Greycity- Elementis Magi escrita por Selaya


Capítulo 17
Rituais


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora, eu estava em semanas de provas. Quero aproveitar para divulgar aqui o ask que eu criei para tirarem suas dúvidas, visto que Greycity é uma história um tanto confusa, rs. Não se acanhem em perguntar porque responderei tudo sobre a fanfic, menos spoilers! Link: http://ask.fm/WriterSel



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No dia seguinte, as órbitas secas e vazias de Thalia mantinham-se centradas nas unhas carcomidas. Seu pai exigira ir primeiro para ter uma conversa com o rapaz, e prometera que em seguida ela poderia vê-lo; entretanto ele demorava mais que tudo, deixando-a nervosa. Até que viu-o sair e lhe abraçou, dizendo que tudo estava bem. As pernas bambas tornaram-se fortes e colocaram-se em movimento em passos largos, apressada para chegar e então viu a grande porta branca, adentrando-a sem vacilar.

Isaac mantinha-se dormindo afinal passara por uma cirurgia para retirar a bala, que por sorte não chegara muito fundo. A morena aproximou-se e sentou ao seu lado, acariciando carinhosamente os fios castanhos e observando o rosto tão belo que via em sua frente.

Como poderia pedir que entregasse o cargo de líder para Logan? Ainda sabendo que este só faria mal para seu povo? Passara a mão levemente no rosto do maior, tentando encontrar respostas, as coisas estavam pesando e tudo parecia uma guerra que ninguém levaria a melhor. Houve mortes e teriam muito mais, caso Logan assumisse ou não assumisse o poder. Não. Pensar em desistir estava fora do plano, ela não deixaria Chris e outros inocentes morrerem, ela faria alguma coisa. Ela nunca fez mesmo. Ela tinha que ser útil em alguma coisa. Sentira sua mão ser pressionada e encontrou a do acastanhado junto a sua, sorriu quando este sorrira também.

— Nós... conseguimos? Eu não me lembro de mais nada depois que cheguei no carro. Oh céus, dona Thalia, eu sou um sobrevivente, não é como se eu sobrevivesse a um apocalipse de zumbis ou a canibais, mas acho que deveria aparecer no jornal! – murmurou sonolento com os olhos entreabertos.

— Parcialmente. Porém não é hora de falar sobre isso, você tem de descansar. Ainda não acabou, Isaac, não é o fim. – disse a morena soltando um longo suspiro e deixando um beijo na fronte do castanho que finalmente fechara os olhos, em um longo sono.

Thalia deixou-o quando a enfermeira foi examiná-lo para ver se ocorrera alguma infecção ou algo do tipo. Ela seguiu com o pai até a lanchonete de lá, pedindo assim dois combos contendo hambúrguer, fritas e refrigerante, além de um pedaço de torta holandesa para si mesma. Não comia desde mais cedo. Fitou a janela e começou a desabafar sobre tudo que Logan lhe contara.

— Nós não podemos matar Logan? Mesmo que... Bom, ele não parece ser do tipo que saiba armar uma bomba, alguém deve ter lhe ajudado, eles não seriam tontos de mandar todos seus membros para a batalha, seria muita burrice. É certeza de que existem outros infiltrados, trocando seus mantos por ternos ou vestidos. – murmurara pensativo.

— É muito arriscado. Ao menos podemos chamar a polícia porque a bomba contem magia! São apenas sete dias. Se entregássemos a liderança a Logan e depois matá-lo... Não, não podemos confiar naquele sadista, ainda mais quando está com raiva de mim por matar seu namoradinho. Eu não sei! Precisamos achar o lugar e depois retirar a bomba dali. De quê forma? Existem membros do clã negro por todo país.

— Mas é impossível. Como poderiam carregar uma bomba para algum lugar fora daqui? Se ao menos pudessem passar reto no aeroporto, são revistados. E você viu Chris recentemente não é? Como iriam levar jovens em um voo sem ninguém desconfiar? Se bem que são manipuladores... É um quebra-cabeça e... – fora interrompido pelo celular de Isaac tocando, seu toque era extremamente alto em uma música de rock. Edmund deu o celular para a garota.

