Os gremlins pouco a pouco começavam a aterrorizar a cidade. Alguns escondiam-se nos quartos, mas precisamente embaixo da cama, para depois atacarem suas vítimas. Nesse momento, C101 pega uma das motos do local e tenta andar nela.

C101: Será que vou conseguir andar nesse troço?

RG5000: Hoje mesmo você provou ser capaz de fazer coisas que ninguém imaginava ver.

C101: Eu sei. Mas mesmo assim, a insegurança é grande, devido ao fracasso no salto diante dos atuns assassinos.

RG5000: Tá, você não conseguiu saltar... Eu vi tudo. Estava naquela plateia usando um dos meus disfarces.

C101: Puxa vida! Você espionou muita coisa mesmo, hein!

RG5000: Você nem imagina. Ainda mais as frequentes visitas de Jade e Beck no cemitério. Já os vi fazendo...

C101: Minha Nossa Senhora! Nem me fale sobre isso, senão vou começar a suar!

RG5000: Suar? Por quê?

C101: Esta roupa aqui está fazendo um calor danado. Só mais um pouquinho e vou morrer aqui. E você não precisa falar sobre esses detalhes.

RG5000: Desculpe, é que... Esse método de reprodução dos seres humanos e também de outros animais é algo que nunca consegui entender. Fale-me mais sobre isso.

C101: Não é o momento adequado pra isso. Vamos, temos que parar os gremlins.

RG5000: Apenas uma pergunta: Como que você chegou rápido aqui? Considerando que você estava no condomínio Schneider.

C101: Esta armadura tem um dispositivo de teletransporte. Foi por isso que consegui chegar a tempo.

RG5000: Hum... Então por que não o usa?

C101: Boa pergunta. Continuo sendo uma idiota, com essa coisa vou poder achá-los rapidamente. Primeiro tenho que localizá-los com o meu radar.

Ao descobrir o paradeiro dos gremlins, C101 desaparece, deixando apenas RG5000.

RG5000: Acontece que também tenho um dispositivo de teletransporte. E pensar que fui um dos responsáveis por essa bagunça. Não tenho nada para fazer a não ser limpar esta sujeira.

RG5000 também desaparece, se teletransportando para outro lugar.

C101 chega ao hotel Fox Plaza, o mesmo onde Doheny e Spencer estão hospedados. Várias pessoas estão correndo do local, apavoradas. C101 apenas observa a cena, e percebe que alguém estava escondido na moita perto dali. Pensando em se tratar de uma das criaturas, o ciborgue parte para cima da moita, e consequentemente da pessoa que estava atrás dela. Era Vance Anderson, o garoto que se passava por mágico, e grande rival de Dice.

Vance (nervoso): Por favor, cara! Não me mate! Já não bastam esses monstros que estão apavorando todo mundo!

C101: Desculpe, pensei que fosse um deles.

Vance: Não faz mal. Acho que mereço esse castigo por todas as coisas erradas que fiz. Eu sou um fracasso.

C101: Ah, sim. Agora me lembro de você... É o Vance Anderson.

Vance: Você me conhece?

C101: Mais ou menos. O Dice já falou de você... Negativamente.

Vance: Não é pra menos. Tenho que pedir desculpas para o baixinho. Já o atormentei demais.

C101: Fale isso pra ele. Bom, tenho que entrar neste prédio. Meu radar diz que tem vários deles escondidos aí.

Vance: Você vai matá-los?

C101: Eu poderia fazer isso... Mas eles não têm culpa do que estão fazendo. Na verdade, vou tentar convencê-los a pararem com esse caos.

Vance: F-faça isso!

C101: Se cuida cara. Depois falo com você. (pensando): Só encontro esse maluco quando estou dentro de alguma coisa? Deixa pra lá... Tenho que resolver logo isso.

C101 entra no prédio. O lugar estava vazio, mas havia vários objetos espalhados e quebrados no chão.

– Espera por mim, parceira! – diz uma garota, estranha, que usava óculos e um suéter. Tratava-se de ninguém menos que Fawn Leibowitz, mais conhecida como Ponnie.

