POV: Rain

Meu nome é Rain eu moro em... bom essa é a parte difícil atualmente moro no Brooklin, mas no começo, alguns meses atrás eu morava próximo a Baía de São Francisco e mês passado me mudei pro Alasca, então vamos começar no mês anterior ao do Alasca.

Eu fui pra lá por causa de alguns policiais, quando eu estava lendo alguns pergaminhos egípcios do meu pai, vi a palavra “queimar” escrita em hieróglifos, eu sabia a pronuncia, então só por brincadeira olhei para uma das vigas de suspensão do teto e falei:

–A ‘max!- foi aí que o hieróglifo apareceu na viga e do nada o teto tava pegando fogo, eu corri para chamar meu pai, só que uma das vigas caiu na minha frente, irrompendo em chamas, dei um passo para frente e a chama brilhou mais forte, em um surto de puro pânico procurei a palavra para água, mas acabei me lembrando de outra palavra então falei:

–“Heh –sieh “.''Para trás, o que foi um grande erro porque o fogo foi para o escritório do meu pai, onde ele estava, o fogo se alastrou por toda casa, o cheiro de fumaça, o ar ficando rarefeito... e ai eu desmaiei quase sufocando .

Depois eu saí do hospital ,infelizmente meu pai havia morrido. Eu era maior de idade, fui dado como culpado e a polícia queria me prender e eu fugi .

Fiquei com fama de “o cara que matou o próprio pai num incêndio“, roubei alguns milhões de dólares para umas milhões de viagens, que me afastavam da polícia. O mais recente lugar para qual eu fugi foi o Alasca.

Mas, por dentro eu me sentia acabado. Você acha que é fácil passar em lugares para roubar e me chamarem de ladrão? Não, não é. Você acha que é fácil pensar que quem matou meu pai fui eu? Não, não é!

Nesse meio tempo entre fugir e roubar eu só tinha 4 minutos para ligar para Hayley que tinha sido minha melhor amiga na Baía de São Francisco.

– Certo! Agora, antes que queira te matar me explique o que aconteceu,querido .-engoli em seco ,detestava quando ela me chamava de “querido” , da última vez que ela dito “Se eu fosse você ,verificava meu armário ,querido .” E quando fui abrir o armário uma bomba de fedor explodiu em mim. Eu fiquei fedendo as meias sujas do time de futebol americano da escola por uma semana.

– Eu não sei ,eu tava lendo os papiros egípcios do meu pai...

– Papi o que ?!– ela gritou, então eu me lembrei que a Hayley detestava palavras difíceis (qualquer uma que ela não conheça),ela ficava em dúvida e não sabia de nada. E ela odiava não saber de nada, surtava e quase sempre ficava com vontade de me mata.

– Papéis velhos, tipo papéis de livros – Eu falei – E aí falei uma das palavras em voz alta e...- não consegui terminar, sentindo que logo iria chorar e, se fizesse isso a Hayley ia me zoar pelo resto da vida dela e da minha juntas.

–Hay, eu vou deligar, tenho que conseguir algo pra comer. Tchau.- falei rápido e desliguei,me sentei no chão frio, minha visão estava embaçada. Respirei fundo e passei a mão no rosto.

Ainda nervoso fui ver se comprava algumas coisas com dinheiro roubado. Tinha que comprar coisas com as quais eu não podia viver sem. Como refrigerantes e doces.