The Blue Sky escrita por Gabi Somerhalder Waters


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Vou dizer a mesma coisa que eu disse na minha outra história, estou pensando em parar de postar, ninguém participa, mas se quiserem que eu continuo, eu vou continuar apenas com a promessa que vocês irão participar.



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Segunda, eu tive prova de artes, terça-feira de inglês, quarta-feira de espanhol, quinta-feira de português, sexta-feira de educação física. Na outra segunda-feira tenho prova de história, terça-feira de geografia, quarta-feira de filosofia, quinta-feira de álgebra e sexta-feira nenhuma.

– Sábado. – Ryan grita entrando no meu quarto.

– Sai daqui, pateta. – grito de olhos fechados.

– Não. – três patetas gritam.

– Saiam logo. – grito.

– Lily, segunda é feriado, vamos pra casa por duas semanas. – Josh me lembra.

– Eba. – falo animada. – agora saiam. – grito.

– Acorda. – os três gritam e pulam em minhas costas.

– Gordos. – grito descobrindo minha cabeça. – Ash, socorro. – grito.

– Não me mete nisso. – Ash fala aparecendo na porta com um muffin em mãos. – você perdeu o café. – ela fala e vejo um pratinho de plástico em sua mão.

– Seu eu morrer aqui eu não vou comer. – grito. – e vocês estão me descobrindo. – grito. Eu só estava com uma camisola branca e preta por baixo do lençol.

– Parem de gritar, aqui não é a casa de vocês. – Carlos fala aparecendo na porta enquanto os patetas pulavam nas minhas costas. – se bem, que a visão que eu estou tendo da coxa da Moore é bem satisfatória. – ele fala com um sorriso malicioso e vejo que minha coxa estava pra fora do lençol.

– Sai daqui se não quiser tomar outro banho, só que dessa vez com tinta Pink. – Ryan fala e os três patetas saem de cima de mim.

– Não falei com você, Moore. – Carlos fala e entra no meu quarto. – não quer um pouco de privacidade, Moore. – ele me pergunta.

– Sai daqui lagartixa ambulante. – falo, fazendo Ash, Ryan, Josh e James darem risada enquanto Ryan chutava Carlos pra fora do quarto.

– Lagartixa ambulante. – Ryan repete enquanto saia do quarto.

Segunda feira, voltamos para casa para um feriado que eu não comemorava, mas que era bom porque eu tinha duas semanas com meus pais.

– Lily, desce aqui. – meu pai me chama enquanto eu arrumava minhas malas.

– Já vou. – falo e tiro meu tênis dourado, descendo descalça. – o que foi? – pergunto me sentando no chão, de frente pra TV onde Ryan e Josh estavam jogando vídeo game.

– Temos um presente pra você. – minha mãe fala entrando na sala com uma cesta de piquenique, e assim que ela fala Ryan e Josh pausam o jogo.

– Por que só pra ela? – eles perguntam juntos.

– Porque eu sou uma diva e a única menina aqui. – falo mostrando a língua pra eles. – e ainda agüento vocês e livro vocês de encrencas. – acrescento.

– É pra Lily, mas todos nós vamos considerá-lo nosso. – minha mãe explica e Ryan, Josh e eu franzimos a testa. – aqui está. – ela fala e me entrega a cesta. Abro a cesta e vejo um filhote de yorkshire terrier com um laço azul na cabeça.

– Que fofo. – falo tirando o cachorrinho da cesta e ele lambe meu rosto.

– Ele já conhece o seu cheiro porque usamos roupas suas para ele ir se familiarizando. – meu pai fala pra mim.

– E já está acostumado com o cheiro de vocês também. – minha mãe fala para Josh e Ryan enquanto o cachorrinho cheirava os dois. – que nome vai dar pra ele? – ela me pergunta.

– Ozzy. – falo com um sorriso e todos sorriem em concordância.

– Vou ensinar ele a fazer as necessidades no seu quarto. – Josh fala enquanto ele e Ryan voltavam a jogar e Ozzy cheirava o pé dos dois, espirrando em seguida.

– Você vai limpar. – falo. – ou então eu jogo o que estiver sujo em você enquanto estiver dormindo. – falo e Josh faz uma careta sem desviar a atenção do jogo. – Ryan, você perdeu, minha vez. – falo quando Ryan perde a luta pra Josh.

– Ok. – Ryan fala a contra gosto e me entrega o controle.

