The King of Fighters - Kusanagi & Yagami escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 9
Kaido, feira e Shinobi acompanhados com muito salmão - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Uma sequência com três capítulos super legais.



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Leona não quis olhar diretamente para o seu pai, aliás não queria estar ali. Contudo foi persuadida por Vice a se sentar ali. Apesar da distância relativamente longe do pai ela sentia que ele também não estava nada bem. Leona também sentia uma energia negativa partindo de Yagami.

Collin chegou acompanhado de duas assistentes.

– Olá mais uma vez jovens e veteranos. Espero que gostem do jantar que teremos. Cada prato é típico do país que cada equipe representa. Relaxem, comam e aproveitem a cidade a noite. Kaido não é muito grande, mas é charmosa.

O capitão sentou ao lado de Vice e Mature. Logo em seguida é servido o primeiro prato, o brasileiro. Churrasco. Alguns garçons traziam rodízios de carnes empaladas em espetos metálicos. Heidern ficou orgulhoso do seu prato típico ser o primeiro. Iori pelo menos repetiu algumas vezes, só pelo fato de adorar carne mais que tudo.

O próximo do cardápio era o italiano espaguete com molho de tomate. Os Bogard, descendentes, gostaram. Em seguida o famigerado Fish 'n' chips foi servido e muitos aprovaram a iguaria da terra da rainha. Rolinhos de primavera na sequência representando a China. Guisado de milho com carne de porco a la mexicana foi o próximo. Depois bolo de arroz sul coreano e o hot-dog americano. E finalmente pra fechar com chave de ouro sushi com saquê.

Depois de um rodízio longo muitos ficaram satisfeitos. Alguns não comeram tudo como as mulheres, por exemplo. Outros como Joe comeu tudo e ainda quis mais.

O capitão pediu que todos deixassem o lugar e aproveitassem a noite.

Leona continuou sentada a mesa quando percebeu a aproximação do seu pai. Certamente seria um sermão daqueles, mas ela tem a ajuda da sua amiga para entrar no torneio sem a permissão dele.

– O que faz aqui? - perguntou irritado.

– Estou aqui pra competir.

– Leona por favor. Você não precisa disso. Quem te trouxe pra cá? Responda.

– Eu sempre quis participar do Rei dos Lutadores e pensava que você ia me escolher para integrar o grupo, mas preferiu outros. Daí com uma ajuda eu consegui chegar até aqui.

– Como vai participar se não tem parceiros pra isso? Nove times não dará certo pela mecânica do jogo. Escute, eu quero que vá amanhã mesmo para Tóquio.

– Não papai. Não há como me impedir. Ficarei até o final. Se eu não participar então pelo menos vou assistir as lutas. Com licença.

Heidern não quis que ela fosse, mas resolveu não forçar a barra.

Benimaru e Goro foram ver a praia. Outros ficaram no hotel mesmo. Mai chamava Andy para sair com ela. O loiro não acreditou nisso, principalmente quando Joe colocou mais lenha na fogueira.

– Não esquenta cara. Vai pra cima dela. Aproveita enquanto tá no cio.

– Higashi que droga. Ela e eu não temos nada um com outro. Apenas a respeito por causa do avô dela... Joe? Joe seu cretino me deixou falando sozinho! - Andy tentou fugir, mas foi agarrado pela moça.

Kyo decidiu sair com Terry para ver a cidade. Ralf também quis sair e por fim Joe. O quarteto foi formado. O grupo iria visitar a cidade conhecer a vila dos pescadores e a charmosa feira dos comerciantes. Terry pessoalmente estava louco para comprar cerveja.

Kaido tinha uma praça bem no meio das casas com uma rua larga em ladeira com várias casinhas e na frente suas barracas que os comerciantes vendiam inúmeras coisas. No final do trajeto uma pequena torre com uma caixa d'água no topo. Os vendedores vendiam brinquedos, cereais, verduras, utensílios, trocavam objetos, tratavam animais como por exemplo porcos. Pescadores vendiam salmão e mariscos. Bogard achou um cara que vendia cerveja em garrafa e a comprou.

– Ah não há nada melhor do que uma boa gelada - retirou a tampa e bebeu na boca.

– Seu bebum duma figa não vai comprar nada pra nós? - Joe.

– Teu padrasto é outro Higashi. Você tem mais grana que todos aqui seu suvina. Pede aos outros então porque eu to em transe - respondeu dando um arroto.

– Não venham que não tem. Estou com dinheiro contado - disse Ralf.

– Joe qual o seu estilo de luta? - perguntou Kyo.

– Muay Thai caro Kyo. Campeão na Tailândia com muito orgulho. Sou forte o suficiente pra derrubar vocês três.

– Cala a boca Joe. Não me faça relembrar daquela vez que eu te venci em dez segundos em South Town - Terry.

– Te deixei vencer de propósito.

– Quer dizer que as quinze lutas que tivemos, você deixou a gente te vencer? Que eu me lebro nas cinco que eu te peguei você ficou mais puto a cada uma que perdia hehe.

– Droga Bogard vai falar merda na frente dos caras eles vão achar que eu sou um fracote.

– Licença, pois preciso caminhar e beber minha gelada. Me acompanha Kusanagi?

– Claro amigo. Vocês não vêm conosco?

– Kyo eu vou ficar por aqui mesmo. Quero comprar algo para alguém especial - disse Ralf.

– Eu também vou ficar. Terry é chato pra caramba - Joe.

Assim Terry e Kyo foram visitar a cidade enquanto Ralf e Joe continuaram na entrada dela.