C101: Você chegou. Estava te esperando. E por que está usando este disfarce?

Ponnie: Era o único jeito de conseguir entrar nesse lugar sem causar nenhum estrago. E aí, achou eles?

C101: Ainda não, mas meu radar diz que boa parte deles está aqui neste prédio. Devem estar nos andares de cima.

Ponnie: Não é mais preciso isso.

Os gremlins aparecem. Alguns estavam carregando os humanos que foram suas vítimas.

XXX: Sr. 5000. Estamos fazendo o que o senhor pediu para nós fazermos. Atacamos todos os humanos deste lugar.

Ponnie: Sim, mas agora peço para que parem de fazer isso. Acabou a diversão!

XXX: Pra parar? Mas por quê? estava sendo um ótimo passatempo.

Ponnie: Eu sei, mas percebi que essas coisas todas não estavam valendo a pena. Fala você, Cat.

C101: Meus amiguinhos. Eu sei que a natureza de vocês é causar destruição a tudo que encontram pela frente. Mas não é certo destruir as coisas que levaram tanto tempo para serem criadas.

XXX: Mas é por isso mesmo. Que se dane que esses malucos se sacrificaram construindo essas coisas. Nosso objetivo é destruir os humanos e tudo que foi inventado por eles.

C101(cochichando): Cara, se eles continuarem com esse pensamento, serei obrigado a acabar com eles.

Ponnie: P-por favor, não. Deve ter outro jeito. Acho que já sei como.

Ponnie pega seu dispositivo holográfico e faz aparecer à imagem de vários doces, guloseimas, pizza, hambúrgueres, sorvete, etc.

Ponnie: Olha tenho uma proposta pra vocês. Estão vendo isso aqui? Sei que vocês adoram comer estas porcarias. Isso seria sua recompensa, caso parem de fazer estas barbaridades.

As criaturas ficam falando entre si sobre a proposta, e eles começam a balançar a cabeça positivamente, concordando com o que havia dito Ponnie.

– Nós vamos comer isso todo dia? – pergunta um dos gremlins.

Ponnie: Mas é claro. Já sei muito bem qual vai ser a fornecedora de todos esses alimentos.

XXX: Tudo bem, então. Negócio fechado!

C101: Bom, agora que parte do problema foi resolvida, vocês tentam convencer os outros gremlins que estão espalhados pela cidade. Eu tenho que ir.

Ponnie: Espera! Você não vem à gente?

C101: Até gostaria, mas tenho que ajudar meus amigos. Eles estão com problemas e precisam de mim.

Ponnie: Tudo bem. De qualquer forma, foi muito bom termos formado essa aliança.

C101: Digo o mesmo. Sabe, caracterizado deste jeito, você até me lembra de alguém.

Ponnie: Nah! Você nunca conheceu alguém que pudesse ser tão desengonçado. Desse jeito, estou parecido com meu falecido irmão George.

C101: É, você tem razão! Talvez tenha me enganado.

Ponnie: Só espero que o Gizmo... Quer dizer, o meu Pai esteja bem. Quando isso acabar, vou querer vê-lo.

C101: Ele está bem sim. Aliás, vai encontrar um novo dono.

Ponnie: Como assim?

C101: Depois te falo. Preciso mesmo ir!

Ponnie: Tá bom. Então tchau!

C101 se despede e desaparece com o teletransporte. Ponnie manda todos os gremlins saírem do prédio. Ao chegarem do lado de fora, ela novamente se transforma em RG5000. Vance Anderson ainda estava lá, e ao ver os monstros, acaba desmaiando.

RG5000: Assustamos mais um. Vai ser difícil se acostumarem conosco, depois do que causamos e também por nossa aparência que eles julgam ser horrorosa.

C101 chega ao Bots. O lugar estava totalmente escuro e parecia não ter ninguém por ali.

– “Aparentemente não há sinal de nenhum ser vivo, mas meu radar diz que estão no subterrâneo”. - Pensa C101, prosseguindo até a sala secreta.

