Leah e Bella escrita por Cássia Andrade


Capítulo 42
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Hoje eu estou extremamente feliz em compartilhar com vocês a conclusão do amor de Leah e Bella. Estou, em parte, triste, pois assim como vocês não queria dizer adeus a esses personagens; tenho esperança de que o final seja minimamente satisfatório. Antes de nos aprofundarmos no Epílogo, tenho que dizer um obrigada gigantesco a todos os meus leitores. Por me inspirarem e serem tão amáveis; vocês são extraordinários! A experiência de L&B ficará marcada em mim para sempre; obrigada por fazerem dela algo tão incrível!
Boa leitura!
OBS: já temos dois bônus “Leah e Bella” postados!
Caso queiram ler, estão aqui:
1≫ https://fanfiction.com.br/historia/603740/Um_Conto_Leah_e_Bella/
2≫ https://fanfiction.com.br/historia/635113/Leah_e_Bella_Libido/



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EPÍLOGO

Quando Leah tinha seis anos, costumava falar que tinha medo de escuro.

Não suportava a frieza e a solidão presentes na escuridão; os ruídos baixos e ameaçadores, as falhas da visão produzindo figuras inexistentes. Sue costumava segurar sua mão e contar-lhe uma história; não precisa ter medo da negritude. Com o passar dos anos, Leah foi perdendo esse medo e adquirindo outros. Por um tempo teve medo de lagartixas, mas perdeu o temor ao notar que os bichinhos eram inofensivos. Depois temeu as gárgulas em antigas igrejas católicas: dava um passo para trás quando as via com as faces retorcidas, os corpos pequenos e os chifres. Também perdeu o medo delas: eram pequenas estátuas bizarras e de aparência feia; apenas isso. Nada além de uma escultura. Com as futilidades da adolescência, teve medo de não ser boa o suficiente para um menino. Seu último medo fora o fracasso: pavor de não ter forças, medo de não cuidar de Bella, de não ser boa o suficiente. Fracassar na sua verdadeira missão na Terra; não ter êxito no quesito Bella. Não agradá-la, não a proteger, não mimá-la.

Agora, aos dezessete anos e a poucas semanas de completar dezoito, o último medo fora substituído pelo primeiro: tudo estava escuro. Não houvera uma luz no fundo do túnel e por mais que a mente de Leah trabalhasse, ela não conseguia mover-se. Queria abrir os olhos, enxergar uma lâmpada fluorescente no teto ou um raio de sol cortando o céu nublado de Forks; queria luz. Queria encontrar Bella e saber que tudo estava bem; talvez não passasse de um pesadelo. Quem sabe, sua vida sempre fora normal… Sem lobisomens, vampiros ou vinganças: apenas uma garota lésbica que tinha um irmão mais novo e uma namorada maravilhosa. Fosse o que fosse Leah desejava humanidade: o escuro aprofundava-se cada vez que ela cogitava que Bella não tivesse se recuperado dos golpes, Victoria estivesse viva e que sua matilha tivesse sido estraçalhada num ataque surpresa.

“Quando ela vai acordar?” uma voz doce e melodiosa repetia essa pergunta muitas vezes. Uma voz muito adulta e séria para ser Bella ou Sianoah… Era Sue. Leah, enquanto queria abrir os olhos e lidava com os sons ao seu redor, escutara mamãe falando continuamente; ansiosa. Ela desejou falar um “estou bem, mãe”, porém, seus lábios não respondiam. Era desesperador, tortuoso.

Então, de tal forma, quando Leah conseguiu abrir os olhos sua primeira reação foi um longo suspirar aliviado, seus olhos estreitaram-se e ela focalizou o cômodo no qual se encontrava: um quarto pequeno e azulado. Lâmpadas compridas e fluorescentes; claras e luminosas. Um sorriso bobo e satisfeito enfeitou a boca de Leah e ela quase gemeu quando conseguiu mexer os dedos, estalando-os como fazia sempre que nervosa. O sorriso desmanchou quando um viu medidor de batimento cardíaco na ponta do dedo indicador. Ah, não… Estava no Hospital; detestava hospitais.

