Demons escrita por Rafaela Stryder Herondale


Capítulo 7
Capítulo 7- Everything's Gonna Be Ok, I Promise


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas que estão vivas (entenderão por que eu falei isso no final do capítulo) eu sei que falei para todos que ia postar na sexta, eu acho que falei sexta, mas enfim, eu falei que ia postar antes mas só hoje consegui terminar esse capítulo mega... *SEM SPOILER*



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" - Roland, não é o que você está pensando!- Disse uma voz feminina, eu não conseguia enxergar perfeitamente as imagens mas dava para perceber o contorno de seu corpo.

– Quem é ele?- Consigo escutar a voz saindo do fundo da minha garganta, o que era estranho pois não era como se eu estivesse falado e sim como se eu estivesse vendo alguém falar.

– Eu o amo.- A mulher disse e segurou a mão de outra forma que não estava muito visível, mas estava claro que era um homem. Eu forcei minha visão para conseguir enxerga-los melhor porém ambos continuaram embaçados.- Seu pai não pode saber disso.

Minha resposta estava presa na garganta, eu ia dizer alguma coisa, não sei se ia concordar, negar ou gritar. Antes mesmo que eu pudesse fazer alguma coisa escuto um barulho.

Um tiro, alto e agudo, e não escuto mais nada"

Acordei ofegante como sempre e levanto minhas mãos para poder enxerga-las, um bom sinal: estavam limpas, nenhum sangue as manchando.

Olho para os lados e vejo que ainda estou deitado na cama, a cadeira onde Tyler estava se encontrava vazia, provavelmente teria ido pegar café para ele e como é um bom amigo, um para mim também para quando eu acordasse.

Me sinto um pouco tonto e me sento naquela cama desconfortável do hospital. Meus olhos se arregalam quando eu olho para o chão e vejo o corpo de meu melhor amigo caído e mais branco que o normal.

Salto da cama e me ajoelho do seu lado.

– Tyler.- O chamo enquanto sacudia seu corpo. Ele estava sem reação e eu sentia meus olhos lacrimejando, Deus por favor, não faça com que eu tenha matado o meu melhor amigo.- Tyler, para com isso cara, acorda.

Coloco meu dedo em sua garganta a fim de checar sua pulsação e, droga, onde está essa maldita pulsação?! Droga, Tyler, não faça isso comigo.

– TYLER ACORDA.- Eu gritava enquanto sentia as lágrimas começarem a escorrer pelo meu rosto. Olhei em seu lado e vi que tinha um travesseiro.- Então é isso? Você morreu assim seu idiota? Sufocado pelo frango aqui?- Seguro minhas lágrimas e me obrigo a dar um sorriso, "não tenho medo de um frango que nem você" ele dissera e agora, bem, agora está morto.

Passo a mão nervosamente pelo meu cabelo, o bagunçando por completo. Me levanto pegando o travesseiro e coloco na minha cama. Olho para o corpo de Tyler no chão e sinto uma vontade enorme de pegar um pedaço de vidro bem profundo e enfiar na minha garganta da forma mais dolorosa do mundo. Minhas mãos tremiam e eu não sabia o que fazer.

– Eu sinto muito Tyler, você merecia um amigo bem melhor do que eu. Você me perdoou da primeira vez que eu te machuquei mas e agora, como eu vou saber se você me perdoa ou não?- Pergunto me ajoelhando de novo e segurando a mão de amigo com toda força que eu tinha, como se de algum jeito aquele gesto fosse capaz de traze-lo de volta.

Me levanto e caminho em direção a porta, assim que eu abri o médico olhou para mim e veio correndo em minha direção. Sua reação foi de completo espanto ao ver Tyler no chão, fez o mesmo que eu e chegou sua pulsação porém também não encontrou nada e se levantou. Foi até a porta e chamou umas enfermeiras, que rapidamente trouxeram uma maca e levaram o corpo de meu amigo para outro local. Tentei segui-las mas o médico me impediu.

– O que aconteceu?- Ele pergunta.

– Eu...- Me interrompi no meio da frase. Lembro do que ele me disse ontem, enquanto conversávamos sobre a cicatriz que eu fiz algum tempo atrás em seu pescoço: "– Roland, cara, você é meu irmão. Isso aqui,- Apontou para o próprio pescoço, indicando a cicatriz.- não foi culpa sua. Foi um acidente."– Eu não sei, estava dormindo, provavelmente foi um... Um acidente.

– Claro, você estava descansando então nem deve ter percebido, mas não se culpe por causa disso. Pode ter sido um infarto, agora volte a descansar, irei ligar para os familiares.- Ele disse saindo do quarto.

Me sento na cama ainda chocado e com algumas lágrimas e escondo minha cabeça nos joelhos, pedindo perdão a Tyler, onde quer que ele estivesse agora.

Depois de um tempo na mesma posição sinto braços finos e delicados me envolvendo no abraço, levanto minha cabeça e ao olhar para o lado vejo cabelos ruivos, sem pensar duas vezes eu correspondo ao abraço.

– Eu vim aqui ver se você estava melhor e soube sobre Tyler, sinto muito Roland.- Diz Luísa enquanto fazia carinho nas minhas costas, como minha mãe fazia quando eu era criança.- Vai ficar tudo bem, eu prometo.


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Notas finais do capítulo

"COMO ASSIM O TYLER MORREU ?" Vocês devem estar se perguntando, mas eu só fiz isso por que vai ser importante no final da fic, eu prometo.



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