Nave 3000 escrita por Diana Vormund


Capítulo 5
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Esse é mais um capitulo de passagem para o proximo que será muito importante pois abordarei o assunto das guerras



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Acordei em um lugar diferente do que seria minha casa e antes que pudesse me lembrar vi que estava coberta com um cobertor do star wars, eu não sabia onde estava mas tinha alguém ao meu lado, me virei devagar e vi que John dormia do meu lado. Na hora tomei um susto pulando para trás e caindo da cama em grande estilo, acordando assim John que deu um grande bocejo:

–Bom dia Diana!- Ele disse alegremente

–O que estou fazendo aqui?-

–Ah desculpa ontem ficou frio n o sofá, eu terminei de ver o filme e te trouxe para cá no colo-

–Droga, podia ter me acordado- Resmunguei com o meu mau humor matinal

–Você estava dormindo, sabe muito bem que eu não ia te acordar-

–Se tivesse tentado... - Cruzei os braços e fiz beicinho

–Vamos pare com isso...- Ele me deu um tapinha nas costas e disse: - Como você está? Melhor?-

–Vou voltar para o meu apartamento ok?- Avisei com um pouco de raiva na voz

–Está bem- Ele abaixou os olhos

Eu fui para o meu apartamento e quando abri a porta vi Nero deitado no sofá deitado na sala, ele estava sem blusa e com certeza alguém estivera ao seu lado durante a noite

“Parece que não fui a única a dormir fora de casa” Pensei e entrei alegremente no quarto.

O restante do meu dia foi praticamente normal, me sentei na praça para estudar á tarde e ver crianças que brincavam de pegar e fui dormir no meu horário normal de 25 hs. Porém o que me deixou seriamente perturbada foi o que eu vi no dia seguinte, acordei cedo para correr com minha roupa de educação física fui até a costa onde á essa hora não havia ninguém para me perturbar e uma vista linda de tirar o fôlego, porém quando voltei e vi um alvoroço no corredor percebi que algo estava errado pois havia muitos Berrington nele, quando passei vi de relnce o senhor Connor se debatendo com John atrás dele gritando algo como:

–Pai, sou eu!-

Mas o homem estava preso com uma camisa de força e se debatia, até que um Berrington apareceu com uma grande injeção e sedou o velho homem. Eu cheguei perto de John para consolá-lo e me colocar á par de tudo

–O que aconteceu John?- Coloquei a mão em seu ombro em sinal de apoio

–Meu pai surtou na viagem depois de ser sequestrado, ninguém sabe o que aconteceu-

Eu nunca tinha visto John daquele jeito então decidi afastá-lo daquela cena forte enquanto os Berrington faziam seu trabalho, abri a porta de casa e falei para John que estava pálido em frente á sua porta, abri a porta do meu apartamento:

–John, entre!-

–Mas meu pai... -

–Você é um Berrington?-

–Não... -

–Então não vai ajudar em nada-

–Está bem, mas daqui a pouco eu vou voltar-

Fechei a porta atrás de nós e entrei com John, ordenei á Jane nosso robô doméstico que fizesse nosso café da manhã que fizesse o café da manha:

–Sim senhorita! Tempo estimado: meia hora; Prato selecionado: panquecas- e deslizou em disparada para a cozinha me deixando sozinha com John ao qual abracei e ele apoiou a cabeça no meu ombro:

–Meu pai, ele... - John perdeu as palavras

–Vai ficar tudo bem, eu estou aqui..-

Me senti no dever de acalmá-lo depois de tudo o que ele tinha feito por mim, era o mínimo que eu podia fazer por ele. John levantou os olhos e eu olhei para tirar a duvida que ficara no dia seguinte, e não era para menos, seus olhos estavam com raios negros que saiam da pupila e faziam seu caminho manchando sua linda íris cor de mel, na hora me assustei e dei um salto para trás:

–Seus olhos... – Me aproximei para olhar melhor – eles também mudam de cor!-

– O que Diana? Você está ficando louca?- Ele perguntou assustado

– Eles mudam de cor! Como os meus- Falei afirmando e me recompondo

– Não... -

Eu fui ao banheiro e peguei o espelho pequeno que usávamos para maquiagem

– Olhe!-

– Pelos céus, meus olhos estão diferentes-

– No dia que você me salvou na piscina eles estavam azuis- Me delatei

–Então você viu?- Ele pareceu assustado -Você ouvia também?- Ele perguntou preocupado

–Ver sim, ouvir não - Menti para acalmá-lo

John suspirou, mas pelo que eu conhecia aquele menino ele não tinha sido convencido pela minha mentira mal contada

–Vou investigar isto, peguntar ao meu pai-

Percebí que ele queria era voltar ao apartamento dele

–Come algo aqui, depois você vai-

–Está bem-

Comemos as panquecas cobertas de melado e John saiu pela porta.

Passei a tarde toda no maior tédio Nero nem deu as caras em casa e Mike tinha marcado na lanchonete com a galera ás vinte horas, então decidí passar meu tempo estudando para a prova que eu teria no dia seguinte sobre as guerras no mundo. Eu conhecia algumas muito bem, mas a história da 3° guerra nunca entravam na minha cabeça, decidi sentar no sofá e lê-la em voz alta para quem quisesse ouvir


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Notas finais do capítulo

Estejam atentos em breve saberão mais do segredo dos olhos de Diana e John



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