Maga, Bruxa ou Semideusa? - Hiatus escrita por Marina Leal


Capítulo 32
Capítulo 32 - Beco Diagonal – Última Parte


Notas iniciais do capítulo

aqui está, sei que ficou curtinho, mas lembrem, esse pedaço faz parte dos outros três que já foram postados, então vejam todos eles como um cap só.
Beijos



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– Vamos comprar primeiro os uniformes. – A mãe de Diego falou ao pararmos diante de uma loja, ela não parecia muito bem, mas não comentei esse fato e olhei para cima.

O letreiro acima da porta dizia: Madame Malkin – Roupas para todas as ocasiões.

Entramos na loja e uma mulher baixa, gorda e sorridente, completamente vestida em lilás veio até nós.

– Hogwarts? – Perguntou olhando para mim e Diego.

– Sim. Ambos irão para Hogwarts. – A mãe dele falou em um tom gentil, porém firme.

– Muito bem, tenho tudo aqui. – Falou nos guiando até os fundos da loja onde havia dois banquinhos de madeira.

A mulher nos fez subir neles e chamou uma segunda bruxa para ajudá-la enquanto enfiava os uniformes negros pelas nossas cabeças.

Elas trabalharam rapidamente e logo estávamos a caminho da segunda loja enquanto mamãe e a mãe de Diego conversavam sobre o acampamento e o mundo bruxo em voz baixa.
O dia foi incrível, o Beco Diagonal era um lugar fascinante e surpreendente, mamãe conferia a lista várias vezes para ter certeza que nada estava faltando. Compramos meus livros e todos os outros materiais.

– Deveríamos comprar uma coruja. – Diego comentou enquanto tomávamos sorvete.

– Os filhos de Atena iriam adorar. – Falei com uma risada e Diego sorriu.

– Talvez.

– Mas é uma boa ideia. – Disse antes de chamar minha mãe para pedir uma coruja.

Pouco tempo depois eu e Diego saímos do empório de corujas cada um com uma gaiola nas mãos e uma coruja dentro dela, a dele era castanha e a minha era de um tom acinzentado.

– Agora falta a varinha. – Mamãe comentou checando a lista de materiais mais uma vez.

– Sim, então iremos a Olivaras, a única loja de varinhas aqui no Beco Diagonal. – Falou a mãe de Diego seguindo pela rua.

Com alguma dificuldade mamãe e eu a seguimos também, estávamos cheias de pacotes, mas não tanto quanto Diego e a mãe dele, uma vez que a minha mãe colocou boa parte do meu material no Duat (N/Nat: é uma espécie de véu mágico dos egípcios, explico isso melhor depois ok?), mas para não deixar ninguém perceber ainda ficamos com vários pacotes em nossos braços.

Assim que entramos na loja um sino tocou e um homem muito velho, com olhos grandes e claros. Ele se apresentou como sendo Olivaras e nos atendeu com eficiência e paciência.

Por fim ele acabou encontrando uma varinha para mim, era de pinheiro, o núcleo de pena de fênix, com 32 cm, farfalhante. A de Diego era feita de bordo e pelo de unicórnio, 22 cm, flexível.

O homem olhou fixamente para nós ao pagarmos os sete galeões por cada varinha, mas não pronunciou palavra alguma a respeito do que estaria se passando em sua cabeça.

Estávamos saindo da loja de varinhas com minha mãe e a mãe do garoto atrás de mim e Diego ao meu lado quando esbarrei sem querer em alguém e todos os pacotes que trazia em meus braços caíram no chão junto com muitos outros que deviam ser da pessoa com quem colidi. Me abaixei automaticamente para juntar meus pacotes caídos.

– Ah, nossa, me desculpe, eu não estava prestando atenção! – A pessoa com quem trombei falou, claramente era um garoto e eu me arrepiei ao reconhecer a voz dele.

Voltei meus olhos para cima, procurando pelo rosto que devia acompanhar aquela voz.

Não era possível.

Ou melhor, era possível. Tão possível que ele estava ali na minha frente. Peter também pareceu um tanto confuso e surpreso, seu queixo caiu ao me reconhecer.

– Peter! – Exclamei largando no chão novamente os pacotes que eu havia juntado.

– Nat! – Ele falou, seus olhos me fitando com alegria e ao mesmo tempo espanto. Não me contive e o abracei.

– Ah Peter! – Falei e senti que ele estava retribuindo meu abraço.

– Não acredito! Você também é uma bruxa! – Peter falou me soltando e voltando seu olhar para trás, como se procurasse alguém. – Hagrid! Estou aqui!

– Mas como? Ainda não consigo acreditar! Você é um bruxo! – Falei antes de ouvir alguém pigarrear atrás de mim.

– Ah, me desculpe. Estou sendo rude. – Comentei ao lembrar de Diego, a mãe dele e a minha mãe, parados atrás de mim.

– Olá dona Marcela! – Peter falou com um sorriso e um aceno.

– Oi Peter! – Mamãe disse parecendo um pouco preocupada. – Que surpresa vê-lo aqui!

– Nat? – Diego perguntou e eu fiquei sem graça ao ver o olhar que Peter lançou na direção dele.

Era quase... Posse. Ciúme.

– Peter, esse é Diego, alguém que eu conheci aqui no Beco Diagonal. – Menti, afinal Peter podia até ser bruxo, mas o acampamento tinha certeza absoluta que ele não era um semideus.

– Diego Bertolazzo. – Diego falou estendendo a mão para Peter que apertou seus dedos. Apesar de ter a mesma idade que Peter, Diego era vários centímetros mais alto que ele. – E essa é a minha mãe, Luna Bertolazzo.

– Peter Britten. – Meu amigo respondeu antes de franzir a testa, parecendo confuso de repente. – Bertolazzo. Acho que conheço esse nome de algum lugar.

Diego deu de ombros, mas parecia desconfortável antes da mãe dele segurar sua mão.

– Sinto muito interromper, porém eu e Diego precisamos ir para casa. – Ela falou, também parecendo tensa. – Ainda temos que fazer alguns preparativos.

– Ah, sim, tudo bem. – Mamãe falou parecendo desapontada. – Nós entendemos.

– Não se preocupe, entraremos em contato em breve. – A mulher falou com uma expressão serena ao olhar para minha mãe antes de se dirigir à Peter. – Foi um prazer conhecê-lo.

– Digo o mesmo senhora. – Peter falou.

– Até breve Peter. – Diego falou e meu amigo acenou com a cabeça. – Até breve Nat. – Disse e eu concordei.

– Até Diego. – Murmurei e ele apertou minha mão ao mesmo tempo em que eu sussurrava. – Nos vemos no acampamento.

O garoto acenou rigidamente e se afastou com a mãe dele por entre as pessoas que entravam e saíam apressadamente das lojas.


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Notas finais do capítulo

gente, até segunda-feira agora ok? Prometo vir com um cap de tamanho decente.
beijos
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