Eu nao me lembro de muita coisa depois de que eu sai do cabelereiro. Me lembro de estar andando pela rodovia no limete de velocidade até que um animal atravessou a rua, entao eu tentei parar o carro mas o freio nao estava funcionando com isso tentei desviar do animal, mas havia alguma coisa escorregadia na pista o que fez eu perder o controle do carro e acabar batendo a cabeça no volante assim que o carro começou a cair pelo barranco.
A batida deve ter cido tao forte que depois disso eu nao me lembro mais de nada a nao ser acordar em um lugar estranho amarrada.
Eu tentei alcansar o meu celular q estava em cima da bancada, mas a cadeira era muito pesada e também um vulto apareceu na soleira da porta.
– É bom ver que você acordou maninha, eu ja estava achando intediante só te ver assim dormindo
– A-A-Any
– Nao é o papai noel sua lezada
– Oo que você quer comigo?
– Nada Ally, eu só quero brincar com a minha irmazinha - ela disse chegando mais perto da bancada e pegando alguma coisa que nao consegui enchergar direito.
Mesmo com a minha visao um pouco turva eu conseguia ver o sorriso que havia em seu rostou uma mistura de ódio e prazer.
A cada passo que ela dava até mim seu sorriso de prazer aumentava por algum motivo que ainda era desconhecido por mim.
– Sabe Ally antes de fazer o que eu estou planejando, eu acho que eu vou te contar uma historinha de boa noite irmãzinha.
Eu nao tinha ideia do que aquilo significava, eu via pela janela que o sol ainda estava alto, entao nao tinha muito a ver a frase dela.
– Bom Ally você se lembra daquela parte que a sua amiguinha nao conto no dia do casamento daquela estranha entao bom agora eu vou contar para você. Sinta se importante cm isso Maninha.
Eu tentei falar alguma coisa, mas minha garganta estava seca de mais para isso.
– Bom naquela epoca eu devia ter uns oito, nove anos no maximo, minha vida estava horrivel desde que minha mae morreu e os donos da casa onde eu e meus irmaos moravamos nao conseguiram as nossas guardas. Entao nos colocaram em um centro de adoçao. As primeiras semanas la até q foram boas mas ai um dos coodenadores me abusou e ele nao foi o unico, eu tentava falar para as freiras que trabalhavam lá , mas todas as vezes eu acabava sendo punida as vezes nao ter refeitao durante um dia inteiro ou ajoelhar no milho. entao depois de um mes a mae da esquisitinha foi lá me visitar e eu contei tudo para ela e ela acreditou em mim e me levou novamente para a casa dela e fez de tudo para fecharem aquela maldita casa e quando ela conseguiu eu me senti melhor mais aliviada , mas nem tudo é perfeito Ally alguns anos depois a mulher que eu considerava uma mae me deu para um casal de amigos que morava longe, mas até que era bom viver com o casal e com a filha deles até que um dia a princesinha apareceu com o professor de musica em casa E eu o reconheci ele era um dos caras que abusou de mim Isso fez eu odiar a garota, entao eu decidi fazer alguma coisa, o cara pareceu me reconhecer e me chamou para sair e eu aceitei, bom eu nao vou entrar em detalhes mas sim Ally eu matei seu queridinho professor de musica.
Eu fiquei assustada com aquela revelaçao da Any, mas tinha uma coisa que me incomodava mais do que ter escutado aquela historia.
– mas o que o Austin e Eu temos haver cm o teu passado?
– Com o passado nada, mas eu te odeio por ter tirado ele de mim
– Como assim Any?
– O Austin era meu, pode perguntar para ele. Eu fui a primeira garota que beijou ele, Eu fui a primeira garota que gemeu o nome dele em uma noite de prazer - Ela nao deixou que eu fala se alguma coisa e continuou - ops, você nao vai conseguir perguntar com para ele, mas vamos a parte mais interessante do nosso dia maninha - ela disse se desencostando da bancada e vindo novamente em minha direçao.
Pov Any
A cada passo que eu dava em direça a ela meu sorriso só aumentava junto cm o meu desejo de ver a morena na minha frente. Entao assim que eu cheguei perto dela peguei a faca que se encontrava presao ao sinto em que eu usava e a precionei sobre os braços da morena, causando neles um corte um pouco fundo.Depois coloquei a faca sobre as pernas dela fazendo o mesmo corte fundo, ela chorava pedia para eu parar mas nao agora que eu comecei eu nao pararia mais até conseguir o que eu queria. Eu coloquei a faca no chao e começei a dar alguns socos na face dela.
Só parei quando vi o vulto de um dos homens que eu tinha contratado para dar um jeito no corpo de Dallas, entao deixei Ally e fui ver o que aquele cara queria rondando a casa.
Pov Ally
Assim que Any saiu eu viu que ela tinha esquecido a faca no chão. Eu me estiquei ao maximo e consegui puxar com o pé a faca para mais perto.
Depois de alguns segundos usando algumas praticas que aprendi na ginastica eu finalmente consegui me soltar. Entao nao pensei duas vezes e corri para a porta que por Any ter saido a pouco estava destrancada. Eu corri pela mata por um bom tempo até nao aguentar mais, eu estava cansada meus braços e pernas doiam assim como minha cabeça, mas eu nao podia me deixar vencer por essas dores eu tinha que estar com Austin e não podia deixar o loirinho sozinho.
Juntei mais um pouco de força nao sei de onde e continuei caminhando até escutar algumas vozes altas perto de onde eu me encontrava. Eu tentei gritar mas o maximo que saiu foi um sussuro.
– Ally - eu escutei uma voz me chamar ao longe, mas nao consegui ver de quem era pois logo a seguir tudo a minha volta ficou escuro