Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 19
Capítulo 19 - Surpresos


Notas iniciais do capítulo

Oie meninas! Aí está mais um capitulo!
Postaremos com menos frequência por enquanto, vamos estipular um dia da semana para postarmos e até regularizarmos os capítulos, postaremos apenas uma vez. Queremos que comentem bastante e continuem nos ajudando com o incentivo total que vcs nos dão e é por isso que continuamos escrevendo essa história.
Quero agradecer o apoio e ajuda incondicionais de Michellinha e dedico este capítulo à ela. Muito obrigada por tudo, amiguinha....



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# Carlos Daniel narrando #

A puxei para ainda mais perto e estávamos prestes a provar que sim, é possível que dois corpos ocupem um espaço. Nossas respirações eram irregulares e me admirei em notar que estávamos seguindo no mesmo compasso. Nossos rostos a centímetros de se tocarem, meus olhos sempre focados em seus lábios, minha boca enchia-se de água com sede de provar mais dela, mas não o faria. Deixei que meus lábios roçassem nos seus e me afastei e um sorriso de canto nasceu em meus lábios quando a vi entreabrir os lábios na espera.

– Paulina, Paulina! - Sussurrei ainda com meus lábios a centímetros de beijá-la. – Porque você me provoca assim? - Perguntei afastando-me para olhá-la.

– N-não estou! - Ela gaguejou nervosa enquanto me olhava alarmada e logo em seguida desviou seu olhar para longe de mim.

Sorri e continuei a conduzi-la. Enterrei meu rosto em seus cabelos sentindo seu aroma que já estava gravado em minha memória e não resisti a tentação de roçar meus lábios em seu pescoço e a senti estremecer com o meu toque, essa mulher era pura paixão.

Permanecemos em completo silencio nos movendo no ritmo da música e em mais uma provocação deixei que minhas mãos percorressem por suas costas tocando a pele exposta pelo decote em V do vestido que usava e mais uma vez senti seu corpo reagir ao meu toque.

– T-tenho que encontrar Sophia! - Ela disse tentando afastar-se quando a musica terminou.

Deixei que se afastasse, já não podei mantê-la em meus braços contra sua vontade e sorrindo a acompanhei de volta até a mesa onde Sophia estava conversando com algumas meninas, talvez fossem suas conhecidas.

– Vamos embora Sophia! - Disse Paulina ao aproximar-se da irmã.

– Mas ainda é cedo, Lina! - Reclamou Sophia.

– Você disse que iríamos embora sem reclamar assim que eu desejasse e já quero ir! - Ela dizia com pressa e mesmo estando ao seu lado, estava me ignorando propositalmente.

– Porque não ficam para mais um drinque? - Perguntei intrometendo-me em sua conversa.

– Acho uma ótima idéia! - Disse Sophia olhando-me com os olhos brilhando de felicidade.

– Você não acha NADA mocinha! - Disse ríspida a Sophia. – Vou ligar para um Táxi e já vamos! - Concluiu enquanto já procurava por seu celular em sua bolsa.

– Se não querem ficar, então as deixo em casa! - Disse enquanto segurava a mão de paulina impedindo-a que continuasse com a ligação.

Ela me olhou com os olhos arregalados e então tirou sua mão da minha com certa urgência.

– Não é necessário! – Disse-me enquanto voltava a discar os números no aparelho.

– Por favor! - Pedi sorrindo. – Faço questão e também já vou indo para casa, posso muito bem levá-las! - Disse tentando parecer “inocente” em minhas intenções.

E antes que pudesse receber mais uma negativa da parte de Paulina, já comecei a conduzi-las até a saída, Sophia parecia iluminada com a idéia e foi sem precisar pedir duas vezes e quando chegamos até onde meu carro estava estacionado Sophia foi a primeira a pular para dentro dele nos bancos de trás enquanto Paulina ainda estava parada com a indecisão em seu olhar.

– Precisa de ajuda? - Perguntei enquanto me aproximava fazendo-a encostar-se no carro ao dar um passo para trás tentando manter uma distancia segura de mim.

– N-não! - Disse olhando-me seriamente. – É melhor nós irmos, já está tarde! - Retrucou em tom neutro olhando-me de um jeito impertinente.