— Alô? Oh sim, senhor Marcos. Creio que o senhor não ficou sabendo... Isaac sofreu um acidente! Oh não, acalme-se, ele está bem. Longa história senhor, basicamente, ele levou um tiro de um lunático. Não creio que ele irá acordar tão cedo, está exausto, ele aguentou firme e forte. Ah, desculpe, eu mal me apresentei, sou Thalia, namo... Noiva de seu filho, isto. Eu não acredito, ele falou de mim várias vezes? Ah, eu vou zoar tanto, haha! Pode passar o recado sim senhor... Mas isto é sério? Céus, eu estou chocada. Ok senhor Marcos, prazer em conhecê-lo por telefone! – murmurara ainda surpresa, com o pai insistindo para que contasse.

— Bom, a mãe de Isaac que não andava ou falava por conta de uma maldição... Agora faz tudo isso. E eles estão vindo para Greycity. – murmurara mordiscando a batata-frita.

Enquanto o puzzle era adivinhado, Logan mantinha-se desolado, segurando o corpo gélido de Dweni em seus braços. Sua ira era tomada enquanto quebrava os aparelhos caríssimos da sala de conselho. Os rostos assustados entreolhando-se tentando entender a reação daquele que jurara nunca amar alguém.

— Está acima do nosso poder, Logan. Apenas os grandes sábios poderiam ser tão fortes ao ponto de ressuscitar alguém; e mesmo assim, ele está melhor lá, com sua família. Temos de nós concentrar em não deixar Isaac assumir o poder, você é o único herdeiro, afinal. Com o poder nas mãos do clã, finalmente poderíamos tornar esta cidade, apenas nossa. – murmurara Carlos com o semblante preocupado.

— Grandes sábios, que se ferrem! Por que são melhores que nós afinal? Eles matam, são cruéis, piores que nós. Se já não estivessem mortos, deveriam morrer, só porque são da primeira linhagem de magos, dane-se. EU SOU A FAMÍLIA DELE. E eu já cuidei disso, eu sempre cuido, bando de idiotas! Não me servem para nada. – disse em meio a choramingo, abraçado ao corpo do falecido. Após depositar um beijo nos lábios arroxeados de Dweni, Logan começara a murmurar palavras de língua irreconhecível, suas órbitas tornaram-se negras e ajoelhou-se ao chão, assim fazendo Carlos sentar ao seu lado gemendo de dor, aos poucos sangue negro fora saindo de sua boca aos montes, mas mantendo sua cabeça elevada, como um chafariz. Aos poucos o sangue fora diminuindo e este caiu com tudo ao chão, porém todos perceberam quando uma cobra, aparentemente uma taipan, saiu de sua boca, deixando todos amedrontados.

— Olhe que bebê! Esta sim serve para alguma coisa. Saiam daqui e levem Carlos com vocês, ah, ele não vai acordar nunca mais, não tenham esperanças, taipan é a mais venenosa que conheço. – murmurara enrolando a serpente caramelo em seu braço.

— Mas senhor, é que... – a loira mal pudera terminar de falar antes que Logan estivesse ao seu lado, segurando firmemente seu pescoço, olhando em seus olhos e repetindo palavras tão estranhas quando as primeiras, identificadas como “Rursum circumdabor pelle, tapien es.” Imediatamente a mulher começara a sentir uma dor excruciante, gritando quando vira que sua carne estava ficando exposta, arrancando sua pele. Logan não parava de murmurar as palavras e só parou quando caiu no chão desmaiado, devido a quantidade de energia que usara.

O restante da sala ajudou a garota, pegando-a no colo, seus braços estavam expostos mas o resto de seu corpo estava bem. Logan só levantara meia hora depois com sua cobra sufocando-o, ao abrir os olhos vira ela afastar-se e colocou-a numa mala, pegara Dweni pelos ombros e carregou ambos, para onde, ninguém sabe.

Após um dia, o rosto de Thalia contorcia-se em um sorriso. Ela olhava-o e ouvia suas explicações, vendo o quanto era inteligente. Talvez fosse a vantagem de um mago, se recuperar rápido, ou apenas sorte, mas Isaac estava em casa e estava feliz por seus pais, mais do que nunca. Ele lhe perguntara se estava prestando atenção. Opa.

