The Blue Sky escrita por Gabi Somerhalder Waters


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Vou postar esse capítulo maior porque o outro ficou confuso.



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– Meus olhos estão queimando. – ouço as vozes de Ryan e Josh e ergo os olhos da página do livro.

– O que? – pergunto.

– Você está lendo. – Ryan fala alto de mais e tira o livro da minha mão.

– Ryan – grito me levantando.

– Qual é, Lily, vamos aprontar, jogar tinta laranja no lago, matar aula e ir pro nosso esconderijo? – Ryan fala erguendo o braço para que eu não pudesse pegar o livro.

– Ryan a história é interessante, devolve o livro. – falo pisando no pé de Ryan com toda minha força, mas ele passa o livro pra Josh antes de começar a pular num pé só.

– Acho que não, baixinha. – Josh fala tranquilamente enquanto eu cruzava os braços.

– Eu já disse que odeio vocês dois? – pergunto.

– Hoje não. – Josh e Ryan respondem juntos.

– Eu odeio vocês. – falo estendendo a mão para Josh que me entrega o livro.

– O que vai ser? – Ryan pergunta enquanto voltávamos pra escola.

– Qualquer coisa contanto que a Ash não me veja. – falo dando de ombros.

– Então vamos fazer os três. – Josh fala com animação.

– Temos que achar o pateta três primeiro. – Ryan fala e começamos a correr pela escola a procura da James, e o achamos se agarrando com a mesma garota de quando sai da enfermaria.

– Oi Lívia. – Josh e Ryan falam juntos e James e Lívia param de se beijar. – até mais, Lívia. – eles falam e puxam James pela camisa enquanto corríamos pra fora da escola.

– Seus veados. – James grita.

– Não enche, ainda fomos legais e separamos vocês antes de puxar você. – Josh fala largando James quando estamos na metade do jardim.

– O que vocês querem? – James pergunta arrumando os cabelos.

– Vamos jogar tinta laranja no lago, matar aula e ir pro esconderijo. – Ryan fala e James sorri.

– Tinta. – ele pede pra Ryan, que entrega uma bomba de tinta laranja pra James, uma pra mim e uma pra Josh, ficando com uma em sua mão.

Jogamos as bombas de tinta laranja no lago e corremos para nosso esconderijo na pequena floresta da escola. Nosso esconderijo era em um grupo de árvores que eram muito juntas e montamos um pequeno forte entre oito delas, que escondiam perfeitamente o forte.

Voltamos pra escola apenas na hora do jantar. Sentamos-nos a mesa e quando Ash se senta a minha frente ela fuzila nós quatro.

– Onde vocês estavam? – Ash pergunta com ferocidade pra nós.

– O que quer dizer? – Ryan pergunta enquanto comia um pedaço de sua coxa de frango.

– Vocês mataram todas as aulas depois da aula de artes. – Ash fala fuzilando Ryan. – Lily, você prometeu. – ela fala, voltando seu olhar pra mim.

– Ainda te mato por ter me convencido disso. – sussurro pra Ryan que engasga com seu suco enquanto ria. – Eu tenho culpa de ser a única mulher entre os três patetas que fazem tudo com a minha supervisão? – pergunto para Ash.

– Ei. – os patetas exclamam juntos.

– Não interrompam. – falo e os três voltam a comer.

– Mas você me prometeu ser mais responsável esse ano. – Ash fala, agora mais calma.

– Eu estou fazendo minhas lições e trabalhos e também apronto com eles, sou responsável. – falo.

– Você é impossível. – Ash fala sorrindo pra mim.

– Por isso você me ama. – falo e Ash revira os olhos.

Terminamos de jantar e esperamos a diretora se levantar para dar os recados que ela sempre tinha, na maioria das vezes era alguma reclamação sobre as coisas que Ryan, Josh, James e, nem sempre, eu fazíamos.

– Pulando a parte onde eu vou advertir sobre as brincadeiras feitas, tenho uma novidade. – a diretora fala e troco um olhar com os meninos.

– Livres de uma bronca da Ash. – sussurro pra eles e Ash passa calda de morango na minha bochecha.

– Só por não ter nada pra jogar em você. – Ash fala enquanto Josh limpava minha bochecha.

