Amantes Desafortunados do D2- Por Cato e Clove escrita por CatClato


Capítulo 5
Brutus estava certo.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Então, primeiro que quero falar que eu dei tudo de mim pra fazer esse capitulo, e eu reescrevi ele pelo menos 4 vezes.
Desculpa por demorar pra postar, é que meu computador desligou do nada e eu perdi TODOS os capitulos novos que eu tinha feito.
POR FAVOR LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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Voltei pra casa pensando em Clove. Em como ela estava linda hoje, em como o nosso beijo foi bom. Pensei na primeira vez que vi ela, não foi quando nos brigamos pelo kit de facas. Eu nem sei usar uma faca direito, eu fui pegar aquele kit só pra falar com ela. A primeira vez que eu vi ela, foi no meu primeiro dia no centro de treinamento, ela estava de rabo de cavalo, uma legging verde e uma blusa branca. Eu devia ter uns 11 anos e ela tambem. Desde pequeno eu ja era..hum…pegador por assim dizer. Quando eu cheguei na academia, todas as garotas davam em cima de mim, menos ela, isso sempre me intrigou. Depois falaram pra gente escolher uma arma e comecar a treinar. Ela foi direto para as facas, e eu fui pra espada. Todo mundo estava apenas comecando, mais a Clove acertou todos o alvos de primeira, e todos comecaram a bater palmas. Inclusive os meninos, o que me irritou muito na época. A partir dai, eu sempre olhava ela treinando. Ai ela conheceu o Cristian, nunca fui com a cara dele. Eles sempre andavam juntos e eu n gostava nada disso. Um dia Clove estava treinando com o casaco amarrado na cintura, e o casaco caiu. Eu estava do outro lado da academia e sai correndo pra pegar o casaco, Cristian viu e saiu correndo pra pega-lo também. O problema era que ele estava muito mais perto e pegou o casaco, sorrindo pra mim com um olhar vitorioso. Depois eu sempre via eles juntos, se abracando e andando de mãos dadas, e vou admitir, sentia muito ciume.

–Escroto – pensei alto.

Não vou mentir, não foi como se eu só tivesse olhos para a Clove e não fiquei ou namorei com ninguem esse tempo todo. Eu tive varias namoradas e ficantes, a Clove era mais pra uma…curiosidade. Mais é tão estranho, eu não paro de pensar nela…

Chego em casa, e vou direto pra cama, coloco um pijama e fico me revirando pensando em Clove.

QUARTA FEIRA

Acordei animado, porque hoje eu ia ter uma aula particular com a baixinha.

As horas não passava, e nem eu sabia o porque da minha animacao, mais fazer o que, nem eu me entendo.

Finalmente meu treino com o Brutus acabou.

–Muito bem grandão – ele disse dando tapinhas nas minhas costas.

–Valeu.

–Eu notei que você estava meio distraido hoje, aconteceu alguma coisa?

–N-não, nada – eu tinha que gaguejar? Eu não podia falar que eu passei o treinamento inteiro pensando no amor da minha vida! Er… quer dizer, que eu passei o treinamento inteiro pensando em Clove.

–É uma garota não é?

Eu devo ter feito uma cara muito indignada porque ele comecou a rir. Como ele sabia?

–Como você sabe?

–Ta estampado na sua cara de apaixonado.

Epa. Apaixonado não, exagerou.

–Olha, eu trabalho e lido com adolescentes há muito tempo, e sei quando alguem está apaixonado – ele continuou.

–Eu acho que você está errado… - eu disse. Mais no fundo, eu sabia, que tinha uma verdade nisso.

Ele deu uma risada fraca, e saiu.

Olhei para o relógio, 19:07. Eu ja estava atrasado.

Corri até a estacão de facas, onde imaginei que ela estaria.

E lá estava ela, explendida. Com um rabo de cavalo alto, um short de ginastica, daqueles bem curtos e apertados “do jeito que eu gosto”pensei. E uma blusa branca tambem justa roxa. Dava pra ver perfeitamente suas curvas e… Para Cato, foco.

Cheguei mais perto e a cumprimentei.

–Oi

–Oi

–Tudo bom?-perguntei

–Tudo e você?

–Melhor agora

Pera, isso foi tipo uma cantada? Não foi minha intencão, simplesmente saiu. Ela ficou vermelha, ela ficava fofa envergonha…

–Primeiro eu te ensino com as facas e depois você me ensina com a espeda? –Ela perguntou

–Pode ser

–Então vamos – ela falou indo em direcão aos alvos, lá já tinha um monte de facas preparadas.

Ela foi me ensinando e me explicando, precisava de mira, tinha um jeito certo de segurar e essas coisas. Pra falar a verdade, eu não estava prestando tanta atencão na aula em si, se é que vocês me entendem. Acho que ela percebeu isso porque quando dei por mim tinha uma mão na minha frente com os dedos estalando.

–Oooi, terra chamando Cato?

–Ahm? Ahh sim, claro – eu disse, fingindo ter entendido

–Você prestou atencão em alguma coisa que eu disse?

–Com certeza

–Então vai lá, tenta

Fui em direcão ao alvo e joguei a faca, errei feio.

–Viu? Você não prestou atencão em NADA! Nem a faca você segurou do jeito certo!

