Khaos - Terra escrita por Gato Cinza


Capítulo 17
Adeus planeta Terra


Notas iniciais do capítulo

Finite...



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Bell passou três semanas trabalhando com os cientistas em moscou, Nicolai era sem duvida um bom professor, á explicou de forma simples os processos de transferência por teletransporte que eram mais complicados que ela imaginava, depois explicou que nos dois anos que eles sumiram eles prosseguiram bastante no trabalho e que pararam por falta de verba, mas que já haviam construído um transportador maior que nunca fora testado devidamente já que as coordenadas de Martin eles não sabiam exatamente para que ponto do universo poderiam ser levados.

Bell resolveu que faria o teste então refizeram todo os processos com animais pequenos os transportando para dentro do laboratório e animais maiores que foram transportados para fora do laboratório de trazidos de volta a cada dia tentavam distancias maiores e a cada sucesso a quantia ou o tamanho do animal mudava, o ultimo a ser testado fora cinco gatos que foram mandados com uma câmera para São Petersburgo e trazidos novamente a filmagem era exatamente de uma praça no centro da cidade. Depois mudaram Bell de posição dentro do laboratório e a examinaram depois para outro bairro e por ultimo para o outro lado da cidade, as idas e voltas causavam tontura e enjoos que passavam depois de um tempo.

Agora a preparava para envia-la para Durmisk próximo á casa de Sonia, a examinavam para ter certeza que estava tudo em ordem antes de manda-la, deveria ligar para eles assim que chegasse para saberem que estava bem se não ligasse em doze horas entrariam em pânico, isso era a única certeza que ela tinha.

– Está pronta?

– Sim doutor – respondeu a um dos cientistas que secava o suor na testa.

– Em cinco...

– Até breve e boa sorte a nós – disse fechando os olhos quando o cientista apertou o botão de transferência.

Ela sentiu o familiar formigamento do corpo, não poderia dizer quanto tempo ou onde estava quando aquilo acontecia uma vez que tudo era trevas quando se deslocava através do espaço-tempo. Abriu os olhos quando sentiu o corpo novamente como algo existente no universo, estava em uma rua familiar sentou-se na rua esperando a tontura passar antes de poder continuar andar. Ficou sentada por um tempo até que uma mulher perguntou se ela estava bem, ai se levantou e continuou o caminho, 15 minutos depois ligava para Nicolai e dizia que tudo dera certo, havia chegado bem e que os problemas eram os mesmos com adição de uma leve dor de cabeça.

Chegou á casa de Sonia exausta passou pelo barman que a olhava curioso e bebeu meia garrafa de vodka de uma vez só teria terminado a garrafa se David não tivesse tirado da mão dela, Bell o olhou e correu para o banheiro onde vomitou e foi ligar em seguida para os cientistas, quando desligou deitou no chão e pediu que não a acordassem até o jantar, eram nove horas da manhã.

...

– Conseguimos – gritou quando acordou tendo um ataque de risos e desceu as escadas correndo.

Gael foi o primeiro que ela encontrou no caminho

– Conseguimos – disse o abraçando

– Parabéns, mas de que esta falando?

– Teletransporte a longa distancia faltam alguns testes finais, mas coseguimos.

Ele a abraçou, iam para casa.

– Que transportaram?

– Eu

– Você foi para casa? Esteve em Izcamds mör?

– Não, ainda não sabemos exatamente as condições do planeta então precisamos de vários testes antes de sermos mandados para lá. Mas o importante era transportar um de nós de um lugar para o outro e conseguiram.

– E se desse errado?

– Não faço menor ideia do que aconteceria, mas não aconteceu e eu cheguei aqui por teleporte.

– Sabe o que significa?

– Que estamos perto de irmos para nosso mundo.

– E que você é a primeira pessoa a viajar no espaço-tempo por uma maquina criada por humanos sem magia.

– A que se deve a comemoração? – perguntou Lírio olhando para os dois abraçados, Bell correu até ela sorrindo e disse que haviam conseguido primeiro ela fez perguntas depois abraçou o namorado comemorando o fato de que logo estariam em casa.

Contaram a David e G que ficaram igualmente felizes e curiosos, após explicar os testes e experiências ela informou que teria que voltar mais tarde para o laboratório e que teria que levar um deles.

– Eu quero ir – disse Lírio rapidamente – imagine amor viajar de teletransporte, vai ser um máximo.

– Desculpe Lírio eu estava pensando em levar o David, pela massa corporal dele e por vocês ficarem mais seguros caso tiver um ataque de Gert’ns.

– Ataque? Como poderíamos estar seguros com um ataque deles?

– Você e G sabem se cuidar bem e Gael esta desenvolvendo os poderes, se você vier comigo eles ficarão mais vulneráveis.

– Mas David é humano você terá que proteger ao mesmo tempo em que se defende.

– Sei o que faço e não acho que eles irão se meter comigo por hora.

– Por quê? – perguntou Gael curioso

– Por que eles me seguiram até moscou e me vigiaram por um tempo depois acho que voltaram para cá ou foram para outro lugar.

– Foi seguida?

– Na verdade estou sendo vigiada desde a Suíça.

– E não disse nada? Estamos em perigo e você fica quieta?

– Não surte Lírio, esperava que eles tentassem algo tiveram oportunidade, mas somente me observaram e semana passada sumiram.

