A New Life in NY ll - We're the lucky ones escrita por Sam


Capítulo 4
See you the next Wednesday




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Liz’s POV

– Sinto muito.

– Você sente muito, Liz? – Peter explodiu jogando as mãos no ar e ficando de pé.

Fechei os olhos arrependida, desejando não que nada tivesse acontecido, porque eu queria aquele beijo. Mas desejando que ele não soubesse.

– Não queria gritar – ele falou baixo com uma das mãos na testa.

Encarei meus joelhos, eu estava em uma camisola de seda. Talvez Serena e Blair tivessem me trocado, eu não conseguia me lembrar de exatamente tudo o que acontecera.

– Eu não quero brigar, Peter. Não por causa disso.

– Você fala como se não tivesse sido nada.

– Porque não foi nada.

– Ele ainda gosta de você...

– Ficamos dois anos longe, - o interrompi – o que aconteceu no colegial não importa mais.

– Liz...

– Estou com você agora, é isso o que importa. É a única coisa que precisa ter importância.

Ele se sentou na minha na cama:

– Eu sei... Mas eu não consigo deixar de pensar que você não está segura aqui.

– Eu tenho meus dois irmãos, a Blair, a Serena e todos outros. Eles vão tomar conta de mim, assim como vocês fizeram várias vezes lá em Sidney.

– Entre essas pessoas, o Chuck está no meio, esse é o problema.

– Nós éramos amigos antes que acontecer qualquer coisa e ele ainda é amigo de todos os outros. Por favor, entenda.

– Vamos voltar para Austrália? Por alguns dias, só por alguns dias – suas mãos envolveram as minhas.

– Minha faculdade começa segunda, eu não posso.

Não consegui olhar em seus olhos e um longo silencio se espalhou pelo quarto sem que nenhum de nós ousasse levantar o olhar.

– Isso aqui – ele de repente falou. – Eu quero dizer, nós. Não vamos dar certo desse jeito, não é?

– Como assim?

– Você quer terminar comigo?

Balancei a cabeça de um lado para o outro:

– Foi só um beijo. Você não pode querer terminar comigo por causa disso.

– Eu estou perguntando se você é quem quer terminar comigo.

Nos encaramos por algum tempo:

– Você sabe que não. – Me aproximei dele e coloquei minha mão em seu rosto. – Peter, estamos há muito tempo juntos para acabarmos desse jeito.

– Antes de você se mudar para cá, parecia que você queria terminar comigo.

– Mas eu não quero. Cancele esse voo, fique comigo. Tenho certeza que você vai adorar Nova York... – o beijei. – Nada entre você e eu precisa mudar. Eu te amo.

***

Chuck’s POV

– Está tudo bem? – Nate perguntou enquanto descia as escadas da cobertura dos Redfords.

– Estou indo embora.

Entrei no elevador e N veio atrás de mim.

– O que aconteceu? – ele perguntou enquanto a porta se fechava.

– Nada – respondi seco.

– Chuck, eu sou seu melhor amigo. Sinceramente, não vejo necessidade de você mentir para mim quando eu, claramente, sou o único para quem você pode contar qualquer coisa.

Permaneci calado.

– Cara, o que aconteceu lá em cima para você estar desse jeito? Você precisa contar para mim, o Michael certamente não vai querer discutir sobre o que você ainda sente sobre a irmã dele.

– Quando você quer ser insistente, você é insistente até demais, Archibald.

As portas se abriram e saímos do elevador.

– São os genes da família. Mas então?

– Não posso continuar com isso, fingindo que está tudo bem. Não é mais como no colegial, não é só mais uma paixão adolescente – respirei fundo. – Esse é o problema, Nate. Esse é o grande problema.

***

Liz’s POV

Amanheceu e era domingo e por que não andar um pouco pela manhã? Vesti roupas mais confortáveis e deixei Peter dormindo.

Saio do prédio e poucos metros depois me deparo com alguém que faz questão de vir até mim:

– Oi – a garota diz.

– Oi – falo em resposta.

– Liz, certo? Finalmente nos encontramos. Meu nome é Amy, namorada do Chuck.

– Eu sei – soo seca, até mais do que pretendia.

Ela abre um sorriso falso para mim:

– Poderíamos tomar um café qualquer dia desses, não acha? – a ouço perguntar em um tom amigável, mas ainda soando falsa.

– Por que não? – respondo. – É só marcar.

– Não estará ocupada demais para ir tomar café comigo?

Finjo uma expressão simpática:

– Claro que não. Como poderia perder a chance de tomar café com uma fã.

Amy me olha tentando analisar minha expressão:

– Fã?

