. Eu poderia ir atrás deles porque sabia qual era a sala onde eles iriam entrar. Uma vez lá dentro eu iria atrás da Hermione e faria com que ela fosse embora para um lugar seguro, precisava tirar ela do castelo de uma forma ou de outra.

Assim que eles entraram na sala, Crabbe, Goyle e eu saímos de nosso esconderijo e seguimos na direção das portas recém fechadas.

– Como vamos entrar? Não sabemos em que a Sala se transformou.

– Deixe de ser idiota Goyle. Eu sei qual é a maldita sala.

– Sabe? Como?

– Goyle deixa de ser burro o Potter disse para que sala eles estavam indo, é certeza que o Draco sabe entrar. Não é Draco?

– Eu já disse que sei qual é a sala.

– Então abre logo a porta para a gente.

Andei três vezes na frente da parede lisa até ver a pequena porta se formando. Por fora parecia apenas uma porta de armário de vassouras, mas por dentro era um verdadeiro labirinto de quinquilharias. Assim que entramos Crabbe e Goyle olharam em volta surpresos. Fomos andando sem saber exatamente aonde deveríamos ir. Instintivamente segui uma trilha que eu já conhecia e acabamos chegando até o local onde ficava o Armário Sumidouro. Ouvi alguns barulhos vindos de algum lugar próximos e segui naquela direção com os dois idiotas logo atrás.

Harry Potter tentava pegar uma espécie de tiara de um busto feio em cima de um armário embutido qualquer.

– Parado aí Potter. – disse Crabbe apontando a varinha em sua direção.

O moreno olhou para trás e nos viu. Crabbe e Goyle agora estavam na minha frente e apontavam suas varinhas diretamente para ele.

– Essa varinha na sua mão não te pertence Potter.

– Jura, Malfoy? Pensava que eu tinha tomado ela de você e nesse caso ela é minha. – e deu um risinho

– Me devolve ela. AGORA!

– Não. Você já tem uma com você, não precisa mais dessa aqui.

– Ela não é minha. – disse sem graça – É da minha mãe.

– Sei. O que é que vocês três estão fazendo aqui? Pensei que a essa altura vocês tivessem saído do castelo para ir se juntar com seu mestre idiota como o Snape fez.

– Quem liga para o Snape? Estamos aqui para pegar você, e o Lord das Trevas vai nos recompensar por isso. – dissera Crabbe.

– Jura? E como foi que vocês entraram aqui?

– Eu passei o ano passado praticamente inteiro dentro dessa sala não é Potter? Você é burro ou só se faz de idiota?

– Nem um nem outro Malfoy.

– Já chega de conversinhas. Vamos ao que interessa. Entregue a varinha Potter. – Goyle disse sem muita confiança na voz.

– E se eu não quiser?

– Então você pode se arrepender disso. – Crabbe balançava o braço da varinha ameaçadoramente.

Então tudo aconteceu ao mesmo tempo, um feitiço veio do lado direito e atingiu Goyle deixando-o inconsciente, outro veio do lado direito e passou raspando por Crabbe que imediatamente começou a duelar com o ruivo que tinha acabado de entrar em nossa linha de visão. Hermione me viu e hesitou por um instante enquanto Potter procurava algo que havia caído depois de um feitiço ter ricocheteado no armário embutido.

Olhei para Hermione e dei um passo, eu queria tanto poder abraçá-la, tocar seus cabelos, poder beijar sua boca e dizer que ela ficaria segura. Ela ainda me olhava meio insegura, dei mais um passo em sua direção e então ouvimos os gritos do Weasley que ainda duelava com Crabbe.

– O que está esperando Hermione? Desarma logo essa fuinha loira.

Hermione olhou para o ruivo e em seguida me olhou confusa e então levantou a varinha.

– Expelliarmus.

A varinha de minha mãe voou longe, por um momento apenas encarei a morena e logo em seguida corri a buscar a varinha desaparecida em uma pilha de coisas inúteis. Estava procurando a varinha enquanto Potter e Hermione procuravam o que quer que fosse que tivesse caído no meio de tanta bagunça. Ouvi Potter sorrir vitorioso.

– Achei, Mione achei.

Estavam comemorando quando o Weasley apareceu gritando.

– CORRAM. HERMIONE, HARRY, CORRAM. CRABBE ESTÁ COLOCANDO FOGO NA SALA. – Olhei para trás e vi Crabbe tentando controlar as chamas que ele havia começado.

– Aguamenti! – a voz de Hermione soou lançando um jato de água na direção das chamas para tentar apagar o fogo mas foi inútil, apenas evaporou e desapareceu.

– Crabbe seu idiota você está usando Fogo Maldito sem ao menos saber controlá-lo? – eu gritei o repreendendo.

– Fogo o que? – Perguntou Hermione. – Isso é magia das trevas. Ele é louco?

– Hermione corre! – Potter gritou.

Crabbe abandonou a varinha e também saiu correndo, vi Goyle ainda caído no chão desacordado e corri para ajudá-lo.