― Você acordou… ― uma enfermeira que entrava no quarto deu um passo para trás: tinha cabelos loiros e crespos, presos num coque rebelde. Era baixinha e rechonchuda; cheia de marcas da idade no rosto. Ela, que estava com uma mão no coração, franziu o cenho quando viu Leah sentando-se abruptamente. ― O que você pensa que está fazendo? ― ela largou uma prancheta retangular numa mesa de ferro e andou até Leah, que já puxara a uma fita branca e agora a agulha, libertando-se do soro. O pequeno ferimento curou-se no mesmo segundo. Ela atirou longe e a enfermeira soltou um grito assustado.

O nariz de Leah enrugou-se ao sentir o cheiro metálico de hospital. Onde estaria Bella? No quarto ao lado? E, afinal, o que havia acontecido de tão grave para ter acordado no hospital? Milhares de perguntas rodopiaram na mente de Leah, formando seu próprio furacão. Leah tirou o medidor do dedo e afastou a manta das pernas, atirando as pernas pra fora da cama.

― Srta. Clearwater… Você não pode sair dessa cama agora! ― a enfermeira, que se chamava Magda, tocou uma mão no braço de Leah, que estava com o canto do rosto coberto pelos cabelos negros. Leah ergueu o rosto e virou-se, encarando a enfermeira com frieza: um rosnado ecoou da garganta dela.

― Não. Encoste. Em. Mim. ― ordenou. Magda hesitou, soltando Leah: que tipo de adolescente rosnava? Ela olhou para Leah, para as próprias mãos e para a porta: saiu correndo. A loba a escutou surrando algo como “onde está Patrick?” e “precisamos sedar essa pirada”.

Leah pôs os pés no chão, sentindo o gelado do piso. Olhou para os lados, procurando uma peça de roupas: não tinha condições de sair dali com aquela roupinha de hospital; com o vestidinho cortado atrás. Uma cabeça loira esticou-se pra dentro do quarto.

― O que você fez com a enfermeira? ― Leah, que ainda estava na beirada da cama, arqueou as sobrancelhas em surpresa: Sianoah. Não soube pensar com coerência, mas sentiu seu coração enchendo-se de uma gratidão imensurável: se não tivesse sido Sia, ela não estaria ali naquele momento. Sianoah pigarreou e deslizou para dentro do quarto: usava um vestido ciano e estampado com corações e flores pretas. ― O que procura?

― Roupas.

― Estão ali. ― ela foi até o canto do quarto; uma bolsa pendia do gancho de um cabide. Ela pegou a bolsa e atirou-a para Leah, que a fisgou rapidamente. Leah pousou a bolsa na cama, abrindo o fecho com grosseria e puxando as peças de roupa. Uma calça jeans. Uma regata. Um casaquinho. ― Sue mandou que Seth as pegasse para você, mas, como ele ficou constrangido com a ideia de mexer nas suas roupas… Eu peguei. ― falou, enquanto Leah escorregava as pernas para dentro do jeans azul (e, agradecia mentalmente por estar de calcinha, ao menos). ― E, tenho que admitir, eu encontrei uma calcinha rosa-pink e rendada que…

― Pare. ― Leah olhou de esguelha para Sia.

― Só acho que, se você e Bella não tivessem terminado, poderia fazer uma surpresa pra ela. ― a bolsa caiu no chão.

Você e Bella não tivessem terminado? ― ela repetiu com dificuldade, com a garganta fechando a cada palavra dita. ― Nós… ― o coração de Leah apertou. ― Nós não terminamos.