Ao chegar lá, o ciborgue se depara com todos os seus amigos presos num salão, separados por um vidro. Um deles estava inconsciente, era o mágico Henry Doheny. C101 tenta se comunicar com eles, mas a vidraça impede que o escutem.

– Não vai conseguir falar com eles. São meus prisioneiros agora. – diz Megan, se aproximando de C101.

C101: Por que está fazendo isso? Eles não fizeram nada pra você.

Megan: Tolinha, essa não é a questão! Na verdade, meu prazer sempre foi torturar as pessoas. Minhas primeiras vítimas foram meus irmãos Drake e Josh, depois comecei a aprontar com outros conhecidos, para a diversão ficar completa.

C101: Ou seja, você age como se fosse um Gremlin.

Megan: Sim. O fato de ter conhecido Daffy me fez pesquisar mais sobre eles, suas motivações, seus instintos. As coisas melhoraram quando descobri o paradeiro de Gizmo, que aparentemente não traz perigo algum, mas é o grande causador desta desordem.

C101: Eu sei disso. Aliás, assim que der um jeito em você, Gizmo passará a ter os meus cuidados. Ele não merece ter como dona uma pessoa inescrupulosa.

Megan: Dar um jeito em mim?! Você não sabe com quem está falando! Aqueles seus amigos inúteis só terão algumas horas de vida, pois isso tudo aqui vai virar pó!

C101: Como é que é?

Megan: É isso mesmo que você ouviu. Se você não sabe, fui eu que tive a ideia de criar este restaurante. Robôs como Tandy, Bungle e Zerp são criações minhas, assim como o próprio RG5000.

C101: Você deve ter tido um trabalho danado, mas sei que não os construiu sozinha. Alguém deve tê-la ajudado com isso. Mas com qual objetivo?

Megan: O meu objetivo era juntar todos aqueles que têm ligação com Carly Shay. A pessoa com quem sempre costumam me comparar. Deve saber que iCarly é um webshow famoso, o que a deixou conhecida no mundo todo. Não sabe o quanto que me irritava quando diziam que sou parecida com ela... GRRRRRRRR! Como eu a odeio!

C101: ...

Megan: Justamente pra tentar dar uma solução a isso, decidi pesquisar mais sobre ela e sua família. Além de também tentar achar coisas sobre meu passado... Foi aí que descobri... Que eu era adotada. Ficava pensando na probabilidade de nós sermos gêmeas, e que fomos separadas na maternidade.

C101: E você conseguiu comprovar isso?

Megan: Não... De fato, a minha origem é desconhecida para mim. O que quero agora é me vingar da Carly, acabando com todos os amigos dela.

C101: Mas você nem a conhece pessoalmente.

Megan: Isso não importa. Pelo visto, a ideia do Restaurante deu certo, pois consegui reunir todos vocês. Meu objetivo está cumprido... Quer dizer, ainda tem mais: O show de Mágica do Doheny, a luta entre Goomer e Logan Flint... Tudo sendo concretizado conforme o plano.

C101: Então você armou tudo isso. Não é a toa que passaram a acontecer no mesmo dia.

Megan: Sim. E sabia que você e a Sam iriam estar nos dois lugares. Parece que agora você se tornou na melhor amiga dela, substituindo Carly Shay de uma vez.

C101: Não estou substituindo ninguém. Com certeza, Carly tem seu espaço no coração de Sam. Já a vi falar dela várias vezes.

Megan: GRRRRRRRR! Você fala demais! Tá na hora de acabar com isso!

C101: Pode vir!

C101 e Megan começam a lutar. Do outro lado do vidro, Sam e os outros, que não escutaram a conversa delas, passam a observar o confronto.

Sam: Humpf! Esse vidro é a prova de Meia de Manteiga. Como eu queria estar lá pra dar na cara dessa vagabunda!

Sinjin: É... Mas o nosso amigo Robocop vai fazer isso por você.

Jade (brava com Sinjin): O nome é C101! Pelo visto, você nem sabe quem está por trás dessa roupa.