– Claro, você já pegou dois dos meus ex-namorados. É preciso ser minha fã para ter se esforçado tanto. O que será roubado do meu passado agora? Meu corte de cabelo de quando eu tinha quinze anos? O sapato que eu usei ontem? Algum vestido que usei em alguma festa? Posso ter algum spoiler?

***

Aquilo estava mesmo acontecendo? A garota das fotos com Leonard tanto tempo atrás que foram enviadas a mim anonimamente, agora estava ali e namorando o Chuck? Como? Por quê?

Isso era tudo o que se passava em minha cabeça enquanto fingia estar entretida com meu celular antes das aulas do primeiro dia na faculdade começarem.

– Olá – uma voz animada disse.

Levantei meus olhos e uma garota de cabelos extremamente longos, escuros e ondulados estava parada a minha frente.

– Olá.

– Este lugar está ocupado? – ela pergunta se referindo à mesa que estava a minha frente.

– Não. Pode sentar.

A garota sorriu e se arrumou ali.

– Prazer, me chamo Sally.

– Prazer, pode me chamar de Liz.

– Sinto muito ter te interrompido, estava conversando com o seu namorado? – Sally pergunta apontando para meu celular agora desligado em cima da mesa.

– Não. Meu namorado está bem ocupado uma hora dessas, espero – conto lembrando de que Mike prometeu mantê-lo distraído com um jogo de basquete e depois com ingressos para ir até um jogo de baseball.

– Você é daqui?

– Não exatamente. Morei aqui por algum tempo até que me mudei para a Austrália. Mas você não é daqui, é?

– Não. Como você sabe?

– Seu bronzeado, nova-iorquinos não são bronzeados.

– Poderia ser bronzeamento artificial.

– Eu conheço um bronzeamento artificial quando vejo um e posso dizer que o seu não é.

Ela riu:

– Sou de Miami.

– Miami? Tenho algumas boas lembranças de lá.

Permanecemos por um momento em silencio até que Sally disse:

– Tenho a impressão de já ter te visto com algum lugar. Você... Você é modelo?

– Com aminha altura, definitivamente não.

Ela deu de ombros e focou os olhos em minha bolsa:

– Um original Redford, mas ainda não foi lançado, certo? Como a conseguiu?

– Am...

– Liz Redford! Você é Liz Redford! Como não te reconheci antes?

***

Chuck’s POV

Estava sentado no outro canto do sofá na sala principal da casa de Nate. A TV ligada era o único barulho que a casa possuía e a única luz que iluminava a mansão enquanto eu fingia prestar atenção no que estávamos assistindo e ele fazia o mesmo.

As cortinas estavam fechadas assim como ficaram a noite inteira. Ficar acordado fazendo nada de útil não fora a melhor decisão que nós havíamos tomado em nossas vidas. O sono começava a pesar e a televisão fazia meus olhos arderem.

Já fazia duas semanas desde o casamento.

– Estou preocupado com você, Chuck – ele disse de repente.

– Não precisa estar.

Outro silencio se seguiu.

– E a Amy? Faz tempo que não a vejo.

– As coisas não estão muito bem entre nós.

– E você não parece se importar – N observou.

– Porque não me importo.

– Por que não termina com ela?

– Não quero.

– Só para continuar a fazer ciúmes para a Liz?

– Não é ciúmes. Vingança, talvez. Mas não ciúmes.

Ele revirou os olhos:

– Em primeiro lugar, eu nem ao menos sei por que você começou a namorar ela, a Amy.

– Não é como se ela fosse feia – retruquei.

– Mas não é como se você estivesse apaixonado por ela.

– Isto é um fator irrelevante.

– Você sabe que não é.

Olhei para ele:

– Estou namorando Amy por alguns meses agora, tempo suficiente para ser mais do que eu e a Liz conseguimos depois que voltamos de Miami.

– Vocês não ficaram juntos só depois dessa viagem.

– Eu sei, mas estávamos juntos em segredo e acho que foi exatamente por isso que não deu certo quando tudo deixou de ser segredo.

– O que você quer dizer?

– Existe algo em uma relação secreta que te deixa anestesiado, tudo é mais interessante e tem as doses de adrenalina que isso causa direto no coração. Quando o resto do mundo não sabe sobre vocês é como se nada pudesse dar errado. Mas então, em algum momento, a bolha estoura e foi o que aconteceu com a Liz e eu. A bolha estourou, o mundo real nos atingiu e tudo começou a desabar. Não é fácil fazer uma relação dar certo.

– Mas não é impossível.

– Você sabe o que quero dizer, relacionamentos são difíceis e complicados. Era para você saber disso melhor do que ninguém.

– É claro que eu te entendo. Sei que é difícil.

– Então não me julgue.

– Não estou julgando. O que estou tentando te dizer é que você está fazendo tudo errado.