― É mesmo? ― Sianoah estreitou os olhos. Leah fechou os botões do jeans e ficou de costas para Sianoah, puxando a camisola pela cabeça. Gemeu irritada ao ver um curativo grudado na parte baixa de sua barriga: o arrancou com brutalidade e viu uma cicatriz horizontal e avermelhada. Leah juntou a bolsa do chão e vestiu a regata branca. ― Tem certeza, Leah? É que ela e o Edward estão se abraçando o tempo todo… ― levou um segundo para que um sorriso brincalhão se apropriasse dos lábios de Sianoah, Leah se voltasse pra ela e a bolsa voasse na direção da cabeça de Sianoah, que gargalhava quando a segurou. ― Sua má agradecida!

― Isso não tem graça. ― resmungou Leah, tirando um par de sapatilhas da bolsa. Calçou uma.

― Não tem mesmo. ― concordou e pendurou a bolsa no cabide. Foi até a porta do quarto e parou antes de sair completamente: ― Todos estão na recepção. ― Leah calçou a segunda. ― Inclusive, Bella. ― os olhos da loba reluziram.

― Sia?

― Sim, alfa? ― Sia soltou um risinho.

― Obrigada… Por tudo que você fez.

De soslaio, Sia deu uma piscadela.

***

Leah avistou Bella de longe: estava de costas e, aparentemente, conversando com Jared. Os cabelos presos num rabo de cavalo médio; ela também estava bem agasalhada com um suéter. Nas cadeiras da sala de recepção do hospital, estava Quil ― que dormia barulhentamente e com um fio de baba escorrendo pelo canto da boca; a cabeça atirada na parede ― Edward; que parecia desconfortável com o lobo e Alice, ao lado de Edward. Seth e Sia estavam escorados do outro lado; Seth abraçado em Sia; com as mãos nos quadris dela e a boca no ouvido, ambos numa conversa muito íntima e amável. Jake estava perto deles e parecia mal humorado; as mãos nos bolsos e o cenho franzido.

― Eu achei que era pouco provável, mas… ― Jared interrompeu sua fala quando Leah ficou a seis passos dele. Um sorriso longo fez covinhas surgirem no rosto do lobo. ― Leah? ― então, Bella virou-se para checar se a namorada realmente estava ali. Leah suspirou com pesar ao rever o estado de Bella: o maxilar era contornado em roxo, assim como o pescoço. O rosto estava com manchas vermelhas; como se tivesse pegado muito sol num dia de verão. Mas, apesar da camada de hematomas, Leah encontrou Bella: a garota com humor sutil e beijos doces; que gostava de Biologia e ficava vermelha com elogios. Sua Bella.

Leah não soube o que fazer naquele momento. Memorou-se de ter largado Bella para ir atrás de Victoria; de tê-la soltado apressadamente e de não dar-lhe uma explicação. De ter forçado um olhar ríspido, pois seria mais fácil. Parte do corpo de Leah tremeu discretamente: imaginou que aquele lampejo magoado fosse passar pelos olhos de Bella, que ela começaria a chorar e que o ressentimento tivesse crescido; contaminado todo o seu coração. Contudo, aquilo não aconteceu. Bella, sem temer qualquer rejeição, cercou Leah com seus braços: com muito cuidado e com um agradável calor humano, abraçou-a e aconchegou a cabeça no ombro de Leah.

― Nunca mais ouse sair de perto de mim. ― Leah derreteu nos braços de Bella; era uma ordem e não um pedido.

― Não está magoada comigo? ― questionou.

― Não. ― sua voz saiu abafada e baixa, mas Leah ouvia-a com perfeição. ― Não consigo ser dura com você, garota Clearwater… ― Leah sentiu cócegas por todo o seu corpo quando Bella pressionou a boca contra sua num beijo suave, como se quisesse reafirmar a si mesma que Leah realmente estava ali. ― Mas… ― falou entre os lábios de Leah. ― Você deveria na cama, se recuperando.

― Bella… ― grunhiu frustrada.

― Bella tem razão. ― intrometeu-se Edward, que tinha se levantado e andando até elas. ― Você saiu da cirurgia há menos de duas horas.