Sinjin: Não sei mesmo, vocês não disseram nada. Mas dá pra ver que se trata de uma pessoa bem forte.

Doheny estava caído, inconsciente. Tommy tenta reanimá-lo.

Tommy: Tio Doheny, acorde! Precisamos de você!

Dice: Bateram forte na cabeça dele. Provavelmente por que ele poderia tirar a gente daqui com seus truques de mágica.

Jerismar: Mas espera aí, Dice! Você também é mágico, e poderia nos tirar daqui!

Dice: Não assim como o Doheny. Eu ainda estou no estágio primário.

Jade: Ai, mas que inútil!

C101 continua seu embate contra Megan. A luta estava equilibrada, C101 percebe que está tendo até mais trabalho que quando lutou com RG5000.

C101: Você é mais forte do que eu imaginava. Estou surpresa com isso.

Megan: Chega de brincar. Agora sim vou mostrar minhas habilidades.

Megan começa a aplicar golpes em C101, que estavam o atingindo em cheio. Mesmo usando uma roupa metálica, Megan parecia não se incomodar dando seus chutes e socos no ciborgue, que agora está apanhando muito.

Sam: Droga! C101 está perdendo!

Freddie: Não pode ser! Essa Megan é mais terrível do que eu imaginava!

Jerismar: Lester, pode explicar isso?

Lester: Acho que a armadura deve ter perdido o efeito.

– Que nada! Ele é um fracote mesmo! – exclama Robbie, fazendo os outros olharem para ele.

Gibby: Cara, por que essa revolta toda? Você sabe que o C101 é o único que pode tirar a gente dessa situação.

Robbie: Ah, é? Ele está tomando uma surra da suposta gêmea da Carly. Se fosse realmente tão forte, não estaria apanhando.

Beck: Não sei. Vai ver essa Megan era mais forte do que a gente imaginava.

Jade: Pena não poder fazer nada nesse momento.

Megan continua surrando C101, que começa a ficar caído no chão.

Megan: Falei que não era tão fácil assim. Caso não saiba, tomei uma fórmula que me fez ficar muito forte.

C101: Então é por isso. Ugh! A-acho que não posso mais fazer nada.

Megan: Ah, você pode.

Megan retira do bolso um controle remoto. Apertando um dos botões, faz com que a parede de vidro se abra, libertando o resto da turma.

Sinjin: Viva, estamos salvos!

– Paradinho Aí! – grita Megan para Sinjin, que partia para correr do local. Ela começa a olhar para eles, e em seguida para o controle.

Freddie: Oh, garota... O que você está segurando?

Lester: N-não pode ser. Não nos tirou daquele lugar à toa.

Megan: Não mesmo. Caso não saibam, este controle remoto controla a armadura de C101, foi isso que o fez ficar fraco.

C101: Então você mentiu... Não existe fórmula nenhuma!

Megan: Ah, existe! Este controle é a fórmula. E a partir de agora, você obedecerá minhas ordens.

Todos começam a ficar apreensivos. Megan aperta nos botões do controle, fazendo C101 se levantar. O ciborgue havia recuperado todas as suas energias, se levanta e encara aqueles que são os seus amigos.

Gibby: E-está olhando pra gente.

Lester: Fiquem calmos, é só ele ter autocontrole sobre si mesmo.

Jerismar: Já to cansado disso! Admita que estamos ferrados!

– Muito bem, C101. Agora quero que você mate todos eles! – ordena Megan, e C101 obedece.

C101: Sim, Milady.

– Seja o que Deus quiser! Acho que agora é a hora de usar pra valer a Meia de Manteiga. Sinto muito por isso, Cat – dizia, Sam, mais uma vez preparando a sua arma especial. Freddie, Gibby, André, Jade e Beck também se preparam para lutar. Todos eles partem pra cima de C101.

Enquanto isso, do lado de fora, várias viaturas policiais passa a cercar o restaurante. Uma mulher aparentemente desesperada tenta entrar no local, mas é interceptada por um dos policiais. Era a senhora Marissa Benson.