Meus pais pedem pizza e comemos enquanto Ryan, Josh e eu jogávamos vídeo game, com Ozzy pulando em nossos pés.

– Mingau, onde estamos dessa vez? – pergunto para Mingau quando abro os olhos e me vejo em uma cama.

– Sua nova cama, meu amor. – ouço a voz de...

Carlos?

– Mingau, me tira daqui. – sussurro pro gato ao meu lado.

– Não sou eu que posso mudar isso. – Mingau fala e começa a tomar seu banho, ou seja, começa a se lamber.

– Carlos, isso não é engraçado. – falo e tento me levantar, mas Carlos sobe em cima de mim.

– Não, não é. – Carlos concorda. – isso é sexy. – ele fala e começa a passar a mão em meu corpo.

– Carlos, me solta. – grito, mas ele continua a passar a mão em meu corpo e começa a baixar a alça da minha camisola. - me solta. – grito.

– Hey, calma. – James fala erguendo as mãos para mostrar que não ia fazer nada.

– Desculpa Jay. – falo me sentando e olhando meu relógio de cabeceira, evitando olhar para James. - que horas você chegou? – pergunto olhando meus pés e sinto meu rosto molhado.

– Acabei de chegar, seu pai abriu a porta pra mim e disse que eu podia ficar no quarto de hospedes. – James fala e se senta próximo a meus pés.

James sempre passava o primeiro dia do feriado com seus pais, mas como eles continuavam trabalhando ele vinha pra cá e passava o resto das duas semanas com a gente.

– Eu ouvi você gritar e vim ver se estava tudo bem. – James continua e faz cócegas em meus pés.

– Para. – falo dando risada e puxando os pés.

– O que foi? – James pergunta com um sorriso enquanto continuava fazendo cócegas em meus pés.

– Nada. – falo dando risada.

– Só vou parar quando você contar a verdade. – ele fala.

– Ok, eu tive um pesadelo, só isso. – falo e James para de fazer cócegas em mim, nos deixando em completo silencio.

– Me conta. – James pede.

– Não. – falo o empurrando com meu pé.

– Me conta. – James pede ainda sentado em minha cama.

– Não. – falo e empurro James novamente, mas dessa vez ficamos em silencio por um tempo.

– O que está fazendo, Lily? – James pergunta enquanto eu me inclinava em sua direção.

– Não sei. – sussurro olhando os lábios de James, que percebo olhar os meus também.

Aproximo-me mais de James e encosto meus lábios nos seus. Por um momento ele não faz nada, e então sinto suas mãos em minha cintura e ele pedindo passagem com sua língua. Abraço seu pescoço e nos beijamos intensamente antes de ouvirmos um barulho no corredor e nos separarmos imediatamente.

– Eu vou pro quarto de hospedes. – James fala e se levanta, indo embora e fechando a porta quando sai.

– Obrigada por expressar o que isso significou. – falo para a porta e deito na cama.

Ozzy pula em minha barriga e fica ali. Faço carinho nele até que acabo dormindo, muito depois dele.

Sinto algo molhado em minha bochecha e viro o rosto.

– Ozzy, sai, me deixa dormir. – resmungo e Ozzy late. – daqui dez minutos você me acorda. – tento e Ozzy late novamente, então abro os olhos. – você tem sorte por não ser uma pessoa, porque se não já teria levado um tapa. – falo e Ozzy sai de cima de mim.

Tomo banho, escovo os dentes, coloco uma calça legue preta, uma camiseta branca de manga comprida, um coturno preto e amarro meu cabelo. Uma corrida de manhã seria bom, mesmo que eu estivesse com preguiça de correr, nada me impedia de andar.

– Ozzy, quer dar um passeio? – pergunto para Ozzy, pegando a guia vermelha de passeio que veio junto com ele na cesta. Ozzy late pra mim e coloco a guia em seu pescoço antes de descermos as escadas até a sala.

– Aonde você vai? – minha mãe pergunta da sala de jantar enquanto eu colocava meu fone de ouvido.

– Andar e levar o Ozzy comigo. – falo.

– Tome café antes. – minha mãe fala.

– Não, eu tomo depois, obrigada. – falo e dou um beijo em sua bochecha.

Pego Ozzy nos braços e começo a andar até a porta enquanto escolhia uma música em minha lista de música do celular. Enquanto atravessava a escada, vejo Ryan, Josh e James descendo.

– Aonde você vai? – Ryan grita pra mim enquanto eu colocava uma música do Bon Jovi.