Iori comeu pouco, mas ficou satisfeito. Saiu do seu quarto para ir à praia visitar o mar. Adorava sentir a brisa e o som das ondas. O ruivo foi forte o suficiente para engolir o seu rival por muito tempo no mesmo espaço. Se controlou. Algo que chamou sua atenção foi a moça ao seu lado. Sentiu uma energia negativa vindo dela.

Sentou-se na areia e viu as ondas. Depois viu os barcos pesqueiros ancorarem no porto bem próximo dali.

Um homem observava todas as ações dele de longe. Era um capanga que vigiava tanto Yagami quanto o Kusanagi. Ele foi embora sem chamar atenção.

– O que Mature pretende comigo? - indagou se deitando na areia e observando o céu. - Não tenho time nem nacionalidade. Kusanagi não vai me enfrentar logo agora. Preciso vê-la e fazer mais perguntas.

Vice aproveitou que todos saíram para algum lugar e foi falar com Leona. Não queria correr o risco do Heidern convencê-la a voltar pra casa antes do plano ser concluído. Leona atendeu, deixou a suposta amiga entrar.

– Oi amiga. Como se sente agora que viu o seu pai?

– Com vergonha. Afinal eu o deixei frustrado. Sabe amiga acho que ele tem razão, não há nada pra mim aqui.

– Leona por favor. O seu pai fala assim porque todo pai se preocupa demais com os filhos, natural. Olha só eu te disse que ia arranjar um jeito para você participar das lutas, porém não vai dar certo pela falta de equipe. Então eu convenci o meu chefe a deixá-la como convidada especial. Poderá assistir a todas as lutas e também treinar com os participantes amanhã. Que tal?

– Opa acho que não posso negar essa oferta não é?

– Claro que não. Relaxa. Aproveita a sua estadia neste paraíso. O teu pai tá preocupado, mas não é motivo suficiente para persuadi-la a sair daqui. Fica.

Leona assentiu. Agora mais do que nunca ficaria e ignoraria todo o apelo de Heidern. Vice deu um sorriso de canto. O plano estava dando certo.

...

Rugal se cansou de ficar na América do Norte e partiu no seu jatinho particular diretamente ao Japão. Enquanto bebia o seu champanhe, o mais caro do mundo, ele acariciava a sua pantera negra que sempre lhe fazia companhia. Chefão do crime recebeu uma ligação assim que cruzou os Estados Unidos.

– Pode falar.

– Senhor os participantes já chegaram.

– Ótimo Collin. Organize tudo antes de eu chegar. E o porta-aviões?

Em bom estado. Senhor, Kyo Kusanagi e Iori Yagami estão no hotel e até se viram no jantar da recepção.

– Excelente meu bom capitão. Isso quer dizer que o meu plano está indo conforme estou planejando. Vice trouxe a garota?

– Claro que sim. Todos estão aqui inclusive Heidern.

– Gosto de uma confusão. Escuta se tiver uma oportunidade coloca essas maricas pra lutar antes do torneio - disse acariciando o felino.

– Shinobi?

– Shinobi. Tá na hora deles se mexerem um pouco. Quem sabe damos uma peneirada no número de participantes - desligou. - Aeromoça quanto tempo falta pra eu chegar na terra dos olhos puxados?

– Duas horas mestre - falou a aeromoça sentando em suas pernas dando-lhe uvas para comer.

Enquanto isso Isaak acabou de comprar suas passagens para viajar. Ele estava sempre acompanhado do seu segurança, Victor. Depois de resolverem algumas coisas eles voltaram para o escritório na empresa. Krizalid olhava pelo retrovisor o seu patrão conversando com alguém.

Eles chegaram a empresa.

– Olha Kriz se você quiser passar o resto do dia em folga tudo bem. Deve estar cansado por causa de tanto trabalho.

– Não chefe, imagina. Aguento o dia todo.

– Não, descanse. Quando eu chegar ao Japão amanhã te ligo pra informar onde ficarei. Só quero pegar alguns papeis na empresa e depois vou para o aeroporto com meu filho - disse saindo do carro.

– Mas já? O seu voo não é a noite? - ele acompanhou seu chefe com mais dois seguranças.

– Sim é. Só que prefiro sair logo daqui e ir para onde tiver mais gente por metro quadrado. Sabe que eu não vou descansar enquanto não me sentir seguro com o meu filho.

– Vou ficar na empresa.

– Por quê?

– O senhor Dickens me pediu que pegasse uns documentos no escritório dele. Parece que aquele lá não quer mais voltar pra cá.

– Inteligente. Sim pode ir - Krizalid foi o primeiro a sair do elevador. Um andar a mais sai Isaak.

O empresário pegou os papeis e saiu do escritório.

...

Igniz ainda estava em Nova Iorque aguardando o tão desejável chip contendo a pesquisa de clonagem humana. Recebeu uma ligação confidencial.

– Alô?

– Igniz meu caro você sumiu de South Town e deixou a companhia às moscas. Enfim eu liguei só para te dizer que os dois morreram. As informações que eu te dei serviram para eliminar os imbecis do Fitzgerald e Jackson. Só falta O'Brien, mas o cretino se protegeu até os dentes com uma matilha de seguranças.

– Não se preocupe Dickens. Desse eu sei como cuidar.

– E sobre a minha parte nas verbas da empresa? Com menos diretores, menos pessoas pra dividir a grana. Já vou avisando que o Isaak viaja hoje pro Japão então é melhor se apressar. O idiota acredita ainda que sou amigo dele.

– Paciência senhor Dickens. - Desligou - Pobre rato. Pensa mesmo que vai se sair numa boa? Quero ver quando você, sua ratazana, beber veneno - discou um número. - Veremos se Isaak viaja hoje. Antes será morto por alguém que menos espera.

Continua...


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