Policial: A senhora não pode entrar lá!

Sra. Benson: Você não entende! Meu bebê está lá dentro! Provavelmente correndo perigo!

Policial: Eu sinto muito! Mas não tenho autorização para isso.

Então um grupo de robôs sai do local, e os policiais se posicionam para combatê-los.

Voltando a sala secreta, C101 desviava facilmente dos golpes de Sam e dos outros, e logo em seguida os derrubava.

Sikowitz, Jerismar, Spencer e o restante ficam apenas observando a luta.

Sikowitz: Eu não sei por que, mas acho que já vi essa cena em algum lugar.

Brody: Mas é lógico, nos filmes, o Robocop sempre aniquilava aqueles que atravessavam o seu caminho.

Jerismar: No caso, aqui, houve uma transformação. De herói para vilão. C101 não está mais do nosso lado.

Sikowitz: Igualzinho o Darth Vader. Então essa tal Megan deve ser equivalente ao Darth Sidious.

Spencer: Pelo visto, a maioria aqui é mesmo Nerd.

Lester estava calado, olhando a luta e pensando: “As coisas não deveriam ter chegado a este ponto. Eu deveria saber que Megan havia construído um dispositivo capaz de manipular o C101. Realmente foi arriscado ter colocado em prática este projeto, mas agora não tem nada que possamos fazer”.

Tommy vai até C101, que já havia feito desmaiar aqueles que lutaram contra ele.

– Por favor, pare com isso! Sei que não está sendo responsável pelos seus atos, então não lute mais! Eles são seus amigos e você não deveria bater neles! – suplica Tommy, fazendo Megan se irritar.

– C101, acabe com esse sujeito metido a ser o “Senhor Reconciliador”. Detesto pessoas assim! – ordena Megan mais uma vez.

C101 pega Tommy pelo pescoço, e começa uma tentativa de enforcamento, para desespero do restante da turma.

Jerismar: Vixe Maria! Ele pegou o Tommy!

Sikowitz: Isso já está indo longe demais! Espero que isso seja tudo um sonho, e que eu acorde o mais depressa possível.

Dice: Isso não é sonho. Infelizmente é a mais pura realidade.

Spencer: E a gente não pode fazer nada. Nossos amigos desmaiados, assim como o Doheny. Agora o Tommy deve ficar inconsciente pra nunca mais acordar.

Jerismar: Tudo por culpa desta vadia!

Megan: Olha a boca! Os próximos serão vocês!

C101continua enforcando Tommy, que resistia bravamente, e ainda tentava falar.

– P-por favor. Não deixe essa pessoa te manipular. Sei que no fundo você ainda é aquela garota adorável, que contagia a todos com sua presença. Se você me matar, vai se arrepender profundamente, e não quero que você sofra por causa disso. – Tommy dizia ofegante. Aos poucos, C101 vai parando de enforcá-lo e o solta. Robbie vai até Tommy e tenta ajudá-lo.

Robbie: Tá tudo bem cara?

Tommy: Sim. Acho que agora, ela deve ter retomado a consciência.

C101 fica ali parado, olhando para os dois. Megan continua apertando o controle, mas parece que agora o dispositivo não causa mais o efeito desejado, para seu desespero. De repente, ela é surpreendida com alguém que a derruba.

– É, pelo visto a Meia de Manteiga funciona com você. – diz Sam, após derrubar Megan usando a sua arma especial.

Sam: E aí, vocês estão bem?

Robbie: Sim, nós estamos. Mas os outros ainda estão desacordados.

Sam: Eu sou a mais forte deles, por isso despertei mais rápido. Agora cadê aquele Logan Flint?

Brody: Ele sumiu assim que nos deixou nessa sala. Deve estar em algum lugar por aí.

Sam: Não esquenta com isso. Ele vai ser o próximo a sentir a força da Mamãe aqui!

– Não, deixe isso comigo! Eu estava esperando esta chance – diz Goomer, que parecia querer lutar contra Flint novamente.

Dice: M-mas Goomer. Você ainda está se recuperando da sua lesão. Pra começar, você nem deveria estar aqui.