Bom, a Paulina insegura e frágil eu diria, foi embora dando lugar à mulher forte, brava e respondona que conhecia. Afastei-me sorrindo enquanto esperava que ela entrasse no carro, tomei meu lugar atrás do volante e seguimos com Sophia tagarelando sobre a festa, sempre que tinha uma oportunidade lançava um olhar para Paulina que permanecia em completo silencio ao meu lado, sempre olhando a janela.

– Obrigada pela carona! - Disse Sophia quando chegamos saindo antes mesmo de o carro parar por completo, nem tive tempo de raciocinar direito e a menina já entrava pelos enormes portões da mansão.

– Que rápida! - Disse rindo enquanto parava o carro em frente à mansão.

– Sim, muito! - Respondeu séria. – Obrigada pela carona! - Agradeceu Paulina enquanto já começava a pegar sua bolsa para sair, mas a segurei pelo braço antes que pudesse escapar.

– Espere só um minuto! - Pedi quando ela me fuzilou com o olhar e em seguida olhou para minha mão em seu braço, e soltei-a.

– O que você quer? - Perguntou ríspida.

– Conversar! - Disse sorrindo. Ela estava brava novamente e linda como sempre.

– Não temos nada pra conversar! - Rebateu olhando-me seriamente, impaciente.

– Eu não diria isso, nós temos muitos assuntos pendentes! - Disse olhando-a de volta.

– Adeus! – Ela retrucou virando-se para sair, abrindo a porta mas eu rapidamente a impedi e voltei a fechá-la.

Ficamos como eu queria, muito próximos, próximos demais e aproveitei-me dessa proximidade para o que queria desde que a vi entrar naquela festa.

– Estou enlouquecendo de vontade de te beijar! - Disse enquanto meus olhos corriam por seu rosto em busca de algum vestígio de consentimento ou raiva ou qualquer que fosse o sentimento dela naquele momento. Pude vê-la engolir em seco e ficar completamente tensa.

– Não vai dizer nada? – Perguntei-lhe sorrindo.

– M-me deixe sair! - Pediu tentando desviar seu olhar do meu.

– Digo que quero te beijar e você só me diz isso? - Perguntei travesso vendo-a nervosa.

– O que quer que eu diga? - Ela rebateu olhando-me seriamente.

– Que também deseja isso!

E então quando ela tentou me afastar, aproximei-me mais colando meus lábios nos dela beijando-a. O beijo começou brusco e Paulina tentou me empurrar, tentou resistir de todas as formas possíveis, mas quando passei minha língua em seus lábios pedindo passagem a senti estremecer em meus braços e aprofundei o beijo ainda mais arrancando de seus lábios um gemido quase inaudível, mordisquei seu lábio inferior puxando-o de leve e mais uma vez tomei seus lábios em um beijo faminto e então senti sua resposta ao beijo permitindo-me invadir sua boca aprofundando-o ainda mais.

Nossas bocas se moviam com urgência por sentir um ao outro, nossas línguas se encontraram enviando ondas de desejo para ambos os corpos, bebíamos do sabor do outro com fome, apenas nos afastamos quando precisávamos respirar e ainda muito próximos nos olhamos em silencio enquanto tentávamos regularizar nossas respirações e quando pensei que, de alguma forma ela me causaria dor novamente, ela aproximou-se novamente e me tomou com mais outro beijo, nunca estive tão surpreso assim em minha vida e demorei para conseguir acreditar e correspondê-la aprofundando aquele beijo, não sei quanto tempo passamos ali trocando beijos ardentes.

– Tenho que ir! - Ela disse ao se afastar.

Mesmo no escuro pude notar seus lábios inchados pelos beijos e sorri olhando-a encantado.

– Te pego amanhã às 20h para jantarmos! - Afirmei olhando-a, esperando por sua resposta.

– Às 21h! - Foi a última coisa que ela disse antes de virar-se e sair do meu carro deixando-me ainda mais surpreso por ela finalmente ter aceito o meu convite para jantar.

–-

* Paulina narrando *

– PAU-LI-NA! – Disse Sophia pausadamente ao assustar-me despertando-me de meus devaneios, fazendo uma careta de menina travessa.

– Quê? – Respondi ainda confusa, estava extasiada, anestesiada por este homem.

– Olha a hora que você entrou! – Continuou exasperada. – Para quem não queria estar perto dele... – Dizia ao me olhar com malicia. – ...você demorou demais apenas... se... despedindo. – Insinuou falando em tom de suspeita.