– Recebi uma proposta de selecionar um grupo de alunos para participar de uma série de provas. – a diretora fala e um monte de murmurinhos se espalha pelo refeitório. – calma, calma, eu vou explicar. – ela fala e todos se calam. – todos os alunos do último ano, e somente do último ano, terão a oportunidade de serem selecionados. Selecionarei em conjunto com os professores através de um sorteio entre os que colocarem seu nome em uma máquina que coloquei em frente a minha sala, dois grupos de alunos, retirados de dois dormitórios, que também serão sorteadas. Esses grupos serão levados para um lugar que será construído aqui na escola e lá continuaram estudando aqui, mas lá realizaram algumas provas, que poderão eliminar aqueles que não passarem nelas. Essas provas contaram como créditos a seu dormitório e ao final teremos apenas um vencedor, que ganhará um prêmio especial no final do ano letivo. – a diretora explica. – aqueles que forem eliminados continuaram na casa, acompanharemos as provas daqui da escola e as provas serão realizadas no campo que pertence a escola, ou seja, no campo onde montamos nossas festas. – ela continua.

– Isso vai ser show. – Ryan fala.

– Iremos sortear os dormitórios agora. – a diretora fala e toda a conversa do refeitório para.

A professora de artes se aproxima da diretora com uma caixa preta e a diretora enfia a mão dentro, puxando um papel.

– Dormitório C. – a diretora fala alto e os alunos do último ano do dormitório C, inclusive Pedro, Carlos e os amiguinhos idiotas deles comemoram. Ela enfia a mão na caixa novamente e puxa outro papel. – dormitório G. – ela fala e Ryan, Josh e James começam a gritar mais que qualquer um da minha turma, enquanto Ash e eu começávamos a rir.

– Eu com certeza vou pra essa coisa. – Josh grita.

– Agora que já temos os dormitórios selecionados, vocês terão até quarta para se inscreverem e irei revelar os nomes no jantar. – a diretora fala e nos dispensa.

– Vem, vamos nos inscrever logo nessa coisa. – Ryan fala pra mim e Ash e nos puxa em direção a sala da diretora.

– Ryan, calma. – grito enquanto ele costurava por entre os alunos.

– Vamos lá, Lily, ânimo, nós vamos pra essa coisa, eu tenho certeza, a tia gosta da gente. – Ryan fala.

– Mesmo a gente tingindo o lago de laranja? – pergunto dando risada.

– Você ao menos tem papel pra nós cinco? – Ash pergunta.

– Não, mas eu sei que você tem. – Ryan fala e paramos em frente a uma máquina ao lado da sala da diretora.

Escrevemos nossos nomes em papeis e colocamos na máquina com a letra G que a diretora acabava de colocar quando chegamos.

Ryan, Josh, James, Ash e eu passamos terça e quarta observando a escola construir uma construção que poderia ser chamada de casa nos fundo da escola. Na quarta, a casa estava sendo pintada, mas ainda não tínhamos visto o interior, nem os móveis que entravam.

– Silencio, por favor. – a diretora pede na quarta depois de todos terem jantado. – os escolhidos do dormitório I são: Pedro Ross, Carlos Banks, Steve Wesley, Gary Roland, Timothy Wright. – a diretora fala e aqueles que ela anuncio os nomes se levantam com sorrisos vitoriosos e andam até a mesa dos professores onde o professor de Educação Física os esperava.

– Mais fácil impossível. – Josh fala entrelaçando os dedos atrás da cabeça.

– Dormitório G: Ryan e Lilian Moore, Joshua Stone, James Jones e Ashley Willians. – a professora fala e nosso dormitório aplaude enquanto andávamos até a mesa dos professores. – Liberados. – a diretora acrescenta para os outros.

– Eu disse que iríamos pra essa coisa. – Josh fala dando um toque de mão com Ryan e James.

– Venham comigo. – a diretora fala pra nós e a seguimos até sua sala, onde ela se senta em sua mesa e olha para nós dez.

– Qual é o premio? – Gary pergunta.