— Eh... Não, mas meu pai está. Porém entendi que após os líderes morrerem, a maldição que lançaram fora quebrada. Enfim, você acha que eles estão chegando? E se ele irá aceitar? E principalmente se é uma boa ideia, ele não é um cara... Exemplar. – murmurara a morena tentando achar uma palavra que definisse Tyler. Ele não era mal, não mesmo, porém tinha ira.

Finalmente a campainha tocou. Tyler e Miriã adentraram a casa com a mesma pose de sempre, ela com mini-shorts e regata e ele de jeans, coturno e camisa polo. Sentaram-se na mesa e sem ao menos pedir, foram pegando o maravilhoso cheesecake que Edmund preparara.

— Você sabe por que está aqui, não? Ele era seu pai... É uma hierarquia, você tem direito ao cargo. Achávamos que teria de ser Isaac porque era o único que sobrara, mas você é o filho dele, vemos isto pelo tamanho poder. Você tem que assumir, mas tem de nós ajudar também. Logan prendera muitos inocentes e em seis dias, estarão mortos. – murmurara aflita com a resposta do maior.

— Não ligo, não ligo e não ligo. O cargo pode ir para seu namoradinho badass ali, obviamente não é mais forte que eu, mas quem sabe um dia ele consegue. Não vou ajudar ninguém, já ajudei demais, não tenho tempo a perder, esse cheesecake é bom, que morram e estou indo, tem uma hiper festa e não, fracassados não podem ir. – murmurou mordiscando o cheseecake com um semblante entediado. Bufou, levantando-se e sendo impedido por Isaac, suas pernas não estavam se mexendo e Toby não gostara nada disso, tentando mover-se sem resultado, caindo de cara ao chão.

— Eu realmente acho que sou mais forte que você. Eu não quero esse cargo, você não gostaria de ter o poder em suas mãos? De ser idolatrado por todos os magos do mundo? Morram? Coloque-se em seu lugar, eles são humanos! Pare de tentar manter a pose de machão porque todos sabemos que você é bom, e admitir isso não vai te fazer morrer. Conte pra eles o que você fez. Eu sei de tudo, quando você tinha dezesseis, não é? Meu pai me contou, ele era um negro por isso sabia. Eles iriam morrer se você não tivesse salvado-os daquele incêndio que os negros provocaram. – brandou o castanho finalmente deixando Tyler levantar-se.

— Como eu poderia ajudar? Eu não sei... Nada. Pareço saber, mas não sei! Lamento, mas se acham que eu sou sábio, eu não sou. Aliás, espero nunca ser porque eles são tão caretas, ter que fazer todos aqueles rituais que os mesmos inventaram, seria mais fácil inventar um celular celestial. Se virem com Isaac. – disse dando um sorriso irônico.

— Céus quanta teimosia! Se pudêssemos, já teríamos colocado Isaac, querido! Mas está escrito no livro sagrado que os membros da seita tem, que em caso de falecimento do líder, o filho mais velho deve assumir; a exceção é quando estes não tem filho, ocorrendo assim uma votação. Céus. RITUAL! Isto. Tyler você é um gênio. Vamos fazer assim, pessoal... – a morena começou a dar as explicações.

Todos estavam no lugar onde ocorrera a convenção. Os corpos ainda mantinham-se ali, afinal chamar a polícia não seria uma boa ideia, poderiam achar que fora uma carnificina criada pelos próprios. Sentaram-se em meio a uma roda onde havia um pó branco que lhe disseram ser de uma árvore de nome Jeudis, que o pai de Thalia comprara com kunys em uma lojinha perto dali. A morena estava pronta para lançar uma esfera de fogo quando o pai interrompera dizendo que tudo deveria ser feito por Tyler e esta assentiu.

