Como não amar Lucy Heartfilia? escrita por Arista


Capítulo 8
Tal pai, tal filha.


Notas iniciais do capítulo

Bazinga! Eu voltei!
Como vocês vão? ;3 Quero agradecer a todos os novos favoritos, os novos comentários e os novos leitores! Cara, vocês estão me deixar hiper feliz! ;3
Quem viu a volta da Fairy Tail? *u* Meu deus! Quase pirei aqui em casa! Perfeição demais.
Eu não tenho muito o que dizer então... vamos ao cap!



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Song~

Capítulo Oito - Tal pai, tal filha.

(Lucy)

– Isso é simplesmente incrível, vejam só, ele acabou de dar um German Suplex¹ no adversário! – o apresentador narrava a luta. Eu comia um saco de cheetos enquanto tomava uma Coca-Cola gelada e assistia o replay de uma das minhas lutas favoritas.

Esse era de fato um dos melhores lutadores de todos os tempos, não que eu esteja puxando o saco dele por eu conhece-lo a muito tempo e tudo mais, porém eu gosto pelo simples fato dele ser realmente um dos melhores.

– De novo assistindo essa fita velha? – meu pai perguntou, sentando-se ao meu lado e pegando um pouco de cheetos.

– É, fazer o que, você era um dos melhores lutadores, pai. – disse, vendo a versão mais nova do meu pai dar um Suplex War Machine no adversário de luta. – Você era incrível. O que aconteceu pra você largar sua carreira? – perguntei, olhando pra ele.

Ele me olhou, com cara de deboche e eu ri.

– Não venha colocar a culpa em mim. – disse, tomando um gole da coca.

Foi a vez dele de rir.

– Bem, quando sua mãe descobriu que estava grávida de você, eu estava nos meus momentos de glória, eu fazia mais sucesso do que qualquer outro lutador, mas larguei tudo pra pode ver seu crescimento. – disse ele, bagunçando meu cabelo.

– Escolha horrorosa essa sua. – reclamei, ajeitando meu cabelo – Qual seria o problema? Você não abandonou a sua carreira quando Laxus nasceu. – revirei os olhos.

Sim, eu tenho um irmão mais velho. Ele é um dos caras mais legais que eu conheço e apesar de que nós vivíamos brigando quando erámos crianças, eu amo ele demais e eu sei que ele me ama (todos me amam). Ele é dois anos mais velho que eu, sendo assim se presume que minha mãe teve ele com 16 anos e sim, ela tinha muito fogo, e meu pai também, então a camisinha estourou e bang, nasceu meu irmão.

– Você é diferente, você é minha princesinha. – sorriu, apertando minhas bochechas.

– Eca pai! – exclamei, me soltando dele e levantando do sofá.

– Ah, seu irmão vai vir passar uns dias aqui. Parece que ele teve problemas na faculdade ou algo do tipo. – meu pai deu os ombros.

Ótimo. Meu irmão provavelmente arrumou alguma briga com alguém da faculdade e veio pra cá esfriar a cabeça. E essa não é a primeira vez que isso acontece. Assim como não é a primeira vez que meu pai não liga pras confusões que ele arruma. De acordo com meu pai: “Um homem deve resolver seus assuntos com os punhos, porém sempre tem que ser por uma causa justa. Não por mulheres, por dinheiros ou drogas.”.

Mas todas as vezes que ele se meteu em briga foram por causa de garotas. Laxus tem um estranho problema de não conseguir achar uma namorada boa e legal o suficiente pra ele. Uma vez ele namorou com uma que era metida demais, eu nunca gostei daquela garota e fiz da vida dela um inferno, porém meu irmão quase a matou quando descobriu que ela traia ele.

Nota paras as futuras namoradas do meu irmão: Nunca, nunca mesmo, traia Laxus Heartfilia Drayer, a não ser que você não tenha medo da morte ou tenha um pacto com o demônio para se manter vivo.

Depois disso ele continuou a namorar garotas idiotas, burras ou patricinhas de merda. Ele realmente não tem sorte em encontrar a garota certa.