– Crabbe! – chamei e não ouvi resposta - Crabbe, me ajuda aqui! Crabbe!

Um grito de medo ecoou por toda a sala vindo de algum lugar ao longe. Corri para me afastar do fogo arrastando Goyle, tentando salvá-lo e pensando comigo mesmo porque ele tinha que ser tão pesado. Onde estava a droga da varinha quando se precisava dela não é? Fui puxando Goyle para cima de uma pilha de mobília quebrada tentando nos manter longe do fogo, o que eu sabia ser inútil já que Crabbe não sabia controlá-lo e tinha abandonado a varinha, além de é claro, já estar provavelmente morto.

Assim que chegamos ao topo da pilha eu tive a certeza de que iria morrer dentro daquela sala. Estávamos cercados pelo fogo de todos os lados e agora até nossa pequena ilha estava pegando fogo, mal era possível ver a base com tanta fumaça. Olhei mais uma vez para Goyle que ainda estava desmaiado e resolvi desistir.

Ao ver as chamas subindo e o ar esquentando a minha volta eu comecei a pensar em toda minha vida, tudo o que eu havia feito e percebi que todo esse tempo eu vivi em função do que se esperava de mim. Eu cresci sendo moldado para ser preconceituoso e elitista. Sangue e dinheiro era tudo que importava. Eu me senti a pior escória do universo, lá estava eu, o grande imbecil Draco Malfoy, sempre julgando e humilhando aqueles que eu achava inferiores, sempre tratando a todos como menos que lixo, sentindo nojo de todos que não tinham sangue bruxo correndo nas veias e prestes a morrer, morrer como qualquer pessoa morreria, morrer até pior pois sem uma varinha eu tinha as mesmas chances de um trouxa qualquer. Afinal o que merda tinha de especial em ser sangue-puro? Meu sangue continuava tendo a mesma cor do sangue de qualquer pessoa. O fato de ter pais bruxos não me fazia mais especial.

Eu sentia tudo ficando mais e mais quente e o ar a minha volta era pesado demais para se respirar direito, a fumaça entrava pelos meus pulmões e eu me sentia como se estivesse queimando por dentro. Senti a cabeça girando e me sentei ao lado de Goyle que não dava nem sinal que de estivesse perto de acordar. Estava me sentindo nauseado e sabia que logo perderia os sentidos quando ouvi ao longe o som de vozes.

– Harry! Ronald! Não podemos deixar eles ali.

– Hermione você ficou maluca? Precisamos sair daqui!

– Não Ron. Ela tem razão, vamos. Rony procura outra vassoura.

– Se morrermos por causa deles eu volto do túmulo para matar vocês. Accio Vassoura!

Olhei em volta e para cima até avistar os três vultos, Hermione estava montada numa vassoura com o ruivo enquanto Potter descia em minha direção.

– Malfoy! Malfoy, você está bem?

– Já estive melhor Potter.

Olhei novamente para cima e vi outra vassoura chegando enquanto Hermione pulava da garupa da vassoura do ruivo para sua própria.

– Leve o Goyle, ele está desacordado faz tempo, já deve ter aspirado bem mais fumaça do que eu. Anda!

– Ennervate!

Goyle despertou de imediato e ficou terrivelmente assustado com a cena. Potter o chamou e fez com que ele montasse na vassoura atrás dele e se virou para o Weasley.

– Ron! Não vieram mais vassouras?

– Não, já devem estar todas queimadas a essa altura.

– Eu pego o Malfoy. – Hermione me olhou e desceu voando desajeitada em minha direção. – Sobe.

– De jeito nenhum eu deixo você pilotar. É capaz de você matar nós dois. Deixa eu subir na frente.

Tomei a direção da vassoura e senti Hermione me abraçar pela cintura, sorri involuntariamente e então todos juntos começamos a dar voltas pela sala procurando a saída. Ouvi um “Achei” sair da boca do Weasley que apontava uma mancha mais escura na parede onde uma imensa porta podia ser vista, mas imensas chamas irromperam a nossa frente, senti Hermione soltar uma das mãos e apontar a varinha na direção das chamas fazendo se dissiparem apenas o tempo suficiente para que chegássemos até a porta que se abria para nos dar passagem.

Na pressa esbarramos na parede em frente e caímos das vassouras que saíram voando pela janela mais próxima. Vi as portas da Sala Precisa se fechando e então senti toda a náusea e a tontura voltando. Me obriguei a pegar Goyle e sair dali, antes olhei para as três pessoas que haviam salvo minha vida e fiz um aceno com a cabeça em agradecimento. Hermione fez um movimento como se fosse me dizer algo mas Potter e Weasley olhavam para outra ponta do corredor onde pude ver mais cabeleiras ruivas duelando contra comensais, ela também pareceu perceber o tumulto e foi ajudar os amigos enquanto eu ia embora levando um aturdido Goyle comigo.


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Notas finais do capítulo

É isso pessoinhas do meu core. Espero que esteja do agrado de vcs. Até amanhã



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