― Quem é você para dar opinião? ― perguntou ela, analisando-o de cima a baixo com um tom debochado. Bella soltou a cintura de Leah, rindo um pouco. Edward sorriu, compartilhando do mesmo humor ácido.

― É bom te ver acordada outra vez, índia. ― disse com sinceridade.

― É como se fôssemos amigos… ― sua voz era desconfiada. ― Por quanto tempo fiquei desacorda e o quanto de informações perdi?

― Pouco tempo. ― mexeu os ombros e inclinou-se na direção de Leah, falando baixo o suficiente para apenas ela entender: ― Mas podemos dizer que, foi tempo suficiente para que eu e Bella resolvêssemos nossas pendências e enxergasse o quão apaixonada ela está por você. Depois da floresta, ficou óbvio o quanto você se importa com ela e tornou-se verdadeira a desconfiança de que era recíproco quando Bella, quase desmaiando de dor, arranjou briga com uma enfermeira que não queria falar sobre o seu estado. ― Leah abriu a boca, mas ele concluiu: ― Lamentável que você não tenha visto aquela cena e, sim: estou falando da enfermeira que está querendo sedar você.

Ela, meio descrente e feliz, anuiu com a cabeça:

― Muito bem, Cullen.

― Eu nunca imaginei que vampiros fossem úteis em questões de família, até porque eles não têm coração… ― Jared entrou no meio da conversa. Edward o fulminou com o olhar. ― Mas Edmund foi uma peça importante na história sobre você e Bella brincando de Indiana Jones.

Edward. ― corrigiu o vampiro.

― Indiana Jones? ― Leah negou incrédula.

― Bem… ― Jared crispou os lábios. ― Precisávamos de uma boa história para preencher as lacunas em branco, então, Edward disse a Charlie que você e Leah tinham matado aula e ido fazer trilha na floresta. ― ele passou os dedos entre os cabelos escuros. ― Então, tragicamente, acabaram se acidentando e um animal atacou vocês… E você caiu um tombo e despertou a fragilidade da sua apendicite.

― Essa história é péssima. ― reclamou. ― Charlie acreditou?

― Acho que sim. ― contou.

― Estou de castigo até ir para a faculdade. ― suspirou Bella. ― Mas o importante é que você está bem e…

― Não acredito que perdi uma luta por causa da apendicite. ― choramingou, tocando brevemente na barriga, onde estava a cicatriz.

― Uma vampira estourou um órgão seu com um soco. ― traduziu Jared, irritado. ― Você é louca se está achando que é fraca.

― Mas… ― Leah deu continuação as suas reclamações; se não tivesse sido tão autoconfiante e sim mais precavida, se tivesse achado forças nas profundezas de sua alma… Se e se; coisas que nunca mais voltariam a acontecer e que não mudariam.

― Mas que droga… ― Jacob Black mostrou os dentes para Seth. Sianoah levantou o rosto, olhando Jake. ― Vocês não podem parar de falar em sexo?

― Não. ― riu Seth.

― Então… Vão para um quarto!

― Aqui é um hospital e não motel ― relembrou Sia. ― Já tentamos o banheiro, mas é muito anti-higiênico.

― Vocês são nojentos. ― Jacob bufou e saiu marchando de perto deles, indo na direção da rua.

Como conseguiam ser tão irritantes? Tão harmoniosos?

Amaldiçoando o amor adolescente, Jacob abriu as portas de vidro do hospital e foi para a rua: o céu estava começando a escurecer e a temperatura havia abaixado. Uma voz distante e baixa veio de um banquinho no gramado do hospital:

― Para onde você está indo? Está bravo.

― O que… ― Jacob travou e voltou-se para voz: uma loira de cabelos volumosos e roupas elegantes caminhava na sua direção. O coração de Jacob tamborilou enlouquecidamente dentro do peito. Era… ― Tanya?

― Sinto muito em dizer isso, mas não decorei o seu nome. ― o sorriso dela parecia diferente: como se tivesse descoberto algo muito interessante sobre Jacob. O sorriso fez com que o mundo de Jake rodasse. Não sabia o motivo que a levara até ele, mas decidiu aceita-lo de bom grado.