– Sophia! – Disse olhando-a seriamente. - Que menina atrevida! – Desviei meu olhar afastando-me apressada seguindo para o meu quarto.

– Ah é? Sei... – Disse baixo me seguindo. – Me conta TUDO, Lina! Vai, quero saber dos detalhes. – Continuou cercando-me animada.

– N-não aconteceu nada, Sophia! – Rebati tentando fugir de seu interrogatório repentino.

– Como não aconteceu nada, Paulina? Você fica lá no carro com o Carlos Daniel sozinha e demora pra caramba e quando volta é assim...– Respondeu em seguida olhando-me minuciosamente procurando motivos para argumentar sobre o meu “estado de animo”.

– A-assim...? Assim como? – Perguntei com um fio de voz, do que ela estaria falando?

– Como assim como? – Perguntou sorrindo. – Mas tá, vou te responder. Você entrou com um brilho intenso no olhar, com a mão no coração, um pouco despenteada e a sua boca... – Disse virando-me de frente ao grande espelho que havia em meu quarto, fazendo com que víssemos nosso reflexo nele. – A sua boca está inchada e sem batom algum e para onde será que ele foi? Quer que eu te responda também?

– NÃO! – Retruquei imediatamente, que menina abusada! – É-é... – Gaguejei pensativa. - Nós nos beijamos, se é isso que você tá insinuando. Acertou! Satisfeita agora? – Respondi de uma vez, não adiantaria esconder de Sophia ou ela me perseguiria até o fim para arrancar algo de mim.

– A-há! – Eu sabia, eu sa-bi-a! – Disse apontando-me com seu indicador super animada.

– Sabia? – Perguntei confusa.

– Sim, sabia que você não ia agüentar muito tempo ao charme de Carlos Daniel que é um tipaço e que tá caidinho por você e eu te disse mas você não deu me deu ibope... – Disse dando a volta ao meu redor, sentando-se em minha cama, fazendo-me virar e olhar em sua direção.

– Você é muito atrevida sabia, garota?! – Disse-lhe arqueando a minha sobrancelha, indo em direção à penteadeira retirando os meus brincos.

– Você que foge de tudo, da verdade, das pessoas... Mas estou muito admirada com essa notícia, mas o Carlos Daniel é muito rápido mesmo... Nem precisou de muito para domar essa ferinha e ainda tascá-la um beijo, ou vários porque pela sua demora...

– Sophia, por favor! – Retruquei interrompendo-a, ela falava demais e esse assunto me incomodava um tanto.

– Ué, é apenas a verdade senhorita brigona! – Rebateu sem pensar. – Mas me conta aí, o que vocês falaram? Como é o beijo dele? Como foi? E você vai sair com ele? – Lançou-me essa rajada de perguntas de uma só vez, sem nem prender a sua respiração eufórica.

– A única coisa que eu vou te dizer é que sim, eu aceitei sair com ele. – Disse-lhe séria. – Satisfeita?

– Ah, até que enfim você vai sair com alguém depois de sé-cu-los! – Disse sorridente ao revirar os olhos. – Estou muito feliz por você, mana! – Concluiu esboçando um largo sorriso de orelha a orelha.

– É, mas eu nem sei o porque que eu aceitei a este convite. Não sei onde estou com a cabeça! – Disse um tanto desanimada sentando-me em minha cama.

– Como assim? Você fez a coisa certa, a mais certa de todas! - Respondeu sentando-se ao meu lado, envolvendo um de seus braços em meus ombros. - Tá na hora de desencalhar né, Lina?! – Concluiu brincalhona olhando-me com um olhar travesso.

– O quê? Mas que menina mais atrevida! – Respondi sorrindo em gargalhadas, como ela pode dizer que eu estou encalhada? Rimos juntas.

– Sim, maninha. Tá quase encalhada mas não vai ficar porque o super lindo Carlos Daniel veio para te salvar. – Continuou brincando com a minha cara, levantando-se. – E vocês vão sair quando?

– É... Amanhã à noite!

– Como assim? Hoje à noite? Porque já estamos no amanhã que é hoje! – Disse rapidamente com o seu jeito eufórico de sempre. – Lina, e você já sabe o que vai vestir?

– Não! – Respondi pensativa, realmente não fazia idéia do que vestir, mas também não sabia o que faríamos e como seria o lugar ao qual iríamos, não tinha a mínima noção do que usar. – Mas agora não é hora de falar sobre isso. – Conclui cansada.

