Intrínseco escrita por Ilana Sodré
Notas iniciais do capítulo
É diferente, mas é uma das minhas preferida....
M’nhalma
Arde o corpo.
Arde a alma.
Queima fundo.
O mundo gira.
A rua grita. Mudo.
Então o monte.
Só se esconde na m’nhalma
Toda queimada.
Chamuscada.
Pela dor.
Houve um dia.
Em que blindei meus sentimentos.
Não tinha dor.
Não tinha choro.
Nem lamento.
E você veio para atormentar m’nhalma.
Amargurada.
Chamuscada.
Pela dor.
Minhas lembranças tem o dom de queimar fundo.
Doer o mundo.
Machucar.
Ir mais além.
E todo tempo eu me lembro,
Que ‘cê’ vinha.
–Minha neguinha eu não sou de mais ninguém!
Agora a dor.
Viva escorre de meus olhos.
E ela diz o que nem mesmo, eu sei dizer.
Ela lava com paciência a minha alma.
E com doçura diz:
Não amo mais ‘ocê’.
Faz um silêncio.
De doer nos meus ‘zovidos’
E eu descubro a verdadeira razão.
Por tanto tempo eu chamei de sentimento
O que descubro hoje ser, só ilusão.
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