– E desde quando dizer que alguém está fazendo tudo errado não é julgar?

– Tá bom, você venceu. Estou te julgando. Agora posso continuar ou você vai continuar me interrompendo?

Revirei os olhos:

– Não, não acho que queira ouvir o que você tem a me dizer.

– Isso é uma pena, porque não é como se você tivesse escolha.

Balancei a cabeça:

– Por que sou seu amigo mesmo? Sempre me esqueço.

– Porque sem mim você é só um Bass e não Chuck Bass.

– Não acho que essa seja a razão...

– Vai calar a boca e me deixar falar ou não?

– E eu tenho escolha?

***

Liz’s POV

– Podíamos ir comer em algum lugar depois das aulas, o que acha? – Sally perguntou enquanto mudávamos de sala para a próxima aula.

Naquelas duas semanas havíamos conversado bastante nas aulas que tínhamos em comum, mas nossa amizade nunca havia passado dos limites da universidade

– Não posso – respondi.

– Ah, entendo – ela disse um tanto decepcionada.

– Mas quem sabe amanhã?

Ela me olhou sem entender:

– Mesmo?

– Mesmo.

– Achei que você não queria ser vista comigo – ela disse dando de ombros.

– Não, não é isso. Eu só não posso sair hoje, realmente não posso. Mas amanhã estarei livre para ir a qualquer lugar, é só escolher.

***

Todas as aulas haviam terminado, caminhei para fora da universidade e aquela cena de um garoto de cabelos castanhos sempre tão bem vestido e encostado em sua limo de braços cruzados enquanto esperava por mim se repetia. Sentia mais falta de Nova York do que queria admitir.

– É seu namorado? – ela perguntou quando me observou sorrir ao vê-lo ali.

– Namorado? Não, não. Ele não é meu namorado. – Respondi sem graça. - Meu namorado está ocupado fazendo outras coisas.

– Mas ele é um gato.

Meu rosto queimou com a observação incrivelmente obvia de Sally.

– É, eu sei.

– Vejo você amanhã. Se divirta lá, seja para onde quer que você esteja indo.

– Obrigada – foi a única palavra que disse e caminhei até ele.

– Olá, Redford.

– Olá, Bass.

– Você quase me faz ter vontade de voltar a estudar, sabia?

Ri:

– Como se na época da escola você estudasse.

– Eu tentava, mas você não deixava.

– O que você quer dizer com isso?

– Quer mesmo que te lembre das vezes que fugimos da escola ou da vez que você me fez sair da sala e te encontrar do banheiro da Constance?

Revirei os olhos:

– Primeiro: você era quem me convidava para matar aula. Segundo: aquilo aconteceu uma única vez e ficou no passado, não sou mais esse tipo de pessoa.

– É uma pena.

Dei um soco em seu braço:

– Vamos comer ou não? Estou morrendo de fome.

Ele abriu a porta:

– Próxima parada: o melhor restaurante de Manhattan até os próximos dezoito dias. Não deixarei você com fome, quer dizer, não quero parar em um cela de prisão com o irmão gêmeo do Tatum.

– Você nunca vai esquecer isso?

– Não – ele respondeu rindo.

Resolvi ignorar aquilo, então mudei de assunto:

– Por que o melhor restaurante de Manhattan só pelos próximos dezoito dias?

– Porque em dezoito dias o Red Reign será inaugurado.

O motorista deu a partida e começamos a nos mover.

– Está mesmo animado com tudo isso, não é?

– Estou – o ouvi responder com sinceridade. – Seu irmão é muito talentoso e quando o assunto de abrir um restaurante surgiu em minha mente lembrei do que meu pai costumava dizer: “Existem poucas pessoas que valem a pena o investimento, e essas pessoas são aquelas que não podemos deixar ir, elas nos farão sermos ainda mais do que já somos”. É algo egoísta de se pensar, mas foi como meu pai conseguiu conquistar tantas coisas, ele sabia quais eram as pessoas certas a se investir. Ele soube que a Lily era uma dessas pessoas.

Sorri:

– Mike, sem dúvidas, é alguém que vale a pena o investimento.

Ele me olhou:

– Não estava falando só dele.

Desviei meu olhar e nenhum de nós disse nada. E de repente me encontrei procurando desesperadamente por um assunto que nos desviasse daquele.

– Como foi seu a faculdade? – ele me perguntou e um alivio me atingiu.

– Bom... Como está a Amy?

– Não sei, faz um tempo que não falo com ela.

– Vocês terminaram?

– Não... Acho que não. É complicado, só isso.

– Você gosta dela?

– Gosto. Mas já gostei mais de outra garota.

Meu coração acelerou um pouco.