– Saberão quando já tivermos um vencedor. – a diretora fala. – se mudaram para a casa na segunda-feira, levaram todas as suas coisas, continuaram estudando aqui em seus horários normais e estão proibidos de pedirem ajuda a qualquer um que esteja fora daquela casa, podem ajudar uns aos outros enquanto ainda estiverem no jogo, mas conforme forem eliminados, não poderão mais. – ela explica as regras. – não teremos câmeras lá para nos asseguramos disso, mas fiquem cientes que se soubermos que receberam ajuda, serão desclassificados. – ela conclui.

– E como serão as provas? – Ash pergunta.

– A escola estará presente e só saberão o que será quando chegarem ao campo, mas nos dias que forem haver as provas, não terão aula e terão o uniforme especial para as provas entregues a vocês. – ela fala. – boa sorte. – ela fala, nos dando a deixa para irmos embora.

– Esse jogo vai ser mais fácil do que tirar doce de criança. – ouvimos Carlos comentando atrás de nós enquanto íamos para nosso dormitório.

– Tenho certeza que colocaram duas garotinhas pra tentar que a gente tivesse dó dos perdedores. – Pedro fala.

– Se eu virar pra trás eu vou acabar com aqueles caras. – Ryan começa a repetir pra ele mesmo.

– Espera, agora que estamos nisso, se ganharmos será ainda melhor pra nossa vingança. – sussurro pra Ryan.

– Ok. – ele fala.

Chegamos ao nosso dormitório e já tinha uma festa rolando e assim que o povo nos vê, eles nos puxam pra festa.

– Uhuuu. – ouço Ryan gritando algumas horas depois e o vejo em cima de uma mesa tirando a camiseta enquanto um monte de garotas gritavam.

– Por que eu tive que ser amiga e irmã dos três patetas? – sussurro pra Ash que revirava os olhos e ando até Ryan. – desce daí seu pateta. – falo puxando Ryan de cima da mesa, mas ele estava tão bêbado que cai de bunda no chão.

– Ai. – Ryan grita.

– Ryan. – grito com ele e dou um tapa em se rosto. – para de beber, infeliz. – grito enquanto ele se levantava.

– Uh, eu vou falar com a Ashley. – Ryan me ignora e anda até onde Ash estava.

– Eu não mereço isso. – resmungo e vou atrás de Josh.

Encontro Josh vomitando em uma lata de lixo. Levanto ele com o lixo e vamos atrás de James enquanto Josh vomitava. James estava quase tirando as roupas de Lívia. O chamo e o puxo para longe dela, que olha Josh com cara de nojo e me fuzila com os olhos, mas James simplesmente começa a falar bobeiras enquanto os arrastava até Ryan que falava algo no ouvido de Ash, que revirava os olhos e se segurava para não bater nele.

– Vamos lá, bebê. – falo pra Ryan e o puxo.

– Obrigada. – Ash fala enquanto eu ia em direção ao dormitório masculino ainda segurando no braço dos três.

– Olha, as escadas são peludinhas. – James fala.

– Ryan, me dá a chave do seu quarto. – falo.

– Vai ter que pegar. – Ryan fala.

– É bom que você se lembre muito bem de hoje. – falo e viro Ryan de costas pra mim e pego o cartão de seu quarto no bolso do jeans.

– Uh você colocou a mão na minha bunda. – Ryan grita enquanto eu abria o quarto deles.

– Eu já vi você pelado várias vezes quando éramos pequenos. – falo fechando a porta atrás de mim assim que entro e puxo os três.

Tiro as capas dos três, dou remédio para Josh e coloco os três na cama, mas mesmo assim eles ainda falavam.

– Calem a boca ou o bicho papão vai pegar no pé de vocês enquanto dormirem. – falo irritada e os três se calam e cobrem os pés com a coberta. – durmam logo e se saírem daqui o bicho papão vai achar vocês. – falo com cara de psicopata e saio do quarto com o cartão de Ryan.

Volto para meu quarto e Ash saia do banheiro quando entro.

– Como foi? – Ash pergunta.

– Eles provavelmente vão acordar com ressaca e nesse momento só estão calados porque os ameacei com o bicho papão. – falo e Ash ri.

Tomo banho, coloco um short roxo e regata branca do meu pijama e deito na cama, dormindo quase que imediatamente.

