Ambitious. escrita por Aiyko Senkai


Capítulo 1
*Capítulo 1*


Notas iniciais do capítulo

~ Comentem *UUUUUUUUUUUUUUU* ~


Um Beiju ( 3 )~Aiyko~



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Eu estava totalmente aborrecida, queria matar a primeira pessoa que visse pela frente, poxa! Um colégio particular?
- Mas filha, é o melhor pra você!
- VOCÊ ACHA REALMENTE QUE ISSO É O MELHOR PRA MIM? O QUE EU FAÇO DE ERRADO?
- Bom tecnicamente você ''quase'' fez seu primo engolir uma moeda pra testar se a moeda ficaria inteira.
- Eu tinha 9 anos! Pare de me lembrar disto!
- Ok! Ok! Mas também não adianta reclamar, amanhã mesmo você vai para aquele colégio sim SENHORITA!
- Mas mã... - Ela saiu e me deixou falando sozinha.
Sentei na cama e soquei o travesseiro, que droga! Arrumava às malas com a maior má vontade do mundo. Colocava as roupas sem dobrar, algumas nem estavam passadas, outras aposto que nem vou usar, sapatos que não servem, perfumes, cremes, essas coisas que menina usa para se cuidar todo dia.
- Fecha desgraçada! - Eu fechava a mala e ela se abria de tão cheia.
- FECHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! MALDITA! - Nota mental, preciso de malas maiores. NOTA MENTAL? EU NÃO LEMBRO NEM O QUE EU COMI NO ALMOÇO! DROGA!
Porquê temos que ficar a semana TODA nessa porcaria desse colégio? Não é mais fácil arrumar um horário pra gente ir embora? Mas NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAO tem que inventar de ter que dormir naquela bosta. Além do mais, vou rezar para não ter companheiro de quarto.
Nem desci para jantar, pois tinha perdido a fome.Custei à dormir pois estava muito pê da vida.
- Natalie... Acorda Natalie. - Ouvi uma voz chata e alguém me sacudindo.
- Quem ligou o Sol?
- Deus. Anda! Levanta. Seu motorista tá te esperando.
- Hm... Já vou. Espera, motorista?
- É, levanta essa bunda daí.
- Oush, mas você ainda tá de pijama.
- Nós não vamos, é só você.
- Ah... Ok. - Minha mãe desceu para tomar o café e eu me troquei. O uniforme da escola é bem fofinho, pelo menos isso é bom. Não sei quantas vezes penteei meu cabelo e borrifei perfume no meu pescoço, não quero furar no primeiro dia. Se uma pessoa passar por mim vai pensar ''Nossa, que menina cheirosa!'' haha. Ok, ok, hora de ir.
Comi umas bolachinhas e um suco de hortelã com abacaxi que só a Nele sabia fazer. Me despedi deles antes de ir.
Sabe, pensei que fosse um carro normal, mas parece uma casa! Tem até champagne, cara, como eu queria poder beber isto! Deve ser importado.
Demorou um pouquinho até chegarmos, mais ou menos vinte e cinco minutos. Esse colégio é totalmente chique! Imagina as pessoas de lá, vou ser uma estranha entre eles.
Logo na entrada, tinha um grupo de garotos batendo papo, dois deles me elogiaram.
- Olha que gatinha, só falta miar.
- Se miar eu fico maluco. (#risos).
- Hã... Obrigada. - Como minha mãe diz que eu sou caipira (com razão), fiquei totalmente sem ação.

Apenas segui meu caminho, se não eu vou explodir de vergonha!
- Atenção alunos do B.F Namunsk, caso tiverem dúvidas sobre seus quartos, perguntem ao nosso representante de turmas George, em seu escritório que agora é a sala 06. Obrigada e um bom dia de estudos.
Ela leu minha mente, bem, vamos até o representante. Rodei que nem uma jumenta procurando a sala 06, só dai eu me lembrei que era a primeira sala. Pensei que o representante fosse um nerd feio e cheio de espinhas, que nada! Era a perfeição humana!
- Ééérr... O-oi. - Ele parou de mexer em seus papéis e se virou para falar comigo.

