Amantes Desafortunados do D2- Por Cato e Clove escrita por CatClato


Capítulo 6
A Colheita


Notas iniciais do capítulo

GENTEEE LEIAM ESSA NOTA!
Primeiro: não me matem, eu sei que eu sumi, mais eu não mereco morrer no meu aniversário.
Segundo: pelamor de deus, me mandem nos comentários fics boas de Clato, eu estou em abstinencia delas. Pode ser crossover tb.
Terceiro: Esse cap. nao foi o melhor, mais espero que gostem! Até la em baixo



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POV Clove

Hoje é o dia da colheita. Levantei da cama com esse pensamento. Tomei um banho, penteei meu cabelo, e coloquei um shorts jeans velho e uma plusa colada velha tambem. Desarrumei meu cabelo de um jeito que ficasse bagunçado.

Você deve estar pensando porque eu estou indo toda esculachada para a colheita. Ao contrário do meu distrito, eu não amo os Jogos, muito pelo contrário, eu odeio. Então eu e o Cristian (que também odeia os Jogos) vamos desarrumados para os Jogos.

Infelizmente essa é a nossa maior forma de protesto, mais é melhor que nada... As vezes eu fico pensando, se tivesse uma rebelião, eu participaria... Mais é melhor tirar isso da cabeça, porque não vai acontecer.

–Infelizmente -penso alto.

Desço as escadas e me deparo com minhas irmãs super arrumadas e maquiadas.

–Pra que vocês estão assim arrumadas se eu vou ter que me voluntariar por vocês? -perguntei.

–Porquê eles vão focar a camêra na gente antes de você roubar a cena.

Roubar a cena? Sério isso? Falo nada, o médico mandou não contrariar.

Não respondo e saio de casa, indo para a praça do nosso distrito.

No caminho penso nos ultimos acontecimentos da minha vida. Cato me beijou, é a primeira coisa que me veem á cabeca. Sorrio sem perceber. É, eu sei que eu disse que eu não ia cair na dele, mais fazer o que? E acho que ele não está brincando comigo, espero. Mesmo assim, não tem como evitar as borboletas no meu estômago quando penso nele.

Chego lá e vejo Cristian. Corro até ele.

–Você está horrivel –digo

–Brigado, você também.

–Valeu.

Ele sorri, eu sempre me desmancho nesse sorriso dele, de galã. Foca Clove, tem que ter foco.

–E o Ben cadê? –pergunto.

–Tirando sangue –ele diz, com um peso na voz

–Ta tudo bem?

–Primeira colheita dele, sabe como é né?

–Não se preocupa, sempre tem voluntarios.

–Se ele for escolhido eu me volutario –ele diz. Cristian nos Jogos, isso me doí. Mais não vai acontecer.

–Vou tirar sangue, te encontro lá? –pergunto apontando para a fila dos 17 anos.

–Sim.

Não posso mentir, já pensei em Cristian como um mais que amigo, ainda penso até. Também, ele é gentil, engracado, fofo, confiavel... e muuuito gato. Ele é forte como o Cato, com o cabelo preto, olho verde, pele meio morena, ele é tudo de bom. E as meninas babam nele, ele só não pega geral porque ele não quer. Não é galinha que nem o Cato.

Pensando nele comeco a procura-lo. Ele está procurando alguém também. Os olhos deles me encontram e ele sorri que nem um bobo, e eu sorrio de volta, provavelmente que nem ele. Ele vem na minha direcão, mais uma ruiva com a roupa justa para ele e praticamente se esfrega nele, mandando sorrizinhos e olhando pra ele como se fosse comida. Ele me olha, olha pra ela, pensa, e sorri pra ela, respondendo ela. Ele teve que escolher entre eu e ela, e escolheu ela. Eu era só mais uma. Senti uma pontada no estomago.

Tirei meu sangue, e fui para a area dos 17 anos. Cristian já estava do outro lado, então não pude falar com ele. Ele me olhou e eu olhei de volta. Ficamos assim por um tempo, até que desviamos o olhar. Vi que Cato estava olhando pra mim, mais fingi que não vi.

