Just for love escrita por Miss Nightshade


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, estou muito atarefada ultimamente, espero que gostem desta capítulo que ficou suuuper meloso e dramático. Mas fazer oque né? Eu sou uma DramaQueen assumida e tive que fazer isso. Boa leitura.



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Depois do que pareceu ser uma eternidade pra Isabelle, Clary apareceu nos portões do instituto e foi até ela. Estava com uma aparência horrível. Pálida, o rosto marcado por lágrimas, e tinha perdido peso.

Elas entraram e foram pro quarto de Isabelle, chegando lá ela fez com que a amiga se sentasse na cama e comesse umas barras de cereais, só depois disso começaram a conversar.

– Clary, por Raziel, o que está acontecendo com você?

– Izzy, eu estou com um pressentimento horrível. Tenho a sensação de que minha mãe sabe de algo que não quer me dizer. E Jace ainda está com o fogo celestial dentro dele. Sebastian está foragido, provavelmente armando alguma coisa bem longe do sétimo sítio sagrado.

(N/A: Seria uma pena se ele ainda estivesse em Dublin, assistindo THG nesse exato momento ;D)

– Clary, chega. Você está se preocupando demais. Nada disso é sua responsabilidade, nem sua culpa.

– Você está parecendo o Alec. Aliás, cadê ele?

– Saiu pra caçar sozinho hoje. Eu tive que ficar pra tomar conta de Jace.

– Onde ele está?

– Na enfermaria. Dormindo.

– Posso vê-lo?

– Eu não sei se é uma boa ideia.

– Iz, por favor.

Isabelle suspirou, derrotada.

– Tudo bem. Mas você tem que prometer que vai ficar calma.

– Juro pelo Anjo.

– Está certo, vamos.

Seguiram silenciosamente pelos corredores do instituto até a enfermaria, onde Jace ainda estava dormindo. Clary entrou, mas Izzy achou melhor ficar esperando do lado de fora, não achou que gostaria de presenciar o que quer que fosse que Clary quisesse fazer lá dentro.

Depois de um tempo, ela saiu, estava do mesmo jeito que entrou, mas sua postura e sua face estavam menos rígidas. Clary agradeceu, mas disse que não podia dormir no instituto, e que precisava voltar antes que sua mãe descobrisse que ela havia fugido no meio da noite.

Elas desceram calmamente e se despediram. Isabelle estava receosa quanto a deixar Clary andar sozinha àquela hora, mas, ela era uma caçadora de sombras. Iria ficar bem.

Subiu novamente, entrou na enfermaria e recomeçou a andar de um lado a outro, imersa nos próprios pensamentos e preocupações.

***

– Magnus? O que faz aqui?

– Vim falar com você.

– Pode falar.

– Queria pedir desculpas, eu...

Você quer pedir desculpas? Magnus quem tem que ser perdoado aqui sou eu.

– Por favor, me deixe terminar. Eu quero pedir desculpas por ter feito você passar por tudo o que passou depois do nosso término. Eu não teria feito aquilo, mas estava de cabeça quente, e com raiva. Mas eu já não posso suportar sua ausência. Você voltaria pra mim?

Mal tinha terminado de falar e sentiu os braços de Alec em volta de si e os lábios dele pressionando os seus próprios. Ele não sabia dizer quanto tempo ficaram se beijando.

Quando se separaram Alec o olhava com olhos brilhantes, nada mais poderia ter deixado o feiticeiro tão feliz. Eles se encararam por alguns segundos, até que Magnus disse:

– Posso interpretar isso como um sim?

– Você é um idiota. – Ele revirou os olhos e os dois voltaram a se beijar, só parando quando ouviram uma movimentação estranha a alguns metros. Só então Magnus se lembrou de que Alec tinha ido ali pra caçar demônios...

Eles se viraram e olharam, havia no mínimo dez, aquilo não era nada para os dois, juntos.

Magnus não tinha ideia de quais eram as espécies dos demônios, mas não era importante. Ele e Alec se posicionaram e atacaram. Juntos.

***

Isabelle dera voltas por todo o instituto, memorizou cada canto daquela enfermaria, foi pra cozinha atas de algum lanche, tentara arrancar os cabelos e não sabia mais o que fazer para se distrair, Alec ainda não voltara.

Ela pegou o celular e ficou encarando-o não queria fazer aquilo, parecer fraca pra justo pra ele.

Pensou bem sobre o que estava prestes a fazer. Ela realmente não iria fraquejar na frente dele, não mesmo. Mas será que ele ainda a via com os mesmos olhos? Será que ela já não tinha mostrado fraqueza o suficiente e agora ele achava que ela era uma garotinha indefesa?

Podia ser, mas não importava. Nada mais importava. Quando se tratava dele, ela não tinha medo de parecer fraca, ela se sentia segura, feliz até...

Decidiu que não iria mais esperar, abriu e celular e discou o numero.

Do outro lado da linha, a voz sonolenta de Simon atendeu:

–Alô?

–Oi Simon, é a Izzy.

–Ah, oi Izzy. O que foi? Está tudo bem?

–Na verdade, não. Você poderia me encontrar do lado de fora do instituto? Por favor? – Ela nunca dizia por favor, fazia parecer que estava desesperada. Mas realmente estava desesperada, não estava?

– Claro, estou indo. Em 15 minutos chego aí.

– Eu vou estar te esperando.

E com isso, desligou o telefone.


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Notas finais do capítulo

Oque acharam? mereço comentários? A fic já está entrando em reta final, provavelmente vão ser só mais alguns capítulos... Enfim, aguardem os próximos capítulos. Kisses and Hugs