No dia seguinte, depois de Ash me acordar mais cedo e receber um tapa no braço, depois de me trocar e resistir a vontade de voltar pra cama, pego o cartão do quarto dos meninos e vou pra lá acordar os patetas. A sala do nosso dormitório estava uma bagunça e cheirando horrível, tinha alguns alunos espalhados pela sala, alguns indecentemente, mas a maioria estava sujo do próprio vomito.

– Acordem patetas. – falo entrando no quarto.

– Não mereço vocês. – falo e abro as cortinas.

– Não. – Ryan grita se cobrindo com seu cobertor.

– M... A... – Josh resmunga alguma coisa.

– Um. – James grita.

– Como é que eu ainda convivo com vocês? – resmungo e puxo a coberta dos três, que finalmente se levantam, mas se jogam no chão para se esconderem da luz.

– O que aconteceu? – Ryan pergunta ao se ver sem camisa.

– Meu estômago. – Josh reclama.

– Minha cabeça. – James reclama e vejo um chupão em seu pescoço.

– Que ressaca, hein. – comento.

– Obrigado pela parte que me toca. – Ryan fala.

– Fecha a droga da cortina. – Josh grita.

– Vão tomar banho e se arrumar, ainda tem aula hoje e amanhã. – falo.

– Minha vida é um inferno. – Ryan reclama se deitando no chão.

– Não me obriguem a jogar água em vocês. – falo.

– Ok, eu vou tomar banho. – James fala e vai rastejando até o banheiro. Deixo os três no quarto e vou para a sala do dormitório.

– Acordam seus manes bêbados. – grito no meio da sala, mas o que todos fazem é resmungar e virar pro lado. Pego o apito que ficava na porta caso ocorra algum problema e então todos os alunos dentro do dormitório são avisados assim que ouvem o apito, volto para o meio da sala e apito com toda minha força, fazendo todos que estavam na sala levantarem gritando e com a mão nos ouvidos, me fuzilando.

– Eu sei que estão todos com ressaca, mas não acho que queiram levar uma advertência para nosso dormitório, especialmente agora, então levante, se vistam e vão se arrumar pra aula. – falo autoritária e todos param de me fuzilar para fazer o que eu disse.

O resto do dia passa com meu dormitório de ressaca, sendo que nem mesmo Ryan, James e Josh aprontam. Na sexta-feira estavam todos a base de água, então a diretora teve um momento de paz na escola.

Na segunda de manhã, a diretora nos leva para nossa “nova casa”. O lado bom é que teríamos um dormitório para cada, com banheiro próprio e TV própria, mas teríamos que deixar as diversões como a mesa de ping pong de lado para estudarmos.

– A primeira prova está marcada para esse sábado. – a diretora fala antes de sair.

Aposto corrida com Ryan, Josh e James até o andar de cima e entramos nos quartos que tinham nossos nomes na porta.

A semana inteira fomos bombardeados de perguntas sobre como era a casa e o que fazíamos nela, que se baseia em estudar, já que não sabíamos qual seria a primeira prova, mas mesmo assim Ryan, Josh, James e eu arrumamos tempo para colocar uma bomba fedida nos quartos dos meninos do dormitório I. Quando sábado chega, vejo uma camiseta vermelha com um grande “G” estampado e uma calça que parecia ser de malha, preta, e um par de coturnos pretos. Troco-me e vou para o quarto de Ash.

– Pronta?- pergunto dando três toques na porta do quarto dela.

– Sim. - Ash fala e abre a porta do quarto.

Vamos para a escola e seguimos para o refeitório. Os meninos chegam pouco depois com roupas parecidas com a minha e a de Ash.

– Boa sorte. – Lívia fala para nós, mas atrás de James, e morde a orelha dele, que sorri forçado pra ela. – não precisa ficar nervoso, eu vou estar lá. - ela fala pra ele e dá um beijo nele antes de ir embora.

– Ela já ta ficando muito grudenta. – James reclama quando ela vai embora.

– Descarta como sempre. – comento alto de mais.

– Ai. – James fala me olhando estranho.

– Só disse verdades. – falo comendo meu bolo de chocolate

– E eu só ouvi verdade. – Ash fala. – isso é o que vocês fazem sempre. – ela continua.

– Acho melhor calarmos a boca. – Ryan fala.

– Vamos nos dirigir agora para o campo da escola, mas os competidores da prova devem dirigir-se para o carro preto ao em vez de para seus carros ou ônibus da escola. - a diretora fala no microfone.