Goomer: Eu sei amiguinho. Mas já estou bem o suficiente pra poder lutar de novo.

Sam: Se você diz... Então boa sorte!

Sam vai até C101, que estava diante de Tommy e Robbie.

Sam: A coisa aqui está mais séria do que imaginava. Vocês três estão todos juntos, quem diria.

Robbie: Não é hora para fazer estas intrigas. O Tommy quase foi morto. Eu diria que ele passou pela mesma experiência que eu tive, no tanque dos atuns assassinos.

Sam: Desculpe. Mas não sabia que depois daquela revelação, vocês ainda pudessem se dar bem.

Robbie: Ele não tem culpa disso.

Tommy estava um pouco desmaiado, mas ainda tinha consciência.

Gary, Kelvin e Billy algemam Megan, que ainda estava se queixando das dores causadas pela Meia de manteiga.

Megan: Tolinhos! Eu posso ter perdido a batalha, mas não perdi a Guerra.

Gary: Cale-se! Agora você vai ficar sobre nossa vigilância.

O telão da sala liga, e mostra o lado de fora do local. Onde policiais estão em confronto com os Robôs.

– Olha lá. Isso define que vocês não tem como sair daqui. O lado de fora está muito perigoso. Assim que as máquinas acabarem com todos eles, vocês serão os próximos. O fim já está desenhado. – Megan fala, dando seu típico sorriso, fazendo Sam se irritar.

Sam: GRRRRRRR! Cala essa boca!

Ela vai pra cima de Megan, e dá um soco na cara dela.

– Nunca pensei que fosse fazer isso com você, Carly. Espera! Acabei de lembrar que você não é a Carly! É apenas uma pessoa comum idêntica a ela! – a loira fala sarcasticamente, ao ver Megan caída no chão.

Gary: Mas e agora, como é que vamos sair daqui?

C101, que até aquele momento não fazia nada, começa a ter uma atitude. Ele vai até a porta e tenta derrubá-la, sem sucesso.

C101: Mas que merda! Estamos presos aqui!

Jerismar: Esta armadura realmente está fazendo efeito. Você acabou de xingar!

C101: É... Mas não o suficiente pra derrubar esta droga aqui!

Espere! – grita Tandy, fazendo os outros olharem para ele.

Tandy: Essa porta tem uma senha. O pior é que no momento, meu computador não está conseguindo achar a informação necessária.

Sam: Vai ver é por causa da porrada que você levou.

Jerismar: Se conseguir sobreviver a isso, vou tingir meu cabelo de verde.

– Tingir? É isso! – após dizer isso, Tandy aperta os botões na porta e escreve a senha, fazendo a mesma abrir, para a liberdade de todos.

Sam: Afinal de contas, qual é o nome da senha?

Tandy: Todo Mundo Tinge.

Sam: Hum... Acho que já vi isso em algum lugar.

Jerismar: Mas os outros ainda estão desmaiados.

C101: Vamos carregar eles, ora!

Kelvin: Vou levar a garota que provocou toda essa confusão.

Após saírem da sala secreta, eles chegam até a parte principal do restaurante, e escutam tiros e gritos, vindos do lado de fora.

Lester: Droga! Estamos numa emboscada.

C101: Esqueceram que eu estou aqui?!

Robbie: M-mas eu não quero que você se arrisque de novo! Lá fora está muito perigoso.

C101: Meu parceiro de dupla sertaneja... Você sabe que não tem outro jeito. E sou muito mais eficiente que aquele bocó do Henry Danger.

Sikowitz: Tem razão. Aliás, depois que resolver tudo isso, você ainda vai assumir esta identidade?

C101: Não sei... Mas pretendo ficar com esta roupa. Isto é... Se o Lester deixar.

Lester: Isso foi feito pra você. É lógico que deve ficar com ela.

O celular de Jade toca. Como ela ainda está desacordada, Jerismar resolve verificar.

Jerismar: É o Jesse.

Sikowitz: Atenda. Vai ver ele está preocupado com a Jade.