– Encontrar meu namorado na praça. – grito e vejo minha mãe rindo da sala de jantar, enquanto Josh, Ryan e James arregalavam os olhos e eu saia de casa correndo enquanto Josh e Ryan desciam as escadas correndo.

Coloco Ozzy no chão só quando já tinha corrido uma quadra da minha casa. Enquanto andava, mando uma mensagem para Mary e Helio, meus dois melhores amigos aqui.

L:

Acordem, preguiçosos, estou com saudades, se arrumem e me encontrem na praça daqui uma hora.

Mary e Helio eram meus melhores amigos aqui, eles já conheciam Ryan, Josh e Ash, mas ainda não conheciam James, e no momento tudo o que eu precisava era de alguém que não o conhecia pra contar o que rolou ontem.

M:

Não acredito que a L voltou. Você parece meu irmão, quando é pra aparecer não aparece. Mas percebo que o hábito de me acordar ainda não passou e eu ainda te odeio por isso, mas vou encontrar vocês na praça.

– Que amor. – comento após ler a mensagem de Mary.

Ozzy para perto de uma parede onde faz suas necessidades e depois de jogar as fezes no lixo, começo a andar até a praça.

H:

Alguma vez eu esqueci de dizer que eu gosto de dormir até depois das onze horas? Se vocês não fossem minhas melhores amigas eu juro que não ia encontrar vocês na praça.

– Por que eu tenho amigos tão dorminhocos como eu? – resmungo e minha música é interrompida por Ryan que me ligava. – sério, é melhor ser algo importante, você acabou de parar minha música. – falo enquanto atendia Ryan.

É bom que tenha sido só a música, eu não acredito que você saiu correndo só pra eu e o Josh não irmos atrás desse seu namorado secreto. – Ryan fala.

– Minha sorte é que eu nunca pego o mesmo caminho pra ir pra praça. – falo pra Ryan e ouço a risada da minha mãe ao fundo. – coloca no auto falante, eu quero falar com a mamãe. – falo.

Pronto. – Ryan fala.

– Mãe, meu namorado quer saber se eu posso ir almoçar na casa dele ou se você prefere que ele vá ai. – falo segurando a risada.

Nenhum dos dois. – Josh e Ryan gritam.

Ah filha, você pode ir pra casa dele. – minha mãe fala, minha cúmplice para sempre.

– Obrigada mãe, tchau patetas. – falo e desligo, voltando minha música.

Chego a praça e vou para a árvore com os balanços, onde Helio, Mary e eu sempre nos reuníamos. Sento em um dos balanços e me balanço de leve enquanto Ozzy brincava na grama. Começo a rir lembrando das caras de Josh, Ryan e James quando disse que ia encontrar um namorado e solto um grito de susto quando alguém me empurra.

– Doida. – grito pra Mary enquanto tirava meus fones.

– Mas você me ama. – Mary fala e a abraço. Mary é loira dos olhos verdes e todos os garotos que eu podia imaginar queriam ficar com ela.

– Sim. – falo e Ozzy cheira Mary.

– É seu? – Mary pergunta.

– Sim, ganhei ontem, o nome dele é Ozzy. – falo e Ozzy permite que Mary faça carinho nele.

– Não entrem em pânico, o cara mais gato do mundo já chegou. – ouvimos a voz de Helio e ele coloca os braços em meus ombros e nos de Mary ao mesmo tempo.

– Não estou vendo. – falo procurando por trás do ombro de Helio, assim como Mary, para irritarmos ele.

– Vocês são tão legais. – Helio fala com ironia.

– Ah, o little H ficou triste. – falo usando o apelido de Helio de quando éramos pequenos.

– Não enche. – Helio fala me abraçando e esmagando minhas costelas. Quando ele me solta, pego Ozzy e o levanto, de modo que Ozzy cheira Helio e então lambe seu rosto. – ok, ok, eu também gostei de você. – Helio fala fazendo carinho atrás da orelha de Ozzy e volto a colocá-lo no chão.

– E a franja continua. – falo mexendo na franja de Helio. Helio costumava ser emo, mas agora ele não é mais. Ele é alto, forte, com os cabelos caramelos e uma franja vertical.

– Vamos colocar o papo em dia, se você saiu e não nos deixou tomar café, isso significa que tem algo sério. – Mary fala e nos sentamos nos balanços.


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Notas finais do capítulo

fui legal de mais colocando um capitulo desse tamanho.



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