– Como assim sumiram?

– Sumindo Gael, como fumaça em ventania, estavam me seguindo pelas ruas de moscou e depois parei de senti-los, olhei e não estavam mais lá. Eu não sei o que aconteceu e nem quero saber, mas se voltaram para cá quero que estejam bem protegidos e de nós você é a mais forte Lírio.

– Quer que ela nos proteja? Seria melhor todos irmos com você.

– Não Gael, caso voltem a me seguir saberei que estão seguros aqui e posso proteger David sozinha, eu sei que Lírio é poderosa e que ela e G podem protegerem bem sozinhas e você, bom acredito que sua irmã não ira deixa-lo desprotegido.

– E nem eu – disse Lírio – não confia em nossas habilidades amor? Acha que sou uma garota tão inofensiva quanto pareço, eu sei me cuidar melhor que você.

Ela assumiu um ar de ofendida e saiu da sala, ele foi atrás resmungando.

– Até por que você prefere a companhia de uma pedra que da Lírio, não?

– Virando telepata também David? – respondeu com um sorriso.

As duas na manhã como havia combinado com os cientistas foi levada novamente para o laboratório, quando sentiram os corpos novamente abriram os olhos, David ficou com dor de cabeça, cãibras, enjoado e tonto, Bell já pouco mais acostumada ficou apenas enjoada e com uma leve dor de cabeça, passaram por todos os exames que ela já conhecia ao amanhecer foram dormir.

Fizeram vários testes quando acordaram para saber se estavam física e psicologicamente bem. Dois dias depois foram mandados para China, três dias depois dos exames e testes habituais foram mandados para África, cinco dias depois para o Brasil e depois de um mês foram enviados para Durminsk.

Bell se despediu de modo definitivo dos amigos que nunca mais veria e foram para moscou, todos fizeram exames após a viagem. Gael pediu para que fosse enviado para o Brasil para se despedir do amigo Edgard que segundo ele merecia saber que ele estava bem e que nunca mais o veria, Lírio disse que não havia ninguém de quem se despedir já que nunca parava em lugar algum tempo demais para se tornar amiga de ninguém.

Gael e G passaram o dia todo na cidade onde cresceram e cultivaram amizades eternas. Quando voltaram durante a noite Bell se deu conta que David não era um deles ele estava conversando com G sobre o quão desconfortável eram as tonturas após viagens repetitivas para lugares mais distantes de ida e volta.

– David?! – disse Bell o abraçando

– Que foi? – perguntou David quando ela começou a chorar, os outros incluindo os cientistas que mediam a pressão arterial de Gael se aproximaram.

– Você vai ficar bem?

– Claro que vou, assim que vocês mandarem confirmação que chegaram bem ao mundo de vocês eu volto para Seattle.

– Tem certeza? – ela chorava como á uma criança que não entende uma decisão adulta.

– Tenho, sabe o que não posso ir.

– Você não vem com a gente? – perguntou Gael sentando ao lado da irmã.

– Não, sou humano não terei o que fazer no mundo de vocês.

Nicolai disse algo em russo e os outros cientistas saíram. Vamos deixa-los se despedir

– Vou sentir sua falta, é o único aqui que pode colocar ordem nessa encrenca ai – disse apontando para Bell.

– Ela me forçou a isso quando fugiu do sanatório e me sequestrou – Bell sorriu entre as lagrimas.

– Quando vamos embora? – perguntou Lírio

– Assim que terminarem os exames em G e Gael – respondeu Bell secando as lagrimas e saindo de cabeça baixa – vou dormir.

Lírio e Gael saíram e seguida.

– Não vai dizer nada? – perguntou David para G

Ela se levantou e saiu, David segurou a mão dela e a beijou, ficaram se beijando por muito tempo ou apenas por alguns segundos até G o empurrar.

– Por que fez isso agora? – perguntou com os olhos cheios de lagrimas e saiu.

...

Bell

Ela abriu os olhos era David, foi até ele no laboratório.

– Oi?!

Pode me mandar para Seattle agora?

– Por quê?

Mudei de ideia – a olhou sorrindo, Bell o abraçou e foi chamar dois cientistas que o mandou para Seattle.

...

Uma semana depois estavam prontos para partida, Bell andava de um lado para o outro impaciente David estava preso em Seattle. Os cientistas olharam para ela ainda não havia teleportado alguém localizando por dados de GPS de computador. Ligaram a maquina após 15 segundos David surgiu confuso ao seu lado.

– Eu estava falando com meu advogado e sumo na frente dele, ele vai surtar.

– Considere-se abduzido e quanto ao seu advogado tenho certeza que os médicos do Centro de Tratamento Psicológico Público do Estado de Seattle terão prazer em cuidar dele – disse Bell seria e autoritária fazendo todos rirem em seguida.

– Prontos? – perguntou Nicolai

– Prontos doutor e vocês?

Ele e os cientistas assentiram. Despediram-se e entraram na maquina todos de olhos fechados. Bell segurou na mão de David que segurou na mão de G que segurou na mão de Gael que segurou na mão de Lírio que segurou na mão de Bell que piscou para os cientistas que ligaram a maquina que os fizeram desaparecer para alem do espaço-tempo como se nunca tivessem existido.


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Notas finais do capítulo

Segunda temporada... Amanhã