– Como não? – Perguntou alarmada. - Você tem que ir maravilhosa a esse encontro, Paulina! Afinal, é o Carlos Daniel e aposto que ele vai te levar a um lugar magnífico, ele parece ter muito bom gosto.

– Eu não sei, Phia... E não é bem um encontro, é só um jantar. – Disse franzindo o cenho, levantando-me e virando-me para que ela me ajudasse a tirar o meu vestido. – E não quero falar sobre isso agora, depois vemos. Preciso descansar, amanhã ainda tenho muito trabalho na fábrica.

– Tudo bem, mas amanhã cedo precisamos ver o que você vai vestir sem falta! – Respondeu vencida, notou que eu queria ficar sozinha e me deu um beijo no rosto em gesto de despedida. – Eu vou indo então... Boa noite e, se conseguir dormir, sonhe com o Carlos Daniel! – Concluiu divertida.

– Menina, deixa de bobagem e boa noite! – Disse rindo enquanto a via desaparecendo pela porta do quarto. Ela tinha uma imaginação muito fértil e dei graças a Deus por estar indo, não poderia conversar com ela sobre isso, não tinha jeito para falar com Sophia sobre um homem em minha vida e muito menos sobre um que estava fazendo uma confusão de sentimentos contraditórios em minha mente desde o dia em que nos conhecemos.

Depois que Sophia saiu, tranquei a porta de meu quarto e fui em direção ao banheiro para uma ducha quente, meus pensamentos não eram outros senão naquela noite que havia mexido comigo por inteiro. Não imaginava que uma noite que eu pensei que fosse comum, numa festa comum fosse me causar tantos sentimentos, sensações que eu jamais imaginara viver. Desde quando o avistei de longe ao entrar na festa e meu coração gelou só de vê-lo e que me irritava profundamente aquele jeito cafajeste dele que não agüentava ver um rabo de saia, uma mulher que se insinuasse que já faltava comê-la com os olhos como ele estava fazendo com aquela mulher no bar mas aquilo não me importava, pra mim era indiferente ou eu pensava que era porque quando ele me encontrou na festa e me provocou desde o momento em que me convidou para dançar até o fim da dança eu jurava que podia enlouquecer com tamanha proximidade entre nós e com as reações que ele causava em meu corpo e mente com o seu cheiro, seu sorriso, seu olhar, seu toque sobre a minha pele exposta. Eu não via a hora daquela tortura acabar, aquela aproximação entre nós estava me matando e ele dizer assim na minha cara que queria me beijar me fazia saltar da órbita em direção a um mundo que era só nosso onde eu podia imaginar de tudo o que só envolvia eu e ele.

