Nave 3000 escrita por Diana Vormund


Capítulo 4
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Ficou enooorme eu sei que vai dar maior preguiça de ler.... mas romance me enjoa e decidí gastar todo o romance nesse capítulo, daqui pra frente vai ter muito mais ação



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Me virei para John e o vento havia aumentado, a temperatura diminuiu um pouco e eu só conseguia ver á luz do luar os cabelos de John se movendo e sua cara de preocupação

–Ela mandou voce ir?- Ele advinhou

–Sim- Respondi tristemente abaixando a cabeça

– Eu te levo, está com frio?- John me ofereceu o casaco

–O que voce ia dizer john?- Perguntei curiosa

–Depois eu falo- Ele sorriu com aquele sorriso que sempre transformava meu dia triste no melhor dia de sol.

John desceu da pedra com agilidade e pulou na água que já estava mais alta, mas enquanto eu descia cautelosamente escorreguei pela pedra e ralei o joelho dando um gemido e caindo direto na água, praticamente em cima de John que me segurou no colo e não permitiu que eu me afogasse

–Obrigado john-

– Estou aqui pra isso né, estabanadinha?-

–O que é isso?-

–Uma longa historia, voce vai saber um dia-

–Espero que voce não esteja me chingando-

–Claro que não! Eu... Eu... Deixa para lá-

Eu sinceramente odiava quando ele cortava as frases porque eu sabia que ele não falaria mais nada á respeito, desde criança John fazia isso entao decidí nem indagar o que ele ia dizer.

John me levou no colo até chegarmos é areia só aí ele me pôs no chão e foi se despedir do pessoal, o que eu fiz de longe já que minha perna não parava de sanguar e Alex já estava enfaixando com gaze, acenei para todos parecendo feliz mas depois que john me trouxera no colo os Héracles decidiram fazer piadinhas sem graça sobre mim e o Jonh que estava meio corado e voltou rápido para perto de mim me segurando pela cintura para que pudessemos ir até seu carro. Me sentei, ele fechou o teto do conversível e foi rapidamente para minha casa fazendo questão de me deixar na porta de casa:

–Boa noite Dih- Ele falou carinhosamente e me deu um beijo na bochecha

–Boa noite Jonh- e antes que ele saísse eu o chamei de volta –John, obrigado de novo-

Minha mãe abriu a porta e eu entrei, ela parecia tão cansada tinha largas olheiras em volta dos olhos por causa do trabalho e Nero tinha saído com sua namorada que ninguem nem sabia o nome porque segundo ele não havia nenhum namoro e era coisa da nossa imaginaçao. Minha mae me recebeu um pouco estressada:

–Oi filha, porque você está toda molhada?- Falou levantando a voz

–È que...-

–E esse corte na perna?-

–Eu caí- Mentí ligeiramtente porque na verdade eu tinha caído mesmo só que de cima de uma pedra e era óbvio que se eu revelasse aquilo focaria de castico alguns dias

–Está vendo porque digo que voce tem que parecer uma menina comportada? Desde pequena voce se machuca caindo, daqui á alguns anos voce terá mais cicatrizes do que cabelos!-

Ela falou agitando os braços parecia bem estressada

–Desculpe mãe- Resmunguei

–Está bem- Ela respirou fundo –Se quiser pode passar lá em cima como falei pelo comunicador, eu vou sair para trabalhar entao tente não arrumar encrencas-

–Está bem, vou tentar-

Sorri e ela sorriu junto, logo depois saiu na porta me deixando sozinha, minha primeira açao foi ligar para John, ele atendeu rápido

– Oi Dih, como foi?-

–Tranquilo, posso passar a virada apenas aqui dentro da propriedade do condomínio-

–Estou indo para aí espera um minuto-E desligou a chamada

Antes dele tocar o interfone eu abrí a porta deixando- o com cara de espanto

–Eu tenho um lugar ótimo para ir com voce-

–No ultimo que fui arrumei uma cicatriz- Brinquei

–Esse é bem parecido mas não tem pedras-

–Então vamos, estamos esperando o que?-

– Voce colocar seu maiô-

–Ah chalo só um minuto-

Afastei a alsa do vestido para que ele visse que eu já estava de biquini por baixo

–Então vamos-

Ele saiu em disparada na frente, mesmo sabendo que eu não podia correr tanto por causa do arranhão arrisquei uma breve corrida só para não pordê-lo de vista, John desceu as escadas e foi para o lugar de lazer do prédio onde tinha duas piscinas fundas para adultos e uma raza para crianças, passamos nossos cartões e entramos no imenso lugar que tinha o teto de vidro abobadado e dava para ver o céu, porém poucas pessoas iam até lá naquele dia, então estávamos só eu, Jonh e um casal de velhinhos que moravam no andar de cima

–Gostou?-

–Claro!E o melhor lugar que voce podia escolher-

–Não é não, voce sabe disso-

Tirei minha roupa de cima ficando só de maiô e dei um grande pulo na água

–Hey, voce não vem John-

Ele nada repondeu mas depois de correr até a borda gritou:

–Bomba!-

Ele se atirou na água com toda a força parecendo uma bola de canhão humana, e me deixando exarcada. Revidei e pulei em suas costas montando em john que parecia nada sentir