Posso dizer que meu irmão é uma das pessoas mais brigonas que eu conheço, acho que ele pegou isso da época de luta do papai, porque o loiro oxigenado adora uma luta boa. Principalmente quando ele vem aqui em casa e nós brincamos de lutinha, sempre é bom ganhar dele.

– Mamãe já foi embora? – perguntei, sentando novamente no sofá e colocando no Adventure Time.

– É, nós conversamos a tarde toda e depois ela precisou ir. – ele disse, com um sorriso de criança que tinha comido o doce escondido da mamãe.

– Sei.. conversaram, entendo bem sobre essa conversa de vocês. Só vou dizer que não estou nem um pouco afim de ter uma irmã ou um irmão. – reclamei, enquanto ele revirava os olhos.

– Acho que você anda vendo muitas coisas inapropriadas menina, só quero saiba que você só terá sua primeira vez com 30 anos. Se algo acontecer antes disso pode ter certeza de que eu cortarei o “amiguinho” de alguém. – comentou, estalando os dedos.

– Tsc, tsc. Duvido que eu consiga arrumar um namorado. – revirei os olhos. Tá, eu sei que senti coisas estranhas em relação ao Pinkie Pie e ao Jellal, mas meu pai não precisa saber disso, não é mesmo?

– É, é bem provável que você fique sozinha e com trinta gatos em casa. – ele deu os ombros, rindo.

Revirei os olhos. Até meu próprio pai acha que serei uma velha solteirona.

– Que tipo de pai diz isso pra própria filha? – perguntei, colocando a mão no coração me fingindo de ofendida.

– O tipo de pai realista. – ele retrucou, sorrindo debochadamente.

Olhei de forma reprovadora pra ele, enquanto balançava a cabeça negativamente. Ele é um ótimo exemplo de pai (estou sendo irônica).

– Quer saber, eu vou dormir. Já tá tarde e eu quase morri afogada hoje. – disse, levantando do sofá e indo para meu quarto. Abri a porta e me deparei com a zona que também é conhecida como meu quarto, tirei o chinelo, coloquei meu pijama de panda, abri meu armário e peguei meu travesseiro do bob esponja, em seguida me joguei na cama.

Se passaram alguns minutos, mas precisamente cinco minutos e eu não consegui dormi.

– PAI! – gritei e não demorou muito pra ele aparecer na porta me olhando – Conta uma história pra mim? – pedi, fazendo uma carinha fofa.

Ele me olhou como se eu estivesse debochando da cara dele.

– Você tá de brincadeira né? Será que você sabe que tem 17 anos? Porque não parece. – revirou os olhos.

Oras, agora uma garota de dezessete anos não pode ter ursos de pelúcia do bob esponja e de outro desenhos? E nem pode ter alguns My Little Pony’s pelo quarto?

– Sério garota? – ele perguntou, me olhando.

– Sério. – respondi, sorrindo.

Ele bufou.

– Era uma vez...

*.*

– Nanica. Eu senti muito sua falta! – Laxus disse, pela milésima vez naquela manhã, me dando cascudo na cabeça.

– Pelo amor de deus, me larga Laxus, antes que eu enfie esse pão na sua bunda. – ameacei, olhando mortalmente para ele.

– Você não deveria falar assim com seu irmão, futuro lutador. – retrucou, orgulhoso enquanto exibia seus músculos e fazia posses de lutadores.

Revirei os olhos.

– Futuro lutador? – segurei o riso – Lembre-se, eu odeio tomate no meu hambúrguer.

Sai da cozinha rindo, enquanto escutava os xingamentos de Laxus em relação a minha pessoa.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim ;3
Laxus entrou em cena, o que será que vai rolar com os irmãos loiros e malucos? hueheuheuh'

¹ = German Suplex - Consiste em apertar a barriga do adversário com os dois braços, e arremesá-lo para trás, geralmente batendo com as costas ou cabeça.
O outro golpe eu não achei como descrever, então... :x uehuhe'
Bye~!