Jerismar: Pode deixar. Vou ir lá pra sala secreta, aqui tá fazendo muito barulho.

Sikowitz: Só tome cuidado pra não ficar preso de novo.

C101: Chega de perder tempo! Vou ir lá pra fora!

Quando C101 estava prestes a sair, Sam pega em suas mãos, o que faz encará-la.

Sam: Sei que pode soar inútil... Mas tome cuidado. Você sabe que eu me preocupo muito com você.

C101: Eu sei. Nunca imaginava que um dia iria passar por isso. Aliás, essas coisas combinavam mais com você.

Sam: Hum... Sabia que as coisas mais surpreendentes vêm da onde menos se espera?

C101: Onde viu isso?

Sam: Não sei ao certo, mas é algo que reflete o que está acontecendo agora.

C101: Está certo. Enfim, chegou a hora de encarar isso.

C101 sai do Bots. Nesse mesmo instante, Logan Flint aparece.

Flint: Ora essa! Vocês escaparam.

Gary e Kelvin vão até ele e o rendem.

Gary: Tarde demais para lamentar. Você está preso assim como a sua cúmplice.

Goomer: Espere. O lance dele é comigo.

Goomer vai até Flint e o encara. Goomer manda os policiais saírem dali e se posiciona para lutar.

Flint: Acha mesmo que vai conseguir? Da última vez, você apanhou feio.

– Cada luta é uma história. Dessa vez vai ser diferente. – Goomer fala, olhando bem sério para Flint. O restante fica olhando pra eles.

Spencer: Será mesmo que ele vai conseguir?

Dice: Espero que sim. Estou torcendo por ele.

Robbie: Eu também. Se não fosse por esse cara, não estaria aqui nesta aventura com vocês.

Sikowitz: Lembro dele lá no colégio. Mesmo o conhecendo pouco, sei que ele tem bom coração.

Goomer e Flint começam a lutar, e os outros passam a torcer por Goomer.

Enquanto isso, Os policiais cessam os tiros contra os robôs, por causa da presença de C101.

C101: Muito bem. Esses robôs já aprontaram bastante. Chegou a hora de acabar com essa palhaçada.

Nisso, RG5000 chega com os outros Gremlins.

– Droga, agora são os monstros. Todos preparados para atirar – diz um dos policiais, ordenando os companheiros a cessarem fogo contra as criaturas.

RG5000: Fique calmo, rapaz. Viemos em paz, e trouxemos esse sujeito conosco.

– Está certo. Tá tudo bem pessoal. Esses gremlins não querem mais atacar a gente. – diz Vance Anderson, para os policiais, que já não estavam mais apontando arma para eles.

C101: Muito bem, e o que fazemos com esses robôs?

RG5000: Pode deixar. Controlar máquinas é algo que já estou acostumado.

Os robôs passam a ser controlados por RG5000, e não estavam mais atacando ninguém. A Sra. Benson vai até C101, e começa a falar com ele.

Sra. Benson: Com licença, senhor de armadura. Por acaso, o senhor não viu um garotinho chamado Freddie Benson, conhecido pelo Webshow iCarly.

C101: Sim. Ele está lá dentro. Mas por que o interesse?

Sra. Benson: Meu coração de Mãe estava certo. Por favor, preciso ver o meu filhinho!

– Acho que já está na hora de todos entrarem. Mas antes, vamos ver o nosso amigo Goomer dando uma lição num charlatão prepotente que estava rondando esta cidade – diz Gary, mandando todos entrarem. Apenas RG5000, os Gremlins e os robôs ficam do lado de fora.

Goomer e Logan Flint estavam lutando de igual para igual. Quando Flint iria aplicar um golpe semelhante ao que havia quebrado a sua perna, Goomer consegue desviar e dá um golpe certeiro em seu rosto, fazendo-o cair no chão.

Dice: É isso aí, Goomer!

Sam: Acaba com ele!

Sikowitz: Vai grandão! Ensina pra ele quem é que manda!

Jerismar: Não seja vice de novo, Goomer!