–Desculpa, me da outra chance?

Ela pareceu pensativa.

–Sim, é claro.

Ela foi me ensinando tudo de novo, e dessa vez eu fiz questão de aprender direito.

–Pronto, agora tenta.

Eu fui em frente ao alvo e joguei a faca, atirei na barriga.

–Não ia matar, mais ia ferir bastante –ela disse.

–Quer uma dica?

–Sim

–Pensa em alguém que você odeia, e atira.

Alguém que eu odeie… Cristian.

Pensei nele e atirei, quase.

Pensei nele pegando o casaco, abracado com ela, rindo com ele, e em como eu tinha ciumes, atirei. Acertei bem no coracão!! Olhei pra Clove, que correu em minha direcão e me abracou, eu girei ela no ar. Esse momento estava bom, estava muito bom. Infelizmente tive que soltar ela.

–Vamos para as espadas?

–Vamos

Ensinei tudo pra Clove e ela aprendeu rápido, o problema é que ela estava usando uma espada pra 14 anos, e na arena eles só fornecem as pra 16, ou seja, muito mais pesada, e exige muito mais esforco.

Expliquei pra Clove, que na arena só davam espadas para 16 anos e entreguei uma pra ela. Para uma novata ela até que se saiu bem. Mais ela cansou muito, e muito rápido. Ela estava com o rosto brilhando de suor, e com as bochechas bem vermelhas, e mesmo assim tava bem bonita.

–Acho que já ta bom né –Eu disse.

–Ufa –ela disse soltando a espada e deitando no chão.

Deitei do lado dela, e fiquei olhando pra ela.

–Que foi?

–Nada –falei

–Agora fala

–Eu só estava olhando pra você!

–Não dá pra você olhar pra mim quando eu não estiver suada e toda feia?

–Você fica linda de qualquer jeito

–Eu não entendo

–Não entende o que?

–Você. Uma hora você não para de brigar comigo, e em outra fica me chamando de linda.

Fiquei meio sem graca.

–Er… é que…

–É que?

–Eu acho que eu estou gostando de você Clove, de verdade. Não gostando tipo uma quedinha de adolescente, gostando mesmo.

Me arrependi de dizer isso assim que as palavras sairam da minha boca.

Ela ia falar alguma coisa, mais eu não deixei, dei um beijo nela.

Ela se assustou no comeco, mais logo retribuiu. Não era qualquer beijo, era um beijo voraz, ele estava tão quente que parecia estar pegando fogo. Percebi que eu estava em cima de Clove, e que isso podia estar machucando ela, então inverti as posicões. Nesse momento, eu estava dando o beijo que eu sempre sonhei. Não é que nem o que aconteceu na festa da Mi, agora nós dois temos total nocão do que estamos fazendo, e eu não quero parar.

Coloquei uma mão em sua cintura e outra em sua nuca. Ela colocou a mão em meu cabelo, outra passou por debaixo da minha blusa, e pude sentir ela sorrindo enquanto passava a mão em meu peitoral. “Essa baixinha é safada” pensei.

Desci meus beijos para seu pescoco, e ela comecou a passar as mãos nas minhas costas.

–Khum khum.

Paramos instantaneamente e nos viramos.

–Er.. eu preciso fechar a academia –era o zelador da academia.

Precisava vir justo agora cara?

–É claro –Clove disse, levantando, pegando suas coisas e indo embora.

Peguei minhas coisas rapidamente e fui atrás dela.

–Clove espera!

Ela comecou a correr, mais pro seu azar, eu sou mais rápido. Peguei ela pelo pulso.

–O que aconteceu?

–Eu sei o que vai acontecer agora.

Não entendi, o que vai acontecer?

–O que?

–Você vai fingir que eu não existo, eu só vou ser mais uma das suas peguetes.AHHHRG, eu jurei pra mim mesma que isso nunca ia acontecer –ela parecia estar brigando com ela mesma.

–Calma Clove, não é verdade. Eu estou falando sério, eu nunca senti isso por qualquer garota antes, quando eu te vejo meu coracão comeca a bater mais forte e eu.. eu acho que eu estou me apaixonando por você.

Dessa vez, foi Clove quem me beijou, foi um beijo lento e calmo, sem pressa. Só nós dois, nos beijando no meio da rua. E meu deus, eu não queria que acabasse.

–Tenho que ir pra casa, minha mãe deve estar preocupada –ela disse, se soltando.

Fiz uma cara de cachorrinho sem dono.

–Tá, só mais cinco minutinhos.

Sorri e voltei a beija-la.

Infelizmente Clove teve que ir para a casa e mesmo insistindo, ela não deixou eu acompanha-la. E o pior é que eu nem posso dar a desculpa de que é caminho, minha casa é do outro lado do distrito.

Voltei pra casa sorrindo que nem um tonto.

É, Brutus estava certo, eu estou mesmo apaixonado.


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Notas finais do capítulo

1) Eu fiz o meu melhor nesse capitulo, acho que eu merecia um recomendacão ne? Eu nunca recebi uma, e ia fazer meu mes receber uma... e sério, se eu não receber nesse capitulo, não sei quando vou receber, porque fala serio né? Ta fofinho.
2) Vocês acham que eu coloco hentai na fic? To em duvida, me ajudem pf.