Bots Mystery escrita por LKN


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Segundo capítulo à vista.
Pra quem estiver acompanhando, boa leitura



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Num hotel de Los Angeles, um senhor de aparentemente 60 anos treina com seu chapéu e vara. Era Henry Doheny tentando fazer um dos seus truques. Nisso chega um garoto na sala, seu nome é Tommy Doheny, sobrinho de Henry.

Tommy: Outra vez tentando tirar o coelho da cartola, tio?

Doheny: Na verdade, estou tentando criar um novo truque. O coelho da cartola já soa bastante clichê.

Tommy: Então o que o senhor está fazendo?

Doheny: Tentando tirar uma baleia.

Tommy: Acho que não vai dar certo.

Doheny: Tem razão. Mas não custa nada tentar, quem sabe dá certo?

O garoto senta-se a mesa e começa a ler um livro.

Doheny: Tommy, onde você pegou isso?

Tommy: Peguei da sua estante, tio. Achei que não ia se importar.

Doheny parecia nervoso ao saber que seu sobrinho estava lendo um livro sobre magia vodu haitiano.

Doheny: Não quero que leia esse livro.

Tommy: Só porque fala do Barão Samedi? Já que foi ele que inventou o truque que alavancou a sua carreira.

Doheny: Sim, mas existem coisas que é melhor não saber.

Tommy: Tudo bem.

Tommy, a contragosto, guarda o livro no seu lugar. Ele parecia curioso, já que seu tio escondia segredos obscuros e que não estava na cidade apenas para apresentar um simples show de mágica. O mesmo havia lhe contado que antes tinha um sósio que compartilhava a fortuna de Doheny, mas Tommy nunca soube quem de fato era essa pessoa.

Na tarde do mesmo dia, Sam estava assistindo TV. Estava passando a série um Maluco no Pedaço.

Sam: Há, há! Essa dança do Carlton é hilária!

Então, Cat chega. Ela estava machucada, com os joelhos ralados.

Sam: Meu Deus, Cat! O que aconteceu?

Cat: Eu estava vindo de bicicleta e tropiquei nos buracos lá da rua.

Sam: Buracos?

Cat: Sim! Eu estava tão distraída que eu não os vi, e quando percebi, já era tarde demais.

Sam: Espera que eu vou te ajudar.

Sam pega o remédio para por nas feridas de Cat. A dor era tanta, que Cat não se aguenta e grita. Ela também esboça um choro.

Sam: Pronto, já passou.

Cat: Ufa. Ao menos não vai mais infeccionar.

Ao perceber que Cat, estava mais calma, Sam resolve quebrar o silêncio.

Sam: Sabe, há alguns anos atrás, eu iria me divertir com o seu sofrimento.

Cat: Você era tão má assim?

Sam: Você nem imagina. Mas com o tempo, as pessoas mudam. Aprendi a ter compaixão e acho que depois de conviver esse tempo todo com você, eu estou ficando mais doce.

Cat: Assim como eu?

Sam: Não exagera. A velha Sam Puckett ainda vive aqui dentro.

As duas começam a rir. Sam sentia muita falta de Carly, afinal de contas, é sua melhor amiga. Mas ela nunca imaginou que um dia iria conhecer alguém que pudesse preencher o vazio que Carly deixou, esse alguém era Cat. Ela já a considera como sua melhor amiga depois da Carly. Por outro lado, a ruiva também criou um grande laço com a loira, e já considera como sua melhor amiga. Cat vê Sam como alguém que lhe protege, porque sabe que se importa com ela, além de transmitir uma sensação de segurança.

Sam: E aí, como foi no colégio?

Cat: Foi bom. Eu vou ser protagonista da peça. Será a adaptação de um conto de fadas.

Sam: Jura? E qual é o nome da peça.

Cat: Branca de Neve.

Sam: Fala sério.

Cat: Mas não vai ser tão infantil. Jade disse que vai deixar umas coisas assustadoras.

Sam: Bem a cara dela mesmo.

As duas riem novamente. Cat mostra dois ingressos pro show de mágica.

Cat: Pra mim e pra você.

Sam: Vai me obrigar a ver essa idiotice?

Cat: Você sabe que me magoa quando diz isso.

Sam: Tudo bem, você venceu! Odeio te ver triste.

Sam vê os machucados da Cat e quer saber o motivo dela ter se acidentado.

Sam: Pode me dizer onde se machucou?

Cat: Vem cá.

Sam desliga a TV e Cat parecia estar um pouco melhor, já estava andando direito. As duas vão até o local das marcas deixadas no chão.

Enquanto isso, Dice estava na casa do seu amigo Jerismar. Jerismar é torcedor do Vasco da Gama e sua sala estava decorada de várias figuras e cartazes do time, e o mesmo estava vestindo o uniforme. Os dois estavam jogando futebol no Video Game.

Jerismar: Você nem trouxe o Goomer.

Dice: Ele está muito cansado. Treinou muito hoje.

Dice estava jogando com o Flamengo e Jerismar, obviamente com o Vasco. Jerismar ganha a partida.

Jerismar: Venci! Você nunca ganha de mim, freguês!

Dice: Você deu sorte.

O cachorro Opee aparece diante deles, dando seus pulos estranhos.

Jerismar: O seu cachorro vibrou com a minha vitória.

Dice: Opee não gosta de futebol. Ele sempre faz esse pulos.

Jerismar: Você vai visitar suas amigas?

Dice: Sim. Mas fiquei intrigado com algo que vi perto da casa delas.

Jerismar: O quê?

Dice: Vi umas marcas na rua que pareciam...

Jerismar: Pegadas.

Dice: Sim. Como soube?

Jerismar: Um amigo meu viu perto da casa dele hoje de manhã. Ele acha que é coisa de alienígenas.

Dice: De qualquer modo, temos que nos prevenir. Bom, eu tenho que ir amigo.

Jerismar: Falou cara. Volte mais vezes para eu ganhar de você.

Dice: Que nada, eu venço da próxima vez. Vamos Opee.

Dice se despede de Jerismar acompanhado de Opee.

Jerismar então resolve ver DVDs mostrando a época gloriosa do seu time. Até que a campainha de sua casa toca e ele atende. Ele fica feliz ao ver a pessoa do lado de fora.

Jerismar: André!

André: E aí velho amigo.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso.
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