Uma mulher de pele verde e roupa, chapéu e piruca verde chegou, passou o filme sobre os Tempos Sombrios e blá blá blá.

–E agora, a garota que vai representar o distrito 2 na septuagésima quarta edicão dos Jogos Vorazes é... Clove Sevina!

POV Cato

Clove foi escolhida, Clove foi escolhida, Clove foi escolhida. Era tudo que eu conseguia pensar. Não não está certo. Eu nunca quis me apaixonar, e agora, a garota que eu amo vai para os Jogos. Alguem se ofereceu. Ou tentou, porque o tecnico não deixou, falando que a Clove tinha mais chances de vencer.

Ela anunciou o tributo masculino, não fui eu. Eu preciso protege-la eu preciso...

–EU ME OFERECO COMO TRIBUTO –grito.

–Suba aqui querido.

Sigo até o palco.

–Qual seu nome?

–Cato Stoll

–Senhoras e senhores, apresento os tributos da septuagésima quarta edicão dos Jogos Vorazes!

A multidão aplaude como nunca.

Meus pais se despedem de mim, e dizem que eu vou ganhar. Eu não consigo dizer que eu vou morrer pela Clove, não tenho coragem, então só digo que sim.

Chegando no trem Clove fica quieta. Eu tento me aproximar, mais ela não deixa. Depois eu falo com ela.

O lugar era bem legal, tudo de veludo, lustres de diamânte e cristal. Assim que a mulher de verde parou de falar, Clove perguntou onde era seu quarto, e foi direto pra lá. Entrei no quarto ao lado. E a mulher de verde (que eu não vou me dar o trabalho de decorar o nome) disse que amanhã de manhã.

Tomei um banho rápido, coloquei uma bermuda e fui para o quarto de Clove.

“knock knock”

Nada

“knock knock”

Nada

–Clove, sou eu me deixa entrar

Nada

Entrei mesmo assim e me deparei com a Clove dormindo que nem um anjo. Ela é muito linda. Muito mesmo.

–Fiquei olhando ela por uns 30 minutos quando ela acorda.

Ela me olha meio zonza.

–O que você esta fazendo aqui?

–Vim falar com você

–Vai falar com aquela ruiva

–Ficou com ciumês?

–Não

–Porque se ofereceu como tributo?

–Porque eu não podia deixar você vir sozinha para a arena

–Conta outra

–Conta outra o que?

–Você estava lá com aquela ruiva sorrindo, fingindo que eu não existia, e agora vai dizer que se ofereceu por mim? Porque você faria isso? –praticamente gritei.

Ele chegou mais perto

–Quer saber porque?

Andei pra frente, nossos narizes estavam quase se colando, eu conseguia sentir sua respiracão.

–Porque eu me apaixonei, essa é a verdade. E eu não podia permirtir que a garota que eu amo morresse sem a minha ajuda.

–Agora um de nós vai ter que morrer –ela disse triste.

–E esse alguém sou eu Clove. Eu vim aqui pra te proteger, e morrer por você.

–Mais...eu não quero viver se você morrer. Eu... eu também estou me apaixonando. E isso me assusta, eu estou me apaixonando pelo garoto que vai comigo em uma arena onde 23 morrem e 1 fica vivo. E eu não quero ver esse garoto morrer, e eu não quero viver sem ele.

Nesse momento eu a beijei. Comecou lento, mais depois foi ficando voraz. No beijo eu só pensava no que ela dizia “Eu... eu também estou me apaixonando” “Eu não quero viver sem ele”. Ela mexia nos meus cabelos e eu coloquei minha mão na cintura dela. Ai como isso está bom, tomara que nunca acabe.

–Clove querida, venha almocar, e chame o Cato por favor.

Abro meus olhos e Clove está sorrindo.

–Vamos –eu digo.

Ela me da um selinho.

–Vamos


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Comentem, pf! Alguem ai é a favor do Cristian?
Beijinhos