― É… Jake. ― ele estendeu a mão.

Tanya olhou para a mão estendida e mordeu o lábio inferior.

― Ah… Jake. ― então, apertou a mão dele.

***

― Então… ― Leah estalou as mãos, tensa. ― Como vai ser agora?

― Agora que tudo está normal? ― perguntou Bella, depois de tomar um gole de café num copo de plástico. Leah assentiu. ― Acho que vamos seguir as nossas vidas, caso você ainda me queira.

― Eu sempre vou te querer. ― a voz de Leah era séria.

― Bem… continuaremos: eu vou cortar os cabelos daqui um tempo e você vai deixar os seus crescer; vamos deixar de falar sobre vampiras psicóticas e falaremos sobre gatinhos e literatura contemporânea. Vamos fazer outras receitas doces juntas, assistir a filmes antigos… Dar muitos beijos. ― ela piscou, provando um risinho em Leah. ― Vamos dar as mãos e curar juntas essas feridas, afinal, por mais que não queiramos admitir, essa experiência nos deixou marcas além das corporais.

― Eu devia ter sido mais ágil.

― Não. ― Bella largou o copo de café numa pequena mesa. ― Você foi ótima, Leah. Não desvalorize tudo que você fez; tudo que enfrentou até agora. Talvez não tenha ganhado essa luta com Victoria, mas ganhou muitas outras. Olhe ao redor ― pediu. Leah, a contragosto. Sue e Charlie conversavam; quase abraçados, mas unidos pelo olhar. Há poucos minutos, tinha escutado o maior sermão da sua vida; Sue chorara e rira e Charlie, assim como todos, mandara Leah deitar e ameaçara de chamar uma enfermeira. Quil, que tinha despertado do cochilo e dera um “oi” para a alfa, voltara a dormir agora, salivando mais ainda. Jake tinha entrado de novo e estava com Tanya; conversando. Edward com a irmã adotiva; Sianoah e Seth na realidade deles e Jared, sem lugar pra sentar, folheando uma revista de fofocas. ― Todos que estão aqui é porque se importam com você, que você fez alguma coisa boa… Importante. Porque você foi inspiradora; uma líder.

― Isso não me convence muito.

― Você é tão teimosa! ― Bella revirou os olhos. ― Por que não funciona como nos filmes? Falar algumas coisas bonitas e receber compreensão?

― Porque é vida real e não um filme. ― sugeriu.

― Então, vamos à verdade Leah: ― Bella respirou profundamente. ― Não adianta o quanto você diminua seus trabalhos e mingue suas qualidades, eu sempre te acharei a melhor. A mais corajosa, a mais bonita, a mais talentosa. Porque é o que eu vejo em você. ― Leah controlou um sorriso. ― A minha Leah; a garota pela qual eu me apaixonei e me rendi por completo.

Rendida aos argumentos da namorada e não suportando mais a distância que as separava, Leah beijou Bella.

Lenta e apaixonadamente: como na primeira vez em que se beijaram na cozinha da casa Clearwater. Quando Bella largara de sua casa e fora para a de Leah; louca para saciar o desejo de beijar Leah. Carente por aquele amor. Sedenta por aquela boca.

― Eu amo tanto você… ― a voz de Leah saiu arrastada e apurada; àquele era o começo de uma fase na sua vida e, com muita sinceridade, ela queria aproveitar daquilo como qualquer menina apaixonada. Queria beijos longos e que a deixassem sem fôlego; apertos fortes e sussurros tão obscenos quanto românticos.

― Por quanto tempo?

― Infinitamente. ― prometeu Leah Clearwater, voltando a fundir seus lábios nos de Isabella Swan.


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Notas finais do capítulo

Então… O que acharam do final? Gostaram ou não?
Deixem seus comentários na despedida L&B!
Bilhões de beijinhos da Cássia.