Ele abaixou as calças, sabia o que iria fazer então comecei a debater-me. Ele começou a passar a mão em meu corpo enquanto seu membro estava endurecendo por baixo da cueca samba canção horrível que usava. Eles estava sentindo tesão disso que fazia, estava até gemendo com o que estava acontecendo. Foi quando ele abaixou a cueca e depois não vi nada, apenas virei o rosto pelo outro lado. Minhas pernas estavam presas, não tinha voz pra gritar e nem força. Mesmo se tivesse a gangue lá fora não iria dar a mínima. Ele me desamarrou mas tinha força incrivelmente para segurá-las e mudá-las de posição. Ele deixou minhas pernas abertas e dobradas, prendendo-as novamente. Eu não consegui ver nada apenas ele chegando. Senti ele passar seu membro sobre o meu, me fazendo sentir nojo e ele sentir prazer. Eu era virgem, queria perder com alguém que amasse mas na situação que estou, sem comentários. Eu estava sentindo nojo, tontura, fraqueza por tudo que já me aconteceu. Foi aqui que sentir uma pressão forte acompanhada de dor. Ele começou a fazer movimentos vai e vem, gemendo e cada vez mais duro.

— Você é gostosinha, apertadinha.

Eu só sabia chorar, chorar e chorar. Dessa vez saiu lágrimas pois depois de tudo achei que não as teria mais. Aquilo estava me enjoando, senti algo ser jorrado e ele retirou o membro de dentro de mim. Por que isso tudo estava acontecendo comigo? O que foi que eu fiz? Ele ainda estava duro apesar de ter ejaculado. Ele caminhou até mim, sorriu e aperto um tipo de alavanca embaixo de mim que fez com que aonde minha cabeça estava apoiada inclinasse pra baixo. Ele riu. Já não teve o que queria? Quer mais? Nem pude poder gritar ou reclamar, até mesmo provocar pois ele abriu minha boca forçadamente e enfiou todo seu membro fazendo o mesmo movimento. Eu só queria morrer, é duro tudo isso que está acontecendo. Aquilo estava me sufocando e finalmente ele ejaculou novamente. Eu cuspi aquilo da minha boca e vomitei. Inicialmente saiu apenas aquelas salivas. Mas logo depois começou a jorrar sangue e eu rezava pra morrer. Não aguento mais.

— Acabou, amanhã volto.

Ele vestiu-se e saiu pela mesma porta pesada. Eu só sabia chorar, o que estava acontecendo? Se fosse um pesadelo, por favor me acordem que não aguento mais. Comecei a me engasgar com meu próprio sangue, levantei a única parte que estava livre, minha cabeça, e comecei a cuspir todo aquele sangue. A porta estava aberta e podia ouvir algo sendo resmungado por uma mulher. A visão que eu tinha era de um par de sapatos pretos caminhando em direção a mim, não consegui ver quem era pois a mesa em que eu estava deitava permanecia inclinada, bom até ele voltar ela ao normal. Então o reconheci. James. Eu não sabia se ficava aliviada ou se chorava mais que estava. Nesses últimos dias tenho chorado tanto que não tenho mais lágrimas, puf, viraram fumaça. James colocou um lenço em minha boca me impossibilitando de até sussurrar.

— Xiii, não fale nada.

Como eu iria falar? Eu estava chocada, tirando o fato que tinha um pano sujo e imundo dentro da minha boca, mas em consideração o que estava antes fico com o pano.

— Eu vim pra ajudar.

Eu não sabia se ria ou se chorava, James que me trouxe para cá, ele é um dos mais culpados por isso e agora quer ajudar? Que piada de mal gosto é essa? Consegui cuspi o pano fora, antes que ele colocasse novamente aquilo em minha boca mordi ele. Ele não fez nada apenas começou a sacudir sua mão em movimentos leves e fazer cara de dor. Ele estava diferente, James que conheci não sacudiria a mão assim, na verdade nem sentiria dor.

— Eu não sou o James, vim apenas pra ajudar mas por favor não grite e nos entregue.

Vi seus olhos ficarem brancos. Depois que ele disse isso acariciou meu rosto o que me deu uma paz infinita. O que ele era?

— Quem é você e o que você quer?

—Não há tempo pra isso, vou tirar você daqui.

— Como?

Nossas falas mais pareciam movimentos labiais pois não saia nenhum som quase.

— Eu disse ao chefão que queria você pra mim, ele me deixou leva-la pro meu quarto, por enquanto só posso dizer isso.

Ele começou a me desamarrar. O que vi em seus olhos, seu toque, tudo me deu uma paz, confiança.

— Tá.

Parecia estar hipnotizada. Ele era idêntico a James. Mas diz não ser ele. Se eu não estivesse tão calma, tão serena eu estaria duvidando daquilo, por mais que me esforce pra isso continuo acreditando e confiando nele.