Toby estendera o manto vermelho no centro do círculo e fez com que uma barreira de gelo surgisse encima deste. Suas mãos trêmulas fizeram criaram folhas da árvore Damien em sua palma, apenas de olhá-las. Fizera em poucos segundos, a maior esfera que Thalia já vira na vida e então tacou-a no centro também, queimando as folhas e derretendo o gelo. Um vento vindo de suas mãos também atiçou o fogo, deixando todos assustados e soando com o fogo tão próximo de seus rostos. Edmund, que mantinha-se fora do círculo, deu para Toby dois cilindros contendo caule de uma flor desconhecida e no outro, sangue velho de Joseph que estava na beira da cratera no qual ele caiu. Respingou duas gotas do caule no fogo e todo o sangue e como imediatamente, Ed começara a murmurar palavras em latim escritas em seu livro. Thalia sentiu Isaac apertar sua mão forte enquanto ouvia tais palavras e ouvira também seu pai mandando repetir a última frase que dizia: “Fiat circulus sacra et sanguinem funditis,omnia mutantur, magico nunc regnabit.” Bufou, não sabendo nem como pronunciar. Os olhos mantinham-se fechados e concentrou-se em uma só voz, a dele. As mãos dos quatro entrelaçadas começaram a ferver quanto começaram a repetir a frase, e doía a ponto de gritar, e então tudo cessou, tornando-se mais escuro até as pálpebras fecharem.

Tyler ainda estava acordado. Ele pegara o canivete suíço com as mãos trêmulas e fizera um corte em seu pulso, com muito cuidado, sabia que por um deslize ele poderia acabar se matando. Quando uma gota de sangue chegou a fogueira, o fogo tornou-se mais alto do que nunca e uma roda de energia começou a iluminar o castanho que gritava recebendo a energia. Demorara cinco minutos até que parou e diversos rostos começaram a formar pelo fogo, inclusive o de Joseph e assim sumiu, sem deixar cinzas ou algo do tipo.

— A formação da seita anterior fora acabada e a magia deles passou para você. É mais poderoso do que nunca agora. Porém saiba que tudo que fizer estará ligado aos três aí, não que nós não confiássemos em você, mas... É não confiamos totalmente. Eles irão sentir toda magia que fizer, são ligados agora. E como está tão poderoso, pode comunicar-se com os que já foram... Inclusive Thomas. – murmurou arqueando a sobrancelha.

— Céus, essa sensação é ótima. Nem ligo para esses idiotas, vamos ver se consigo fazer alguma coisa, hum... – o castanho estendera a mão e começou a fechá-la vendo o mais velho tentar puxar ar e não conseguir. Estava trancando sua traqueia.

Então Thalia acordara e gritara “NÃO”, assim como todos os outros e automaticamente o efeito se reverteu e agora Tyler começara a ficar sem ar.

— Não me deixou terminar, enfim, eles também estão mais poderosos do que antes... Thalia, deixe-o respirar. Isso foi ótimo, mas não sou quem você deve matar, Tyler. Não pensem que deixaram de ser magos elementares, com exceção de Isaac, ainda são. O que aconteceu é que puderam mover o elemento ar de dentro de mim e isso é tão, wow. Sabe o que isso significa? Vocês podem tirar energia de outros lugares e transferi-las para vocês mesmos. Por exemplo, alguém manda uma carga de eletricidade e vocês podem absorver para si próprio. – murmurou ajeitando sua roupa e vendo Toby voltar a respirar.

— Eu estava só brincando. Droga, vamos fazer mesmo isso? Deixar que a droga da bomba estoure e absorver ela? Cruz credo, podemos morrer, eu acho... O que custa deixar a bomba lá? Tem moradores, eu sei, mas... Chame o esquadrão de bomba, ué. Quer dizer, a bomba não está com magia? Droga, uma bomba com magia e você quer que eu absorva ela? É suicídio. Como vamos saber onde está a maldita bomba? – reclamara com semblante irritado.

— Vamos fazer uma coisa muito legal. Te torturar! Acalme-se, vai doer só um pouquinho quando invocarmos Thomas em seu corpo. – disse Isaac com um sorriso de canto.

E foi aqui que Tyler terminou amarrado em uma cadeira. Miriã se desculpava enquanto passava o sangue de Thomas nos pulsos do castanho formando uma meia-lua. Ele podia soltar-se se quisesse, claro, mas no fundo ele sabia que era o certo a se fazer, então mantinha a pose de arrogante.

Flashback on:

— Não são meus pais mesmo. Sou tão inútil que os verdadeiros me deixaram. – murmurara o pequeno de doze anos para o colega.