– Boa sorte, dormitório G. – todos do nosso dormitório gritam enquanto se levantavam. – vai, vai G. – eles começam a cantar enquanto saiam.

Nós cinco andamos para fora da escola e até um carro preto parado em frente ao ônibus da escola. Entramos no carro com a letra G e ele sai da escola. O carro estaciona próximo a uma tenda grande e branca do campo da escola e entramos nela, onde os professores e a diretora já nos esperavam.

– A primeira prova envolve agilidade, boa sorte. – a diretora fala quando todos já estamos ali e sai.

– Vamos ganhar de criancinhas. – Carlos comenta com os amiguinhos. – só não chorem quando perderem. – ele fala para nós e as cortinas da tenda se abrem.

Eu não conseguia ver muito mais do que a escalada a minha frente, mas á minha direita eu via a arquibancada. Posiciono-me atrás da barra de metal com uma plaquinha com meu nome e vejo que terei que passar por rolinhos de madeira antes de chegar a escalada.

Alguém apita e começo a correr em direção aos rolinhos, que só então percebo, estavam em cima de uma lona azul molhada. Piso no primeiro rolinho e tento ir direto para o outro, mas quando tento, o rolinho em que meu pé estava escorrega um pouco e me desequilibro. Eu faria isso de uma vez só. Dou um pouco de distancia e começo a pular de rolinho em rolinho, sem ficar muito tempo em cima de um deles. Sou a primeira a chegar a escalada.

Começo a escalar e vejo uma tela grande a minha esquerda, mostrando cada um de nós. Quando estava na metade da escalada, dou uma olhada na tela e vejo que só Carlos, Peter e Gary ainda estavam nos rolinhos. Eu só tinha uma corda amarrada a minha cintura, então quando meu pé escapa, consigo me manter firme até o topo. Chego ao topo e percebo que agora eu teria que me segurar na corda para ir descendo aos poucos, assim como quem fazia rapel ou descia cachoeiras. Atrapalho-me um pouco com minha corda e Ryan me alcança.

– E aí, maninha? – Ryan grita para que eu o ouvisse.

– E aí? - grito e começo a descer ao mesmo tempo em que Ryan.

– Somos os primeiros. – Ryan grita quando chegamos ao chão.

– Por enquanto, fica quieto e corre. – falo e começamos a correr para pegar uma toalha pendurada.

Teríamos que sentar em cima da toalha e escorregar até o fim da lona preta, onde teríamos que subir em um escorregador e depois acho que era um trepa-trepa. Ryan e eu adorávamos escorregar em lonas no nosso quintal quando éramos crianças, mas estávamos acostumados a irmos com nossas próprias roupas, e não toalhas. Mas mesmo assim, damos impulso para trás e saímos correndo, pulando na lona com as toalhas em baixo de nós. No meio do caminho, dou um impulso com a mão e consigo chegar até o fim.

– O Peter e o Carlos estão bravos com você. – Ryan comenta enquanto subíamos o escorregador.

– Só por que sou a primeira? – pergunto enquanto escorregava.

Não dá tempo de Ryan responder, vejo pela tela que Carlos, Peter, Gary e Tim já estavam no final da lona, enquanto Ash, Josh e James terminavam de se levantar. Começo a escalar o trepa-trepa, que nunca foi meu brinquedo preferido, mas estava me dando bem. Eu e Ryan estávamos empatados e quase no fim, quando meu pé escapa e minha perna fica pendurada.

– Você ta bem?- Ryan grita pra mim.

– Sim, continua. – grito e puxo minha perna pra cima.

Termino o trepa-trepa e alcanço Ryan, que estava parado ao lado da diretora.

– Segunda a chegar. – a diretora fala e olho para a tela ao mesmo tempo em que Ash terminava o trepa-trepa. - terceira a chegar. – fala pra Ash.

No final, Timothy é desclassificado por chegar em último. Depois de Ash, James e Josh chegam ao mesmo tempo, depois Peter, Carlos, Gary e Timothy por último.

– A segunda prova será avisada a vocês, mas essas duas semanas que se seguem serão de provas, então sem festas. – a diretora fala e voltamos pra escola.


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