França

Mansão dos Maldonado

Eram 7:30 da manhã,estava chovendo e Victória permanecia dormindo até que foi despertada de seu sono, Geraldo que estava ali junto dela na cama, a enchia de beijos a fazendo acordar.

Geraldo: bom dia minha princesa. (disse em meio aos beijos e percebendo que ela já estava acordando).

Vicky: bom dia querido. (sorrindo com os olhos fechados) faz tempo que esta ai?

Geraldo: não meu amor, não faz... acabei de chegar agora a pouco da viagem e estava com saudades de você.

Vicky: também estava com saudades de você (disse se pondo sentada na cama) está cansado?

Geraldo: não carinho, não estou... e quer saber mais?

Vicky: o que?

Geraldo: tenho planos para nós dois para fazer agora mesmo. (sorrir malicioso).

Vicky: que planos?

Geraldo: esse...!

Victória que estava sentada logo é surpreendida por seu marido, ele a deitou na cama bruscamente, colocou seus braços para cima de sua cabeça e lhe deu um beijo avassalador de tirar o fôlego,ela por sua vez o correspondia, mais logo se sente incomodada, Geraldo já estava tentando tirar sua camisola quando ela o interrompe.

Vicky: não... não Geraldo. (disse o empurrando e se pondo de pé rapidamente).

Geraldo: mais por que Victória? (perguntou sem entender).

Vicky: por que eu não estou me sentido bem e estou naqueles dias.

Geraldo: entendo, você anda trabalhando muito, por isso esta cansada né?

Vicky: sim, o trabalho tem me deixado cansada.

Geraldo: mais você não terá que se preocupar mais meu amor, nós tiraremos umas férias.

Vicky: não sei se é conveniente, não acho que seja uma boa hora.

Geraldo: shiiu (pondo um dos seus dedos sob os lábios dela) não vamos discutir, já esta decidido, tiraremos umas férias e viajaremos para o México e pronto.

Vicky: está bem Geraldo.

Mais uns dias se passaram, Victória e Geraldo tiraram suas férias e foram para o México, junto deles foi dona Helena a mãe de Victória, ao chegar Victória achou tudo muito lindo principalmente a cidade onde estavam, depois de chegarem na cidade se instalaram no hotel.

Vicky: tudo aqui é perfeito, tudo é muito lindo. (disse tirando as roupas da mala e pondo no guarda-roupa).

Geraldo: sim meu amor, mais não se compara a sua beleza. (disse a abraçando por traz e distribuindo leves beijos em seu pescoço).

Vicky: esta bem senhor Maldonado. (diz virando de frente para ele e sorrindo).

Geraldo: eu te amo Vicky. (disse lhe dando um beijo).

Vicky: (se afastando dele) agora deixa eu terminar aqui ou então não almoçaremos hoje. (fala apontando para roupas).

Geraldo: (triste, pois esperava ouvir o mesmo de Victória) esta bem meu amor, eu vou dar uma volta por ai enquanto você termina, depois eu apareço para almoçarmos.

Vicky: ok, querido.

Victória continuava fazendo o que tinha começado, enquanto Geraldo cumpriu com o combinado saiu para dar uma volta, pois não ouviu de sua amada que também o amava isso o magoou muito precisava sair para pensar, Victória quando terminou o que estava fazendo seguiu para quarto de sua mãe precisava muito falar com ela.

Vicky: mãe posso entrar? (disse dando três batidas na porta que estava entre aberta).

Helena: claro que sim filha.

Vicky: mãe posso te fazer uma pergunta? (disse entrando e sentando na cama).

Helena: sim meu amor pode. (também sentando, pois também estava fazendo o que vicky fazia anteriormente).

Vicky: mãe quando você teve certeza que amava o meu pai?

Helena: ah filha... (se põe tensa) bem... é como você sabe, seu pai foi meu primeiro amor, descobri que estava amando ele desde a primeira vez que o vi.

Vicky: mais o que sentia quando estava com ele?