Meu Deus do céu, quando eu estava com ele eu não conseguia agir como eu mesma, era outra Paulina que dominava o meu corpo, não era possível! E quando eu decidi ir embora daquela festa para me afastar daquelas sensações que me possuíam, no momento em que eu precisava estar longe dele, respirar um ar ao qual ele não estivesse para inibir a minha respiração livre, ele insiste em nos levar para casa, e com sua insistência eu vi que não adiantaria insistir em ir de taxi e para completar, Sophia estava ali e parecia ajudá-lo em algo que eu não sei, só sei que acabei me dando por vencida e aceitei a sua carona para casa. Não podia falar nada, não saía nada de minha garganta enquanto Sophia tagarelava sobre tudo com animação, para ela não faltava assunto em momento nenhum e ele prestava muita atenção no que ela dizia e lhe respondia também enquanto me olhava intensamente sempre que podia e eu pedia a Deus mentalmente que chegássemos logo para acabar com aquela tortura que estava me matando ali dentro daquele carro. Me sentia ansiosa, nervosa e ele percebeu isso pelos meus gestos, eu não parava de apertar as minhas mãos sempre que podia e mesmo não tendo uma vista agradável lá fora para admirar, não tirava os meus olhos da janela do carro e só fazia isso quando Sophia chamava a minha atenção para algo e ainda assim não foi fácil porque nossos olhares sempre se chocavam e ele me olhava com um olhar escuro, curioso, não sei decifrar mas quando dei graças aos céus por termos chegado em casa, Sophia saiu imediatamente do carro nos deixando a sós e quando ele me puxou, me senti completamente desajeitada, meu coração a mil e minha respiração foi para o além. Não conseguia conversar direito com ele, ele me intimidou por completo ali com aquele contato tão próximo ao se esquivar em minha direção para fechar a porta do carro que eu acabara de abrir para fugir. Não sei o que deu em mim, eu agi como uma adolescente preocupada por seu primeiro beijo ou sei lá o quê e quando ele me beijou eu tentei e tentei impedi-lo, ele realmente era muito audacioso e me roubou mais um beijo assim do nada, me deixando completamente vulnerável a ele e este foi o fim, aí sim eu saí completamente do mundo real e mergulhei num outro onde só existia nós dois. Aquele beijo que me tirou da órbita levou um tempo que eu não sei precisar e eu não queria sair dali, ele beija divino e seus lábios tem um sabor maravilhoso que me fez viciar a partir de nosso primeiro contato. Quando encerramos aquele primeiro beijo senti falta de seus lábios e o olhei nos olhos, me perdi na imensidão daqueles olhos escuros e não consegui dizer nada, só respirar o seu hálito fresco que eu tanto amava quando me aproximei a ele um pouco mais ousada, o puxei para mais perto de mim pelo colarinho de seu smoking e o beijei possuindo-o, tomando-o com essa surpresa, não precisávamos dizer nada porque nossos beijos falavam por si e nossas bocas simplesmente se encaixavam perfeitamente e nossas línguas movimentavam-se em uma dança sensual sincronizada enviando ondas de prazer por todo o meu corpo como nunca me havia acontecido fazendo-me deixar escapar pequenos gemidos de minha garganta e as suas caricias estavam me deixando louca, ele sabia muito bem como me enlouquecer usando apenas desses pequenos gestos, só parávamos quando ele descia para o meu pescoço dando leves mordiscadas me deixando completamente extasiada com tantas sensações de uma vez somente naquele curto tempo, precisei detê-lo várias vezes quando as suas mãos começavam a tomar um outro rumo mas eu vi que já estávamos indo longe demais com aqueles beijos ardentes e interrompi o ultimo beijo afastando-o de mim e quando ele me disse que me buscaria as 20h rebati de imediato afirmando com um horário ainda mais tarde do que o que ele havia me proposto, meu Deus, o que eu estava fazendo?

Foi com todas essas lembranças e pensamentos que eu tomei a minha ducha e me preparei para dormir, eu simplesmente o fiz por meu corpo estar aqui mas a minha mente viajava para outro lugar, para Carlos Daniel.

Deite-me e peguei o meu celular, já estava muito tarde mas eu precisava falar com alguém sobre ele, precisava contar sobre o jantar de amanhã, eu não sabia o que fazer e tinha que ouvir algo de alguém que entende do assunto. Disquei o numero de minha amiga Célia para lhe enviar uma SMS, pelo horário já não podia ligar, ela podia estar dormindo mas para a minha surpresa ela retorna com uma ligação, ficou preocupada pela hora e pela maneira que eu a abordei com a mensagem.

– Lina minha amiga, está tudo bem? – Perguntou curiosa, ao fundo dava para ouvir um barulho de pessoas falando ao mesmo tempo. Ela não estava dormindo e me senti aliviada por não tê-la tirado da cama a essas horas da madrugada.

– Oi Célia, sim está. Eu só precisava falar com você, mas não precisaria ser agora. – Disse tímida.

– Claro Lina! Já estou em casa no México, desculpe por não ter te avisado que cheguei, estava na maior correria aqui resolvendo umas coisas, também preciso falar com você. Amanhã podemos almoçar juntas, o que acha?

– Acho ótimo! Assim colocamos o nosso papo em dia! – Disse sorrindo e marcamos o nosso almoço para o dia seguinte. Precisava falar com ela, pedir a sua opinião, não me sentia completamente segura quanto a um “encontro” e isso me deixava um tanto nervosa, principalmente com um homem como Carlos Daniel. Despedimos-nos ao desligar o telefone, voltei os meus pensamentos ao que invadia os meus sentidos, ao que me embriagava com o seu cheiro e assim eu dormi, queria sim sonhar e sonhar com os beijos mais maravilhosos que eu já havia provado.


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Notas finais do capítulo

E aí, que tal?
Comentem, divulguem, recomendem... hehe
E obrigada à todas por acompanhar os capítulos!
Beijos e até o próximo...