–Que lindo os pombinhos. – Deimos zoou.

–Não enche bonitão, e vamos logo quero vencer minha aposta logo. – Helena disse entrando no carro e logo Ares acelerava para o local da luta.

***

Então, não chore por mim
Se você me amasse
Você estaria aqui comigo

–Porra!!- Deimos berrou me fazendo rir ainda mais, Demolidor havia caído, ou melhor, perdido.

Ares estava prestes a explodir, mas quem mandou apostar contra o filho? Nunca devemos duvidar de uma pessoa, principalmente uma que já havia sido taxada de perdedora.

Viktor era o nome do semideus que havia derrotado o grande Demolidor, o homem ria e olhava todos como se dissesse “Idiotas eu venci!!!”

A maioria berrava e parabenizava o homem, mas estavam surpresos. E muitos como Ares e os irmãos pensavam em como recuperar o dinheiro perdido. Eu? Bem eu já imaginava o bolo de notas que viriam para a minha linda mãozinha. Já que havia apostado uma pequena quantia em Viktor.

–Vamos embora- Rugiu o deus da guerra.

–Nem pensar bonitão eu vou pegar meu dinheiro. – Disse rindo sarcástica.

–Você apostou no Viktor? – Phobos perguntou e eu assenti fazendo os três fecharem a cara.

–Ahh fofinhos não fiquem assim, o Viktor podia ter ganhado...Ahh espera, ele ganhou!!! – Disse e quase fui fulminada.

***

Já era uma e meia da madrugada quando pulei novamente a janela, depois de pegar meu dinheiro fui conhecer Viktor –sozinha, os idiotas que eu chamava de amigos ainda estavam com raiva- e o mesmo me chamou para sair. Quase matei Ares quando disse que aceitei o convite , o deus foi embora morrendo de raiva. Mas tenho certeza que ele achou alguém para lhe fazer companhia.

Enfim Viktor era violento e arrisco como Ares, mas também sabia ser divertido e educado quando queria. Ele disse que me fez o convite, pois ficou surpreso de uma mulher tão bela apostar nele – aprendeu a cantar mulheres com o pai -.

Ele me levou até um restaurante mais comum no centro, pois eu me neguei a acompanha-lo ao Hotel, sou louca não estúpida. Foi muito divertido, ele não me fez mais nenhum convite indevido - até porque acho que percebeu meu temperamento, eu sabia ser muito doce, mais também muito cruel quando queria-. No final da noite ele me deixou na quadra de baixo e eu vim para casa.

Apesar de estar morta de vontade de tomar um banho sabia que se o fizesse seria burrice, minha mãe devia estar furiosa comigo e se ela sonhasse que eu tinha saído e chegado a esse horário ela ia acabar comigo. Não que me importasse, mas não queria passar o domingo com dor de cabeça.

Me joguei na cama e logo Morfeu me envolveu com seus braços.