The Last Taste - Season 1 escrita por Henry Petrov


Capítulo 40
The Last Taste Epilogue


Notas iniciais do capítulo

Uau. Olha, eu estou impressionado. Essa não é a primeira fanfic que eu escrevo. Vamos dizer, eu tenho cerca de cinco anos desde que tenho TENTADO escrever uma fanfic duradoura, uma que eu não me perdesse no meio e parasse. Mas The Last Taste deu certo. Hoje, quando eu leio os primeiros capítulos, eu fico impressionado em como eu escrevia antes e como eu escrevo hoje. Não sou o melhor dos escritores, mas sempre tento dar meu melhor. E The Last Taste arrancou isso de mim de um jeito voraz. Eu nunca achei que eu viveria para ver o dia em que eu escreveria 101 mil palavras, 40 capítulos, uma temporada inteira e já estivesse com a segunda na ponta da língua. E eu devo isso, essa força de vontade e esse orgulho, a vocês, leitores. Á 1Prih, que comenta de vez em quando, me dando um bom feedback de como eu estou indo e à vocês, fantasminhas, que se escondem por trás da falta de conta, mas leem mesmo assim (pelo menos assim espero). Tudo que eu tenho é a agradecer e a dizer que The Last Taste é o que é por causa de vocês, leitores, que são poucos, mas são os meus poucos, os que me estimulam e me dão orgulho a cada exibição. Esse orgulho também é de vocês. Muito obrigado por tudo, pessoal, sinceramente.

Bom, sentimentos de lado, vamos à história. Sim, teremos hiatus. Cerca de um mês até eu postar The Last Taste - Season 2. Quero estar com pelo menos três capítulos prontos logo de cara pra não estar correndo pra postar novos. Dia primeiro de dezembro em diante, eu já devo ter postado. Espero que vocês gostem dessa Season 2 tanto quanto eu estou ansioso. Ela vai ser menor, claro, pois não teremos 5 selos e uma libertação pra eu encher linguiça, só uma super batalha, mas juro que vai ser épico. Eu vou colocar todo o meu esforço e melhorar cada vez mais meu jeito de escrever. Vai ficar legal. Podem esperar.

Bom, era só isso (só, tipo, tudo). Boa Leitura (:



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Detroit. Uma fria noite de novembro. Em cada esquina, são visíveis as preparações para o Natal. Guirlandas nas portas, papéis de parede colados nas paredes dos quartos, meias penduradas sobre as lareiras. A lua cheia brilha no ápice de sua luz. As estrelas pulsam no céu. É uma noite linda, se não fossem os eventos que se seguirão.

Um homem anda pela rua. Jaqueta de couro, sapatos surrados. Olhos azuis, traidores como os do diabo. Cabelos louros, enrolados para dentro. Seu olhar, seguro e imponente, seu andar, confiante... Um homem digno de uma noite como aquela.

Ele vira uma esquina. Na verdade, ele não tem certeza para onde vai. Ele só sabe. Sabe que esquina dobrar, que ruas atravessar. Não há como explicar. Ele só sabe. E ele acredita no que sabe. Seu conhecimento sempre o levou aos alvos corretos, por que erraria agora?

E mais uma vez, está certo. Logo na esquina, um pequeno pub é o único na rua com as luzes acesas. Alto e estreito, feito de blocos de pedra. O homem adentra o bar e senta-se nos altos banquinhos ao balcão.

–E aí? - pergunta a garçonete.

Seus cabelos escuros e lisos caem em seus ombros. Seu olhar irritado indica que não é a melhor das noites. Uma pena cai de sua orelha.

–O que foi, docinho? - perguntou o homem, estreitando seus olhos.

A mulher parece ainda mais irritada.

–Ele não te merecia. - ele continua. - Não é a ele que você quer. O que você quer está no terceiro quarteirão a direita e sabe muito bem disso.

Ele pendura a cabeça, como se forçasse a memória.

–Layla.

A garçonete agora parece assustada. O homem dá um tapa sobre a mesa. Layla sorri.

–O que vai ser? - ela pergunta, como se nada tivesse acontecido. - Eu tenho whiskey, cerveja...

–Seu pulso.

Layla franze o cenho. O homem pisca. Como se estivesse em transe, ela ergue o braço.

–Copo. - ele diz

Ela obedece. Coloca o copo de vidro sobre a mesa e puxa uma faca do balcão. Sem esboçar reação alguma, ela corta a veia, deixando o liquido derramar sobre o copo. O homem ergue a mão, em gesto de interrupção.

–Espere. - ele diz. Ele puxa o pulso da garçonete. - Do que se lembrará?

–Que o senhor gosta de vinho tinto. - ela responde, pronunciando cada palavra lentamente.

Ele sorri e volta a sua bebida.

–Vamos, não seja tão mal-educado.

O homem se vira para observar seu opressor.

–Bael. - ele diz, voltando ao seu copo de sangue. - Estive lhe esperando, sente-se por favor.

–Você é louco. - diz Bael.

–Não tanto quanto esses lunáticos bêbados que com certeza não notariam a própria palma sobre o nariz, se quer saber. - o homem responde, tomando mais um gole.

–As notícias se espalharam. - Bael continua, pedindo a si mesmo um Bourbon. - Em pouco tempo, teremos um exército completo.

–E o menino? - pergunta o homem. Seu olhar para sob o copo, ansioso e apreensivo sobre a resposta.

Bael hesita.

–Ele recusa qualquer proposta de recrutamento.

O homem respirou fundo e tomou um último gole.

–Vamos, Bael, temos muito trabalho a fazer. - diz ele.

–Mas... - Bael insiste.

–Nada de “mais”. - o homem interrompe, levantando do banco. - Farei aquele menino aceitar minha proposta.

Ele dá um tapinha nas costas do outro.

–Ou não me chamo Lúcifer.


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Notas finais do capítulo

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