Little Hell escrita por Diana


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Não, eu não desisti de Little Hell ^^
Vou nem pedir desculpas pela demora mais ^^
Fui tentar escrever e saiu mais esse capítulo para fic ^^
Espero que vocês gostem e me perdoem pela demora
Bom, postado às pressas, minha beta não deu uma olhada ainda (e vai me dar uns tapas depois, que eu sei).. Qualquer erro, podem falar ^^
No mais, boa leitura!



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Piper levou Reyna até a cozinha onde seu pai preparava o café tranquilamente. A garota tossiu para chamar a atenção do pai. Como se programado, Tristan se virou para a filha e lhe deu um sorriso gentil. Piper não deixou de notar as olheiras e o cansaço estampado no rosto do pai e pensou em repreendê-lo por pegar escalas de vôos tão malucas.

O olhar do homem pousou em Reyna que, Piper percebeu, ficou rígida a seu lado. Quase como um soldado sendo avaliado à frente de algum superior. Novamente, Tristan sorriu e Piper se perguntou como alguém poderia ficar impassível à presença doce de Tristan.

– Amiga nova? – O homem a pergunta. Vagarosamente, ele se aproxima das garotas e oferece uma mão à Reyna. – Prazer, Tristan McLean.

– Prazer, senhor. – Reyna segurou a mão de Tristan. – Reyna Arellano.

– Você tem um aperto de mão forte, garota. – Tristan brincou, tentando amenizar o nervosismo de sua hóspede. – Gosto disso!

– Obrigada, senhor. – Reyna assentiu.

– Ah, sem formalidades! Chame-me de Tristan. – O ator voltou para a pia onde terminava o café. – Gosta de café, Reyna?

– Sim, se... Tristan. – Reyna se corrigiu a tempo.

– Ótimo! Sente-se, por favor. Vou serví-la. – Tristan indicou uma das cadeiras na mesa e Reyna fez conforme o pedido. Piper segurou o riso. Era notório o rubor no rosto de Reyna e o divertimento de seu pai, que tentava a todo custo deixar a morena mais confortável.

– Com açúcar ou sem açúcar? – Tristan perguntou enquanto colocava café na xícara de Reyna.

– Sem açúcar, por favor.

– Você nunca me perguntou como eu queria meu café. – Piper cruzou os braços e emburrou a cara para o pai.

– Você é minha filha. Tem que gostar do meu café de qualquer jeito. – Tristan brincou e Reyna riu.

– Chato. – Piper fez língua para o pai e se sentou ao lado de Reyna. A morena se remexeu na cadeira, inquieta, ante a aproximação do corpo de Piper.

– Então, Reyna. – Tristan se sentou de frente para as meninas. – O que você faz? Estuda com Piper?

– Não. Atualmente, estou fazendo minha tese de mestrado, em história romana.

– Mestrado? – Tristan e Piper falaram ao mesmo tempo. O pai olhou para a garota que encarava Reyna incrédula.

– Você nunca me disse isso! - Piper disse com a voz esganiçada.

– Você nunca me perguntou. – A outra respondeu calmamente, levando a xícara de café aos lábios. Piper notou o quão rápido Reyna voltou à sua postura altiva, quase arrogante, segura.
Instintivamente, seus pensamentos foram para o leão tauado nas costas de Reyna. Demorando um olhar na morena do seu lado, Piper a assemelhou a uma leoa. Elegante, firme, séria. Uma leoa tentando reconhecer o território em que estava.

– Querido! – Uma voz estridente se fez ouvir. Parada na porta da cozinha, uma mulher loira, alta, de corpo esguio, alternava seu olhar de Tristan para Reyna.

– Ah, chér! – Tristan se levantou e puxou uma cadeira para a recém chegada. – Por que não se junta a nós?

– Mas é claro! Bonjour! – A mulher deu um beijo estalado nos lábios de Tristan e voltou sua atenção para Reyna. – E quem é essa dama?

