Sirius Black - My Brother Stupid Best Friend escrita por Debbie Belikov Malfoy


Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpa por não ter postado ontem o cap como tinha dito. Mas é que eu adormeci completamente. É que eu acho que em Portugal é duas horas mais cedo do qu e no Brasil. Como por exemplo aqui agora são 19:36 e ai deve ser 17:36. E eu quando postei o cap já eram 10horas e mesmo que eu seja quase maior de idade a minha mãe manda-me desligar o computador as 11 e meia e como foi ela que pagou o computador eu tenho que obedecer. Por isso aqui está um e postarei outro hoje quando chegar dos bombeiros. Porque ele já esta escrito.
Por isso boa leitura :D



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Deixei as lagrimas cair. Como tinha dito eu estava cansada, cansada de lutar. Por isso deixei o Black abraçar-me, assim podia deixar cair mais as lagrimas. Eu sabia que ele não estava ali para me gozar ou para humilhar. Mas sim porque ele sabia que eu precisava de um abraço amigo. Quando as lagrimas secaram eu deixei-me estar na mesma encostada a ele. Não me queria mexer, nem respirar queria. O meu próprio irmão defendia uma rapariga a sua própria irmã. Naquele momento só queria que ambos morressem bem longe de mim. Já não me interessava o sangue, não me interessava se ficaria impuro. Simplesmente queria que eles desaparecessem daqui, da minha vida, de tudo.

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– Estás melhor? – perguntou-me ele a mexer no cabelo e eu abanei a cabeça – Lamento, eu acho que por mais que eu odiasse o meu irmão eu acho que não era capaz de lhe bater a frente da escola inteira.

– Obrigada por me fazeres sentir melhor Black. – disse eu dando um mini sorriso.

– Desculpa Elladora.

– A culpa não foi tua. Mas sim da pessoa a quem eu chamava de irmão.

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Ficamos ali num silêncio estranho. Só se ouvia as nossas respirações, estávamos ambos a olhar para o nada. Estávamos ambos a tentar decifrar qualquer coisa. Simplesmente estávamos a fazer nada. Eu não queria fazer nada, só queria os seus dedos a mexer no meu cabelo e o seu ombro para poder chorar. Ao fim de algum tempo ele disse que tinha que ir embora porque se não o meu irmão notava que ele estava comigo. Eu despedi-me dele e fiquei ali na mesma no chão a olhar para o nada.

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– Estás a chorar? – ouvi uma voz fina a perguntar.

– Não Murta, não estou. Estou constipada. – disse dando um sorriso.

– Pois eu sei que estavas a chorar. E abraçada ao Black. Mas não te preocupes que eu não digo nada a ninguém.

– Obrigada Murta. – disse levantando me e compondo a minha saia.

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Olhei para o meu reflexo e vi que estava horrível. Estava com os olhos horrivelmente vermelhos. Passei a cara por água e fiz um mini feitiço e fiquei melhor. Peguei nas minhas coisas e fui para as masmorras. Devia ter ficado o dia todo ali porque já era noite quando olhei para fora. Desci as escadas para as masmorras. Encontrei o Sev a estudar. O Reg a jogar xadrez. E naquele momento tive uma ideia. Fez-se luz na minha cabeça. Virei-me para o Seb e disse.

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– Diz ao teu Lord que eu quero segui-lo. – disse sem alguma emoção em mim. A partir de hoje vou passar a ser uma pessoa fria.

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Se era isso que o James quer, é isso que ele vai ter. O mundo está melhor sem os Sangues Ruins. Ele acenou e pegou numa folha de pergaminho. Talvez para lhe mandar uma carta a dizer que eu o quero seguir. Dirigi-me para o meu quarto e tirei a minha roupa vestindo um pijama e deitei-me na cama, e adormeci instantaneamente.

De manha levantei-me mais cedo que todos e acordei as minhas colegas de turma a pedir os trabalhos de casa, os quais elas me deram e voltaram adormecer.

