-Tom! – Bill gritou, fazendo o gêmeo assustar.

Tom largou o violão de qualquer jeito sobre o sofá, derrubando inúmeros papéis repletos de cifras de músicas ao levantar. Correu para o quarto, encontrando Bill deitado de bruços.

-O que foi? – perguntou, ofegante, sentindo o coração bater na garganta e quase sair pela boca.

-Minha barriga... dói. Dói muito. – a voz de Bill saiu chorosa.

Tom suspirou, aliviado, pensando que podia ser algo pior. Aproximou-se de Bill, sentando-se na cama. Em seguida, Bill soltou um grito de dor, contorcendo-se sobre o colchão. E Tom mudou de idéia.

-Tommy... Tommy, me ajuda. Isso... dói...

Bill continuava gritando de dor, contorcendo-se com mais freqüência. Tom entrou em pânico. Não fazia ideia do que o irão tinha, nem do tamanho da dor que ele sentia. Mas esta parecia ser imensa.

-Segure-se em mim. – pediu, levantando Bill em seus braços.

Caminhou com ele para fora do apartamento o mais rápido que conseguia. E, em todo esse tempo, sentia Bill se contorcer em seus braços, ainda gemendo de dor, e chorando.