— Não é inútil, você é bom. É meu melhor amigo e não precisa se fingir de mal para mim, porque eu sei o que você é! Eu não vou te deixar, nunquinha, melhores amigos para sempre, né? – disse dando um soco em Tyler mas logo abraçando-o, que retribuiu.

E então ele fora embora. Pegou sua lancheira e foi. Todos achavam Toby estranho porém o garoto ruivo adorava-o, e havia dado o tal apelido para ele. Eles brincavam todo dia e o castanho se queixava de toda sua vida enquanto o ruivo mantinha seu sorriso e lhe dizia palavras boas, porque ele o entendia, ele também era um mago. Ele fora embora e nunca mais voltara por causa da convenção, céus a convenção. Ele fora massacrado por um de dezesseis que controlava o fogo, e Tyler não fizera nada, só chorou e pediu perdão mas isto não trouxe ele para casa. Não mesmo.

Flashback off.

Á medida que as palavras eram ditas, o corpo ficava cada vez mais trêmulo, o que preocupava Miriã que comia as unhas. Ele, já desmaiado, estava sem camisa e coberto de figuras com o sangue do velho. Soltara um grito e por um momento, todos perceberam fumaça vindo de si, então as pálpebras abriram-se lentamente.

—Garotos idiotas. Me matam e depois me trazem de volta. O quê diabos vocês querem comigo? Não que eu esteja apreciando o lugar onde eu estou, porém prefiro aqui do que ver o rosto de seres desprezíveis como o de vocês. – murmurou o castanho revirando os olhos.

— Céus, Thomas, bom te ver também. O que você queria era... Era tornar Greycity, uma cidade só de magos, não é? Pois bem, e se eu disser que Logan quer chegar ao poder para poder exterminar os magos e poder roubar o poder deles... E que uma bomba irá matar magos inocentes se não chegar ao poder. - disse Thalia mordendo o lábio, ela não sabia se Logan iria fazer mesmo isto, mentira sobre a bomba, já que dentro da sala deveriam haver apenas humanos, enfim mentira tudo, mas tinha de encontrar uma forma de convencer o outro.

— MAS COMO? Logan é um perfeito filho da mãe. Eu não posso ajudar porque eu não sei onde está a tal bomba, não é um plano da seita, é um plano dele. Simples, mate-o. A bomba deve estar, hum... Pode estar na antiga casa dele, ou no museu porque ele ama antiguaria, em fábricas abandonadas... Não, fábricas é muito óbvio, pode estar na casa do namoradinho dele, é eu certamente tentaria a casa daquele tribufu ou então na casa do lago que ele tem. Eu conheço aquela criatura mais do que pensam, é estranho e chato. Só não deixe a raça mais inteligente e perfeita que há ser extinta ou voltarei e matarei vocês. Tchau. – resmungou Thomas, ainda no corpo do castanho.

Após a sessão, Tyler acordara e todos desamarraram ele, explicando o que aconteceu e tudo que Thomas falara, eram muitos palpites e pouco tempo para agir.

— Como iremos saber quais desses locais está a bomba? Nem sabemos onde estão, podem ficar em qualquer lugar do mundo. Claro, tem os registros porém deve estar na sede, que fica em Londres. Não há tempo.

— Acho que esqueceram que há registros online e eu sou um membro da seita, sei a senha. É melhor nós apressarmos e verificar onde ficava a casa de Logan, o tal museu, a casa de Dweni que também é mago e a casa do Lago. Nem tudo vai estar lá, porém deve ter algumas dicas.

— Podem estar em qualquer lugar, não há tempo de visitar todos. Faremos o quê, nos palitinhos? Céus, não aceitem essa ideia. Ah, vamos começar logo, bora pra casa gente. É a hora de virar herói. – disse Thalia sorrindo fitando Isaac.


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Notas finais do capítulo

Eu não sei se farei uma segunda temporada de Greycity, mas é provável que não, afinal nem todos gostam. Talvez um spin-off, o que acham? Deem suas opiniões sobre isto. Provavelmente, Greycity terá mais um ou dois capítulos pra o final, então já tenho que pensar no rumo final :/



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