–Voce vai ver só!- Reclamei

–Ok-

Ele me segurou pelos ombros me imobilizando e brincando:

–Tem certeza?-

Comecei á me debater e consegui me soltar de John exibindo um grande sorriso de vitória e nadando para o fundo na esperança de que John não percebesse, e foi isso mesmo que aconteceu, ele olhou para os lados e não me viu, enquanto isso eu ria silenciosamente no fundo da piscina pois conseguia prender a respiração por um minuto e vinte. Mas algo deu errado e não aguentei segurar o riso, e em poucos minutos a agua comecou a penetrar pela minha boca enquanto eu, em vão, tentava chamar John. Tentei subir á superfície mas o desespero não deixava, meus olhos se fecharam e quandoabriram avistei John que vinha em minha direçao nadando para o fundo e seus olhos...Bem os seus olhos não estavam cor de mel como sempre, estavam azulados, ou era apenas uma ilusão causada pela água? Seus olhos sempre foram azulados e eununca percebí? Que tipo de amiga sou? Eu estou morta?. Pensei em tudo isso enquanto John me leva á superfície em segurança e sinceramente eu não sabia responder nenhuma dessas perguntas, eu ouvia o que todos diziam ao meu redor mas não podia dizer que estava alí, John começou a tranquilizar os dois velhinhos que estava ficando nervosos dizendo:

–Vou fazer o boca a boca-

E alguem respondeu:

–Voce não éum Berrington para fazer isso!-

–Não importa, mas eu a amo, e é isso que vou fazer-

Pensei: “Ele o que? Ele me ama? Tipo amigo, ou irmão? Droga eu quero protestar!” mas meus pensamentos não mudavam em nada o cenário, John se aproximou de mim ofegante e segurou minha cabeça nas mãos:

– Por favor Diana fique aqui, ok? Eu sei que voce pode me ouvir-

“Então ele sabe” pensei e sorri internamente

–Hey ela mexeu a boca!-

A voz da senhora ecoou no lugar vazio, e sentí John encostar sua boca gelada na minha e fazer o procedimento tapando o meu nariz, depois de algumas vezes eu enfim sentí o amontoado de água que tinha se alojado em meus pulões sendo puxados para fora e uma grande dor tomou conta da minha caixa toráxica me forçando a tossir. Esperei John se afastar e me levantei dando um verdadeiro sinal de vida e tossindo sem parar, ele surpreso gritou se aproximando bruscamente e me segurando:

– Diana, eu pensei que... Eu pensei que...-

–Pra voce se livrar de mim vou ter que tentar coisa pior do que afogamento- Brinquei

Olhando em volta percebí que os idosos estavam assustados com as maos na frente da boca como em espanto, e John tinha olhos vermelhos porque... Tinha chorado? Eu não conseguia acreditar que John chorou por mim

–Era para ser especial-

–E foi-

Apontei para o céu e as duas luas estavam alinhadas em uma só no meio da cúpula, mas não conseguí dizer para John que eu tinha ouvido tudo até porque eu não tinha certeza de nada. Entao voltei com John para casa depois de acabar o encontro das luas

–Quer comer algo aqui?-

Ele perguntou antes que eu girasse a maçaneta

–Claro- Respondí sorridente

–Entre- Ele abriu a porta

O apartamento de John não parecia nada com o apartamento de um adolescente, ele não morava sozinho mas seu pai vivia fazendo viagens para outros mundos entao ele ficava sozinho nesses intervalos. O apartamento era bem mobiliado e tinha um cheiro aconchegante de comida, obviamente ele tinha programado sua robô doméstica para cozinhar antes de sair e a mesa já estava servida, por todo o apartamento podíamos ver pequenos retratos de John depois dos onze anos com o pai que era o respeitado tenente coronel Connor Vormund, e mesmo com todo esse respeito nunca pode passar um dia completo ao lado do filho, por isso John vivia lá no meu apartamento em busca de companhia e minha mae gostava muito dele, sempre tentava tratá-lo como parte da família. Mas o que me chamou a atençao foi o quadro com um sinal preto que parecia um sol com seus raios em volta, não era o sol de Nave 3000 com certeza porque era maior e bem redondo, fiquei me perguntando o que seria aquilo até que John me chamou para me oferecer roupas limpas e secas (euainda estava de maiô obviamente aceitei), vestí o short e o blusao emprestados e jantamos juntos uma prato de macarronada, o qual John repetiu.

Sentamos no sofá e eu me aconcheguei no ombro de John curtindo sua companhia enquanto assistíamos a televisão (que fora inventada na Terra e os habitantes de Nave 3000 não conseguiram se livrar dela) geralmente os Aury faziam filmes ngraçados mas naquela noite preferimos ver uma refilmagem de uma filme terráqueo chamado Piratas do Caribe, John adorava ele mas não acreditava na verdade daquele mito terráqueo. Depois de algumas horas de filme acabei pegando no sono bem no colo de John.


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Notas finais do capítulo

Diana está cheia de dúvidas... e voces? O que acham que os olhos deles guardam de segredo? Será que o mundo de Diana vai ser virado de cabeça para baixo? A resposta é simples: Claro!



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