- Hã? Ah, olá senhorita. Posso lhe ajudar?
- Sim por f-favor, meu nome é Natalie Andrusk, eu queria saber a onde é o meu quarto.
- Ah, você é a menina que veio de Nova York, certo?
- Certo! - Tentei fazer o sorriso mais amigável do mundo.
Ele fuçou seu armário até achar uma pasta escrito meu nome.
- Você está no quarto 28, como de costume, colocamos um novato com um veterano. - Porcaria! - Assim ele pode lhe explicar melhor as coisas, se você não souber as salas, ele tem a obrigação de te mostrar.
- Ok. Muito obrigada pela ajuda. - Em um gesto involuntário, eu dei um beijo em seu rosto, fazendo-o corar, que gracinha!
Logo saí, procurando meu quarto, orando para que meu colega de quarto não seja filhinho de papai nem um briguento sem noção. Respirei fundo e abri a porta 28, vi um ruivo deitado escutando música em seu MP4, talvez MP5 né.
Me aproximei, tapando o sol que batia em seu rosto.

Ele me olhou esquisito por dois segundos, até me cumprimentar.
- Oi. - Imagino que não esteja tão contente quanto eu esperava.
- Oi, eu sou Natalie e você?
- Paul. - Ele sentou na cama e estendeu a mão, logo apertei-a. - A sua cama é aquela lá, fui obrigado a arrumá-la, então se sinta importante. - Paul fez uma cara emburrada que me fez rir.
- Arrume suas coisas logo, daqui a pouco começa a primeira aula.
- E que aula é ?
- Por sorte, educação física.
- Ah, sorte talvez para você, sou péssima em educação física, a maioria das aulas fiquei sentada.
- Haha, pois pra passar tem que fazer.
- Droga! - Eu cruzei os braços.
- Jogue! Quero ver você pagando mico.
- Pois não vai ver! - Sorriu, me desafiando. - Ok, eu faço, e vou passar nessa maldita matéria só para esfregar na sua cara.
- Quero ver! (#risos). - Logo bateu o sinal. Deixei minhas coisas em cima da cama e segui Paul até o ginásio, cara, parecia aqueles lugares em que acontecia as Olimpíadas.
Sentei na arquibancada para ver Paul jogar, correu tudo bem, até os rapazes decidirem tirar a camisa. E sabe na onde eles jogaram? Nas meninas! Aquele maldito do meu colega de quarto jogou a camisa na minha cara (pelo menos tava perfumada, que cheirinho gost... SHIT, URUSAI NATALIE!).
Percebi que uma menina loira me olhava, como se ela fosse o cão e eu o gato. Deve ser aquelas líderes de torcida cheias de frescurinhas e de não me toques. Acho que ela gosta do Paul, mas isso não me importa.
Logo chegou a vez das meninas jogarem, o nosso professor nos deu vôlei, um jogo inofensivo que até eu posso jogar.
Fui a última a ser escolhida, pois ninguém aqui me conhecia. Sabe aquela menina chata que eu falei? Então, essa maluca tentava acertar a bola na minha cara! Eu como sou boa em vôlei, sempre sacava de volta, e por isso nosso time venceu.
Depois do jogo, a menina que tinha escolhido o time veio me agradecer.
- Obrigada! Sem você não teríamos ganhado. - Parecia uma garota gentil.
- De nada. Meu nome é Natalie, e o seu?
- Lauren! Muito prazer. - Ela sorriu. - Soube que você é a colega de quarto do Paul.
- Sou sim, porquê? - O que há de importante nisso?
- Tome cuidado, tem uma guria que é apaixonada por ele desde que ele entrou nessa escola.
- É uma loira de farmácia?
- Exatamente.
- Ah, ela estava me olhando feio, acho que desde que me viu junto com Paul. Se os olhos dela soltassem lazer, eu teria virado cinzas.
- Haha, os colegas de quarto de Paul sempre foram homens. Mas ele não é gay, quer dizer, eu acho. - Nós rimos, eu e Lauren ficamos amigas, conversamos muito durante às aulas, até a hora de cada um ir para o seu quarto.
- Até que esse quarto não é tão ruim. - Deitei na cama.
- Tanto faz, estou nesse mesmo quarto faz dois anos.
- Ah, então... Boa noite!
- Boa noite Natalie. - Ele sorriu, estranho.
- Ei... - Paul já tinha adormecido.
Me levantei e fiquei olhando-o dormindo, parecia um anjo. DROGA NATALIE! QUE RAIOS VOCÊ ESTÁ DIZENDO? Depois desse ''pequeno'' contratempo, decidi deitar-me novamente. Custei um pouco para dormir, pois pensei em meus pais e meus amigos, estava com saudade.





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