– E não gosta mais dessa outra garota?

– Gostar é pouco para o que eu sinto hoje por ela.

***

O restaurante onde Chuck me levara era enorme e surpreendentemente espaçoso, não haviam cadeiras batendo em outras ou estreitos corredores onde era quase impossível passar. A decoração era repleta de tons claros e o lugar possuía uma arquitetura leve e moderna com alguns moveis talhados a mão em contraste.

Nos conduziram até uma mesa onde a luz era agradável e dava para uma linda vista da cidade.

Fizemos nossos pedidos e mesmo depois da sobremesa nenhum de nós se atreveu a mover-se um único centímetro dali. Nenhum de nós queria ir embora. Nenhum de nós queria pegar aquele carro para casa onde a realidade esperava.

Por que ele me ligara marcando aquele almoço? Eu não sei e não estava interessada em saber. Apenas estava feliz de estar ali.

– Lembra do primo do Nate? – Chuck me perguntou enchendo nossas taças mais uma vez.

Fiz que sim e ele continuou:

– Bom, depois que você saiu da Constance, ele foi estudar lá e a Georgina também.

– Hm... Me deixe adivinhar. Eles viraram o novo casal da escola.

– O pior casal, você quis dizer. Pegue o pior lado de Blair e Nate, as brigas, a relação cheia de altos e baixos; depois pegue o pior de Serena e Dan, os desentendimentos e confusões com a família; então, pegue o nosso pior e você conseguirá imaginar o que eram aqueles dois juntos.

Olhei para ele:

– E o que era o nosso pior? – o questionei enquanto bebia mais vinho branco.

– O fato de que nenhum de nós conseguia sossegar um com o outro.

– Talvez porque eu não era o suficiente para você e nem você para mim.

– Nós dois sabemos que era por isso.

– Era pelo o quê?

– O problema sempre foi por eu ser Chuck Bass e você Elizabeth Redford. Somos duas pessoas que não nasceram uma para a outra, mas que o destino quis juntar.

– Então agora somos como Romeo e Julieta?

– Talvez – ele respondeu e ficou quieto por alguns segundos pensando em algo. – Sabe, existe um clássico da literatura portuguesa ou brasileira, não me recordo ao certo, de um autor que o nome é difícil demais para lembrar... O que importa é que nesse livro existem dois personagens, eles se conheceram jovens e nada os impedia de ficarem juntos, então a garota acaba escolhendo o outro cara para se casar. Entretanto eles continuam apaixonados e começam a manter uma relação secreta até que as coisas que vão acontecendo no decorrer da vida os separam e eles nunca mais tem a oportunidade de viverem felizes um com o outro. Então você se pergunta por que ela escolheu se casar com o outro? Por que ela não abandonou o marido para ficar com o cara que ela amava? Por que ele não fez nada para impedir que ela cometesse tal erro? Por que ambos preferiram ser infelizes? Mas quer saber? Nem mesmo eles saberiam responder a essas perguntas.

Continuei olhando em seus olhos e ele continuou:

– Portanto, eu realmente espero que sejamos Romeo e Julieta, ao menos eles tentaram.

– Mas morreram tentando.

– Isso é melhor do que morrer e não ter tentado, não acha?

Olhei em volta, o lugar já estava vazio.

– Acho que devemos ir embora.

O carro estacionou em frente ao meu prédio.

– Obrigada – disse antes de sair.

– Pelo o quê?

– Por hoje.

– Gostaria de repetir? Tem um ótimo restaurante no Soho que poderíamos ir.

– Adoraria.

Chuck sorriu. Aquele sorriso que eu costumava amar tanto.

– Estou feliz por ter você aqui outra vez. Mal consigo acreditar que foram dois anos. Nunca achei que sobreviveria tanto tempo sem você.

– Mas sobreviveu.

– Porque tive esperança. Esperanças de que um dia você voltaria.

Mordi meus lábios.

– Também estou feliz por estar de volta.

– Então, quando podemos ir ao Soho?

– Amanhã eu não posso.

– E o restaurante vai ocupar todo o meu fim de semana... Talvez segunda?

– Acho que segunda precisarei ver meu pai. Agora temos esse trato de que a cada três semanas precisamos dar um jeito dele vir para NY ou eu ir visita-lo... E terça?

– É feriado, lembra? Tem o brunch da Lily – ele já parecia desanimado. – Hm... Quarta? Precisa ser quarta. Ninguém nunca faz nada na quarta.

– Mentira, eu sempre saio para correr nas quartas.

– Você vai deixar para correr na quinta. Vejo você na próxima quarta-feira.

Revirei os olhos e sorri:

– Vejo você na próxima quarta-feira.


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Notas finais do capítulo

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