Helena: bem amor... quando estava com ele eu me sentia muito bem, com ele me sentia protegida, vivia contando os segundos para o encontrá-lo, mais por que me pergunta isso agora meu bem? Tem duvidas do seu amor por Geraldo?

Vicky: é mais ou menos assim, é que eu sinto no meu mais profundo interior que me falta alguma coisa, é como se alguém tivesse arrancando um pedaço de minha vida, sinto como se meu amor pertencesse a outro homem e não a ele.

Helena: deixe de bobagens filha, o único homem que você pertenceu e ainda pertence é o Geraldo que dar a vida por ti e você antes daquele acidente o amava profundamente.

Vicky: sim mamãe eu sei, por isso eu ainda estou com ele.

As duas que estavam conversando logo são interrompidas.

Geraldo: ei minha vida, vamos almoçar, já esta na hora.

Vicky: sim já estamos indo. (sorrindo e se levantando junto de sua mãe).

Helena: filha não o magoe. (disse para que só ela ouvisse e vicky apenas balançou a cabeça positivamente).

Ambos tiveram um almoço agradável, já era quase 03:00 horas , Victória e Geraldo resolvem descansar em sua cama e a mãe de Victória faz o mesmo.

No quarto de Vicky e Geraldo.

Geraldo: amor amanhã irei jogar uma partida de golf com uns amigos, quer nos acompanhar?

Vicky: não Geraldo, melhor não, mais se me permitir quero sair para passear com minha mãe .

Gerado: claro vicky, podem ir aonde quiserem tem a minha permissão.

Vicky: obrigado amor.

Geraldo ao ouvir a palavra “amor” dos lábios de sua esposa ficou um tanto contente, ambos conversaram até que o sono os pegou.

Enquanto isso...

Mansão San Romám

Estevão mais uma vez estava trancado em seu escritório sentando e pensando no grande amor de sua vida, se lamentava muito por não ter-la tão perto dele, em meio ao choro uma lembrança voltava em sua mente.

Lembranças de Estevão On:

Empresa San Román

Eu e Patrícia estávamos em minha sala, estávamos discutindo:

Estevão: Não basta já ter feito a cabeça de minha esposa, a fazendo acreditar que tenho um caso com você, o que mais quer de mim? (diz alterado).

Patrícia: eu te amo Estevão.

Estevão: mais eu não te amo, coloca isso nessa sua cabeça.

Patrícia: fica comigo amor, você não ver que Maria não te ama, por que se amasse acreditaria em você e não em mim, prefere acreditar que eu e você temos um caso.

Estevão: você sabe muito bem que entre você e eu não há nada e nunca haverá, eu amo minha esposa ouviu bem amoooo, agora saia de minha sala e nunca mais volte a me procurar. (disse gritando).

Patrícia: não Estevão, eu te amo.

Patrícia não deixou que Estevão falasse nada o surpreendeu com um beijo e ele não fez nada para impedir, porém não correspondeu ao beijo e nesse mesmo momento Maria que queria fazer uma surpresa para seu marido, pois queria fazer as pazes com ele ver toda a cena dos dois e fica decepcionada, seus olhos já estavam cheios de lágrimas, tudo que queria era sair correndo dali, mais por impulso ela acaba falando:

Maria: como pode Estevão? (aos prantos).

Estevão: Ma...Maria (se separando de patrícia) meu amor eu posso explicar, não é o que est... (interrompido).

Maria: não Estevão, eu já vi tudo, não há o que explicar aqui. (sai o mais depressa).

Estevão: Maria, Maria... Maria meu amor espere. (sai atrás dela).

Enquanto Estevão sai atrás de Maria, Patrícia fica mais um pouco na sala comemorando a possível separação do casal , depois resolve ir para casa e assim faz.

Mudando de Cenário...

Fora da Empresa San Román

Estevão sai em direção a sua mulher e consegue alcançá-la:

Estevão: meu amor espere. (disse a puxando pelo braço).