Tomei banho e vesti o uniforme. Peguei nas minhas coisas e fui para a sala comum dos Slytherin. Sentei-me nos sofás e comecei a fazer os trabalhos de DCAT, de Feitiços e de Transfiguração. De DCAT só tinha que escrever alguma coisa sobre feitiços de proteção, e feitiços dos quais não faço a menor ideia, fiz o trabalho em piloto automático e os trabalhos de casa de Transfiguração era simplesmente falar sobre o feitiço que demos na última aula.

Estava a acabar de fazer os trabalhos quando ouço barulho nas escadas perto dos quartos dos rapazes. Olhei para trás e vi o Severus. Ele sentou-se ao meu lado e ficou a olhar para os meus trabalhos de casa. Eu sabia que ele queria dizer alguma coisa mas nada lhe saia.

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– Diz de uma vez por todas Sev. O que queres? – perguntei irritada.

– Ele disse que se conseguires ir a Hogsmead comigo este fim-de-semana que podes começar a participar. Queres?

– Sev se eu não quisesse eu não te tinha pedido para lhe dizeres.

– Não é simplesmente por causa do teu irmão?

– Não Sev, não é. Eu sei que gostas dela. Mas eu simplesmente a quero longe de mim. É tudo que eu quero.

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Disse isto e as pessoas começaram a descer para irmos tomar o pequeno-almoço. E tal como disse a partir deste momento eu serei uma pessoa fria. Esperei pelas raparigas e fomos andando para o salão. Eu estava bem hoje. Tinha dormido e descarregado as minha más energias naquela choradeira. Fui para o meu lugar do costume e vi algo que nunca pensei ver. O Black agarrado a Mckinnon. Tipo mesmo agarrados. Espécie namorados. O meu coração naquele momento partiu-se em dois. Mas felizmente que eu não iria demonstrar isso. Comecei a comer, ou tentava.

Peguei nas minhas coisas e fui para a aula de História da Magia que ia ter com os Gryffindor. Entrei dentro da sala e sentei-me no meu lugar de sempre. Esperava que as pessoas entrassem e fossem ficando caladas para o professor dar aula. Estávamos a dar a Guerra dos Gigantes, o que é uma completa seca. O professor felizmente não mandou trabalhos de casa. Sai da sala com o Sev e fomos os dois andando para a sala de Adivinhação. A professora já lá estava. Só estávamos nós os 3. Eu, ela e o Sev.

Sentamo-nos no nosso lugar e preparamos os pergaminhos para a aula. Tive vontade de ir a casa de banho e sai da sala. Em direção a casa de banho ouvi uma conversa. Do grupinho dos Marotos.

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– Ela mereceu. – disse o James.

– Ela é tua irmã. Bateste na tua própria irmã a frente de Hogwarts inteira. – disse o Black.

– Tu viste a maneira como ela falou Sirius.

– Desde quando tu defendes a Potter?- resmungou a Mckinnon – Tu nem se quer gostas dela.

– E não gosto Lene.

– Estou feliz por vocês estarem finalmente juntos. – disse a Evans fazendo o grupo rir. Mas não ouvi o riso de um, do Black.

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Estava farta de estar ali escondida e com uma enorme vontade de ir a casa de banho. Por isso meti uma cara de frieza e meti um sorriso malvado. Eu sei o que vai acontecer. A felicidade deles não vai durar muito tempo. Ai não, não. Sai do lugar onde estava, eles ouviram o som dos meus saltos e olharam para mim. Passei por eles e sorri.

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– Fiquem felizes enquanto podem. Essa felicidade não vai durar para sempre. – ri-me e caminhei para a casa de banho.

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Olhei para trás e vi que estavam todos parados a olhar para mim. Sorri malvadamente e continuei a caminhar. Acho que ser uma pessoa fria até é bom, gosto que as pessoas tenham medo de mim. Acho que já sei o porque do sem nariz gostar do poder.

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– Não sei. Mas pressinto que não seja coisa boa. – disse o Lupin.


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Notas finais do capítulo

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