– Reyna Arellano, senhora. – Reyna se introduziu e a mulher a cumprimentou com um brilho divertido nos olhos, que, Reyna não deixou de notar, eram caleidoscópicos como os de Piper.

– Prazer, Reyna. Devo dizer que você é linda e

– Oi, mãe. – Piper decidiu intervir. Ela sabia que a mãe a havia notado e estava ignorando deliberadamente sua presença à mesa – algo que ela conseguia lidar. Mas deixar sua mãe falando demais nunca era um bom negócio.

– Você eu já sabia que estava em casa. Só não sabia quem estava com você. – Piper se assustou e sentiu suas bochechas ficarem vermelhas.

– Vo.. – A garota não conseguia acreditar, ela não queria acreditar. – Você estava aqui ontem?

– Sim. Tentando obter meu sono de beleza, mas algo me atrapalhou. – A mulher riu maliciosamente e encarou a filha. O olhar de Piper lhe suplicando para que se calasse.

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– Isso, Chase! – Clarisse disse enquanto tentava se livrar de um chave de braço dada por Annabeth. Diante de várias tentativas frustradas, a wrestler não pôde evitar dar os três tapinhas.

– Clarisse! – Annabeth se levantou com raiva, um fogo diferente adornando os olhos cinzentos. – Eu achei que você não iria desistir!

– Ficou com pena de mim, Chase? – A outra perguntou presunçosamente, seus olhos não conseguindo abandonar os lábios de Annabeth.

– Eu poderia ter quebrado seu braço ali, sua idiota! Você deveria ter batido antes!

–Ei, ei, está tudo bem. À propósito, você tem uma força e tanto. – Clarisse disse enquanto balançava o braço que havia ficado preso por Annabeth. A loira ainda a encarava com um olhar mortífero.

– Isso não é engraçado, Clarisse. Você deve saber a hora de parar. – A morena começou a se irritar.

– Do que você está falando, Chase? – A wrestler venceu a distância entre elas e pousou as mãos na cintura. Annabeth sentiu seu corpo estremecer quando a respiração quente e ainda ofegante de Clarisse bateu em seu rosto.

– De nada, Clarisse! Só estou falando par
a você ter mais cuidado na luta. – A loira pediu passagem com o olhar, mas Clarisse não deixou. A morena segurou o braço de Annabeth suavemente e encarou os olhos cinzentos.

– Eu tenho cuidado, Chase. – A loira desviou seus olhos dos castanhos de Clarisse. Seu corpo começando a agir de forma estranha, como na noite anterior, quando, por impulso, ela havia beijado a wrestler. Annabeth tentou se concentrar nas paredes do ginásio. Ela não podia se deixar ser distraída por Clarisse.

– Eu vi. Você quase me deixa quebrar seu braço para não bater. Isso tudo é orgulho? – Clarisse ficou confusa. Onde aquela conversa estava indo, afinal? Um simples treino antes da aula se estava se transformando numa bronca digna de seu pai lhe dar.

– Annie, eu não ia deixar você quebrar meu braço. Eu só estava tentando achar um jeito de sair. Eu devo tentar o máximo que eu puder antes de desistir, entende? – Clarisse estava estranhando o próprio tom usado. Ela mal podia se reconhecer falando. Era quase como se ela estivesse se explicando para Annabeth. E Clarisse La Rue não se explicava para ninguém.

– Aqui! – Annabeth voltou a encarar Clarisse com raiva. – E lá, na hora? Vai deixar alguma adversária qualquer te machucar seriamente pra não perder?

– Eu... Eu não sei, Annie.

– Não me chame de Annie! – A loira gritou e saiu da área de treino a passos largos. Furiosamente, ela calçou seus tênis e foi para a sala de aula. Seus passos ecoando no piso da escola e sendo ruidosamente ouvidos por Clarisse, que continuava atônita, ainda mal acreditando no que tinha acontecido ali.


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Notas finais do capítulo

Mil perdões pela demora
Beijão!



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