Maria: me solta Estevão. (com raiva).

Estevão: meu amor eu posso explicar. (soltando-a).

Maria: pra que explicar se vi com os meus próprios olhos, se antes eu tive dúvida da sua infidelidade agora eu tenho certeza.

Estevão: não Maria, eu nunca te trai, eu te amo. (chorando).

Maria: não finja, não precisa mentir, eu vi.

Estevão: Não Maria, você não sabe... (interrompido).

Maria: eu te odeio Estevão, eu te odeio.

Maria tenta sair mais é impedida por Estevão que a segura novamente.

Estevão: aonde vai?

Maria: não te interessa. (fala com muito raiva).

Estevão: Está tarde... a essa hora é muito perigoso, por isso entre no carro.

Maria: não, não vou com você. (limpados as lágrimas).

Estevão: deixe de ser orgulhosa, entra no carro, conversamos com mais calma quando chegar em casa.

Maria entra no carro e ambos seguem com destino para casa, no caminho os dois permaneceram em silêncio até que ela fala.

Maria: você me magoou Estevão, me feriu profundamente, não posso acreditar em você mesmo que eu quisesse por que eu vi com meus próprios olhos. (diz em meios as lágrimas que rolavam em seu rosto ao se lembrar do momento).

Estevão: Maria conversamos em casa.

Maria: por que Estevão? (triste) por quê?

Nada mais foi dito, pois o carro que Estevão estava dirigindo capotou, Maria foi jogada para fora do carro, enquanto que ele permaneceu desacordado ali mesmo dentro do carro, minutos depois chega o pronto socorro e quando ele acorda já se encontra em um hospital.

Hospital Panamericano.

Estevão teve poucos ferimentos, não teve nada grave, sua tia Carmem e sua mãe Alba estavam com ele no quarto.

Estevão: (acordando) mãe... tia.

Alba: oi filho, se senti melhor.

Estevão: sim, mais e Maria? (se lembrando que ela estava com ele).

Alba: (se põe tensa) filho é... (interrompida).

Estevão: não minta pra mim mamãe.

Alba: filho... não acharam Maria. (com os olhos marejados).

Estevão: o que? Não, não. (chorando).

Carmem: clama estevãozinho, vamos ter fé, eles vão conseguir encontrá-la.

Alba: sim meu amor, sua tia tem razão.

Mais uns dias se passaram, as buscas acabaram, Maria foi dada como morta e a família San Román passou por um momento muito doloroso, Estevão nunca mais foi o mesmo depois da morte de sua esposa, desde então nunca esqueceu dela.

Lembranças de Estevão Off:

Ao lembrar Estevão se culpa profundamente pela morte de sua mulher, ele fica mais um tempo lembrando do passado até que é surpreendido por sua mãe.

Alba: está pensando nela não é meu amor? (diz entrando no escritório).

Estevão: sim mamãe. (triste).

Alba: não fica assim filho. (diz o abraçando)

Estevão: foi tudo minha culpa, mãe. (chorando).

Alba: não filho, não foi... Deus quis Maria perto dele por isso a levou, faz parte da vida meu amor.

Estevão: como sinto falta dela.

Alba: nós também.

Estevão: é... eu sei.

Estevão e sua mãe são interrompidos por seus filhos Estrela e Heitor.

Estrela: papai, paizinho... (correndo para os braços dele).

Heitor: pai, vamos sair amanhã com a tia Carmem, você vem com agente?

Alba: mais é claro que ele vai, meus lindinhos. (olha para Estevão) não é filho.

Estevão: sim, vou sim meus amores.

Estrela: e você vovó? Não vai com agente?

Alba: não, tenho consulta amanhã marcada com o médico.

Estrela: mais nós vamos a tarde.

Alba: mais a vovó tem coisas para fazer, mocinha, por isso vão só vocês.

Logo o dia passa rápido, chega noite e já estava na hora de dormir e assim todos fazem, vão dormir.