Benny: Caramba! Esse cara é forte mesmo!

Flint começa a acertar Goomer, fazendo os outros ficarem preocupados. Mas o mesmo passa a equilibrar novamente, e acerta outro golpe certeiro. Flint estava abatido, e começa a cair no chão, enquanto Goomer estava com os olhos fervendo.

Spencer: Pelo visto a luta terminou.

Gary: Vamos! Algemem esse desgraçado!

Os policiais vão até Flint, caído, e começam a algemá-lo, enquanto os outros vão até Goomer, para aplaudi-lo.

Dice: Goomer... Você foi incrível!

Sam: Verdade. Acho que não conseguiria lutar assim.

Goomer: Obrigado pessoal.

A Sra. Benson vai até Freddie que ainda estava desmaiado. Mas ele começa a acordar aos poucos.

– Mãe?! – a primeira coisa a dizer, quando acorda.

– Está tudo bem, filho. A Mamãe vai cuidar de você! – ela diz, abraçando o seu filho.

– “Ela acabou de dizer o que eu iria dizer a ele” – pensa Sam, ao ver a cena.

Jerismar vai até C101.

Jerismar: E aí. Como eu te chamo?

C101: Ora essa! Sou C101. A criação suprema do Mark Lester. Eu vou lá falar com ele.

Jerismar: Espera! Antes disso, tenho uma coisa pra te dizer.

C101: Desembucha!

Jerismar: Tem a ver com um dos integrantes da família West, que acabou de ligar.

C101: Que estranho. Se não é a Jade, então é o... Puxa vida!

Jerismar: Ele mesmo. Ele ouviu falar do guerreiro parecido com o Robocop, você, e quer saber mais informações ao seu respeito.

C101: Ele vai ficar surpreso quando descobrir quem realmente sou. Mas o que eu tenho a ver com isso?

Jerismar: Não sei ao certo. Mas ele sempre fala sobre um grupo de pessoas que costumam esconder a sua verdadeira identidade. Eu nunca entendi direito, mas enfim. Nós vamos até o cemitério amanhã. Tá fechado?

C101: Glup! Então o assunto parece ser sério.

Jerismar: Se é! Já ouviu falar de um cara chamado Luke Norman?

C101: A Jade já falou dele. É um dos líderes góticos da cidade.

Jerismar: Pois é! É com eles que nós iremos encontrar.

C101: Se eu não te conhecesse há tempos... Tá legal. Vou fazer esse sacrifício.

Jerismar: Não esqueça! É pra estar lá usando este disfarce.

C101 (pensando): Minha Nossa Senhora! O quê que esses caras querem comigo?

Os que estavam desmaiados começam a acordar aos poucos. Robbie tenta ajudar Tommy, que estava bem machucado.

Robbie: Relaxa, amiguinho. Você vai ficar bem, só precisa descansar um pouco.

Tommy: Obrigado. Você realmente está se preocupando comigo.

Robbie: Mas é claro. Sempre vou ajudar os meus amigos, e você é um deles.

Tommy fica comovido com isso. Mesmo Robbie sabendo do seu suposto envolvimento com Cat, ele parecia disposto a ajudá-lo. C101 se aproxima deles.

C101: Dois pra lá. Dois pra cá. Como vocês estão?

Robbie: Nós estamos bem. O Tommy disse que já está melhor.

C101: Olha Tommy. Desculpe por ter feito isso. Não foi minha intenção.

Tommy: Tudo bem. Aquela louca que estava te controlando.

C101: Por falar nisso. Algo ainda me intriga. Tá faltando mais alguém nessa história.

Robbie e Tommy: Quem?

C101: A pessoa que ajudou Megan e Flint. Que também deve ter tido participação na criação dos robôs.

Robbie: Glup!

– Ela está acordando! – Gary diz, ao ver que Megan está retomando a consciência. C101 vai até ela.

C101: Muito bem. Não tem outra escolha a não ser dizer qual foi o seu objetivo nessa maracutaia. Além de dizer o nome do outro ajudante.

Megan fica apenas a encarando.